Becauses escrita por cheerryq


Capítulo 6
VI


Notas iniciais do capítulo

Olhem só como eu atualizei rápido :3
Agradeçam/culpem a NayQ, que ameaçou mandar a Erza de TPM me matar T_T
E novamente, agradeçam/culpem ela por eu ter tido uma ideia mirabolante envolvendo uma Erza mais demoníaca do que o normal e bolos de morango :3 logo logo uma fic assim vai vir pra cá, hahahaha
E sério, muito, muito obrigada por estarem acompanhando! E muito, muito obrigada pelos reviews maravilhosos, eles me deixam muitíssimo feliz, e foi por causa deles, e pra me redimir do imenso tempo sem postar, que esse capítulo está aqui agora :3
Enfim, parei de falar/digitar
Espero que gostem, boa leitura ^-^



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Após saírem da guilda, ambos sentiram a brisa amarga do fim do dia beijar-lhes a pele exposta. Como estavam no inverno, anoitecia demasiadamente cedo. O relógio deveria estar marcando algo em torno das cinco e meia da tarde, e os últimos raios de sol começavam a rabiscar sua despedida pelo céu.



Embora estivessem na estação mais fria do ano, era um dia atípico tratando-se do clima, já que, durante este, as temperaturas estiveram relativamente altas, fazendo com que o uso de casacos fosse desnecessário. Porém, Lucy estava começando a sentir um longo arrepio percorrer-lhe a espinha. Por mais que fosse ingenuidade da mesma associá-lo a queda da temperatura, era exatamente isso que ela estava fazendo.



Talvez estivesse apenas tentando, em vão, convencer-se disso.



Ouviu a própria voz dizer-lhe em sua mente a palavra que a resumia naquele momento: tola.



Sentia que o toque da mão do caçador de dragões ainda estava presente na sua. Ainda conseguia sentir o calor do corpo deste percorrer toda a extensão da pele dela, como se um líquido quente estivesse sendo jogado sobre seu corpo, sendo absorvido pelo mesmo, indo para suas veias, invadindo a sua corrente sanguínea, percorrendo o caminho até seus órgãos vitais, infectando-os. Estava brincando com ela, descompassando os batimentos cardíacos, criando borboletas dentro do estômago, dificultando o trabalho dos pulmões. Nem mais o ar tinha sobre ela o mesmo efeito de outrora, até mesmo respirar estava difícil com todos aqueles pensamentos.



Porém, seus anticorpos não reconheciam como um invasor. Afinal, era parte da essência daquele corpo, era necessário para sua manutenção. Ela precisava dele por completo, estava inconscientemente sugando isso por meio daquele toque.



Ele, por sua vez, estava extasiado com as sensações que aquele simples tocar de mãos estava lhe proporcionando – e igualmente, se não mais, confuso. O que, diabos, estava se passando dentro dele? Aquela a seu lado era a Lucy, a sua companheira idiota Lucy. O que ela estava fazendo com ele? Droga, ele já estava confuso por si só, ele já estava com coisas ruins o suficiente habitando-o.



Idiota – vociferou sua voz, ecoando em sua mente – a Lucy não é algo ruim, ela é algo bom. Ela é o que de melhor lhe aconteceu em muito tempo, não se lembra de quando se conheceram? De quando você estava indo que nem um idiota de missão em missão sobre a qual ouvisse alguém falar em dragões, mesmo já sabendo que não poderia ser ele, ou qualquer outro? Dragões não mais existem nesse mundo! Lembra-se de quando estava cego por causa do Igneel? De quando estava deixando de viver a sua vida por causa de alguém que lhe abandonou?



– Igneel não me abandonou! – Sua voz gritou em sua mente, porém com outra entonação – Meu pai não fez algo assim! Ele não me deixou, ele nunca irá me deixar. Ele, nós... apenas fomos vítimas do destino. Porém, eu cansei de ser uma vítima! Eu não sou isso!



Inconscientemente, apertou a mão da garota a seu lado, como se estivesse tentando escapar de um sonho ruim. Esses pensamentos que estavam povoando sua mente, eles eram ruins. Eram a causa, em partes, de todas as coisas más que estavam acontecendo dentro de si. E senti-la ali, ao seu lado, sentir que havia alguém consigo, acalmou-o.



Lentamente, a respiração do rosado voltou ao ritmo normal, seus batimentos cardíacos
acalmaram-se logo após sua voz em sua cabeça ter se aquietado. Lucy parou de andar ao senti-lo apertar sua mão, e deu-se conta de que já tinham passado da altura de sua casa, estavam em algum lugar na extremidade de Magnólia, provavelmente bem próximos à floresta da qual Natsu havia falado para irem. Ao lado deles corria o mesmo rio que corria em frente casa da loira.


Ela virou-se e encarou Natsu, os olhos preocupados, tentando descobrir o que havia de errado com ele, ansiando descobrir a razão de tudo aquilo.



– calma... – sua voz demonstrava uma suavidade que nem mesmo a própria conhecia que a habitava. – está tudo bem, vai ficar tudo bem. Apenas... apenas se acalme, tudo bem?



Os olhos dele estavam presos nos dela. Por dentro de toda a coragem ali exposta, ela viu... medo.



Isso poderia ser realmente verdade?


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Notas finais do capítulo

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