Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 54
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Capítulo de hoje...
Boa leitura!
p.s.: Louca para começar a escrever Rose Elena e Caroline embaixo do mesmo teto e ah... Maria também kkkkk Tadinhos dos Salvatore, pai e filhos kkkkk



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Eu acordei devagar, Damon dormia sereno, eu estava em cima de seu peito, minha barriga roncava. Notei pelo relógio que já eram quase dezenove da noite. Eu não acordei Damon, ele estava cansado e também ainda mantinha a temperatura alta. Eu o cobri com o lençol e depois me vesti e desci. Cândida havia preparado uma janta farta para nós, mas não havia mais ninguém na casa além de Damon e eu. Eu subi de volta pro quarto para chamá-lo para comer, ele certamente estaria com fome, já que não quis almoçar.

...

Acordei com o som do meu celular tocando, Elena não estava na cama eu comecei a procurar a minha calça, eu devia ter jogado ela em algum lugar antes de ir tomar banho. Finalmente encontrei, alcancei o celular e atendi.

-Alô?!

-Olá Salvatore! – só existia uma mulher que me chamava assim.

-Delamarick! Já sente minha falta?

-Na verdade só estou ligando pra checar se você está se cuidando bem e se não teve nenhuma recaída. Comeu?

-Sério isso Rose?! Está me monitorando a distância?

-Não me enrola!

-Estou sem apetite e estou com febre. – falei rápido.

-O quê? Está tomando os remédios?

-Estou...

-Claro que não está. Isso explica a febre. Damon você não tem jeito. Será que eu vou ter que ir até aí cuidar de você?

-Não fala idiotice Rose. Não quero você aqui, estou em lua de mel.

-Não é desculpa para negligenciar nos cuidados. Você estava indo tão bem, não começa.

-Tá Rose. Pega leve no sermão. Como está minha mãe e todos aí?

-Estão bem.

-Ótimo! Eu vou desligar, mande um beijo pra todos.

-Certo Salvatore. Mas se cuide viu.

-Sim mamãe. Até logo! - Desliguei a chamada e segundos depois Elena entrou no quarto.

-Estava ao telefone? – eu assenti. – Quem era?

-Ah... Disque chateação! – falei num tom debochado e ela soltou um riso e veio sentar ao meu lado na cama.

-Vim te chamar pra jantar. Estou faminta. Vamos descer e comer? – eu fiz uma cara de desagrado e ela me cortou de cara. –Nem vem meu amor, você não almoçou, está com cara de fome.

-Posso tomar um banho antes? – ela arqueou a sobrancelha. – Eu estou com febre, vai fazer bem.

-Então eu vou junto. Você não se importa certo? – eu neguei com a cabeça. – Então vamos! – ela disse se levantando animada da cama e me estendendo a mão.

-Vamos... – eu gemi preguiçoso. Eu estava com o corpo doído, assim como a minha cabeça. Sentindo-me fraco também. Eu precisava descansar. Dormir por uma noite inteira.

Elena encheu a banheira e colocou alguns sais de banho e depois me chamou pra entrar, eu estava sentado em cima do vaso me livrei no meu short e minha cueca entrei na banheira,  a água estava quente, ela deitou em cima de mim.

-Isso não vai dar certo. – falei enquanto ela massageava minhas pernas por baixo da água.

-O que? – perguntou desentendida.

-Você, molhada, colada comigo, dentro de uma banheira com água quente e perfumada.

-E... – ela falou com pura malícia na voz.

-E que eu não consigo resistir e isto vai deixar de ser apenas um banho. – falei perto se seu ouvido e ela gemeu depois que eu beijei o lóbulo de sua orelha.

-Essa é a minha intenção meu amor... – falou ela, se virando pra mim devagar, suas mãos em volta do meu pescoço. – Eu quero muito ficar com você aqui e agora – ela me deu um beijo no queixo. - Nessa banheira. – beijou meu pescoço, se colando mais em mim. – Imersa nesta água quente. – me deu um selinho, suas mãos estavam fazendo uma carícia gostosa em meu ombro e no meu peito também. Minhas mãos estavam na cintura dela, acariciando devagar, eu estava a deixando assumir o controle, estava entregue.

-Elena... – eu chamei com a voz afetada, ela seguia me dando beijos provocantes.

-Diga. – ela falou entre beijos.

-Desse jeito minha temperatura vai subir ainda mais... – falei soltando um gemido no final, ela estava mordendo minha orelha.

-Quer que eu pare? – me perguntou me encarando séria.

