Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 17
— BATTLE, FAMILY AND MUDBLOOD —




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Ouvi uma conversa que Harry Potter estava em Hogwarts, não esperei para comprovar. Queria sair vivo.

Iria fazer o que o lorde das trevas mandou.

Corri para encontrar a tal tiara ou coroa na sala precisa. Harry Potter junto com seus amiguinhos inseparáveis já estava lá. Como o lorde das trevas previra, queriam o objeto.

Duelar não era difícil.

Mas falar sobre essa parte sim.

Crabbe e Goyle podiam ser idiotas, sem nexo, e terem mil defeitos. Mas foram por quase toda minha vida, meus únicos amigos.

Quando Crabbe conjurou o Fogo Maldito, eu pensei que todos morreriam, ele não tinha poder sobre o próprio feitiço, tudo desandou.

Voldemort iria ficar irritado e juro ter ouvido seu grito a distancia.

O Fogo Maldito destruiu a coroa. O Fogo Maldito destruiu meu amigo. E de quebra só fui salvo por causa de Harry Potter.

Encaramo-nos e ficou explicito.

Olho por olho, dente por dente. Eu o salvei na mansão, agora ele fazia o mesmo. Não devíamos nada um ao outro.

O deixei ir com facilidade, sabe-se lá o que ele estava fazendo a Voldemort, surtia efeito. Se fosse para o Potter triunfar, desde que o lorde das trevas perdesse, para mim estava bem.

Queria ir embora, me salvar, salvar minha família.

Corri pelo corredor, mortes, feitiços por todos os lados. Ouvi um grito agudo e me virei temendo que fosse Astoria. Não era.

Segui o corredor esbarrando numa figura com cabelos rubros e face irada.

Nunca pensei que a conheceria pessoalmente dessa forma.

Ela ajeitou sua varinha, pelo seu olhar não hesitaria em me azarar. Eu dei um passo atrás, estava assustado, nunca quis isso, não iria duelar com ela.

Ela lembrava sua mãe e tia Bela. Tinha visto uma foto de Andromeda, que minha mãe mantinha escondido de meu pai.

Ninfadora Tonks estava a minha frente. Minha única prima.

Ela ergue a varinha e gritou, mal tive tempo de me defender.

— Incarcerous!

Mas o feitiço não era para mim, ouvi uma risada conhecida em minhas costas.

— É o máximo que consegue fazer, criatura nojenta?

Então percebi que estava no meio do fogo cruzado de Ninfadora e tia Bela.

— Oppugno! — ela, que agora tinha os cabelos coloridos, berrou.

E me agachei quando uma serie de pedras voaram para Bellatrix.

— Hammas Fuodellios! — tia Bela gritou.

E percebi que Ninfadora não teria chance, seu rosto foi ficando vermelho, e logo roxo, e isso não era pelo fato de ser metamorfomaga. Seu cabelo perdia a cor e ficava num escuro normal.

A menina agitava a varinha e murmurava bem baixo. Eu podia escudar em meio a tantas risadas, destruição e feitiços.

— Protego Horribilis. — e ela caiu no chão. Deu apenas uma respirada funda antes de agitar novamente a varinha. — Reducto!

Com um aceno de varinha, sem conjurar feitiço algum, tia Bela cancelou a azaração.

— Nunca chegará ao meu nível criança, nem mesmo se nascesse de novo sem o sangue imundo do seu desgraçado pai.

— Como ousa falar isso do meu pai, sua criatura monstruosa.

A gargalhada de tia Bela foi mortal.

— Seu pai destruí minha família, e você é fruto dessa miséria.

O cabelo de Ninfadora voltou a ficar vermelho e passou a gritar feitiços.

— Ascendio!

— Dessendo!

— Estupefaça!

Esse ultimo feitiço pegou por pouco.

— Chega de brincadeira. — Bellatrix disse dando um sorriso. — Crucio.

E a menina caiu gritando, tia Bela foi até ela e pisou na sua cabeça. Sem dó alguma, com o salto pressionando a bochecha.

— Sabia que eu nunca consegui fazer nada com sua mãe? Tantas vezes maquinei mata-la de vários jeitos. Devia ser alguma magia antiga que me bloqueava, mas sabe que vou tocá-la de uma forma que ela desejará a morte.

Tonks tentou murmurar alguma coisa, eu estava colado na parede, minhas unhas enterradas nas pedras assistindo todo o duelo.

— Sabia que para uma mãe é pior que a morte perder um filho? Mas você vai saber também, antes de morrer terá essa noção, pois assim que o lorde triunfar, vou matar o aborto que você chama de filho.

A mulher se sacudiu debaixo de tia Bela.

— Então querida sobrinha, durma para sempre com esse pensamento.

Ela disse apertando ainda mais o sapato na cara de Ninfadora, antes de murmurar o feitiço.

— Avada Kedavra.

Virei meu rosto.

Tia Bela passou por mim seguindo pelo castelo, me esforcei para olhar a prima que tinha acabado de conhecer e perder.

Os olhos estavam abertos, vidrados. Uma lagrima descia solitária, na bochecha tinha um risco de sangue que escorria, onde o sapato furou.

Agachei frente ao corpo inerte, e como se fossemos velhos conhecidos, ou primos que sempre brincavam juntos nos fins de semana. Passei minha mão em seu rosto, fechando os olhos sem vida.


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