A Crise De 1929 escrita por July Carter


Capítulo 5
Capítulo quatro.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela demora do post, culpem ao Thomas por isso. Ele faz com que eu fique tão viciada no msn que não consigo nem abrir o Word para escrever... O meu notebook também deu uns piripaque ultimamente, mas a fm_cullen resolveu o problema "temporariamente"....
Agora, a pergunta que não cala: Sou a única que não acredita que a Kristen não traiu o Rob? -q



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- Sim. Gostei muito. – Alice olhou para Edward. – Amei tuuuuuuudo isso. – sussurrou sorrindo.

Edward entrou em sua casa, levou a pequenina em seu colo e a levou até o banheiro onde ambos fizeram uma bagunça e por fim, caminharam até a cozinha onde Edward se deparou com a figura de uma mulher morena, Isabella.

- Quem é você? – gaguejou Edward espantado.

Ao virar-se os olhos achocolatados de Isabella arregalaram-se.

Alice vai me matar– pensou.

- Edward. – Sorriu.

Isabella já estava ferrada então... Iria entrar fundo nessa história.

Edward se aproximou de Isabella fazendo questão de manter a pequena Alice atrás de si como uma forma de proteção.

- Então, quem é você? – voltou a repetir aquela pergunta, estava estático. – O que faz aqui? – respirou fundo tentando manter a compostura, Alice olhou de relance, mas logo escondeu novamente o seu rosto atrás da perna de Edward. Ali, escondida atrás daquele desconhecido sentia-se plenamente segura, com cuidado ela esticou a cabeça e observou curiosa a figura de Isabella em frente a pia.

Respirando fundo a garota limpou a sua mão no pano de prato surrado, mordeu o lábio e em seguida um sorriso ali surgiu. A pequena garotinha fez um pequeno bico.

- Ela está com fome. – afirmou incerta, não tinha jeito com crianças, mesmo assim, estendeu a mão para a pequenina, ignorando a pergunta de Edward e tentando ignorar o conflito interno que surgia em si mesma. Sempre fora do tipo retraída e ao lado dele tinha jogado fora toda timidez que existia em sua essência.

 - Quem é você? – tornou a perguntar.

- Acho que deveríamos nos preocupar primeiro com ela. – Isabella olhava encantada para a garotinha. – Enquanto a mim, recomendo que pergunte a senhorita Alice. Apenas posso afirmar que conheço cada canto dessa casa. – Bella se agachou. – Sei também o que estou escondendo algo dentro daquele forno. – deu em pequeno sorriso sapeca olhando em direção ao mais moderno fogo da época.

- Sabes que não podes entrar em uma casa sem a devida autorização dos donos... – De forma protetora ele colocou, novamente, Alice atrás de si.

- Moro aqui. – A voz da garota não passou de um baixo sussurro, agora ela não conseguiria esconder de sua “amiga” a verdade. – Agora... Quem quer lasanha?

Alice olhou para Edward que suspirou, mas em seguida assentiu lentamente.

- Talvez um pedaço de lasanha não faça mal para a ninguém. – sussurrou por mais que soubesse que naqueles tempos em que viviam não deveriam acreditar em tudo o que diziam.

Com um largo sorriso nos lábios Bella sentou a garotinha na mesa e caminhou na direção do forno, lá, ela retirou o bolo de chocolate que fez tantos os olhos de Alice quanto os de Edward brilharem.

- Nunca vi uma lasanha tão...

- Linda! – Alice completou as palavras de Edward sorrindo largamente. – Tiiia...

- Bella. Tia Bella.

- Bella? – surpreendeu-se o Cullen. – Isabella Swan?

- Acho mesmo que eu tinha invadido sua casa? – sorrio ironicamente.

- Meu pai não me disse... Alice nos contou que você tentou se abrigar na URSS depois da morte de seu pai, achei que você havia ficado louca e tentado cometer suicídio. – admitiu.

- Nasci aqui e dependendo de mim, morrerei em minha amada Nova Iorque.

- Pensei que era o único que tem esses pensamentos. – Edward tomou a faca das mãos de Bella, cortando pequenas fatias da comida e colocando no prato de cada um ali presente. – Ainda tem esperanças de que um dia tudo voltará ao normal? – perguntou Edward.

- Quem não tem? – suspirou Bella pegando um grande pedaço e dirigindo a sua boca, depois de alguns segundos sorriu envergonhada e completou. – Franklin Roosevelt parece ser um homem inteligente e integro.

- Acredita no *New Deal?

- Você não?

- Inicialmente sim, mas não achei que as coisas estavam tão... Caóticas.

- Gostaria de dizer que não, mas você tem razão.

- Todos nós gostaríamos de dizer que não. – Edward respirou fundo levantando-se e pegando uma garrafa de coca cola com a figura de um Papai Noel estampada na garrafa. 

- Eu não gostaria de viver de favor o resto de minha vida.

- Pode ter certeza, para meu pai, te ajudar a viver não é um favor. – O rapaz sorriu e segurou a mão da garota esquecendo-se completamente da figura da pequena garota ao seu lado.

Ele e Alice podiam ser irmão, mas no caráter nada tinham haver um com o outro.

*New Deal foi um plano que tinha como objetivo acabar com a crise. Fazia obras públicas como hidrelétricas, estradas, reflorestamento, aeroportos gerando assim novos empregos e encomendas para as indústrias.

Fonte: Meu livro de história –q


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Notas finais do capítulo

Sei que o capítulo foi curtinho, não me matem. É que eu estava cansada demais... -mentira só não tinha o que colocar nele -q
Bom, eu pedi uma crítica para a fanfic no Fanfic Críticas Awards e gostei muito, as meninas me deram algumas dicas e pá. Se aí tiver alguma autora que gosta de receber críticas CONSTRUTIVAS recomendo esse blog.
E para concluir... O que acharam do Edward? Curti essa personalidade dele, me inspirei em uma pessoa para fazê-lo. Alguém quer chutar? #minhasantigasleitorasdevemterumaideiadequemé. -q