Sob Medida escrita por Little Angel


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Viram? Nem demorei pra postar ;)



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Eram onze horas da manhã, quando as três começaram lentamente a acordar. Any foi a primeira a se levantar para lavar o rosto.

Any: To faminta, vou descer e comer alguma coisa. Vocês não vem? – chamando as amigas.

Mai: Já vamos, espera lá embaixo. – sorrindo. 

Any: Ta, ta, não demorem. – ela saiu do quarto.

Mai: Dul... – sacudindo-a – Dul, acorda.

Dul: Que foi? – sonolenta.

Mai: Liga pro seu irmão. – sorrindo.

Dul: Pra que? – confusa.

Mai: Como pra que? – revirou os olhos – Pra ele conversar com a Any. Inventa uma desculpa pra ele vir até aqui, e os dois poderem conversar. – deu uma piscadela.

Dul: E depois ele me mata né? – irônica.

Mai: Claro que não. Você é a irmãzinha que ele nunca teve. – ela pegou o telefone e o entregou a Dul – Anda, liga. 

Dul: Ta bom, ta bom. – cedendo. – Alô? – ao telefone.

Poncho: Alô? Quem é? – com a voz sonolenta.

Dul: Oi Poncho! É a Dul... Te acordei?

Poncho: Não, pode falar... Aconteceu alguma coisa? – preocupado.

Dul: Arram! Sabe o que é? – pensando em algo.

Poncho: Não sei... Fala... – impaciente.

Dul: É que... – pensando – Bem... 

Poncho: Fala Dul... 

Dul: Preciso muito que você traga uma coisa pra mim... 

Poncho: Que coisa? – desconfiado.

Dul: Hmm... Meu biquíni, que eu esqueci. – disse séria, mas com vontade de rir.

Poncho: Não pode pegar de uma das suas amigas?

Dul: Não! Por favor, por favor... – manhosa.

Poncho: Ta bom Dul, daqui uma meia hora to aí. Mas que fique claro que você ta me devendo uma...

Dul: Ta bom. Valeu. – desligou e suspirou aliviada – Ele vem.

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Any Por que demoraram? – perguntou às amigas que entravam na cozinha.

Mai: A Dul precisou ligar pra casa. – sorrindo e se sentando à mesa. – O que temos pro café?

Any: Tem waffle na máquina já. Tem mel na geladeira, e nutella dentro do armário. Suco ou leite?

Mai: Suco. 

Dul: Leite, com nescau... 

Any: Ok. Escutem, temos que nos arrumar pra festa, começa às duas. – pegando as coisas dentro da geladeira.

Mai: Verdade, mas não vamos chegar na hora exata, né? 

Dul: Não! Eu ainda nem sei com que roupa eu vou... – disse enquanto preparava seu waffle.

Any: A gente vai te ajudar, pode deixar. 

As três continuaram a tomar o café da manhã, e depois ficaram na sala, vendo TV e conversando sobre a festa que se aproximava. Mai e Dul resolveram ir tomar banho, cada uma em um banheiro, deixando Any sozinha na sala.

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Any: Quem pode ser a essa hora? – reclamou, quando ouviu a campainha. Ela levantou e foi abrir a porta... – Você? – ficando nervosa de repente.

Poncho: A Dul ta ai? – indiferente.
Any: Ta no banho. Entra, ela daqui a pouco ta descendo... – dando passagem a ele.

Poncho: Não, valeu. Você pode entregar isso a ela? – estendendo uma sacola.

Any: Posso. – ela pegou a sacola na mão dele. 

Poncho: Valeu. – ele se virou, já estava indo embora...

Any: Poncho... – ela deu alguns passos pra fora da casa, se aproximando dele – Por que você me beijou se depois ia me tratar desse jeito? – perguntou, com a voz embargada.

Poncho: Eu não podia ter te beijado. – lamentou, ele se recostou no carro.

Any: Por que não? – se aproximando dele – Eu gostei... – envergonhada.

Poncho: Eu sou um homem, você, uma menina... 

Any: É só isso mesmo? Ou você não gostou por... – ela estava com os olhos marejados, Poncho a interrompeu.

Poncho: Claro que não! – acariciando o rosto dela – Não fica assim ta? Você é uma menina linda, e tenho certeza que um bando de garoto ta babando por você por aí... – ele sorriu fraco. Ele não podia sequer pensar nesse bando de garotos...

