Pov. Percy

Cheguei no sul da Virginia e aluguei uma casa do campo
perto do meu trabalho. Eu divido a casa junto cinco filhos de Apolo. Os outros dividem outra casa do campo vizinha da nossa. Ela é amarela e tem dois andares.

Larguei minha mala em um dos quartos e fui direto pro trabalho. Cheguei lá tinha uma casa onde se almoça, a “casa” dos cavalos e
tinha aonde cavalgar. Pista pra aprender a cavalgar ou cavalgar na rua.

Fui falar com o diretor:

–- Cheguei para o serviço.

–- Ótimo!!! Você vai ensinar pra filha do presidente de Virginia. E se você falhar você vai ser demitido.

–- Pode deixar. – falei. Uma mão no açúcar pra mim. Afinal sou filho de Poseidon ou não sou?

Nós aproximamos do presidente e de sua filha. O presidente tem cabelos castanhos com alguns fios brancos, estava de terno e tem olhos verdes. E sua filha herdou seus olhos verdes, seu estilo é de patricinha,
estava toda de rosa e tem cabelos loiros. Até que é bonita. Dei de ombros.
Prefiro minha sabidinha.

Mas antes de nós entrarmos no campo de visão deles eu consegui ouvir a conversa deles.

–- Pai?

–- O que?

–- Você viu o meu professor de cavalgar cavalo?

–- O que tem ele?

–- Ele é lindo!!!

–- E daí, filha?

–- E daí que eu quero ele pra mim.

–- Filha, você sabe que não se vende pessoa, né?

–- Eu sei, pai. É só usar meu charme.

Já vi tudo!!! Eu vou ter que ensinar uma menina metida que vai ficar jogando o seu charme pra mim. Eu mereço? Não responde.

O diretor do lugar interrompeu-os:

–- Com licença, este é Percy seu novo professor.

–- Prazer em conhecê-lo Percy. Meu nome é Ashley. – falou e estendeu a mão.

–- Prazer. – falei, forcei o sorriso e apertei a mão da patricinha. Que saco!!! Peça só meia hora de cavalgar!!! Por favor!!! Cruzei os dedos.

–- Eu vou querer o passeio de uma hora. – falou pra o diretor olhando pra mim.

Droga!!!!! Obrigado sorte!!!!!! Você me ama!!!!!! Le irônico. Merda de sorte de semideus!!!!!! Ou seja azar. Vou ter que suportar essa patricinha dando em cima de mim.

–- Certo. Percy?

–- Claro. Me siga. - falei com mais um sorriso falso.

Fui até os cavalos com ela me seguindo.

(Conversa por pensamento com os cavalos on)

–- E ai quem vai encara-la?

–- Eu não, chefe. – foi a resposta da maioria dos cavalos. Cavalos espertos.

–- Por quê não?

–- Ninguém quer a patricinha encima do casco.

–- Que tal você, Olivia?

–- O que? Ah... chefe. Claro. – falou distraída.

(Conversa por pensamento com os cavalos off)

–- Muito bem, Ashley. Você vai cavalgar na Olivia.

–- Quem é Olivia?

–- A égua.

–- Ahh...

Preparei o cavalo. Coloquei a cela e essas coisas.

–- Agora, suba na égua.

–- Me ajuda a subir? – falou piscando os cílios e colocando o cabelo pra trás.

–- Claro.

Ajudei ela a subir.

–- Certo. Agora coloque os pés aqui. – disse apontando para os ferros do pé.

–- Assim. – falou repetindo o gesto anterior.

–- É. Agora segure na cela. Quando cavalgar mantenha suas costas diretas. Se quiser ir pra direita ou esquerda é só puxar para os lados.Se quiser parar é só puxar pra trás. Entendeu?

–- Claro. - disse. Aposto que não presto atenção em uma palavra que eu disse. Dei de ombros. Eu fiz a minha parte.

Subi em um cavalo e fomos caminhando. Por enquanto tudo bem. Estamos andando faz dez minutos e ela não tira os olhos de mim. Saco!!! Incomoda.

–- Perdeu alguma coisa? – falei tentando ser simpático.

–- Não. Só estava te admirando.

–- Me admirando?

–- É. Já te disseram que você é lindo?- falou jogando charme. Mas é agora que eu faço ela parar com essa palhaçada.

–- Sim, minha NAMORADA já me disse. – falei mais alto namorada. Pra ver se ela se toca que não estou interessado.

–- Não se preocupe eu não tenho ciúmes. – falou. Se ela não fosse a filha da presidente eu esganava ela agora.

–- E eu com isso? –falei com minha sobrancelha levantada.

–- Que depois dessa aula nós podemos fazer outra coisa. – falou em um tom malicioso.

–- Não, obrigado. – falei educado. Ela ficou brava por um ou dois segundos. Mas logo se recompôs.

–- Não vejo sua namorada aqui. – disse. Se Annabeth estivesse aqui ela já tinha esganado Ashley faz tempo.

–- E daí?

–- E daí que ela não pode ver o que você esta fazendo aqui.

–- Eu não vou trair a minha namorada. - falei já me irritando.

–- Eu gosto de caras difíceis. – falou.

–- Eu AMO a minha namorada. – falei com ênfase no amo.

–- Isso é porque não me conhece. Se você me conhecer tenho certeza que me amaria e deixaria ela. – falou. Ela é persistente. Oh,
menina chata.

–- Eu não te amo e NUNCA vou te amar. – falei com ênfase no nunca.

–- Aposto que consigo fazer você mudar de ideia.

Cansei. Sai cavalgando rápido. O mais rápido que podia mais ou menos por vinte minutos. Parei cansado.

–- Ufa!!! Sorte que eu faço aulas desde que tinha três anos se não eu nunca te alcançaria. – falou. Caramba!!!! Nem assim consigo escapar
dela.

–- Porque faz aulas, então?

–- Pra conhecer caras. – falou maliciosa levantando as sobrancelhas.

–- Ah... entendi. – falei. E completei mentalmente ...você é vadia.

Deu um riso bem esganiçado.

–- Que tal uma corrida de volta?

–- Claro. – falou charmosamente.

Cavalguei o mais rápido que pude por quinze minutos. Chegamos
juntos exaustos.

–- Tem telefone?

–- Não. –falei. Que bom que não tenho.

–- Eu posso te dar um.

–- Estava brincando. – falei e passei um numero falso pra ela. Eu, hein?

O resto do dia foi tranquilo depois disso. Espero que ela não volte nunca mais. Se não vou ter que tomar medidas drásticas.

Enfim depois da janta por conta do diretor do lugar fui dormir.