Tá, pessoas o chamavam de idiota, não por ele ser ele, mas pelas ações dele, sempre soube disso. Às vezes até se sentia um idiota também. Mas não como agora, se desse um nome seria o “super-mega-ultra-idiota”. Não por algo que tinha feito, mas pelo que estava fazendo agora, parado em frente á porta da companheira e tentando tocar a campainha.

Vamos, respire fundo (de novo), levante o braço (de novo), to que a campainha (não desista dessa vez).

Ah cara, ela era uma ninja. Já deveria saber que eles estava ali, então por que não abria a porta? Ele? Era o salvador de konoha, o cara que controla a kyuubi, (que por via das duvidas estava morrendo de rir do loiro há essa hora) e não consegue nem apertar uma campainha?

Tudo bem, não era uma campainha qualquer. Era a campainha da garota de cabelos rosa, por quem era apaixonado desde criança.

E que por uma obra do destino aceitou sair com ele.

Quase teve um infarto quando ela falou “tudo bem, venha me pegar as 07h00min” e com um sorriso (um lindo sorriso) saiu do quarto de hospital a qual ele estava (pra variar).

Se lembrava como se fosse ontem (e foi ontem )

Bateu um “belíssimo” papo com a raposa (o que não foi muito difícil já que essa se encontrava de bom humor) que aceitou ajuda-lo a melhorar mais rápido que o normal ( sem segundas intenções) para ir ao encontro ( com certeza a kyuubi iria se divertir muito com o loiro)

Maldita kyuubi, mal conseguia se controlar e as gargalhadas dela pioravam a situação com a campainha.

Maldita vizinha, ela não tinha mais nada para fazer não? Por que diabos ficava analisando tanto? Não era ninguém suspeito afinal, como poderia? A vila inteira o conhecia (ele a tinha salvado, mais de uma vez por sinal)

Tudo bem, respire fundo. Treinara bastante em frente ao espelho. Tocaria a campainha (era sua meta) ela atenderia, elogiaria o vestido (tentando não olhar de mais para suas pernas, se não enlouqueceria), ela agradeceria, sairiam para jantar ( não no ichiraku, tristeza) com sorte, depois de um jantar agradável, com uma boa conversa (o que não seria difícil os dois sempre tinham boas conversas) com sorte na volta, ele botaria o braço em volta dos ombros dela ( e não seria esmurrado até a morte, na melhor das hipóteses) e para encerrar a noite conseguiria um beijo. Perfeito. The end.

Só tinha que tocar a campainha.

Checou se estava tudo certo (novamente). Tinha tomado banho (ela não sairia correndo) estava com uma blusa laranja e uma calça preta, (afinal estamos falando do naruto) escovara os dentes e tinha passado anti-transpirante (duas vezes).

Estava tudo certo, só faltava tocar a maldita campainha.

Encheu-se de coragem. Respirou fundo varias vezes (novamente) e mesmo que a mão tremesse de nervosismo, tocou a campainha (finalmente).

Esperou (o que pareceu uma eternidade) e sakura abriu a porta, estava linda.

Sorriu, aonde tinha ido o plano mesmo?

- Boa noite Naruto.

- Bo..Boa noite Sakura-chan, seu vestido é lindo

- que bom, mas, poderia parar de olhar para as minhas pernas?

Ela riu, amava o sorriso dela. Pode-se dizer que o resto da noite foi perfeita ( ignorando o fato da kyuubi que ria toda vez que ele fazia algo errado) mesmo que não tivesse seguido o plano.

Ah! Ele conseguiu botar o braço em volta dos ombros dela, e em frente a casa dela, um leve beijo na bochecha( o qual ela virou o roso a atingiu os lábios), no final ocorreu tudo bem..

Da próxima vez (sakura marcou uma próxima) apertaria a campainha muito mais rápido.