Any: Eu não quero um bando de garotos. Quero você... – ela se aproximou ainda mais dele, e o abraçou, confortando o rosto em seu peito.

Poncho: Any... – ele sussurrava enquanto mexia no cabelo dela – Não fica assim, vou me sentir culpado.

Any: Mas você é. – ela levantou o rosto para poder fita-lo – Se você não tivesse me beijado, eu não estaria sentindo isso agora... – corando.

Poncho: Isso o que? – segurando o rosto dela.

Any: Essa sensação estranha... Quando você ta por perto, as minhas pernas ficam moles, e eu me sinto uma boba, completamente insegura. E quando você ta longe... Tudo fica meio triste... – confessou. 

Poncho: Tira isso da sua cabeça, é o melhor pra mim e pra você. – ele lhe beijou a testa – Eu preciso ir, se cuida... – ele se soltou delicadamente do abraço dela, e entrou no carro.

Any ficou parada do lado de fora, vendo-o ir embora. - Tira isso da sua cabeça. – as palavras dele ainda ecoavam na cabeça dela. Ela sentiu um aperto no peito, respirou fundo, e voltou pra dentro da casa.

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A festa na casa de JP já começava. Pouco a pouco as pessoas iam chegando. Algumas ficavam pela sala, outras iam direto para a parte da piscina... JP como bom anfitrião, cumprimentava todos que iam chegando, e vez ou outra ia se juntar aos seus amigos. 

JP: Será que a Mai não vem? – aflito.

Christian: Espero que sim. Se ela não vier, a Dul não vem... – preocupado.

Rafael: A Any perguntou por mim? – juntando-se aos amigos.

JP: Só quando chegamos, depois, ela nem lembrou de você... – rindo.

Rafael: Agora que me livrei da Melissa, vou dar conta dela. – sorriu malicioso.

Beli: Do que falam? – sentando-se ao lado de Christian, na beira da piscina.

Christian: Da sensação do Elite. – sorrindo, e provocando a amiga. 

Beli: Ela vem? – com cara de poucos amigos.

JP: Ela e as amigas. – bobo.

Beli: Fala sério... Olha a que ponto nós chegamos. 

Christian: Fala sério você... Ta morrendo de ciúmes, né? – agarrando-a.

Beli: Rá, até parece. – ironizando – Eu me garanto, ok?

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Dul: Eu não vou entrar na piscina. – fazendo bico, na porta da casa de JP.

Mai: E por que não? – abraçando-a – Você ta linda...

Dul: Por que eu não podia vir com o meu biquíni? Eu gosto dele...

Any: Porque ele parecia uma fralda. Só uma nova iorquina mesmo pra usar aquela coisa... – rindo.

Dul: Mas isso aqui nem parece um biquíni. Não vou ficar mesmo na frente dos outros com ele... Não sei como a Mai consegue usar isso.

Mai: Meus biquínis são lindos, para a sua informação. Não seja exagerada, você vai arrancar suspiros de no mínimo metade da festa.

Dul: E quem disse que eu quero? – levantando uma sobrancelha.

Any: Chega de papo... Vamos ficar aqui fora a festa toda? – com os braços na cintura.

Mai: Não.. É só que é estranho! É a nossa primeira festa, digamos... Social. – sorrindo.

Dul: Que seja. Vamos logo antes que eu mude de idéia.

Elas nem precisaram bater na porta, afinal, ela já estava aberta. As três foram entrando, se esquivando das pessoas, mas assim que todos se deram conta de quem estava entrando, eles começaram a dar passagem. Não só por Dulce – a sensação do colégio – estar entrando, mas também por Anahí e Maite – que em anos no Elite, nunca foram a uma festa dessas.

Any: Cadê o JP? – estressada – Que péssimo anfitrião ele é.

Dul: Acho melhor irmos embora... – constrangida com tantos olhares – Isso aqui definitivamente não é pra mim.

- Dulce...? – chamou uma voz atrás dela.

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Dulce se virou, Christian estava ali, sorrindo e indo na sua direção.

Christian: Você veio... – abraçando-a calorosamente.

Dul: É. – sem graça.

Christian: Você ta linda. – fitando-a da cabeça aos pés.

Dul: Urrum. – sem dar créditos, e corando. 

Any: Oi. – entrando no meio dos dois, e sorrindo. – Tudo bem Christian? – cumprimentando-o com dois beijinhos.

