Amor De Anjo escrita por Priscila Farias


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas esse capítulo esta muito depressivo, mas espero que gostem.



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(Sunny)

A pior coisa que existe é você ter a sensação que esta caindo em um abismo sem fim e quando finalmente chega no fim você esta no pior lugar do mundo.

Eu estava na minha casa de Londres e parecia que eu tinha voltado a ter 12 anos avistei meu pai dá um pequeno selinho na minha mãe antes de ir viajar ele sempre viajava também avistei Troy e Sara pequenos brincando distraidamente ao lado da nossa mãe. Foi ai que eu levei um verdadeiro susto  eu vir a mim mesma na verdade eu estava com 16 anos e aquela que eu via era meu eu com 12 anos.

- Sunny, pensei que não vinha falar comigo. – falou meu pai me abraçando.

- eu estava no meu quarto.

- prometo que volto em um piscar de olhos.

- tudo bem. – vir uma lagrima escorrer do meu rosto, meu pai viu.

- o que ouve filha?

- não é nada papai.

- tem certeza querida?

- é só que eu vou sentir muita saudades.

- eu volto logo. – foi ai que meu pai saio de viajem.

- filha. – minha mãe falou. – por que não vai estudar com o senhor Boris. Eu vou ter que dá uma saidinha e fique olhando os seus irmãos prometo que é rápido.

- não. – eu gritei, minha mãe franziu a testa. – por que não fica mãe.

- calma filha é rápido prometo.

- por favor mãe?

- você vai ficar bem com o senhor Boris e os empregados estão em casa.

Minha mãe avia saído, e eu tinha ficado sozinha naquele inferno, me seguir ate meu quarto, será que ninguém me via ali? Meu eu do passado estava aflita, a campainha tocou meu outro eu ficou agitada.

- se esconda. – falei para meu outro eu,mas não me escutava. – vá se esconda fuja ele vai lhe torturar.

- Minha querida Princesa. – aquela voz me dava enjoo, meu eu do passado correu para dentro do armário e se escondeu, o Senhor Boris entrou no quarto e me procurou. – onde você esta?  - ele se abaixou para olhar embaixo da minha cama depois se levantou. – é melhor aparecer logo por que se não você já sabe seus irmãos podem sofrer bastante. – vir meu eu do passado abrindo o armário o senhor Boris me olhou com aquela cara de explorador de crianças. – vem aqui querida hoje você esta linda.

- NÃO, VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA. – tentei empurrar ele, mais meus braços ultrapassaram seu corpo, parei um pouco. Será que eu estou morta?

Cair no chão e tudo começou a rachar como se fosse uma janela quebrando eu cair mais uma vez e dessa vez cair em uma praia deserta e lá estava ele o mostro do Boris.

- Você nunca vai me tirar da suas lembranças eu sempre serei seu pesadelo.

- você morreu e morreu da minha vida para sempre. – despejei.

- você também morreu minha bela menina, e agora você estará comigo.

- ela não vai esta e ela não esta morta. – olhei para trás e Justin apareceu mas o que ele esta fazendo aqui?

- você garoto, sempre no meu caminho.

- e vou esta sempre que você entrar no caminho do meu anjo, agora suma e não apareça mas você esta morto e queimando no inferno agora suma seu explorador de crianças.

- isso ainda não terminou. – ele desapareceu, corri para Justin e o abracei.

-  O que esta fazendo aqui? – perguntei.

- eu vim atrás de você, aonde for eu estarei sempre com você meu anjo. – ele tocou minha face.

- eu queria poder dizer que te amo.

- esse dia logo irar chegar. Agora esta na hora do meu anjo voltar a realidade. – ele beijou minha testa.

sentir algo macio tocar a minha mão era algo que emanava um calor reconfortante.

– oi amor. –era a voz de Justin, será que eu ainda estava sonhando? Sentir cheiro de flores.– trouxe flores, na verdade são lírios brancos, sua mãe me disse que é suas flores prediletas, vou colocar em um vaso e deixa-las ao seu lado. – eu queria abrir meus olhos mais não conseguia. – você esta mais corada hoje. –eu queria falar com ele mas eu não conseguia me mexer. – hoje faz dois meses que você esta assim desse jeito, é muito triste, pois tem um mundo todinho lá fora esperando por você. eu só queria que você ao menos desse algum sinal, só um. –eu não estava entendendo nada.– por favor. – eu precisava fazer algo,precisava apertar sua mão, foquei minha mente para apertar sua mão, e devagar minha mão se fechou com a sua. – você... você apertou minha mão.

Eu queria abrir meus olhos eu queria falar que amava ele,mas eu não sei o que estava acontecendo comigo eu não entendo. Forcei meus olhos e devagar eles foram se abrindo, mas uma claridade enorme me fez fecha-los, abrir os olhos de novo e dessa vez eu tentei deixa-los abertos. Eu estava em um quarto de hospital,mas por que? Meu braço estava cheio de fios e eu estava com um aparelho para respirar, a porta do quarto se abriu e entrou meu pai,minha mãe, Justin e um medico que eu não sabia quem era.

– ah meu deus! Obrigado. – falou  minha mãe ela estava chorando.

– isso é incrível. – falou o medico. – precisamos fazer enxames nela urgentes. – o medico chegou ate mim e tirou a mascara que respirava. – consegue ficar sem isso? –fiz que sim. – consegue dizer algo? – todos olharam para mim e eu forcei ate conseguir dizer algo.

– eu...eu...eu te...eu te amo Justin.

Todos olharam estáticos para mim e depois olharam para Justin que também estavam estático.

- isso é um milagre. – meu pai falou, ele e minha mãe me abraçaram.

- calam ela não pode sentir emoções muito fortes. – falou o medico.

- o que esta acontecendo? – perguntei.

- vamos explicar tudo meu amor.

Depois de fazer vários enxames e testes, Meus pais falaram comigo e contaram tudo que aconteceu do acidente e aos poucos eu ia lembrando do acidente do meu pai desviando dos dois carros e caindo no penhasco.

- mas é Sara e Troy? – perguntei. Meus pais se olharam. – o que aconteceu.

- filha acho melhor você descansar hoje foi um dia muito corrido...

- não pai eu quero que falem a verdade eu passei 2 meses em coma profundo eu mereço uma explicação. – sentir uma dor na minha cabeça e parei de falar.

- ta bom filha vamos te falar. – minha mãe disse. – sua irmã esta em casa ela esta bem só teve poucas coisas depois do acidente.

- e o Troy?

- o Troy... – minha mãe olhou para o meu pai. – o Troy infelizmente faleceu no acidente.


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