Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 5
Qual é o seu problema?


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é curto. Basicamente é uma versão do Damon, seria ótimo que a Elena tivesse contato com este texto agora kkkkk. Enfim espero que gostem. Boa leitura!



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   A noite estava sendo longa. Rebekah me fez andar o salão inteiro, ela gostava de me exibir como um troféu, eu simplesmente ignorava o fato de como eu odiava isso. Era melhor assim. Cansado de seguir ela pra cima e pra baixo finalmente consegui sentar e observar toda aquela reunião. Eu não gostava muito dessas festas, gente demais, conteúdo de menos. sentado na minha mesa e rodando o local com o olhar, minha vista caiu sobre ela, sorri ao perceber que ela também encontrara meu olhar, fiz um gesto como de quem pergunta: " Você está gostando?". Ela deu de ombros e sorriu fracamente. Elena demonstrava gostar dessas coisas tanto quanto eu. Naquele instante não pude deixar de reparar nela e admitir como ela estava linda. Ela realmente era linda. Rebekah estava conversando com umas amigas ali perto de mim, constantemente eu ouvia risinhos. Tédio.

A hora da valsa chegou e eu não escondia o quanto eu odeio isso, só de imaginar que amanhã após o casamento teria mais... Rebekah veio direto ao meu encontro e nos dirigimos a pista.

Papai dançava com a mãe de Elena e a minha mãe com o pai dela. Eu observava o casal no centro da pista, rodopiando feliz, com trocas de olhares e risos avergonhados, aquilo me bateu nostaugia. Stefan como sempre conduzia a dança como ninguém, ele sempre se gabava disto: "Ao menos posso dizer que sou o irmão que dança mais." Ele brincava. Eu estava feliz, eles seriam felizes.

Eu observava Elena agora, ela vez ou outra soltava um riso angelical para meu irmão. Elena tinha algo que me prendia, eu a olhava e era como se eu já a conhece a vida toda. Tá Damon, você conhece. Mas era mais que isso, quando estávamos juntos e ela sorria pra mim, era como se eu não fosse ver mais daquilo pelo resto de minha vida. Seu olhar que me remetia à doçura, pois me lembrava chocolate, era tão expressivo, dizia tanto. Ela era fácil de se ler. Triste ou alegre, angustiada ou irritada, transparente demais. Ou não, tenho em mente que ela sempre me esconde algo. Este mistério a torna mais atraente. Como se fosse possível. Elena tinha uma beleza impar, aquelas belezas que até o mais habilidoso pintor sofreria para imortalizar, pois seria algo impossível pra se fazer com veracidade, se ele conseguisse afinal quem tivesse contato com a obra diria: "Este pintor mente. Tais tons jamais tingiriam uma face humana."

Fui interrompido de meu delírio poético por Rebekah.

-Espero que este olhar esteja direcionado ao casal. -ela disparou.

Eu a encarei confuso. Ela continuou.

-Odiaria pensar que este seu devaneio tem outro foco. Não acredito que esteja olhando assim pro seu irmão, a menos que você tenha sentimentos mais complexos por ele, e considerando que me irritaria muito pensar que você estava sonhando com a Elena, vou ficar com a opção do casal mesmo.

Eu não respondi, apenas balancei a cabeça num sinal de não creio nisso e continuei com a dança. As trocas de casal continuavam e eu me vi indo em direção a Elena, o único problema era, eu estava tremendo demais, nervoso demais. Tá Damon, você não sabe dançar bem, mas é a Elena, tipo você a conhece toda a sua vida. Qual o seu problema afinal? Finalmente eu cheguei perto dela, ela encarava o casal nas minhas costas com uma cara nada boa. Rebekah e Stefan começaram a dançar elegantemente e eu temia o pior, tirando o fato da expressão dela me dar um certo medo agora, ela parecia que ia matar alguém. Ri sem jeito e disparei: "Não vá criticar, sou péssimo nisso." Ela parecia ter sido puxada de uma realidade alternativa, me encarou com um riso fraco, envolvi minhas mãos em sua cintura ainda trêmulo e a senti vibrar com meu toque. " Bem vindo ao clube então." Isto era ela dizendo que não dançava bem? Que piada. Eu não conseguia para de olhar pra ela, estava tão perfeita, a maquiagam discreta, sem esconder demais sua beleza natural, que era o melhor dela, seu olhar, seu sorriso encabulado, eu estava sendo envolvido por uma sensação muito gostosa, a melhor de toda a noite, de todos os últimos quatro anos. Sem pensar muito eu disparei: "Você está linda Elena!". Ela me encarou incrédula, eu não era de falar assim, muito menos com ela, ela ficou assim por mais alguns segundos, como se estivesse processando tudo. Finalmente ela respondeu: "Obrigada!"

Continuamos a dança, eu fui tentar arriscar um passo, pois Stefan se exibia como um louco com a Rebekah no salão, achei que tanbém merecíamos isto, tirando o fato de que mal nos mexíamos. Eu a girei, depositando nela um riso envergonhado que se transformou quase numa gargalhada quando a trouxe de volta pra perto de mim. estávamos rindo feito bobos, eu tinha minhas mãos em sua cintura e ela me envolvia pelo meu pescoço com as suas. " Muito bom senhor Salvatore." Ela brincou. Eu retribuí o gracejo. Este contato era novo pra mim, sentia seu perfume como uma força esmagadora que inebriava meus sentidos. Algo me deixou tenso então, ela juntou mais nossas corpos, depositou um chiero no meu pescoço, eu não pude deixar de me assustar com aquilo. O que foi aquilo? Virei pra ela, a encarando interrogativo, seus olhos, sua boca, tão próximos de mim, seu hálito e uma respiração quase ofegante de tão intensa, ela estava me prendendo, me tirando do chão, eu quase não percebia mais nada ao meu redor, a última vez que me senti daquela forma eu estava ao lado da Kath... Foi ai que notei. Nossos rostos estavam pertos demais, um gelo percorreu meu corpo. Droga Damon, o que você tem? Ela estava com os olhos fechados, totalmente entregue, eu tinha que sair dali, estava fora de controle. Apenas virei o rosto e a larguei sem nada dizer. Aquilo estava me enlouquecendo. Não podia sentir isto. Eu não estava sentindo isto.


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Notas finais do capítulo

Tá não ficou tão curto assim... KKK