Sob Medida escrita por Little Angel


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, vários capítulos nesse post
enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233471/chapter/2

Dulce estava no avião, rumo á sua mais nova vida. De fato, essa decisão não havia sido tomada por ela – ”Trocar a minha querida Nova York pelo norte da Califórnia? Isso é uma insanidade” – pensava ela. Mas, sua mãe conhecera um cara bacana, e estava a fim de reconstruir a vida, e não seria Dulce, que lhe impediria. 

Em Nova York, Dulce nunca fora do tipo popular. Sempre com roupas escuras – afinal, além de frio, NY consegue ser bastante poluída – e com um jeito meio rebelde, ela nunca recebia convites, telefonemas, e coisas do tipo. As coisas não tinham que ser assim, mas na sexta série, Dulce quebrou o punho de um garoto que lhe convidou para sair, e desde então, ninguém ousou fazer o mesmo.

Carol era a sua única e fiel amiga. E ela estava incrivelmente triste com tal separação.

Carol: Dul, eu vou sentir tanto sua falta. – ela abraçava a amiga, deixando que algumas lágrimas caíssem em seu casaco.

Dul: Eu também Carol. Mas você pode passar as férias comigo... Curtir uma praia. – ela tentava animar a amiga.

Carol: Pode ser. Mas com quem vou sair pra fazer nada? – ela fez bico.

Dul: Com o Brian. Namorado é pra essas coisas... – ela segurava as lágrimas com muita dificuldade.

O aeroporto do norte da Califórnia era visivelmente diferente do de Nova York. Sem pichações, pessoas estressadas e afins, ele parecia um lugar bastante aconchegante. Dulce olhou para os lados – sabia que sua mãe não estaria ali, pois a mesma estava em sua nova casa, preparando um almoço de boas vindas – na busca de seu meio irmão mais velho. Até, que finalmente, o avistou.

Dul: Poncho! – ela gritou e em seguida acenou para ele.

Poncho: Dulce! – ele correu em sua direção, lhe cumprimentou com um abraço, e em seguida, deu cargo de suas malas. – Quanta coisa. – ele observou – E aí, como foi de viagem mocinha?

Dul: Acho que bem. Nada que um calmante não faça. – ela sorriu, tentando ser simpática.

O caminho até o estacionamento do aeroporto foi bastante silencioso. Dulce não estava acostumada a ter um irmão, ela sempre foi muito sozinha – e isso nunca foi um problema, ela gostava de estar sempre com ela mesma. 

Dul: O Christopher já voltou? – perguntou já no carro, puxando assunto.

Poncho: Ainda não. To começando a achar que ele quer morar por lá mesmo... – ele sorriu, e deu partida no carro.

-------------------------------------------------------------------------

Chris: Não Pai. – ele dizia impaciente ao telefone – Não vou ficar mais muito tempo. Só mais uma, ou duas semanas. 

Glauco: Mas meu filho, o combinado era você fazer três meses de intercâmbio. 
Você está aí á no mínimo seis meses. Não vou mais te mandar dinheiro... – ele disse convicto.

Chris: Em no máximo duas semanas eu estou aí, já disse. – ele revirava os olhos. – Mas me conte, alguma novidade? 

Glauco: Muitas. Sua irmã está chegando hoje... – Christopher o interrompeu.

Chris: Pai, ela não é minha irmã. Eu nem a conheço. – ele dizia pela milésima vez.

Glauco: É filha da Blanca, minha nova mulher, portanto, sua irmã. – ele rebateu.

Chris: Ta, ta que seja. Como ta o Poncho?

Glauco: Muito bem. As coisas na faculdade estão cada dia melhores, e ele agora arrumou um estágio. – ele não escondia estar orgulhoso.

Chris: Que legal. – ele olhou pros lados, Mandy lhe chamava – Olha Pai, preciso desligar. Assim que der eu ligo, valeu? Manda um abraço pra todo mundo ai, e se o Christian ligar diz que eu falo com ele no msn. Tchau!

Glauco: Tchau meu filho... – e os dois desligaram.

Mandy: Achei que ia me deixar esperando por mais meia hora. – ela sorriu, o abraçando pelo pescoço, e fazendo-o cair no sofá.

Christopher sempre fora do tipo sedutor. Por onde ele passava, arrancava suspiros. Assim como seu irmão mais velho, ele sempre tivera muito tato com as mulheres, só que nem sempre soube como o usar.

-----------------------------------------------------------------------------------

Dul: Mãe! – ela tacou tudo que segurava no chão e entrou correndo.

Blanca: Minha filha... – ela a abraçou – Como você ta magra... – ela observou, fazendo cara feia.

Dul: Não começa Mãe. – ela revirou os olhos.

Glauco: Bem vinda Dul. – ele sorriu, e em seguida a abraçou – Espero que você goste da sua nova casa.

Dul: Vou gostar. – ela sorriu, e passou rapidamente os olhos pelo lugar. 

Com certeza era bem diferente do seu antigo apartamento. A nova casa além de ser muito grande, era muito mais refinada. Além disso, os artigos masculinos como prancha de surfe, bolas de basquete, e inúmeros jogos de playstation deixavam claro que aquela não era a sua antiga vida. 

Glauco: Poncho, ajude sua irmã com as malas. – ele se retirou da sala – Leva tudo pro segundo andar. – ele gritou de longe.

Poncho: Pode deixar. – ele respondeu num tom normal.

Dul: Deixa que eu levo. – tentou parecer independente.

Poncho: Duvido que você agüente. – ele sorriu – Eu levo e te mostro o seu novo quarto. – ele ainda sorria, simpático.

Dul: Ta, valeu. – e os dois então subiram. – Nossa, esse é o meu quarto?

.....
Blanca: Desculpe, não consegui me controlar. – ela disse enquanto entrava.

Poncho: Eu achei legal. – ele deu de ombros.

Dul: É, ta legal... – ela estranhava tudo – É só que... É muito rosa! 

Glauco: Blanca... – ele gritava do primeiro andar.

Blanca: Já vou querido. – ela respondeu colocando a cabeça pra fora do quarto – Qualquer dúvida minha filha, pergunte pro Poncho. Vejo vocês daqui a pouco... – ela sorriu e saiu.

Poncho: Qual é o problema com rosa? – ele perguntou, se jogando na cama em seguida.

Dul: Nenhum, eu acho. – respondeu incerta – Folgado você, hein? – os dois riram, e ela se deitou ao lado dele. – Por que uma cama de casal?

Poncho: Sei lá, meu pai gosta de camas de casal, nunca tive uma de solteiro. – ele sorriu e deu de ombros. – Nunca tive uma irmã. – ele disse pensativo.

Dul: Nem eu. – ela o fitou, e sorriu. – Mas acho que pode ser legal...

Poncho: Espero mesmo. – ele sorriu, e deu um beijo na bochecha dela. – Vou descer, qualquer coisa, é só chamar. – ele sorriu, e saiu do quarto.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei, ta chato mas é só o inicio haha
Espero que gostem
Quero reviews u__u só posto mais hoje se receber reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sob Medida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.