A Fênix escrita por potterlovegood


Capítulo 16
Gina Weasley


Notas iniciais do capítulo

Gente, escrevendo esse capítulo eu percebi que estamos muito perto do fim.... Omg!!



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Harry acordou naquela manhã cedo. Mal tinha conseguido dormir, era muita informação para a sua cabeça, mesmo estando exausto. As palavras de Dumbledore ecoavam em sua cabeça, “Hogwarts sempre ajudará aqueles que a recorrerem”, as palavras de Aragogue “Mentira, Hagrid nunca abriu a Câmara dos Segredos! E não fui eu que a matei a garota encontrada no banheiro. Na realidade, nunca matei nenhuma pessoa do castelo, nunca!”, assim como a história doida de Cindy. Se a garota não tivesse provado o bastante salvando sua vida e a de Rony, ele não teria acreditado, e a pior parte é que ele nem podia contar para Hermione, sua melhor amiga. E, depois de tomar aquela poção nojenta, entrar na memória de um diário e seguir as aranhas, eles não tinham descoberto nada sobre o herdeiro ou sobre a Câmara ou sobre o que tem nela.

Revirado nas palavras de Dumbledore, Aragogue e Cindy, e ouvindo os roncos de Rony, ao lado, uma ideia apareceu do nada, fazendo Harry se levantar da cama em um salto.

- Rony! Rony! – gritou ele, indo para a cama do Rony.

- O quê? Só mais cinco minutinhos... – resmungou Rony, virando-se para o outro lado.

- Sério Rony, acorda, descobri uma coisa! – exclamou Harry, empolgado.

- Tá... – resmungou Rony, sentando-se na cama lentamente.

- Aragogue mencionou que a garota morreu no banheiro – disse Harry, ele estava tão entusiasmado que não se continha na hora de falar – E se ela nunca tivesse ido embora?

- Harry, você não está falando da Murta, está? – disse Rony, entendendo onde o amigo queria chegar.

- Mas é claro! – exclamou Harry

- Eu não acredito, nós estávamos sempre do lado dela! – disse Rony, botando as mãos na cabeça, provavelmente iria começar a surtar – E agora vai ser muito difícil ir até lá, se mal conseguimos ir no banheiro masculino, IMAGINA O BANHEIRO FEMININO DO SEGUNDO ANDAR, DO LADO DO LOCAL DO PRIMEIRO ATAQUE! Impossível...

- Calma, Rony – disse Harry, rindo da cara do amigo – Vamos falar com a Cindy primeiro.

Os dois se vestiram o mais rápido possível e foram para frente da porta do dormitório das meninas.

- Como a gente vai fazer para entrar? – perguntou Rony, eles sabiam que os meninos não podiam entrar no dormitório feminino, só garotas.

- É só você pedir para uma garota liberar a porta para vocês. – disse uma voz atrás deles. Era Jorge.

- Mas para que vocês querem entrar ai? – perguntou Fred, meio agressivo.

- Precisamos falar com a Cindy – disse Harry, Fred fechou a cara, não gostou nadinha da ideia.

Angelina saiu do dormitório e se surpreendeu com os quatro garotos ali na porta.

- Vocês querem que eu libere para vocês? – perguntou gentilmente a garota.

- Sim. – disse Harry

- Não. – disse Fred, ao mesmo tempo em que o moreno.

- Tá se decidam, eu não tenho o dia todo. – disse Angelina, impaciente.

- Sim, abra, por favor – disse Rony. Angelina abriu antes que Fred retrucasse. Rony e Harry entraram, era um lugar enorme, havia muitas garotas dormindo ainda, Fred e Jorge também, seguindo os dois.

- Sabia que é feio acordar as pessoas. – disse Fred, irônico para Harry. Jorge não estava entendendo, eles acordavam Cindy de surpresa sempre que podiam.

- Ó, nem vou precisar acordá-la, ela está de pé já. – disse Harry, impaciente, apontando para Cindy, já vestida, penteando seus cabelos.

- Ah, oi garotos! – disse ela, sorrindo.

- Precisamos falar com você – disse Harry- A sós – e fitou Fred e Jorge, Jorge saiu, puxando seu irmão, que parecia estar zangado.

Harry começou a contar sobre a sua teoria sobre a Murta Que Geme.