-Não... – falei incrédulo com sua pergunta.

-Então fica de boca fechada. – ela disse colocando o dedo indicador em cima dos meus lábios e logo depois voltando a beijar e lamber meu pescoço, joguei a cabeça pra trás, eu estava extremamente excitado.

Elena me apertava com ânsia de meu corpo, ela estava com a libido ao extremo mesmo, estava chegando numa fase bem mais tranquila da gravidez, ganhando peso, comendo melhor. E me deixando louco. Ela sentou em meu colo, me abraçando com suas pernas. Era uma posição estranha e desconfortável pra uma banheira, mas ela não perecia se importar. Ela foi se acomodando no meu colo, suas mãos trabalhavam ágeis sobre o meu peito, me aranhando intensamente, eu percorri toda a extensão de suas pernas, subi até sua cintura pela lateral de seu corpo e comecei a beijar o pescoço dela. Elena tirou o seu cabelo longo do caminho, o enrolando em um coque e voltando a beijar meus lábios depois, com muito desejo.

-Eu te amo! – ela sussurrou me encarando enquanto rebolava no meu colo, seu olhar era tão atraente e intenso.

-Te amo. – falei quase sem voz. Ela estava me enlouquecendo, eu a peguei pela cintura e a ergui um pouco com o intuito de encaixá-la em mim. Foi exatamente o que consegui e Elena continuou rebolando e me enlouquecendo. – Você está muito gostosa Elena. – falei arranhando as costas dela e mordendo o seu ombro, ela acariciava as minhas costas, jogando a cabeça pra trás.

-Eu sempre fui Damon. – ela disse num tom autivo, aumentando o ritmo, me fazendo perder o foco.

-Amor... Não vou aguentar mais... – eu tentava alertar, mas parecia que ela estava alucinada. Senti um calor profundo dentro de mim, meu corpo reagia ao dela fora de controle. – Elena... – gemi descontrolado e ela soltou um gemido agoniado, aumentando ainda mais o ritmo, me extasiando de prazer, senti espasmos involuntários por todo o meu corpo, enquanto sentia Elena amolecer em meus braços.

-Agora podemos terminar o banho e descer, estou faminta. – ela falou se afastando de mim, sentando na banheira de frente pra mim. Eu me escorei, quase sem ar, ela me olhava como uma leoa insaciável.

-Você... Como... – eu ofegava sem poder formular frase alguma, enquanto ela se divertia, jogando água em seu ombro. – Fico imaginando o que teria feito comigo se não estivesse com fome e totalmente abastecida. – consegui falar com firmeza e ela apenas sorria fingindo não me ouvir, parecia satisfeita com o seu desempenho.

...

Eu havia escutado Damon falado com Rose no celular, meu primeiro impulso foi querer entrar no quarto e ficar batendo o pé na frente dele, mas eu tinha que encarar a realidade, Damon era meu marido agora, ele estava comigo e eu com ele e ninguém vai mudar isso. Nem mesmo a Rose, aquela aranha perniciosa, com suas patas grudentas e seu falso zelo pelo meu marido. Eu faria Damon plenamente e indiscutivelmente feliz. Ele nem sequer iria notá-la.

Terminamos o nosso banho e descemos pra jantar, eu comi muito bem, Damon tentou me enrolar outra vez, mas eu fiz uma forcinha e ele acabou comendo um pouco, não o que deveria, mas pelo menos comeu. Subimos pro quarto e resolvemos aproveitar o frio da noite pra ver uns filmes e ficar bem juntinhos na cama. Damon sugeriu chocolate quente, ele foi preparar na cozinha e eu fiquei lá observando como meu marido era prendado. Voltamos pro quarto e começamos a assistir um pouco de tudo: comédia, romance – Damon cochilou por quase todo o filme- depois partimos para ação – e eu dormi na metade do filme, esse gênero sempre me deu muito tédio.- e quando Damon teve a brilhante ideia de ver um de terror já passava das duas da manhã.

-Tem certeza amor? – perguntei manhosa. Não estava com sono, não depois de acabar de dormir por um filme inteiro praticamente e Damon estava quieto, eu não queria ver filme de terror, mas ele ficou insistindo.

-Tenho sim, eu gosto desse gênero, e faz tempo que o Stefan me recomendou esse filme. – falou com a voz bem fraca, eu estava ao seu lado na cama, mas nesta hora não estávamos abraçados, eu havia me desvencilhado do seu abraço quando dormi.

