Aye Captain escrita por carmpuff


Capítulo 5
Pewter


Notas iniciais do capítulo

assim, já que graças a USURPADORA vocês já sabem tipo td desse cap, eu vou postar 2 aipsxjasoniajspoaieajosixmaosii (olha, saiu 1 jason lol) mas ok.................... leiam pelo menos os primeiros parágrafos if you please



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                Quando chegaram a Porto Real, encontraram o Holandês Voador ancorado ao cais. Capitão Turner estava com dois baldes amarrados aos pés e parecia não ter se movido o dia inteiro, abraçado a uma mulher.

                George viu sua silhueta se estender sob o bar revolto. As ruas de Porto Real eram mais limpas que ele esperava, mas os barcos eram tão destruídos quando o Pérola. Mesmo assim, os piratas ao redor pararam para ver as quatro pessoas paradas na frente; Gillian, Olivia, George e Caterina.

                Um homem imediatamente veio para laçar o barco ao cais. Quando ele levantou a cabeça, Caterina fez aquela careta de “wtf?” característica de seu pai.

                - Leon! - ela disse, tentando descer do navio mais rápido para passar o mínimo de tempo perto do homem. - Que surpresa!

                - Eu te daria um soco, se não fosse mulher. - Leon cuspiu. - Sumiu da noite para o dia e ainda levou meu dinheiro!

                - Você supera. - George trincou os dentes e puxou Caterina pelo braço para perto do casal no final do porto. Ela não gostou de ser tratada desse jeito e empurrou-o para frente, se largando. - Vem logo, Sparrow.

                O sobrenome fez Elizabeth e William levantarem a cabeça. No mesmo minuto, Elizabeth atravessou a distância entre ela e George; e tacou-lhe um tapa na cabeça.

                - Nossa, oi pra você também. - ele disse. Elizabeth deixou escaparem algumas lágrimas e abraçou seu filho.

                - Eu percorri todos os sete mares atrás de você George William - Elizabeth disse então, segurando-o pelos ombros. - Não fuja desse jeito novamente.

                - Vai ser meio difícil - Caterina falou de trás dele. Elizabeth trouxe seu olhar até ela. - Porque ele meio que é meu tripulante.

                - E você, quem é?

                - Capitã Caterina Sparrow. - a jovem respondeu, fazendo uma reverência. Elizabeth olhou em volta como se esperasse alguém gritando “pegadinha!”, mas logo viu o próprio Jack Sparrow descendo as escadas do navio.

                - Oi! - Jack cumprimentou-os. - Elizabeth, minha querida, quanto tempo.

                - Você tem uma filha?

                - Não é tão surpreendente assim, convenhamos. - Will disse. - Você teve seus desvios, não é Jack?

                - Cale a boca. - Gillian interrompeu. Angelica assistiu ao movimento, entretida, mas logo percebeu um navio ao longe e agora andou até eles.

                - Detesto interrompê-los - disse sarcástica. - Mas um navio inglês está chegando e se quisermos sair daqui antes de morrermos fuzilados...

                - Vai ficar ou vai vir, George? - Caterina perguntou impaciente. George congelou no porto; não pensara até depois de encontrar sua mãe. Algo em seu rosto mudou, e trouxe calafrios e o início de uma dor de cabeça para Caterina.

                Mas aí ele voltou ao normal e pegou a mão de sua mãe. - Eu vou, e a senhora vem comigo.

                Elizabeth deu de ombros. - Senti falta de ser pirata.

                Eles subiram a bordo do Pérola, mas então Elizabeth e George sentiram falta de mais alguém. Will Turner estava preso ao seu navio, e jamais poderia vir com eles.

                - Vão. - ele disse. - Vejo vocês em dez anos.

-x-

                George não podia dizer que sentia falta de seu pai. Sentou do lado de Caterina e Gillian no topo do navio; assistindo Angelica e Elizabeth contando histórias sobre Jack, que tentava ouvir discretamente, mas sem sucesso. Tomou um gole da bebida forte e sacudiu a cabeça.

                - Nunca te dizem que a maior parte do tempo em um navio é espera. - Gillian suspirou. - Qual é a nossa rota, Capitã?

                Caterina olhou para os lados, procurando alguém. Certa de que estavam sozinhos, ela abriu o mapa que roubara e o estendeu na madeira do piso.