- Eu achei brilhante, agora o problema é como vamos falar com ela – disse Cindy, sorrindo.

- Eu também não sei... – lamentou-se Harry.

****

A primeira semana sem Dumbledore foi a pior que Cindy Collins já tivera em Hogwarts. Estava cansada de ver Handley e Malfoy rindo e gozando da partida de Dumbledore, porém não podia fazer nada, pois já tinha levado uma detenção de Lockhart. O professor não perdeu tempo, aproveitou que Dumbledore tinha se ido e deu uma detenção a Cindy na primeira oportunidade que tivera. Cindy sabia que era a vingança do professor, entretanto ela também poderia ser muito vingativa...

Depois da primeira, se passaram mais uma, duas, três, quatro, um mês e já estavam em maio. O sol e o calor cada vez mais enchiam os campos de Hogwarts, contudo qual era a graça disso se não podiam se sentar no gramado, não podiam sair do castelo. Estavam sempre sendo vigiados pelos professores, carregados de um lado para o outro, como prisioneiro sendo transferidos. Ela se sentia presa e mais infeliz do que nunca.

E essa infelicidade só piorou depois do aviso do Prof. Snape, no final da aula de Poções:

- Os exames de Hogwarts vão começar no dia primeiro de Junho. Estudem muito, vocês vão precisar.

- Mas professor, no meio desta confusão... – resmungava Handley

- Se mas, Sr. Handley, a Prof. McGonagall achou que deveríamos continuar com as atividades normais de Hogwarts. – disse o Prof. Snape, ríspido. – Agora vamos, tenho que levá-los a sala comunal de vocês.

A morena sabia que em Poções ela não precisava se preocupar, mas no resto, iria muito mal. Principalmente em Defesa Contra as Artes das Trevas e História da Magia, onde ela não havia aprendido nada, pois um professor não sabia de nada e o outro a fazia dormir.

Faltavam três dias para os exames e o nervosismo tomava conta de todos naquela belíssima manhã de maio.

- Tenho uma ótima noticia para vocês! – disse a Prof. McGonagall a todos que chegavam ao Salão Principal para tomar café.

- Dumbledore voltou? – perguntou Cindy, esperançosa.

- Pegaram o Herdeiro da Slytherin? – perguntou Ernie, um garoto da Lufa-Lufa.

- Os exames foram cancelados? – perguntou Rony, esperançoso.

- Um Sangue Ruim morreu? – perguntou Handley, rindo e olhando para Malfoy, que também ria.

- Os jogos de quadribol vão recomeçar? – perguntou Wood, entusiasmado.

- Vão expulsar o Rony? – perguntou Fred, fingindo estar entusiasmado.

- Ei! – exclamou o irmão Weasley.

- O que foi? – perguntou Fred, fazendo-se de desentendido.

- Ver essa sua cara todos os dias ninguém merece... – brincou Jorge, e fez todos a volta rirem.

- Não, não, não e definitivamente não. – disse a Prof. McGonagall, impaciente e alegre. – A Prof. Sprout disse que finalmente as mandrágoras estão prontas. Hoje à noite vamos ressuscitar todos os alunos atacados. E quem sabe algum deles não identifica quem ou o que lhes atacou. – e sorriu.

Foi uma explosão de vivas no salão, todos estavam muito contentes. Os únicos que pareciam chateados era Malfoy, Handley e seu grupo de seguidores. Cindy sentiu um alívio no peito.

Ela estava sentada em frente a Harry e Rony. Os gêmeos estavam com seus colegas, sentados bem afastados, entretidos em alguma piada. Eles conversavam quando Gina chegou perto deles, com cara de terror e sentou-se ao lado da amiga.

- O que houve, Gina? – perguntou Cindy, preocupada.

Gina não respondeu, fazia a mesma cara de terror que fez quando viu o diário de Riddle nas mãos de Malfoy.

- Desembucha logo – disse Rony, impaciente.

Gina se balançava, para frente e para trás, nervosa. Em seus olhos, via-se medo puro, suas mãos tremiam e seu rosto estava branco como papel.

- Te-tenho que contar u-uma coisa... – gaguejou Gina.

- O quê? – disse Harry, ele estava ficando assustado já.