Ele levantou da cama devagar, andando e se movendo lentamente, parecia uma lesma. Colocou o filme no aparelho e voltou a deitar, eu esperei ele se cobrir e me virei pra me aninhar em seu peito e então levei um susto, ele estava fervendo.

-Damon... Você... Amor você está bem?- falei preocupada, encarando ele.

-Estou com um pouco de frio, meus ossos doem... – ele falou baixo, suspirando.

-Você trouxe algum remédio pra isso? Você ainda toma aquele pra febre? – ele assentiu. – E onde está? - perguntei já me sentando na cama.

-Eu já tomei amor, enquanto você dormia. Aconteceram muitas coisas enquanto você dormia. O jantar foi todo embora também. – ele falou apontando pro banheiro.

-Eu não acredito Damon. Que me chamasse amor, pra eu cuidar de você.

-Você estava dormindo serena. – falou se encolhendo. – Cuida agora. – ele disse estendendo os braços em minha direção. – Deita aqui e me aquece! – ele pediu meio manhoso e eu voltei a deitar, dessa vez eu o envolvi num abraço e comecei a acariciar seus cabelos devagar.

-Isso é uma recaída? – perguntei sem parar o que fazia.

-Não sei. – respondeu frustrado. – Só espero que não dure, quero estar novo amanhã. Temos mais quatro dias aqui.

Damon se agarrou mais a mim e voltou a atenção para a TV, antes do filme acabar ele adormeceu, eu não consegui dormir mais tão fácil, eu fiquei apreensiva com medo que a febre subisse e ele ficasse mal como da última vez,  mas depois a temperatura foi cedendo, talvez pelo remédio que ele tomou e eu respirei mais calma e me rendi ao sono.

...

Quando abri meus olhos de novo o dia estava claro, Damon dormia calmo e sereno e eu decidi fazer algo novo: preparar um café da manhã pra nós dois. Certo, eu não sabia nada sobre cozinhar, não que eu não quisesse aprender, a verdade era que eu não tinha o dom pra cozinha, mas fala sério, um café preto, algumas torradas e ovos com bacon, não eram grandes coisas, não precisa ser chefe de cozinha pra isto, certo?

Deixei Damon na cama, saindo sem que ele percebesse e fui até a cozinha, encontrei Cândida lá, mas eu expliquei tudo pra ela, que sorriu e me deixou a vontade e sozinha. Enquanto o café não ficava pronto e as torradas também, decidi ligar pra minha mãe, ontem acabei esquecendo.

-Graças a Deus Elena! – ela atendeu sem dar espaço pra bom dia.

-Desculpe mãe, eu ia ligar ontem, mas...

-Sem conversa. Como você está? Está comendo? E o Damon? Vocês estão sem telefone?

-Calma mãe! Eu estou muito bem, estou comendo bem também, o Damon está meio indisposto, mas nada sério e ficamos sem telefone por conta de uma forte chuva, mas hoje Damon irá resolver isto e podem ligar pra cá normalmente.

-O que o Damon tem?

-Está um pouco resfriado eu acho, se queixando de dor nos ossos e ontem esteve com febre, mas está bem melhor agora.

-E você meu bem, feliz?

-Estou mãe. Muito. Caroline está aí?

-Ela saiu pra comprar umas coisas pra ela, disse que queria mudar um pouco de estilo. – minha mãe falou com uma voz de malícia. – Acho que tem alguma coisa haver com o fato dela ir morar na mansão Salvatore com você.

-Provavelmente... – eu senti um cheiro de queimado. – Ai, meu Deus! – eu gritei. – As torradas!

-Que foi Elena?

-Me dá um segundo mãe. – fui desligar a torradeira e ouvi o café derramar. – Droga! - corri pra desligar, bufando frustrada.

-O que está acontecendo Elena?

-Deixei queimar as torradas e perdi metade do café. – suspirei encarando o desastre, minha mãe gargalhou.

-Você está cozinhando?

-Estou tentando mãe. Eu quero fazer uma surpresa pra ele. Digamos que uma certa aranha tem esse hábito e ele parece gostar. Acho que eu tenho que começar a fazer o mesmo.

-Hã? Aranha? Filha do que está falando. – eu sorri desta vez.

-Nada mãe, tenho que desligar e voltar aqui pra minha missão da manhã. Peça pra Caroline me ligar mais tarde sim? Te amo!

-Tudo bem filha, se cuida e cuida do meu neto e do meu genro. – revirei meus olhos. – Te amo! Beijo!

-Beijo mãe.

