My Ghost escrita por Cicy


Capítulo 6
Cap.6: Chama acesa


Notas iniciais do capítulo

Capitulo pequeno e idiota, sem imaginação ¬¬'



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“Será que ter falado com Bill teria sido a coisa certa a fazer? Teria algum enorme livro de regras que dizia que não poderia falar com humanos e eu seria condenada a viver pelo resto da minha vida, ou da minha morte, num lugar sufocante e desesperador?”

 

- Louis ?

- Bill? Está acordado. (lhe disse estampando um sorriso sincero)

- No que pensa? (Bill perguntou ajeitando-se)

- Veja como o dia está estranho hoje, não acha? (desviei o assunto)

- Sim. (ele disse desviando seu olhar para janela) Está um dia triste.

- Triste? (estranhei) Não acho que deva ser um dia triste.

- Por quê? (se levantou)

- Deveria estar feliz por estar mais um dia viv... (não pude completar a frase, já que saída de mim pareceria não ter o menor sentido)... É mais um dia Bill. (forcei um outro sorriso)

- Sim. Devo me arrumar.

- Vai sair?

- Sim.

 

Antes que eu perguntasse Aonde ou Por que, Bill sumiu de minha vista.

Sentei na cama onde Bill havia passado à noite e senti o cheiro delicado e masculino que havia nos lençóis. Aquele aroma penetrava em meu interior como se agora fizesse parte de mim, era como quando Bill me olhava e eu sentia algo dentro de mim, como se ele conseguisse, mesmo que por um segundo, me fazer sentir viva novamente.

 

‘Que pensamentos tolos, Louise!’

 

Eu não me culpava, fazia meses que não falava com alguém real, na certa eu estaria tão curiosa quanto Bill, ou não, porque eu já havia falado com humanos...

 

- Louise, está tão pensativa.

- Hã? (arregalei meus olhos para Bill que saia com uma toalha enrolada na cintura) Há quanto tempo está aí?

- Uns dois a três minutos... No que estava pensando? (desta vez me perguntou fuzilando-me com seu olhar transparente)

- Eu estava pensando por que achas que estou tão pensativa. (respondi friamente)

 

O silencio dominou a situação, ele me olhava procurando talvez a resposta que queria obter, eu continuava a encará-lo, para talvez confundi-lo, ou apenas por não ter nada naquele quarto tão admirável.

 

Rapidamente agora, Bill se trocou e saiu apressado, apenas acenando com o sorriso de ‘eu voltarei’.

Finalmente a sós, eu e eu; claro que amava a companhia de Bill, mas todo ser humano normal precisa de seus próprios momentos...

 

“Ser humano normal? Eu?”

 

Eu ria com meus próprios pensamentos.

O sol bateu fraquinho na janela vindo exatamente em minha direção, e para mim, agora sim havia amanhecido, mas continuava nublado e frio, dava para ver a briga entre os raios solares e a brisa fina, eu sentia essa guerra dentro de mim, o meu corpo tão frio lutando contra a chama que se acendia em meu interior.


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Notas finais do capítulo

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