Sunset escrita por The Girl Who Was on Fire


Capítulo 2
Capítulo 2- As Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o segundo capítulo!! Espero que vocês gostem :)



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POV/Katniss

Sai correndo na direção de Peeta. Gritei muitas vezes seu nome, mas ele não parou. Mesmo assim eu não desisti. Não podia perder o garoto do pão.

Estava quase sem fôlego quando finalmente chegamos a Aldeia Dos Vitoriosos. Peeta entrou em sua casa e eu entrei junto. A casa de Peeta era parecida com a minha, mas em vez de as paredes da casa ser beges iguais as da minha casa, elas eram brancas e havia algumas pinturas, feitas por Peeta, sobre a nossa passagem pelo Jogos Vorazes. Ele estava parado no topo da escada quando sai correndo escada acima e segurei-o pelo braço.

“Me solta Katniss!” – diz ele enquanto corria para seu quarto. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Precisa fazer alguma coisa e rápido. Entrei em seu quarto e localizei-o sentado de frente para a janela. O quarto de Peeta era bem grande e as paredes eram de um verde bem claro. Rapidamente olhei para seu quarto e encontrei um livro em cima da estante. Aquele livro me parecia muito familiar. Parei para pensar no que poderia ter naquele livro. Foi quando eu me lembrei de que Peeta costumava ir à minha casa com esse livro, mas até hoje nunca soube o seu conteúdo. Já estava na hora de saber sobre o que o livro trata.

Abri vagarosamente a porta do quarto de Peeta e fui até a estante. Peguei o livro em minhas mãos e comecei a folha-lo. Era um livro com esboços de várias cenas dos Jogos Vorazes. Provavelmente ele faz os desenhos no livro e depois passa para os quadros.

Quando volto à realidade, Peeta está sentado na cama me observando.

“Há quanto tempo você está me observando?” – pergunto a Peeta encarando os seus olhos azuis como o mar.

“Há muito tempo.” – diz ele fitando o chão.

Pego a mão de Peeta levemente e o conduzo até a sala onde havia os quadros dele. Sem entender o que estava acontecendo ele permite-me conduzi-lo.

Ao chegar à sala o primeiro quadro que eu vejo é a imagem minha e de Peeta na caverna durante nossa primeira participação nos Jogos Vorazes. Provavelmente ele quis retratar nesse quadro ele me contando sobre quando ele se apaixonou por mim.

“Peeta...” – ele virou para mim com uma cara de espanto, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo. Ele ainda deveria estar sobre o efeito do telessequestro.

“Essa pintura aqui foi do dia em que você me contou sobre como você se apaixonou por mim não foi?”

“Eu acho que foi, mas eu não lembro sobre isso!” - diz ele com uma expressão confusa.

“Você me contou que foi no primeiro dia de aula quando nós tínhamos apenas cinco anos. Segundo o que você me disse eu estava usando um vestido vermelho e meus cabelos estavam presos com duas tranças...”

“... e meu pai apontou para você quando eu estava esperando na fila dizendo que ele quase se casou com a sua mãe. Verdadeiro ou falso?”

“Verdadeiro.” – Segurei a mão de Peeta de novo, mas dessa vez eu levei-o para seu quarto porque lá havia uma das pinturas que eu mais gosto.

“E esse quadro foi praticamente um dos últimos momentos que nós passamos juntos na arena do Massacre Quaternário. Lembro-me de você dizendo que se fosse para um de nós morrermos iria ser você. E que você não era importante...”

“E você negou o que eu disse dizendo que precisava de mim para viver. Verdadeiro ou falso?”

“Verdadeiro.” – disse sorrindo para ele. O garoto do pão finalmente estava voltando para mim.

“E tem também o dia que você salvou minha vida me dando aquele pão, mas pelo visto você não pintou isso”.

“Era um dia chuvoso e eu me lembro de você vasculhando a lixeira. Eu devia ter ido te dar o pão na sua mão e não jogar no chão para que você o pegasse”.

“Não foi sua culpa. Você fez o que pôde”. – ao dizer isso Peeta sentou-se na cama e me observava com um olhar pensativo. Decidi que essa era a hora de falar alguma coisa sobre o meu amor com ele então falei sem pensar a primeira coisa que me veio à cabeça.

“Peeta você é o queijo que faltava no meu pão”. – Não acredito que disse isso. Peeta dá uma gargalhada e diz:

“Isso é o melhor que você pôde dizer?”

“Eu não preciso me declarar pra você, pois sabe o quanto eu te amo.” – Me perco em seus olhos azuis e profundos. Quando volto à realidade já estou em seus braços. Então eu sussurro em seu ouvido:

“Você sabe que eu não sou boa com palavras.” – Beijo Peeta intensamente. Eu o queria para mim, tê-lo ao meu lado, sentir o seu calor. Senti os seus lábios em contato com os meus, e sua mão passando pelas minhas costas enquanto minhas mãos envolviam seu pescoço. Ele me puxa para cama e sinto o feixo do meu sutiã laranja, como o pôr-do-sol, se abrir. Ele sussurra em meu ouvido:

“Eu te amo”.

Respondo com uma voz rouca e sem fôlego:

“Eu também te amo”.

Tivemos uma tarde maravilhosa...



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Notas finais do capítulo

pensem besteira... Gostaram?? Me contem nos reviews! O próximo capítulo sai em breve!! - Gabi.