Christian: E aí? Você também ta uma gata... – assoviando para ela, que sorriu e agradeceu. – Oi Mai. – ele a cumprimentou educadamente, e só. – Vamos pra piscina? O Rafael e o JP estão lá. – ele nem esperou uma resposta e foi guiando-as.

JP: Vocês vieram. – se levantando com um sorriso largo no rosto. 

Dul: Pois é. – ela sorriu, e o cumprimentou. Depois ela cumprimentou Rafael.

Any: E aí Jp. – o cumprimentou, e assim como Dulce, em seguida, partiu para Rafael.
Rafael: Oi Any. – beijando-lhe a bochecha – Nossa, você ta linda.

Any: Valeu. – corando, com um sorriso tímido – E a sua mãe?

Rafael: O que tem ela? – estranhou.

Any: Ué... Ontem você não pôde sair por causa dela, né? 

Rafael: Ah... É verdade. – confuso – Mas ta tranqüilo já. Senta aí. – ela se sentou ao lado dele, na beira da piscina.

JP: Que bom que você veio. – abraçando a morena.

Mai: Eu disse que viria. – sorrindo e se sentando com ele.

JP: Quer beber alguma coisa? 

Mai: Não, valeu. To bem. 

JP: Não quer comer nada? 

Mai: Não, valeu. – sem fita-lo.

JP: Sabe que se quiser alguma coisa... – disse aflito. Mai o interrompeu.

Mai: Relaxa JP, to bem, sério mesmo. – tentando acalma-lo.

JP: Ta, foi mal... – sem graça.

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A festa estava cada vez mais animada, e cada vez mais cheia também. O Elite inteiro parecia estar naquela casa. A música alta e agitada embalava a todos...

Mai: Vocês não acham que já foram longe demais com isso? – se aproximando das duas amigas, que bebiam freneticamente.

Any: A culpa é do Poncho. – ela disse meio enrolado, virando uma tequila em seguida. 

JP: Elas tão bem? – perguntou aproximando-se por trás de Mai.

Mai: Não sei. Acho que não. – preocupada – Elas não sabem se controlar.

Dul: Eu to só acompanhando a Any. – deu um gole na caipirinha. – Relaxa Mai, eu to tranqüila. – com um sorriso suspeito nos lábios.

Rafael: O que elas tem? – se aproximando do grupo.

Mai: Estão bebendo demais. Não to gostando disso... 

Rafael: Relaxa Mai, vou chamar o Christian e a gente cuida delas. – se aproximando das duas.

Mai: Não é melhor eu levar elas pra casa? – muito preocupada.

JP: Não! – respondeu rapidamente – Quer dizer, melhor não, elas vão ficar bem.

Mai: Não sei... – mordeu o lábio inferior.

JP: O Rafa vai cuidar delas... Vem comigo... – puxando-a pela mão.

Mai: Onde a gente ta indo? – perguntou enquanto subiam as escadas. Ele nada respondeu. Ele abriu uma porta, e estendeu o braço pedindo que ela passasse. Ela o fez. – É o seu quarto? – olhando ao redor.

JP: É sim. Meio bagunçado... – constrangido.

Mai: Eu gosto. – se jogando na cama.

JP: Mesmo? – se jogando ao lado dela.

Mai: Arrã. – ela deitou, e olhou mais uma vez em volta – Acho que o meu é que é organizado demais.

JP: Quero conhecer o seu quarto. – ele se deitou ao lado dela, ficando de lado.

Mai: Qualquer dia te levo lá. – ficando nervosa de repente. Jp colocou uma mão na cintura dela, na tentativa de deixa-la de frente para ele – O que você ta fazendo?

JP: Exatamente o que você ta pensando. 

Maite fez um pouco de força, não deixando que ele a virasse. Rapidamente, ele mudou de estratégia, e subiu em cima dela, que agora o fitava, nervosa. Ele se inclinou, e rapidamente encostou os lábios aos dela. No começo ela se debateu um pouco, e tentou sair do beijo. Não era ele quem ela queria. Mas o tratamento indiferente e grosseiro de Christian lhe invadiu a mente, fazendo com que rapidamente ela mudasse de idéia, e se entregasse a JP. 

Os braços dela envolveram o pescoço de JP, e o beijo agora era mais prazeroso e sincronizado. As mãos dele, que estavam no rosto dela, agora deslizavam pela lateral de seu corpo, pousando finalmente em sua coxa. A princípio ele só a acariciou, mas logo, foi á vez do primeiro apertão.