Desliguei a chamada e voltei pra minha tarefa matinal, peguei bacon na geladeira e coloquei no grill pra dourar, comecei a fritar uns ovos, coloquei alguns toques pessoais. Fiz novas torradas, pus o café no bule e estava terminando de arrumar a bandeja quando escutei a voz de Kol.

-A senhora acordou atarefada! – me virei pra ele.

-Oh! Bom dia!

-Bom dia! – ele estava usando uma camisa regata que deixava seus braços a mostra, qual era o problema dele? O dia estava frio demais.

-Bem, eu vou levar isso pro quarto. – falei me virando pra pegar a bandeja que ficou um pouco mais pesada do que julguei.

-Quer ajuda? – ele perguntou, percebendo minha dificuldade, mas obvio que eu não aceitaria.

-Imagina, eu aguento bem, com licença Kol. – falei indo em direção a saída.

-Toda senhora. - escutei sua voz as minhas costas.

Subi com todo o cuidado, a bandeja estava mesmo pesada. Foi um sacrifício abrir a porta do quarto, mas eu consegui. Damon ainda dormia, pereceu nem se mexer. Eu coloquei a bandeja apoiada perto da cama e fui acorda-lo, estava ansiosa para saber o que ele ia dizer.

...

Acordei com Elena me chamando, suas mãos esfregavam minhas costas e sua voz era pura melodia, me virei preguiçosamente para encará-la, esticando meus braços, me espreguiçando.

- Hum... Bom dia amor! – falei enquanto a via sorrir.

-Você parece bem melhor... – falou com um sorriso meigo. – Conseguiu dormir?

-Sim, eu estou bem. – falei ainda deitado, ela soltou um sorriso diferente. – O que foi? – perguntei curioso.

-Tenho uma surpresa. – ela falou animada, se levantando da cama, eu a segui com o olhar me sentando e me recostando na base da cama atrás de mim.

-Eu que preparei. – Elena falou ainda de costas pra mim e se virou com uma enorme bandeja de café da manhã. Eu ergui as sobrancelhas. Desde quando ele cozinha?

-Você que preparou? – perguntei descrente. – Sério? – ela assentiu com a cabeça toda orgulhosa, sentando e colocando diante de mim a bandeja repleta de coisas.

-Tem torradas, peguei um pouco de geleia, suco, ovos com bacon e o seu café preto, bem forte. – ela dizia apontando pra tudo empolgada, eu estava meio sem reação.

-Quem diria... Elena Gilbert cozinhando. – sorri sarcástico e ela me deu um tapa no ombro.

-Ah! Pare! Eu quero agradar meu marido. – falou fazendo carinho no meu braço. – Não fiz pra você olhar. Come! – ela falou, eu suspirei encarando tudo, não sabia bem por onde começar.

-Certo... Vamos ver. – falei puxando o guardanapo e ela bateu as mãos feito uma criança, ansiosa para que eu provasse.

Coloquei um pouco de café na xícara e peguei uma torrada e passei geleia nela, levei até a minha boca e bem, foi difícil morder, ela parecia pedra, quando finalmente consegui e mastiguei com dificuldade algumas vezes, vi Elena de olhos arregalados e brilhantes.

-E então...? – me esforcei um pouco mais pra mastigar e fazer aquilo descer por minha goela, peguei o café pra ver se ajudava e parecia que eu tinha acabado de tomar puro fel, uma careta foi inevitável e Elena mudou a feição, franzindo o cenho. – Que foi?

Eu empurrei aquilo garganta abaixo, finalmente respirando. – Está bem forte mesmo. – ela sorriu aliviada.

-Mas você gosta assim, certo? – ela perguntou com ar de satisfação.

-É, eu gosto assim. – Céus Damon, isso está horrível, pensei comigo mesmo.

-Prova um pouquinho dos ovos amor... – ela sugeriu apontando pra uma certa aglomeração amarelada com consistência de mingau.

-Acho que só as torradas está bom...

-Ah não Damon, nem vem, você tem que provar pelo menos um pouco de tudo amor, eu fiz com tanto carinho. Você não está gostando? – sua voz era pura manha.

-Não, eu estou, mas você sabe que eu não como muito pela manhã e...

-Nana nina não. – ela falou erguendo as mãos e pegando uma colher e levando até os ovos. – Você precisa comer bem amor, pra se fortificar, não gostei de sua febre de ontem. Abre a boca. – ela falou estendendo aquela gororoba pra minha boca. Não tive alternativa.

Comecei a mastigar, estava com um gosto estranho, o gosto mais estranho que já provei, eu forçava uma cara boa, mas tive curiosidade em saber como ela conseguiu deixar os ovos tão ruins daquele jeito.