Cindy sabia que não devia fazer isso, porém leu os pensamentos da ruiva: “Eu preciso falar, mas como dizer, se ele descobrir, ele me mata...”. A morena arregalou os olhos instantaneamente.

- Sobre o quê, Gina? – disse Cindy e olhou para a garota, que escancarou seus olhos negros – Não me diga que é sobre a Câmara dos Segredos?

Gina olhou mais apavorada ainda. Parecia escolher as palavras para começar e quando ia abrir a boca, Percy Weasley apareceu.

- O que foi, Gina? – perguntou o ruivo – se você já terminou de tomar café, por favor me dê o seu lugar, estou morto de fome...

Gina deu um pulo da cadeira, olhou com terror para Cindy e saiu correndo.

- Ah, obrigada, Percy, ela ia nos contar uma coisa sabia!? – disse Cindy, irônica e zangada. E saiu, não podia se atrasar para a aula de Transfiguração.

Nessa aula, a ruiva não apareceu. Ela se sentou com Stella, que passou a aula calada e nervosa igual a Gina.

“Problemas amorosos talvez?” refletia a morena, não entendia muito sobre esse assunto, porém aquilo infelizmente era muito mais sério do que pensara.

Quando a aula terminou, a Prof. McGonagall ia os acompanhando para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Estavam descendo as escadas para o segundo andar, quando uma mão tocou nas costas de Cindy. A cacheada virou-se, surpresa. Era a Stella.

- Cindy, eu preciso falar com você. – disse Stella, mais séria que o normal.

- O que houve, Stella? – perguntou Cindy

- É sobre a Gina. Faz muito tempo que eu queria te contar que, alguns meses atrás, que ela chegou com as mãos cobertas de sangue e as vestes cheias de penas. Ela não se lembrava onde ela estivera nem o que ela tinha feito. Mas ela não pediu para eu contar para ninguém. – disse Stella, sua voz diminua a cada palavra que dizia - Só que ela some e aparece, e hoje ela estava muito aterrorizada... Eu tinha que fazer alguma coisa... e esses dias até eu a peguei escrevendo em um diário...

- Diário? – aquela palavra surpreendeu a menina - Como ele era?

- Ele parecia velho, não deu para ver o que ela escrevia, mas ele parecia quase todo em branco. Quando eu me aproximei ela o fechou, e brigou comigo... – disse Stella, agora parecendo mais tristonha.

- Alguém mais sabe disso?

- Não... Pensei que só você poderia me ajudar... – disse Stella, com a voz muito baixa - Por quê?

- Por nada, não – mentiu Cindy – Agora não conte a ninguém, eu vou dar um jeito. – e parou, deixando todos os alunos saírem em sua frente.

Ela tinha que achar Harry e Rony, Gina estava estranha há tempos, e essa história do sangue era suspeita e a do diário velho, mais ainda. Então, quando eles chegaram ao segundo andar, para sua sorte, um grupo de estudantes do segundo ano passava por ali, acompanhado por Lockhart. A garota infiltrou-se no grupo.

Lockhart achava-se tão convencido que Hagrid era o culpado que deixou os alunos seguirem sozinhos. Eles foram, mas Harry e Rony ficaram parados, estavam felizes, até que os olhos de Rony chegaram a Cindy parada logo atrás deles, dando-lhe um susto.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou o ruivo.

- Preciso contar uma coisa para vocês! – murmurou Cindy.

- Vamos para o banheiro feminino, ai conversamos num lugar seguro e já aproveitamos e falamos com Murta. – disse Harry. Os outros dois concordaram e saíram correndo.

- O que vocês pensam que estão fazendo? – perguntou uma voz ríspida atrás deles. Era McGonagall.

- Bem... professora, nós só estávamos indo... – disse Rony, enrolado.

- A enfermaria! – exclamou Cindy.

- Isso mesmo! – disse Harry, e olhou para Cindy com uma cara de “brilhante ideia” – Ver Hermione. Estamos com saudades dela e íamos avisá-la que não era para ela se preocupar, que ia ficar tudo bem. – e esperou o surto de McGonagall, que não aconteceu, ela apenas sorriu e disse:

- Bem, Potter, você tem razão. Devem estar com saudades da sua amiga atacada. Vá e avise à Madame Pomfrey que eu autorizei. Eu falo com o Prof. Binns e com o Prof. Lockhart e aviso onde vocês foram.