Mai: Jp... – ofegante, afastando-o. – Melhor pararmos. – se ajeitando.

JP: Foi mal. Acho que fui rápido demais... – se levantando.

Mai: É. – ela também se levantou.

JP: É que... – ele balançou a cabeça – É impossível me controlar com você por perto. – ele a puxou pelo braço, fazendo com que novamente seus corpos colassem – Você é linda. – e então, a beijou novamente.

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Any: Sabe o que é? – disse se pendurando em Rafael.

Rafael: Não Any, não sei, o que é? – paciente.

Any: Eu to triste. – e de repente, ela começou a chorar. 

Rafael, nada entendeu. Mas a abraçou, e tentou consola-la, inutilmente. Ele levantou com ela, e a levou até o banheiro. Lavou o rosto dela, e ela garantiu que já estava melhor.

Any: Já disse Rafinha... – ela ria – To ótima. – se jogando em cima dele.

Rafael: Quer voltar pra festa, ou ir pra um lugar mais sossegado?

Any: Feeesta! – dando pulinhos e rindo.

Rafael: Tudo bem. Mas sem bebida dessa vez. – disse com um tom paternalista.

De nada adiantou. Any chegou do lado de fora da casa, e subiu em uma mesa próxima da piscina. Ela dançava de olhos fechados, rebolando constantemente, sem se importar com os outros. Em uma mão, segurava uma garrafa de cerveja, e com a outra, começava a levantar a própria blusa.

Rafael: Any, desce, chega. – na tentativa de tirá-la dali.

Any: To só começando. – sorriu maliciosamente e lhe estendeu uma mão – Vem Rafinha, dança comigo também. 

Rafinha: Não Any... – insistiu.

Melissa: Isso que dá. Fica me trocando por essas daí... – disse atrás dele.

Rafael: Agora não Melissa. – cortando-a.

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Mai: Eu não acho as meninas... Que droga. – impaciente.

JP: Calma! Elas devem ta por aí... Vamos dar uma volta. – puxando-a, e abraçando-a por trás.

Os dois começaram a andar pela festa, e claro, atraíram muitos olhares. Principalmente de Christian e Belinda, que com certeza não estavam de acordo com isso. JP e Mai continuaram a andar, e se depararam com Any, apenas de biquíni, rebolando em cima de uma mesa.

Mai: Any... – correndo até a amiga – Você ta louca? Desce daí... – puxando-a, pela mão.

Any: Dá um tempo Mai, não desço. – mostrou a língua.

Mai: Any, para com isso. Que papel ridículo. 

JP: Deixa, eu tiro ela. – ele pegou as pernas da Any, e a puxou da mesa com muita facilidade.

Any: Me sooolta! – debatendo-se.

Mai: Cala a boca. – deu um tapa na amiga – A gente vai embora, só preciso achar a Dul. 

JP: Rafael, vai procurando a Dulce que eu vou com as duas pro carro. – saindo dali, segurando Any.

Rafael: Ta, to indo.

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Mai: Que droga. – ligando o carro – Não quer pegar.

Any: E sabe de quem é a culpa? Do Poncho. – cuspindo as palavras

JP: Posso levar vocês no carro do meu pai. – ofereceu.

Mai: Não precisa. Faz um favor? Vai lá dentro, e procura a Dulce. Vou ver o que faço.

JP: Tem certeza? – preocupado.

Mai: Arram. Ta tudo bem. – sorriu.

JP: Então ta, vou lá. – deu um selinho nela, e saiu.

Any: Sua piranha. – gritou – Você nem me contou nada.

Mai: Pra que? Você vai esquecer tudo mesmo... – disse enquanto procurava o celular na bolsa.

Any: Liga pro papai noel, diz que to esperando meu presente de natal antecipado: o Poncho! – ela riu, e Mai prendeu o riso.

Mai: Cala a boca. – com o telefone no ouvido – Alô? Poncho?

Any: Ponchooo gostosãããão... – gritando.

Mai: Cala a boca Any. – tapando a boca da amiga. 

Poncho: Mai? O que foi? O que a Any ta falando aí? 

Mai: Poncho, sei que nem devia ta pedindo isso, mas preciso muito da sua ajuda. A Dulce tava toda alegrinha, e sumiu na festa. A Any ta completamente bêbada, gritando coisas desconexas. E o meu carro não quer pegar. Se eu ligasse pros meus pais, ou pros pais da Any.... – Poncho a interrompeu.

