The Secret escrita por Ronnie


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou pensando em lançar como um livro mesmo, mas preciso da ajuda de vocês. Me mandem MP dizendo o que acham dessa decisão ok? Beijão! Aproveitem o cap.



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Naquela noite eu não consegui dormir muito bem. Estava completamente sobrecarregada com tudo que havia acontecido, o que estava acontecendo e o que iria acontecer, talvez tivesse dormido mais tempo, se não fosse os rios solares incidindo dentro de meu quarto, me fazendo acordar.

 Mal abri os olhos e os fechei. Estava de manhã e eu conseguia sentir a brisa do mar entrando em meu quarto, me deixando com frio. Eu teria que decidir... Ou eu levantava e fecharia as cortinas, ou virava de lado e ignorava o sol.

 -Por que sempre esqueço de fechar essa maldita cortina?! – perguntei a mim mesma, levantando impaciente e indo fechar as cortinas.

 Ouvi barulhos de panelas no andar de baixo. Deveria ser Matthew fazendo alguma coisa. A curiosidade foi mais forte do que minha vontade de desabar na cama e ir dormir, o que é um enorme defeito, afinal a curiosidade matou o gato, não é?

 Fechei minhas cortinas e fui em direção a porta. A cada passo que eu dava o barulho das panelas aumentava.

 Desci as escadas correndo e já dela, conseguia ver Matthew fazendo algo para comermos, talvez ovos, ou qualquer outra coisa que precisasse de panelas para o café da manhã.

 -O que está fazendo? – perguntei indo em direção a bancada, onde tinham duas cadeiras altas para se sentar.

 Quando eu e mamãe estávamos atrasadas para algum compromisso pela manhã, era ali que comíamos.

 -Algo para comermos. Ouvi ontem que tem um compromisso. – falou ele sem me encarar.

 Eu ainda estava com o vestido de minha mãe e o cabelo em trança. Geralmente não conseguia dormir sem meu pijama, mas o sono, a fadiga e o cansaço eram tão grandes que minha casa poderia estar pegando fogo que eu iria conseguir dormir.

 -Hm... – sentei, me no banco e o olhei de costas fazendo o seu prato que eu não sabia o que era.

 Só conseguia ver seu terno, agora amassado, o que me fez pensar: Onde ele dormiu? Se dormiu... Ele era tão silencioso que parecia que a casa estava vazia. Conseguia ver também seus braços se mexendo entre as panelas no fogão e alguma coisa encima da bancada.

 Fiquei em silêncio, esperando ele terminar, mas parecia interminável, então comecei a falar.

 -Então... Podemos continuar com as perguntas? – falei quase rasgando meu vestido.

 -Sim. Onde paramos? – falou ele, ainda sem olhar para mim.

 -Não me lembro exatamente... – menti. – Mas, acho que quando falou que estava aqui por mim, sei lá... – eu me sentia estranha ao dizer aquilo.

 Ele riu. Primeira vez que tinha escutado sua gargalhada. Uma gargalhada forte, grossa e contagiante. Mesmo não sabendo o porquê eu dei um leve sorriso.

 -Por que ri tanto? – ele gargalhar, era sinal que algo foi realmente engraçado.

 -Você se lembrou disso. – falou ele ainda rindo. Pendendo a cabeça para trás e voltando a comida depois de algum tempo.

 -Sim, mas poderia me explicar? – eu estava começando a ficar sem graça. Arranhei meu vestido ainda mais.

 Ele se virou. Finalmente terminou! – pensei.

 Em seu braço direito tinha um prato com ovos, como pensei ser, arroz e azeitonas gigantescas pretas e no outro prato havia bacon, ovos, arroz e azeitonas. Logo imaginei que o prato com bacon seria dele, logo invejando, mas ele pos tal prato na minha frente.

 Ele pos o outro prato ao meu lado, mas não se sentou. Foi até a geladeira e pegou uma garrafa de vidro com suco de manga que eu era apaixonada e pos na mesa.

 -Sirva-se. – disse ele pegando os copos no armário encima do fogão.

 Matthew parecia saber onde ficava tudo em minha casa, era espantoso.

 -Obrigada. – avancei na comida. Não tinha notado o quanto estava com fome até olhar aquele prato que parecia delicioso.

 Ele cozinhava perfeitamente bem. Não tinha o que reclamar, mas preferi ficar em silêncio e somente apreciar o gosta da comida.

 Matthew se sentou ao meu lado e começou a comer a própria comida.

 Ficamos em silêncio, até que desta vez, ele começou a falar.

 -Bem, Taylor e Richard eram meus amigos e pediram para eu tomar conta de você e lhe contar algumas coisas sobre seu passado. – falou ele, colocando o copo de vidro com suco na boca e tomando um longo gole.

 -Conhecia meus pais?! – o que me fez crer que ele tinha aproximadamente seus 30 anos de idade. O que era impossível pela aparência jovial.

 -Sim... Longa história. – aquela já era uma longa história! – pensei.

 -Desculpe perguntar... – eu não deveria, mas... – Quantos anos têm? – tomara que ele não encare isso como uma ofensa.

 Ele sorriu, seu famoso riso rasgado.

 -Tenho 20. – ok! Ele não era tão velho como pensei ser.

 -Ah... – falei.

 -Próxima pergunta? – disse ele enquanto comíamos.

 -Do que está tentando me proteger? – não havia motivos para ele me proteger, se pelo que entendi, nós éramos os maus da história.

 -Charlie Goill Dark. – disse ele me fazendo arregalar os olhos.

 -O que?! – gritei, engasgando na comida e me fazendo tossir por alguns segundos. – Quem?!

 -Charlie. – falou ele espantado. – Por quê?

 -É com ele que irei me encontrar hoje! – agora estou ferrada!

 -Não pode ir! Não vá Melany! – gritou ele, levantando da mesa. – As coisas estão mais adiantadas do que eu pude prever! – ele segurou meu braço e me puxou, em direção a porta.

 Larguei sua mão de mim e comecei a falar:

 -Explique-me isso agora! – mamãe sempre reclamava que eu era super autoritária.

 Ele arregalou os olhos com meu tom de voz.

 -Eu, sua mãe, seu pai e mais algumas pessoas estamos tentando quebrar o que Dark Soul e Black soul fizeram, mas pessoas como Charlie não querem isso e estão nos caçando há tempos. – falou ele, respirando poucas vezes. Ele estreitou as sobrancelhas para mim. – Mas, Melany, como o conhece? – falou ele, pensativo e inquieto.

 -Ele está me incriminando de ter matado meus pais, mas não fui eu! – gritei, com lágrimas nos olhos.

 -Sei que não foi! Ele está tentando fazer isso para que vá presa e a mate. – disse ele.

 -Por que não apenas vem aqui e me mata? – perguntei. Mas, logo quis desfazer o que havia dito. O problema das palavras ditas, é que não se pode voltar atrás.

 -Primeiramente por causa de sua avó. É tudo um jogo para ele. Ele não quer que fique nenhuma suspeita e segundo que... – ele fez uma pausa.

 -Que?! – gritei para que continuasse, balançando as mãos e franzindo as sobrancelhas.

 -Que você é a chave. – falou ele, cabisbaixo.

 -A chave?! Para que?! – como assim a chave?!

 -Para... – antes que ele pudesse me explicar o telefone tocou e nós dois disparamos olhares para ele. – Não atenda! Vamos!

 Ele puxou meu braço e saímos pela porta, pegando o carro de minha avó.

 Eu novamente estava no banco do carona e ele dirigindo. Para onde estaria me levando?! – pensei. 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Mp's? =D