Doce Emily escrita por LittleMonster


Capítulo 1
Capítulo 1 Saindo do Inferno


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo *-* Espero que gostem ^^



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Prazer, sou Emily e a partir de agora você vai conhecer a minha história. Mas desde já aviso não ser nada agradável.

Sou que se pode se chamar de ''garota problema''. Desde de pequena tinha pensamentos um tanto quanto sombrios para uma criança de 10 anos.

Um dia, minha mãe, a Sra. Elizabeth Mitchell, me levou a festa de uma amiga. Lá matei um rato e o coloquei no bolo, e baratas nos salgadinhos

Foi divertido ver todos correndo de um lado pro o outro feito ratazanas.

Claro, minha "querida'' mãe ficou assustada com a minha ''brincadeirinha'' e me levou a um psiquiatra. Que disse, que sou apenas uma criança carente querendo chamar a atenção.

Depois do "incidente" da festa, eu não parei de ''brincar''...

No aniversário de 09 anos da minha irmã Lizzy, rasguei seu vestidinho rosa e destruí seus presentes. Foi lindo...

Levei uma surra do Sr. papai John Mitchell.

E quando fiz 13 anos, decepei o dedo de um garoto que tentou me beijar. Isso também foi lindo.

Decepei o dedo dele na porta da sala de aula da escola.

O Diretor chamou meus pais e disse á eles que não era normal uma atitude dessas e que seria melhor me internar em um clínica de ''ajuda'' a crianças problemáticas''. Fui levada a força. Gritei e arranhei todos os enfermeiros.

 Na clínica, tentei fugir seis vezes. Me amarraram a uma maca e me torturaram com alicates, facas,...etc. Me obrigaram a comer minhas próprias fezes e rasparam a minha cabeça. Isso não foi lindo, nem legal.


Nunca recebi visitas dos desgraçados que me colocaram aqui. Não que estivesse com saudades deles. Não. Se os vissem na minha frente arrancaria seus olhos...

Três anos se passaram e hoje, finalmente eu irei sair desse inferno.

 Elizabeth acredita que estou curada da minha ''loucura''. Mal sabe ela que nunca estive tão louca para apertar seu pescoço....


 Saio de meus pensamentos com o barulho da porta sendo aberta.


– Ei garota, sua mãe veio te buscar - disse a enfermeira vadia que me torturou. Acho que antes de ir posso ''brincar'' um pouco com ela.

– Não consigo....respirar...socorr..socorro - Finjo estar sufocando.

 Ela me olha assustada.



– Deixe disso, garota! - ela diz - Está brincando com a minha cara.- Não, a brincadeira só está começando, vadia! Eu penso mentalmente.

Me jogo no chão fingindo dezespero.

Ela dá um passo em minha direção.

– Ajuda! - ela grita, tentando me ajudar.

 Mal sabe ela que quem vai precisar de ajuda vai ser ela mesma.


 – Mark, venha ajud.... - ela não termina a frase, pois vou pra cima dela com um canivete que roubei um dia de um enfermeiro.


No começo foi difícil, ela era bem mais forte que eu, mas minha primeira investida foi direto no pescoço.

Ela tentou lutar, mas já tinha sido atingida e ficou fraca.

Á matei feito um porco.

Ainda tinha sangue pelo quarto. Peguei o lençol branco da cama e limpei o máximo que pude. Depois enrolei o corpo no lençol e o taquei para debaixo da cama.

 Eu não sou idiota de achar que não iriam achar o corpo e suspeitariam de mim. É obvio.

Levantei e sacudi minha roupa. Nenhuma mancha de sangue. Ótimo.

Saio do quarto em direção ao primeiro ar-condcionado do corredor.

Por sorte, não havia ninguém. Abri os compartimentos á pancadas.


 Abri todos e cortei alguns fios. Já estava no último quando ouço passos vindo do corredor á frente.


 Desço da escada e a guardo em uma portinha escrita''limpeza'' de onde a tirei.


Logo aparece Mark. Mark é um enfermeiro negro alto e gordo que sempre ria quando eu era torturada.

Foi dele a idéia de me fazer comer minhas fezes. Criativo, não?

Não. Não foi muito inteligente da parte dele. Mecher comigo nunca é...

– Ei, o que tá fazendo aqui, Emily? - ele diz assim que me vê - E cadê a Marta?  - ele pergunta - Achei que ela tinha dito que viria te buscar para leva-la a seus pais miseráveis - disse, me olhando em desafio.

– Ela foi dá uma olhada no ar-condicionado.- eu disse e sorri - Disse alguma coisa sobre: ''O Mark não faz nada direito'' e me deixou aqui esperando.- digo inocente.

 – Eu não faço nada direito?!- exclamou irritado - Eu é que mantenho a porra dessa fiação em fucionamento! - disse, coçando a barriga e bufando com indignação.- Eu vou dá uma olhada, assim que me livrar de você. - ele me agarra pelo braço.

 – Vamos! Sua mãe vadia está te esperando.- ele me arrasta até o portão da saída.


 E o portão é aberto.

Dou um passo a frente já livre dos braços gordos de Mark. Lá estava ela. Depois de três anos, lá está Elizabeth. Ela não mudou nada:



 Os cabelos arruivados lisos até os ombros, um vestido creme até os joelhos. O rosto uma máscara de perfeição. Com certeza o dinheiro faz milagres.

Ela sorrir assim que me vê. Sinto um enjoo só de olhar seu rosto.

 Mark fecha o portão atrás de mim e diz:


 – Boa sorte, pirralha.- em tom cínico e ironico.



Mas quem vai precisar de sorte vai ser ele assim que descobrir minha ''surpresinha''.

Fico parada em frente ao portão sem saber o que fazer.

Eu sonhei com isso durante três anos. Só eu e Elizabeth.

Eu deveria pular em seu pescoço.

Mas aí seria fácil demais...Minha vingança pode ser mais saborosa.

 Por que acabar rápido e fácil para eles, se pra mim foi lento e doloroso? Não. Não é justo. Está decidido.


Vou voltar a minha adorável família e destruir suas vidinhas futéis.

 Vou em direção a Elizabeth em passos lentos.




Ela abre os braços e sorrir feito uma hiena.Faço o mesmo.

Ela me abraça. Correspondo.

Boto minha cabeça em seus ombros e desmancho o sorriso em uma cara de nojo.....


Continua....






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Notas finais do capítulo

Se alguém ler, comente pra mim saber se ficou legal ou não.