Sob Medida escrita por Little Angel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Mais um capitulo, espero que gostem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233471/chapter/4

Any: Dul, nem vi você chegando. – deu uma colherada no sorvete – Cadê o seu irmão? – curiosa.

Mai: Ela já ta toda se querendo. – riu.

Dul: Ele foi jantar com uma amiga. – deu de ombros – Te apresento ele quando a gente for embora. – ela sorriu, e chamou o garçom para fazer seu pedido.

Any: Você já viu quem ta aí? – perguntou.

Dul: Não! Quem? – sem dar importância.

Any: O Christian. – ela sorriu de canto – E parece que ta vindo falar com você. – ela abaixou o olhar, e logo Christian chegou à mesa, acompanhado de JP.

Christian: E aí meninas? – sorriu, e as meninas, Any e Mai, lhe lançaram um olhar de surpresa e espanto. Afinal, ele nunca falava com elas. – Tudo bem com vocês? – ele já puxava uma cadeira.

Any: Tudo, e com você? – simpática.

Christian: Tudo certo. – ele sorriu – Esse é o João Paulo, mais conhecido como JP.

JP: E aí? – sorriu para as três, mais precisamente para Maite, que mantinha-se emburrada, com o olhar distante.

Christian: Escuta... vocês tem planos para o final de semana? – olhando principalmente para Dulce.

Dul: Acho que não. Por....? – quis saber.

JP: Vai ter uma festa de volta às aulas na minha casa, estão convidadas... – sorrindo para Mai, que nem sequer percebia seus olhares.

Christian: Vocês vão, né? 

Any: Cla... – ela foi interrompida.

Mai: Posso saber o que deu em vocês? – se levantando, irritada. – Vocês nunca nem perceberam que a gente existia, e agora, só porque a Dulce chegou, vocês já estão cheios de gracinha, e não sei mais o que... Santa paciência. – ela saiu dali, irada, com os olhares não só daquela mesa, como de toda sorveteria, voltados para ela. 

Any: E-eu vou falar com ela. – saiu dali, imediatamente.

Dul: Er... Acho que vou também. – sem graça.

JP: Se quiser posso falar com ela... – ele se ofereceu – Sei lá, pedir desculpas.

Dul: Não se dê ao trabalho. Você parece ser um cara legal.. – ela pegou o sorvete em cima da mesa, sorriu, e saiu dali.

-----------------------------------------------------

Gabi: Vamos esticar a noite? – ela perguntou enquanto comia.

Poncho: Hoje não dá. Preciso levar a Dul para casa. 

Gabi: E quem é essa? – com ciúmes.

Poncho: Minha nova irmã. – respondeu seco, reprovando a atitude dela com o olhar.

Gabi: Desculpe, pensei que... – ele a interrompeu.

Poncho: Nós não temos nada sério Gabi. Você sabe que eu não gosto de cobranças. – disse sem rodeios.

Gabi: É, eu sei. Foi mal. – sem graça – Mas e então, como ela é? – puxou assunto. 

Poncho: Legal. Parece ser uma boa garota. – respondeu enquanto tomava um chopp.

Gabi: Quero conhece-la qualquer dia desses. – sorriu.

Poncho: Claro, claro. 

Gabi: Ei, o que você tem? – perguntou segurando seu queixo, notando-o distante.

Poncho: Nada... É só que... – ele tacou a batata que levava até a boca, no prato – To sem fome. 

Gabi: É só isso mesmo? – em dúvida.

Poncho: É. – ele olhou em volta – Você já acabou? Preciso levar minha irmã pra casa... – fugindo dela.

Gabi: Tudo bem, pode pedir a conta. – desconfiada.

--------------------------------------------------------------

Any: Você não precisa chorar. – abraçando a amiga.

Dul: Por que ela ta chorando? – entrando no banheiro, sem entender nada.

Mai: Dul... – ela olhou fundo nos olhos da amiga – Você pretende ficar com o Christian? 

Dul: Não! – disse de imediato – Ele parece ser legal, mas é só isso... Por que? – ainda sem entender.

Mai: O Christian é um idiota. – cuspindo as palavras.

Any: Um idiota por nunca ter percebido que a Mai é apaixonada por ele. – sincera.

Mai: Claro que não. – negou rapidamente – Eu só tenho pena das meninas que ele engana.

Any: E eu sou a Branca de neve. – rindo irônica – Mai, de repente ele nunca percebeu que você gosta dele. Quem sabe agora, que ele... – ela foi interrompida.

Mai: Claro que não. Não viaja Any...
Dul: Eu acho que a Any tem razão. – disse pensativa – O Christian pode ser meio bobo e tal, mas ele não parece ser má pessoa. Quem sabe, conhecendo você, e vendo que... – Mai a interrompeu.

Mai: E o que você acha que todo o grupinho dele ia achar disso? 

Dul: Que se dane o que os outros vão pensar ué. 

Mai: Você não conhece ele Dul. Ele se envolver comigo, seria o escândalo do ano no colégio. Ele perderia toda a moral, ou sei lá como se chama isso. 