-Amor, colocou alguma coisa diferente aqui? – perguntei desentendido.

-Ai você notou? – ela abriu um riso lindo, eu assenti rindo também e terminando de empurrar aquilo pra dentro de mim. – É noz moscada e uma pitada de pimenta e... Ah ! Coloquei também um pouco de molho inglês.

-Oh! – que é isso senhor, será que mata? – Ficou gostoso. – menti.

-Sério? – eu assenti. – Então come mais um pouco. – ela falou já vindo com outra colher.

-Não amor, eu... – ela enfiou antes que eu pudesse protestar mais, rindo alegremente. Eu senti que ia vomitar a qualquer instante. – Nossa! O que é aquilo? – falei apontando para a porta atrás de Elena fazendo ela se virar me dando tempo de cuspir tudo no guardanapo. Não encontrando nada ela olhou de novo pra mim confusa.

-O que? – me perguntou.

-Eu pensei ter visto um morcego. – foi a primeira coisa que pensei dizer.

-Onde? – ela falou pulando pra perto de mim, assustada.

-Foi só impressão amor. – falei colocando o guardanapo de volta na bandeja. – Obrigada pelo café estava ótimo! – falei sorrindo.

-Mas você nem provou o bacon. – ela falou frustrada.

-Estou satisfeito.

-Toma mais café, você gosta tanto...

-Não amor, tudo bem...

-Você não gostou não é? – ela perguntou séria.

-Claro que gostei Elena.

-Damon... Não mente pra mim. – ela me olhou profundamente. Eu suspirei.

-Certo... Está horrível. -  Eu falei sincero e sem jeito e ela fez cara feia e levantou da cama.

-O da Rose você parece adorar. – falou cruzando os braços.

-Por favor, meu amor... Não começa. – pedi passando a mão no rosto, desesperado. – Olha eu amei o que você fez, a surpresa e tudo, mas... Você provou isso? – perguntei apontando pra bandeja. – ela levantou a sobrancelha. – Provou alguma coisa desse seu café da manhã? – ela se sacudiu dando de ombros e sem jeito, mas com expressão ainda séria e fechada.

-Não. – respondeu firme.

-Então prova! – eu falei apontando pra bandeja, ela abriu os braços e com uma expressão de altivez sentou na cama outra vez, toda esnobe.

-Provo, é claro. Provavelmente você deve ser fresco com comida. – Ela falou dando um bote na colher e afundando ela nos ovos, levou a colher a boca e me encarou vitoriosa, eu comecei a sorrir quando sua expressão mudou, ela fazia uma cara péssima. Pegou a minha xícara de café afim de limpar a garganta e quase cuspiu tudo, eu comecei a gargalhar. – Meu Deus! – ela falou, passando o guardanapo na boca. – Que horror!

-Viu só! – falei dando de ombros e tentando não sorrir tanto.

-Eu só queria te agradar. – falou fazendo bico. – Você parecia muito satisfeito com o café que a Rose te preparou naquele dia, só queria mostrar que sou tão capaz de te agradar quanto ela.

-Elena... – falei me livrando da bandeja e a chamando pros meus braços, ela veio suspirando. – Meu amor, você é a mulher da minha vida, sempre será a primeira pra mim em tudo. – ela me encarou como se eu acabasse de contar uma mentira. – Bem, talvez você precise praticar um pouco na cozinha. – ela sorriu e voltou a me abraçar. – Mas tenho certeza que vai se sair bem daqui a um tempo e pode me usar de cobaia sempre que quiser. – Damon Salvatore, você deve estar louco. - Teremos muitas outras manhãs juntos pra você tentar. – ela me encarou meio frustrada ainda.

-Me desculpa! – a olhei confuso.

-Pelo quê?

-Pela tentativa de envenenamento. – eu gargalhei.

-Sua boba, vem aqui. – eu pedi a puxando pra um beijo, suave e doce. – Eu te amo!

-Também, te amo. – falou sorrindo. – Bem, vamos descer e comer algo de verdade, nosso filho já está ficando inquieto.

-Vamos sim. – falei dando outro beijo nela e depois no levantamos e nos arrumamos pra descer e tomar um café da manhã descente.

O dia começou bem divertido, eu estava torcendo pra se manter assim. Elena e eu estamos casados agora, a cada hora que passa eu me sinto mais feliz ao lembrar que ela é minha esposa. E que em breve teremos o nosso filho conosco.


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Notas finais do capítulo

Beijos!