I Just Want You To Know Who I Am escrita por Annie Chase


Capítulo 14
Bilhete.


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Lá vai mais um capítulo para vcs. Bom, eu queria perguntar se vocês se importam se eu almentar a classificação da fic, para ter um cap mais...hot. (preciso que respondam)
Boa leitura!



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 Pov: Annabeth.

Você já teve medo de acordar de um sonho? Sabe, daqueles em que a aperfeição é tão grande que mal podemos suportar a ideia de uma hora tudo aquilo vai acabar. Pois é esse o meu medo, tenho medo de que uma hora eu me choque com a realidade e veja Percy ir embora. Não sei como poderia suportar isso. Mas sei que a culpa é minha, eu não devia ter me apaixonado tão rápido por ele, não devia ter me entregado tão depressa, mas pela primeira vez eu não tive o controle sobre a situação, pela primeira vez eu não sabia, e eu odiava não saber das coisas. Mas era assim mesmo, eu não podia fazer mais nada, estava feito, eu estava apaixonada e completamente nas mãos dele. Eu tinha medo que ele fosse embora, afinal, eu sentia que ele não fazia parte dessa realidade, eu não sabia o que era, mas era como se le não fosse desse mundo. Pode parecer besteira, mas algo dentro de mim gritava dizendo que algo nele era fora do comum. Hoje é segunda-feira, e eu tenho que voltar para o escritório de arquitetur que trabalho, seu que sou apenas uma estagiária, mas ganho bem com isso, tudo isso deve-se por eu ter pulado um ano, e mesmo com apenas 18 anos, já estou cursando o segundo ano da faculdade de arquitetura. Tenho méritos e é assim que sustento, além da ajuda que meu pai dá para que eu mantenha o apartamento, agora sem Thalia, e minha mãe -da qual eu não gosto de falar- deixou uma pequena fortuna em joias que foram destinadas á mim e que uso para sustento prórpio. Depois da chegada da Percy eu sinto mais dificuldade de sair de casa, afinal, deixar Percy era um desafio, mas pelo menos eu sei que quando chegar em casa ele estará lá me esperando e fazendo meu mundo ter sentido de novo.

Naquela tarde algo diferente aconteceu, eu estava chegando em casa depois do trabalho, estava no corredor do meu apartamento observando algumas das rodas da janela e ouvindo mais uma das discursões e Katie e Travis ao fundo, sorri ao vê-los, tinha certeza de que seriam um casal um dia. Foi quando notei que um homem saia do meu apartamento, Percy o levara até a porta, ele estava vestindo uma farda, notei que era policial. Mas o que raios um policial estava fazendo lá? Ele era alto e forte, tinha cabelos castanhos e cacheados, tinha olhos muito azuis e brilhantes, aparentava ter uns trinta e poucos anos, parecia ter saído de um filme ou algo parecido. Passei por ele, que me cumprimentou, respondi e fui intrigada para casa. Percy ficou me esperando na porta com um sorriso de tirar o fôlego.

-Oi, como foi seu dia? -ele perguntou.

-Foi bom, mais ou menos. Quem era aquele cara? -perguntei.

-Um policial, -revirei os olhos com quem dizia "isso é obvio" -ele veio me dar isso. -ele apontou para uma carteira meio surrada que estava em sua mão.

-De onde vem isso?

-Ele disse que estava na rua, onde eu te salvei. Deve ter voado quando eu pulei.

-E o que tem aí?

-Ainda não olhei, estava esperando você chegar. -ele me deu um selinho.

-Que bom. -eu disse entrando no apartamento.

Entramos no apartamento e sentamos no sofá da sala, eu joguei minha bolsa em um canto e tirei meu casaco, sentei ao lado dele, doida para saber o que estava na carteira, quem sabe tivesse um pedaço do passado dele, e mesmo que a ideia me assustasse um pouco, eu sabia que aquilo podia revelar alguma coisa sobre ele.

-Vamos ver o que temos aqui. -ele disse abrindo a carteira e vasculhando seu interior. -Uma carteira de identidade. -ele disse olhando para mim.

-Qual o seu sobre nome? -perguntei curiosa.

-Jackson! -ele disse sorrindo. -Meu nome é Percy Jackson.

-Parece nome de protagonista de livro de aventura. -brinquei.

-Pelo que parece, tenho 18 anos também, como você.

-Legal. -ri da animação dele ao descobrir aquelas coisas. - O que tem mais aí?