- Aposto que Lockhart vai ficar muito triste ao saber que não vou à aula dele... – zombou a morena – Assim, como ele me dará uma detenção?

- Mentalmente, talvez? – sugeriu Harry, andando e fez sinal para que os amigos o acompanhassem até a enfermaria.

- Hum... – Cindy fingiu estar pensativa – Covenhamos, o nosso maravilhoso professor não tem toda essa capacidade...

- Por coruja? – tentou Rony.

- Não, não... – a menina balançava a cabeça – Muito simples, além de maravilhoso, nosso professor é excêntrico!

- Um berrador! – exclamou Harry, isso não soava como um chute.

- Perfeito! – disse Cindy, sorrindo. Os dois se encararam e olharam para o ruivo logo atrás.

- Nem vem, vocês tão me zoando... – passou ele, emburrado. Os dois tiveram um ataque de risos.

****

Madame Pomfrey achava que não ia adiantar nada eles conversarem com uma pessoa petrificada, mas deixou-os lá, falando com Mione e dizendo que tudo ia ficar bem.

Na primeira oportunidade que estavam a sós, Cindy contou de sua conversa com Stella.

- Macabro isso... – disse Rony, preocupado.

- Será que era o diário do Riddle? – perguntou Harry, agora desviando a sua atenção para a mão direita de Mione, que estava fechada.

- Foi o que eu pensei... Quando ela viu o diário nas mãos de Malfoy ela parecia aterrorizada... – disse Cindy, pensativa.

- Assim como hoje de manhã, ainda acho que ela sabia de alguma coisa sobre a Câmara, talvez Riddle tenha contado para ela... – disse Rony.

- Mas se ela estava mesmo com o diário do Riddle, deve ter sido ela que bagunçou as coisas do Harry, por que ela faria isso? – perguntou Cindy – Harry? – e se virou.

O garoto moreno estava puxando algo das mãos de Hermione imóvel. Com muito esforço ele conseguiu tirar um papel velho e amassado das mãos da garota, quase o rasgando. Cindy e Rony foram para o seu lado ler também.

“Das muitas feras e monstros que vagam na nossa terra não há nenhum mais curioso ou mortal do que o basilsico, também conhecido como rei das serpentes. Esta cobra, que pode alcançar um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de galinha, chocado por uma rã. Seus métodos de matar são os mais espantosos, pois além das presas letais e venenosas, o basilisco tem um olhar mortífero, e todos que são fixados pelos seus olhos sofrem morte instantânea. As aranhas fogem do basilisco, pois é seu inimigo mortal, e o basilisco apenas foge do canto do galo, que lhe é fatal.”

E no pé da página havia somente uma palavra escrita pela caligrafia de Hermione. Canos.

A mente de Cindy clareou, tudo se encaixava perfeitamente. Queria falar, queria pular, porém seus músculos não obedeciam.

- É isso que tem na Câmara dos Segredos! Um basilisco! Por isso só Cindy e eu ouvimos, é uma cobra! – exclamou Harry, sendo o primeiro a falar depois de um longo silêncio – Aragogue disse que tinha medo do animal da Câmara mais do que qualquer coisa, e Hagrid disse que as galinhas dele estavam morrendo, claro o herdeiro não ia querer seu animal morto!

- Mas se ele mata só com o olhar, por que ninguém morreu ainda? – perguntou Rony, o sorriso de Harry caiu, ele também não entendia essa parte.

- Talvez... – começou Cindy, olhando para a janela, o dia ainda estava muito bonito – Porque ninguém olhou para ele direito. – e se virou para os garotos, que estavam confusos - Colin viu pela câmera fotográfica, Justino pelo Nick, que é um fantasma...

- Ele não pode morrer de novo... – completou Harry, sorrindo, como se compreendesse o que a garota estava querendo dizer – Hermione e aquela garota foram encontradas com um espelho, deveriam estar cuidando caso o monstro aparecesse.

- Mas e Madame Nor-r-ra? – perguntou Rony, duvidoso.

- Água... – murmurou Cindy, vagamente, sua mente estava em Gina. Ela precisava a encontrá-la imediatamente, o problema era onde achá-la.

