This Aint A Fairytale escrita por Liz Cullen
Notas iniciais do capítulo
Heeey! Esse é um prólogo curtinho e nele vocês conhecem a nossa serelepe Renesmee Cullen. A gente se vê lá em baixo (não fiquem com saudades -qq)
Acordei com o toque do meu celular. “Droga, quem será o inútil que ta me ligando agora?” pensei pegando o celular e atendendo.
-Alô? – reprimi um bocejo.
-Senhorita Cullen? – uma voz suave perguntou.
-É ela.
-Meu nome é Jill, secretária do Sr. McCarty. Ele deseja vê-la hoje ás 16 horas. A senhorita estaria disponível?
-Sim, diga a ele que vou estar ai.
-Obrigada Senhorita Cullen, tenha um bom dia.
-Obrigada pra você também. – respondi antes de Jill desligar.
Sr. McCarty é o meu agente. Até agora um agente sem resultados. O máximo que já fiz foi uma propaganda de laxantes. Adorável, não?
Levantei de mau humor por ser acordada e fui trocar de roupa. Nem olhei o que peguei, só vesti e desci. A casa estava vazia, mamãe e papai viajaram para a sua segunda lua de mel. Que pena, iam perder mais uma sessão com o “agente mais eficiente de Seattle”. No dia em que ele me “descobriu” não pareceu engraçado. Agora era o motivo de minhas melhores gargalhadas. Não me entenda mal, não sou totalmente pessimista. É só que estou esperando uma chance a pouco mais de dois anos. Receber “nãos” já virou rotina.
Engoli alguma coisa e sai apressada. Hoje seria um longo dia.
**************************************
Já eram 16 e meia e o Sr. McCarty não chegava. Sempre odiei esperar qualquer coisa que fosse.
Olhei a mesa a minha frente. Uma foto de uma garota com um sorriso banguela me saudou. Seus cabelos eram loiros e os olhos verdes faiscavam de tão brilhantes. Na moldura liam-se as palavras “Te amo papai”. Um presente meigo, diga-se de passagem.
-Renesmee, é bom te ver. – Sr. McCarty saudou-me.
Pulei da cadeira e me virei rapidamente.
-Você me assustou Sr. McCarty!
Ele sorriu e contornou a mesa sentando-se na grande cadeira de couro.
-Vou te assustar mais ainda quando souber da notícia que tenho para você.
Me sentei novamente com o coração ainda aos pulos, tanto por causa do susto e tanto por causa da ansiedade. Era idiotice minha ficar tão ansiosa, eu sei. Me processe por ainda ter esperanças.
-Renesmee Cullen, lembra do teste que você fez a mais ou menos um mês atrás?
Sim eu me lembrava. Era a adaptação da famosa série de livros Fairytale. Na história uma garota humilde se apaixona por um príncipe. Confesso que me apaixonei pela história e quase nadei nas minhas próprias lágrimas no último livro. No dia do teste, haviam mais de 2.000 garotas esperançosas para conseguir o papel principal. A maioria muito mais linda do que eu, a Senhorita Sem Graça.
-Sei. E daí?
-E daí?! Você foi escalada como Marjorie. Você ganhou o papel principal!
Cai da cadeira. Literalmente. No impulso para sair da cadeira, ela escorregou e eu cai no chão. Minha bunda doía, mas não liguei. Comecei a gargalhar. Minha barriga doía.
-Sr. McCarty, em qual circo você trabalha? Uma palavra pra isso: HILÁRIO! –gargalhava como nunca e meus olhos começaram a lacrimejar.
-Ora Renesmee pare de ser boba. Nunca brincaria com uma coisa dessas.
Levantei-me, dando pequenas risadinhas e limpando as lágrimas que escorriam.
-O Sr. está dizendo que eu passei em um teste no qual haviam duas mil garotas com a palavra perfeição estampadas na testa?
Ele sorriu e disse com todas as palavras.
-Diga adeus a Seattle e diga olá a Los Angeles, Senhorita Cullen.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enfim, se gostarem comentem. Se não gostarem comentem também. Enfim, comentem!
Posto o primeiro capítulo amanhã. Beeijos!