Any: Mas ele veio falar com a gente, coisa que nunca fez, já é um avanço.

Mai: Só porque ele ta afim da Dul, e ela é a sensação do colégio. E também, porque ele ainda tem esperanças de arrastar ela pro grupinho dele. – fazendo bico.

Dul: Olha, ao invés de se torturar agora, por que você não deixa as coisas acontecerem naturalmente? Não vale a pena sofrer por antecipação. – ela abraçou a amiga, e tentou consola-la, ainda que não fosse muito boa nisso.

Any: Exatamente, a Dul tem razão. – ela se juntou às amigas, fazendo carinho nelas.

------------------------------------------------------

Gabi: Gatinho... – dando um selinho nele – Eu já vou, meu carro ta lá fora. A gente se vê amanhã? 

Poncho: Claro, na faculdade. – deu um beijo rápido nela – Tchau. – saindo rapidamente.

Christian: Aconteceu alguma coisa? – se aproximando de Poncho.

Poncho: Não to legal. Você viu a Dul? – olhando em volta.

Christian: Não! A amiga dela teve um ataque, e ela foi ajudar. – deu de ombros.

Poncho: Sério? – preocupado – Que amiga? Ela ta bem? 

Christian: Acho que sim. Elas devem ta no banheiro. – disse apontando para a porta.

Poncho: Vou lá... – ele saiu apressado – Dulce! – gritou, batendo na porta – Dul, ta aí?

Dul: Que foi? – abrindo a porta do banheiro, assustada.

Poncho: Sua amiga ta bem? – preocupado.

Mai: Já to melhor. – saindo do banheiro. Quando Poncho a viu, suspirou aliviado.

Poncho: Achei que fosse sua outra amiga. Mas você ta bem mesmo? – perguntou a Mai.

Mai: To. – sem graça – Não foi nada. 

Dul: Poncho, Mai. Mai, Poncho. – os dois sorriram, e se cumprimentaram com dois beijinhos. – E aí, vamos Poncho?

Poncho: Claro, claro. – ele colocou o braço no ombro de Dulce, e já ia saindo dali.

Any: Ei ruiva... – ela gritou, saindo do banheiro – Não vai se despedir de mim? – fez bico.

Poncho e Dul já se afastavam do banheiro, quando escutaram a voz de Any chamar. Ele não sabia explicar porque, mas de repente, todos os seus pêlos eriçaram, e ele desejou não virar para trás. E ele não o fez.

Dul: Ah, foi mal. – sorrindo sem graça. Any deu uma corridinha até ela, e a abraçou – A gente se vê amanhã.

Any: Isso. – sorriu – Valeu pela ajuda com a Mai, você foi ótima. – ainda abraçando a amiga.

Dul: Não foi nada. – sorriu, e em seguida se lembrou de Poncho – Poncho, essa é a minha amiga Any. – disse para o meio irmão, que ainda estava de costas, ele nada fez – Poncho! – insistiu. Poncho respirou fundo, não teria alternativa. Por fim, se virou.
------------------------------------------------------

Any: Um g-a-t-o! – disse soletrando a palavra, entrando no carro de Mai.

Mai: É verdade, bem bonito mesmo. – concordou – É de família. 

Any: Ele é ainda mais bonito que o irmão. – boquiaberta. – E todo aquele porte de homem? 

Mai: Ele é bem mais velho, né? Deve ter o que? Uns 24, 25? – chutou.

Any: Por aí. – sem dar importância – Nossa, muito sexy, pegava fácil. – rindo.

Mai: A parada é ele pegar você, né. – rindo, dando partida no carro.

Any: Ei... – chamou sua atenção – Eu não sou de se jogar fora, ok?

Mai: Não disse isso ué. – se defendendo – Mas caras mais velhos, ainda mais bonito como o Poncho, não saem com garotinhas.

Any: Que seja. Mas que ele é bonito e sexy, ele é. – maliciosa.

Mai: Também achei. – confessou.
Ela é ainda mais bonita de perto! – pensou ele.

Por alguns segundos, Poncho não reagiu. Ficou parado, perdido nos olhos azuis de Any, nos traços de menina do rosto dela, no jeitinho encantador que ela tinha. Any se aproximou, sorrindo, e lhe beijou as duas bochechas – Para piorar a situação – pensou ele. O cheiro doce dela fez com que o efeito hipnótico durasse alguns segundos mais.

Any: Prazer. – disse simpática, sorrindo.

Poncho: Er... – ele sacudiu a cabeça, confuso – O prazer é meu. – disse por fim, sem tirar os olhos dela.

Dul: Bom, vamos? – puxando Poncho pela mão.

Poncho: Arram. – ele foi andando, ainda olhando para Any – Tchau. – sorriu bobo.

Any/Mai: Tchau. – responderam ao mesmo tempo, acenando.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como eu não postei ontem, vou postar outro mais tarde...
reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sob Medida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.