-Alguns cartões de débito e crédito... Parece que tenho algum dinheiro no banco. E deve ter uns 50 dólares aqui. -enquanto ele revirava a carteira vi cair um pedaço de papel amassado e velho, mas com uma folha muito branca.

-O que é isso? -me abaixei e peguei o papel, parecia um bilhete. Tinha a caligrafia muito bem feita e clássica, como aquelas antigas feitas por penas ou coisa parecida.

-O que tem aí? -ele preguntou franzindo as sobrancelhas.

-Acho que é um bilhete. -respondi.

-O que está escrito? -perguntou curioso.

-Aqui diz: "Lembre-se das antigas regras. Você tem prazos, não pode perdê-los".

-Nossa... Isso é pertubador. -ele disse.

-Você sabe o que significa?

-Não faço ideia. -ele respondeu triste. -Deixe me ver isso. -entreguei o papel para ele, tremendo um pouco.

-Você escreveu isso?

-Não, essa letra não é minha, mas eu acho que já a vi antes. -ele disse pensativo, encarando o pedaço de papel tentando se lembrar de alguma coisa.

-"Antigas regras"... -eu disse olhando para ele. -É estranho, com que você estava mexendo? -perguntei mais para mim do que para ele.

-Eu não sei, mas eu tenho um prazo. -ele disse ainda encarando o papel.

-Que você não pode esquecer. -eu conclui.

-Exato. Eu não faço ideia do que seja isso! Eu... eu achei que isso podia me ajudar em alguma coisa! -ele disse frustrado. -Mas nada, isso só me fez ficar mais confuso...

-Vai ficar tudo bem, Percy. -eu disse abraçando seus ombros.

-Isso é... Muito confuso! Toda vez que eu acho que vou descobrir alguma coisa. Descubro que falta uma peça... e eu volto a não ter nada, nada mesmo!

-Nós vamos descobrir mais coisas, podemos investigar mais.

-Eu sei, mas eu queria muito saber o que eu fazia antes, saber da minha vida. -ele disse com as maõs na cabeça e de olhos fechados.

-Vem aqui. -eu disse levando sua cabeça no meu colo. Começei a fazer cafuné em seus cabelos, enquanto ele respirava devagar. -Eu queria poder te ajudar mais...

-Você já me ajuda. -ele disse olhando dentro dos meus olhos, por um segundo, me perdi em suas orbes verdes. -Só de você estar aqui comigo, eu me sinto completo. -ele disse me dando um selinho. Sorri para ele.

-Vamos saber mais, você vai se lembrar do que fazia... Sei disso.

-Eu quero me lembrar, mas ao mesmo tempo eu tenho medo. -ele confessou.

-Medo de quê?

-De isso me levar para longe de você. De eu ter de me afastar.

-Isso não vai acontecer. -eu disse firme. Mesmo me sentindo completamente insegura.

-É o que eu espero...

-Não vamos pensar mais nisso, pelo menos agora. -falei.

-Tudo bem. Vamos apenas curtir nosso tempo juntos. -ele falou aquilo como se nosso tempo estivesse contado, senti um frio na barriga, pensei em comentar isso com ele, mas preferi não falar nada. Apenas curtir aquele momento.

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No palácio dos Guardiões...

-Jura? Um policial? -disse Nico vendo Gabriel chegar na sala.

-Não importa como fiz, só o que importa é que eu o ajudei.

-Bilhete sinistro. -brincou Nico.

-Devee fazer a memória dele voltar, aos poucos. Creio que em muito em breve.

-Quanto tempo?

-Estimo entre três ou quatro dias.

-É muito pouco tempo...

-Eu sei, mas ele já passou tempo demais com ela.

-O que eu posso fazer... Para ajudá-lo.

-Proteja-o. É o máimo que pode fazer.

-E a garota? Quem está cuidando dela?

-Creio que com Percy ao seu lado não precise da proteção de outro guardião.

-Ele daria a vida por ela.

-Sei disso, mas ele tem que lembrar que para estar esse tempo com ela, teve que abrir mão da imortalidade.

-Acha que ele vai se lembrar á tempo?

-Vai. Disso eu tenho certeza.

-E o que vai acontecer?

-Ele vai ter de decidir...

-E já sabemos o que vai acontecer.

-É, mas ainda tenho esperança que ele faça a coisa certa.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!!
Até logo
beijos!



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