Liam:

Eu saí. Diferente da ultima vez eu não daria o desgosto á Manuela em beber. Pela ultima vez, até que ela partisse... Eu parei em um parque qualquer. Fiquei olhando o nada, pensando até que umas fãs vieram falar comigo. Quando elas foram embora eu também fui. Voltei para casa.

(...)

–Manuela tem uma mala rosa aqui em cima. – Louis gritou.

–Traz pra mim? – Gritou de volta. Segundos depois vi a porta do meu quarto se abrir e ele me olhar. Neguei com a cabeça e ele tornou a fechar a porta. Olhei pela janela do meu quarto, os cinco entrarem no carro e seguirem.

–Vamos Liam, faça alguma coisa. Ela esta indo embora, aja antes que a perca de uma vez! – Pensei. E então tive uma ideia.

Louis:

–Niall... Tente não explodir. – Manuela falou e tirou o pacote de batatas da mão dele. – E obrigado pelas batatas.

–Mais eu não te dei minhas batatas.

–Mais vai. Eu preciso me lembrar de você.

–Nunca se esqueceria de mim. Eu sou loiro, lindo, único e especial.

–Tem razão, eu nunca me esqueceria de você duende. Mais eu quero as suas batatas só pelo incrível prazer de poder roubá-las e não fazer nada, porque eu estou indo para outro continente.

–É eu não vou fazer nada. – Ela riu. Ele a abraçou. – Eu te amo pequena.

–Te amo mais baixinho.

–Ei, eu não sou baixinho.

–É sim. Baixinho, gordinho... Como um filhote de elefante. – Nós gargalhamos.

–Louis, bonequinha minha de veludo...

–Mais que lixo de apelido é esse? – Harry gritou e nós rimos.

–Enfim, lindo do meu coração... Cuida da Elly e eu quero vocês me visitando.

–Tá brincando? Se eu não levar a Eleanor para visitá-la é possível que ela termine comigo.

–Bem assim mesmo. – Eu a abracei. – Boa sorte.

–Obrigada. – E sorriu.

–Haroldizinho Curls Megaperfeitético da minha vida...

–Tá o meu apelido é pior. – E riu.

–Tá, Harold se magoar a Karen eu te mato estamos completamente entendidos?

–Estamos sim senhora.

–Tá, comam direitinho, não durmam tarde, não bebam não se esqueçam de sair com blusa e bebam água... E cuidado com as mulheres, por favor. – Nós rimos.

–Ele...

–Me desculpe, não. – Respondi antes que ela perguntasse. A propósito: Lista de coisas para fazer quando chegar a casa: Matar o Liam lentamente, ou arrancar o rim dele com um alicate. – Eu a abracei, e logo os outros três se juntaram a nós em um abraço em grupo.

–Eu entendo. – Falou de cabeça baixa.

–Chega vai. – Zayn a jogou por cima do ombro.

–Me solta Malik! Zayn Jawaad Malik se não me soltar eu mastigo o seu ombro. – Algumas pessoas que estavam em volta nos olharam assustadas. Nós rimos.

–Não ligo.

–Tchau meninos. – Ela disse pela ultima vez.

–Tchau Manu, até daqui dez semanas.

–Amo vocês bebes do meu coração. – E Zayn embarcou com ela nas costas. Nós voltamos para casa. Liam estava no sofá assistindo TV.

–O que pensa que está fazendo? Por que não foi levá-la? Você não faz ideia de o quanto ela ficou triste. – Harry gritou.

–Já é ruim o suficiente saber que ela está indo, eu não queria ver.

–Isso foi egoísmo. – Falou.

–Sério? Engraçado é que eu estou morrendo por dentro de saber que ela está indo, mais eu a estou deixando ir. Sabe por que Harry? Porque eu a amo, e se eu a amo eu tenho que deixá-la ser feliz independente de onde seja, e nem que isso faça o que está fazendo comigo, me acabando cada dia mais. Não parece egoísmo.

–Não, parecem palavras de um cara que não reconhece os verdadeiros erros e que não corre atrás para consertá-los, parece palavras vazias vindas de você Liam. – Ih, o Harry pegou pesado e NOSSA! De onde vinha tanta... Inteligência? A Karen parece mesmo ter algum efeito sobre ele. Liam apenas passou por nós e subiu as escadas.

–Não devia ter falado isso. – Niall falou mastigando batatas. Com um pacote na mão.

–De onde isso veio? – Gritei.

–Eu tenho muito mais de onde esse surgiu. – Eu ri. Nós ficamos no sofá assistindo filme.

Manuela:

Embarcamos, depois de quase uma hora Zayn deveria ter dormido, deitei no ombro dele e dormi também.

–Manuela... Chegamos, vai anda logo acorda! – Ele falava. Acordei. – Parece que não vai mesmo se esquecer do Niall.

Só então percebi que tinha dormido com a mão dentro do pacote de batatas.

–Já chegamos? E como é Zayn?

–Bonito. Bem... Brilhante. Como nas fotos que víamos. Lembra quando...

–Fazíamos planos com Josh de fugir pra cá. É, eram bons tempos. – Ele riu. Eu deixei lágrimas escaparem. Pelo menos dez semanas sem aqueles mamutes lindos fazendo bagunça e gritando comigo, fazendo piadinhas e me jogando na piscina.

–Você está bem?

–Estou. Vamos logo. – E me levou para o meu apartamento. É agora eu tinha um apartamento em Nova York, os meninos me ajudaram a pagar com o resto do dinheiro que sobrara da casa em Bradford. Fui logo dormir. Acordei na manhã seguinte com a melhor novidade que eu poderia ter em toda a minha vida.

–Zayn! – E fui até a cozinha.

–Como chegou aqui?

–Com as pernas. – E sorri.

–Mentira!

–Verdade! – Nosso assunto já não se tratava mais de pernas. E o sorriso dele, de poder ver de novo foi... Inacreditável.