Poncho: Onde vocês estão? – aflito.

Mai: Na casa do JP. Você sabe onde é? 

Poncho: Sei sim. Fiquem aí, não saiam de jeito nenhum que daqui a pouco eu to chegando.

Mai: Ta bom, valeu. – ela virou-se para a amiga – Seu príncipe encantado ta vindo, satisfeita?

Any: Obrigada Papai Noel. – sorrindo.

Mai: Obrigada a mim, isso sim.

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Chtistian: Não Dul... – puxando-a – Fica!

Dul: Não Christian... Sério mesmo, preciso ver minhas amigas. – tentando se soltar dele.

Christian: Elas tão por aí, aproveitando a festa... Você devia fazer o mesmo. – puxando-a para si.

Dul: Para Christian... Que saco. – impaciente – Minha cabeça ta rodando, eu não agüento mais essa música...

Christian: A gente pode subir. – sorriu.

Dul: Eu não to bêbada. – sorriu irônica – Christian, se eu te der um beijo, você deixa eu ir?

Christian: Se for um beijo... Na boca... Acho que sim. – sorrindo instantaneamente e se aproximando dela.

Dul: Você é muito exigente. – empurrando-o, e saindo dali.

Ela começou a procurar as amigas pela festa, e a cada minuto ficava mais irritada. Além de a casa ser enorme, tinha muita, muita gente ali. E pra piorar a situação, o álcool definitivamente não havia lhe feito bem.

JP: Dulce... Dulce... – correndo atrás dela.

Dul: JP! Cara, vocês sumiram. Que droga! – estressada. – Cadê as meninas?

JP: A Any bebeu demais, e a Mai ta lá fora, esperando você pra ir embora.

Dul: Mas a Any ta bem?

JP: Ta sim. Só ta rindo a toa, falando coisas idiotas, e um pouco chata... Normal. – os dois riram. – Você e o Christian....? – sem terminar a pergunta.

Dul: Claro que não. – enquanto andava com ele, em direção a porta – E eu nem vou perguntar sobre a Mai.

JP: Ué, por que não? – sem entender.

Dul: Porque esse sorriso no seu rosto já diz tudo. – sorrindo para ele.

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Mai: Como vocês demoraram. – falou quando JP e Dul saíram da casa.

JP: A Dul sumiu. 

|Dul: Cadê a Any, ela ta bem? Como você deixa ela sozinha?

Mai: Ela não ta sozinha. O Poncho ta com ela, ele ta esperando a gente no carro.

Dul: E o que ele ta fazendo aqui? – sem entender.

Mai: Longa história. Depois eu te explico... Anda, vamos logo. – saindo com ela dali.

JP: Mai.... – chamou – Posso te ligar mais tarde?

Mai: Claro, claro. – sorrindo. – Tchau! – e as duas saíram dali em direção ao carro.

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Poncho carregava Any no colo, enquanto essa falava coisas sem lógica, e ria de outras completamente sem graça. Os quatro foram entrando em casa, Glauco e Blanca quase nunca estavam lá mesmo.

Any: Poncho ta alisando minhas coxas. – ela mostrou a língua pra ele, sapeca.

Poncho: Não estou alisando Any, mas não tenho outro lugar pra colocar a mão. – disse com a voz séria.

Any: Pode alisar Ponchito, alisa tudo que quiser. – ela riu, e ele a repreendeu com os olhos.

Poncho: Chega de besteira Any. – subindo as escadas com ela. – Mai, vem ajudar a sua amiga.

Dul: E-eu, acho que, que... – ela colocou a mão na boca, e saiu correndo pro banheiro.

Mai: Não acredito. – ela lamentou – Poncho... – ela gritou – Tenho que cuidar da Dul.

Poncho: Mai, a Any precisa de um banho. – aparecendo no alto da escada.

Mai: E a Dul ta vomitando. – disse com cara de nojo – O que você prefere? – arqueou uma sobrancelha.

Poncho: Acho que vou cuidar da Any. – ele sorriu sem graça, e foi pro quarto dele, onde Any estava estirada na cama.

Any: Deita aqui. – batendo na cama, ao lado dela.

Poncho: Não, você precisa de um banho. – pegando-a no colo novamente.

Any: E é você que vai me dar banho? – alisando o rosto dele.

Poncho: Que jeito né? – pensando no quanto teria que se controlar com ela.




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Notas finais do capítulo

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