                - Lembram dos dois anos perdidos meus, antes de conhecer vocês? - ela perguntou retoricamente. - Eu entrei na tripulação de um homem chamado John Pewter. Ele foi conhecido por muitos nomes; mas no final, o que ele mais tinha era ouro. Ouro, porque ele não dividia o que roubava conosco. Pewter era mesquinho, mirrado e feio, mas era cruel quando queria. Tomei-lhe o poder quando era nova, mas descobri que ele enterrava seus espólios. Quando entrei no Vingança, eu só queria o mapa que Barbossa tinha tomado posse durante o julgamento de Pewter.

                - E agora você o tem.

                - É. E agora, eu vou pegar o dinheiro do desgraçado.

                Gillian trocou um olhar com George e se levantou. - Bem, eu vou dormir. Boa noite.

                Mal Gillian sumiu dentro do quarto, George levantou Caterina pela mão e a pôs contra a parede. Ela piscou, surpreendida.

                - O que você está fazendo? - Caterina perguntou.

                - Tem mais nessa história, Sparrow. - ele respondeu, aproximando seu rosto do dela. Caterina sentiu uma enorme vontade de fechar os olhos. - Só é o dinheiro, o que você quer?

                - Você consegue ser tão persuasivo quando quer. - ela disse. Inclinou-se para frente, eliminando qualquer espaço entre eles. - Mas o problema é que eu não vou te contar nada.

                - Vingança pessoal? É atrás disso que você corre?

                - Isso é problema meu. No final você ganhará ouro; nós dois sabemos que é só com isso que você se preocupa.

                - Nay. - George negou. Arrastou os lábios pela maçã do rosto dela e falou em seu ouvido. - Eu me importo com muito mais.

                Caterina soltou um suspiro. George traçou uma linha pelo pescoço dela com seu dedão direito. Os dois respiravam pesadamente.

                - Sinceramente, amor - ela conseguiu falar. - Ainda não percebeu que não dou informações de graça?

                Afastando-se para poder a ver direito, George notou as pupilas dilatadas de Caterina. Teria usado esse óbvio sinal de desejo ao seu favor, se não se sentisse do mesmo jeito. Desceu a boca até o final do pescoço dela e beijou a pele macia.

                - Eu vou acabar descobrindo.

                - Sei que vai. - George podia sentir em seus lábios a vibração de suas cordas vocais. Caterina, permanecendo no mesmo lugar, destrancou a porta da cabine. - Mas até lá, eu vou me divertir vendo você tentar.

                Nada aconteceu naquela noite. Caterina entrara no quarto para ir dormir e George se juntara ao grupo mais velho no centro do navio. Ninguém ficou sabendo do pequeno rendez-vous no 3º nível, mas a tensão entre George e Caterina se tornou praticamente palpável.

-x-

                - Mantenham o curso. - Caterina falou. Esticara um mapa sobre um corrimão. Gillian rodava o volante diligentemente.

                - Aonde vamos, afinal? - Elizabeth perguntou do primeiro andar. O navio inteiro parou para ouvir a resposta.

                - Ilha Coral. - a Capitã informou. - Mais especificamente, para a face leste da ilha.

                - Para onde foi meu compasso, falando nisso? - Jack chegou perto de sua filha. - O quero de volta, por favor.

                Caterina não queria ceder a única coisa que possuía de seu pai, mas todos a olhavam e se demonstrasse algum tipo de sentimento, eles ficariam conscientes de sua fraqueza. Portanto nem levantou os olhos do mapa e jogou a caixinha por cima do ombro.

                Todos voltaram a seus afazeres. Jack permaneceu lá e esperou até o nível esvaziar para falar-lhe novamente.

                - Não quer saber onde está o que mais quer?

                - Não preciso de uma bússola para saber onde está. - ela retrucou. Enrolou o mapa descuidadamente e o apontou para Jack. - Mas você já é outra história.

                - Quê? - ele falou. Por mais que Jack fosse um ótimo ator, Caterina era até melhor e ignorou a fachada.

                - Você quer tudo e nada ao mesmo tempo. - ela disse. Jack notou como sua voz lembrava a de Angelica. - No final, você só finge não saber o que a bússola considera óbvio.


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Notas finais do capítulo

O:



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