- Isso! Tinha água no chão daquela noite, a gata só viu o reflexo do mostro. Tudo se encaixa!

Neste instante, tudo ficou preto aos olhos de Cindy. Ela não estava mais na enfermaria. Ela caminhava pelos túneis escuros de seus sonhos, porém ela não estava só, alguém segurava a sua mão. Então, de repente, ela mudou de lugar novamente, e viu tem um corpo deitado a sua frente, alguém pálido e gelado. De cabelos ruivos...

E da mesma rapidez que começou, parou. Quando ela abriu os olhos, estava na enfermaria, junto com Harry e Rony. Os dois pareciam nem ter percebido o que tinha acontecido com a garota. “Calma Cindy, existem muitos ruivos em Hogwarts, não vai ser nenhum Weasley, calma...” pensava a menina, entretanto algo dentro dela dizia que, até o entardecer, algo a faria sofrer. E essa “coisa” dentro dela nunca tinha errado até agora...

- Como esse bicho enorme anda pela a escola? - perguntou Rony – Alguém deveria ter visto...

- Isso a Hermione respondeu para a gente. – disse Harry, e apontou para a palavra escrita na ponta da folha.

- Canos. Ele está usando o encanamento da escola... – disse Rony boquiaberto, olhando para as paredes do local.

- Por isso eu ouço a voz dentro das paredes... – disse Harry, e virou-se para Cindy.

- Eu também... – disse a garota, baixinho, e olhou para Harry, como se pedisse ajuda para alguma coisa.

- Você está bem, Cindy? – perguntou Harry, estranhando a cara da garota.

- Sim. – mentiu Cindy, tentando falar normal, mas seu olhar agoniado a denunciava.

- Bom... – disse Harry, e abriu um sorriso de novo, tinha descoberto mais alguma coisa – Gente! A entrada na Câmara dos Segredos! E se fosse um banheiro? E se for...

- O banheiro da Murta Que Geme! – exclamou Rony.

Houve um breve silêncio. Rony e Harry pareciam alegres com as descobertas, e Cindy, apavorada só de relembrar aquele corpo jogado no chão, pálido, embora tentasse desviar a sua atenção para as descoberta sobre a Câmara.

- E o que vamos fazer agora? – perguntou ela, tentando esquecer-se de sua visão – Vamos contar para a Prof. McGonagall?

- Sim. – disse Harry – Vamos à sala dos professores, está quase na hora do intervalo, logo ela vai estar lá.

Os três saíram correndo da enfermaria e foram direto para a sala dos professores, que estava deserta. Era um aposento amplo, com as paredes forradas com painéis de madeira, as cadeiras de madeira escura. Harry e Rony ficaram andam de um lado para o outro, excitados demais para sentar ou para perceber que Cindy sentou-se e que não estava bem. Não queria que percebessem, deixar eles preocupados com uma coisa que nem ao menos aconteceu e nem se sabe se irá acontecer era totalmente desnecessário nas circunstâncias atuais.

Chegou o horário da sineta tocar, porém isso não aconteceu. O que aconteceu foi à voz amplificada magicamente de McGonagall quebrar o silêncio.

“Todos os alunos dever ir para seus dormitórios imediatamente. Todos os professores voltem à sala dos professores, por favor.”.

Cindy levantou-se com um salto e olhos para os garotos.

- O que vamos fazer? – perguntou Rony, entrando em pânico.

- Vamos ficar, precisamos saber o que aconteceu! – disse Cindy, séria – Vamos nos esconder ali – e apontou para um velho armário.

Os três garotos entraram no armário e esperaram os professores chegaram. A porta abriu-se e muitos professores entraram, nervosos e intrigados.

- Aconteceu o que mais temíamos! – exclamou McGonagall – Uma aluna foi levada pelo mostro para dentro da Câmara. O herdeiro de Slytherin deixou outra mensagem, logo abaixo da primeira. “O esqueleto dela jazerá na Câmara para sempre.”

Os professores entraram em pânico. O Prof. Flitwick deixou escapar uma lágrima.

- Quem foi que o mostro levou, Minerva? – perguntou a Prof. Sprout

- Gina Weasley. – respondeu McGonagall.



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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Estamos perto do fim... Como vocês acham que vai se desenrolar as cenas da câmara?