Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 11
— MAKE LOVE —


Notas iniciais do capítulo

*-*



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— Por que mente para mim? — disse com as mãos no quadril.

Senti vontade de xingá-la, não tinha paciência para essas brincadeirinhas agora.

— Draco, estou falando com você. Ignora-me! Brigou com Harry Potter hoje, por quê?

Ela sabia da briga. Não era novidade que todo colégio soubesse a essa altura.

— Astoria, ME DEIXA EM PAZ!

Respirei fundo.

Não era isso que queria ter dito. Ela não tinha nada a ver com isso e seus olhos grandes e azuis me encaravam com culpa ressentida.

Como se ela estivesse feito algo errado, e, no entanto o errado era eu mesmo.

— Desculpe, eu não queria... — mas ela apenas ergueu a mão e foi andando.

— Tudo bem, se cuida.

— Ei, me desculpe, de verdade. Estou dolorido, estressado, desculpa, por favor.

Disse segurando seu braço. Ela deu um sorrisinho e me abraçou apertado, gemi de dor, então nos beijamos.

Por mais que o professor tivesse curado meus machucados, a dor ainda se fazia presente.

Mas o beijo dela tinha poder de me deixar dormente.

— Daqui a pouco o Filch passa por aqui, ai estaremos enrascados. — eu disse rindo e a abraçando.

— Eu queria ficar com você, um lugar só para a gente, sem interrupções...

Mas parou de falar quando a parede a sua frente se transformava numa porta. Ela gargalhou e me puxou para dentro.

— Não acredito! Encontramos a sala vai e vem!

Disse animada. Preferi guardar para mim o fato que já conhecia essa sala, pois, estava nela todos os dias.

Hoje estava diferente, sem bagunça. Apenas um grande cômodo com lareira, cama, sofás. Do jeito que ela queria.

Não sabia se seria uma boa idéia ficar a sós com ela num lugar assim. Ate pouco tempo atrás eu queria levá-la para cama, com certeza.

Essa vontade não passou. Mas minha mente estava diferente.

A dela por outro lado estava focada. Percebi isso quando a mesma me agarrou.

Seu beijo estava diferente, sensual. Quando percebi estávamos nos beijando na cama, isso não seria bom, não amanha quando eu a olhasse como se nada de interessante tivesse ocorrido.

— Astoria, acho que esta tarde.

— Não... Só mais um pouco, por favor?

Não consegui negar, mas esse mais um pouco era perigoso.

Ela tinha tirado o suéter, os três primeiros botões de sua blusa branca estavam abertos.

As botas e gravatas em algum lugar no chão.

O mesmo acontecia comigo, a diferença é que nessa brincadeira, eu estava apenas de calça.

— Agora vamos. — disse tentando me levantar.

Ela me puxou rapidamente e deitou sobre mim, com uma perna de cada lado.

— Vamos ficar Draco.

— Não acho que sua família se agrade Astoria. Será um vexame quando você se casar.

Ela deitou a cabeça em meu peito, seu dedo acariciando meu braço, e pulando quando se aproximava da tatuagem da marcada negra.

— Você diz esse discurso para todas as meninas que leva para cama? — perguntou astuta.

— Só para você, porque te acho importante.

— E se mesmo assim eu quiser? — ela disse apoiando o queixo em meu peito e me encarando.

— Não tenho coragem, você vai ser envergonhada na frente de todos quando seu marido descobrir, e de quebra deserdada. Sem família, e banida pelo marido...

Ela se ergueu, o rosto ficando mesma altura do meu.

— Sei as consequências, quero saber o que você faz se eu quiser. Porque eu quero Draco.

Os olhos mágicos me encaravam frente a frente.

Boca úmida, e o corpo sobre o meu. A ideia de não ter coragem era uma mentira.

Já estava excitado só de pensar, em imaginar.

E antes que eu negasse mais uma vez, ela me beijou. Dessa vez rebolando sugestivamente em cima de mim, me deixando louco.

Virei deitando-me sobre ela, minhas mãos logo partiram para desabotoar sua camisa branca. Revelando um sutiã vermelho que me cegou.

Tentei inutilmente achar o fecho dessa peça de roupa em suas costas e quase sai rasgando tudo. Era impossível.

Ouvi uma risadinha dela, e suas mãos abriram o fecho frontal, logo revelando os seios pequenos e maravilhosos.

Esqueci ate meu nome olhando para eles.

Curvei e coloquei um seio na boca, enquanto minha mão acariciava o outro. Conseguia escutar os gemidos dela, me deixando ainda mais alucinado.

Senti suas mãos em minha barriga, desabotoando minha calça. Ajudei a tirar a peça, aproveitando a brecha para tirar sua saia.

Agora nada mais teria volta.

Meu pênis estava dolorido e só conseguia focar no corpo a minha frente, não tinha outros pensamentos.

Quando ficamos nus eu percebi o quanto ela era diferente e perfeita.

Um milhão de vezes melhor que Pansy, mil vezes melhor que qualquer outra.

A pele era alva, e tinha umas pintas pretas em determinados lugares, maquinei uma forma de contar uma por uma, em outra oportunidade, é claro. Pois agora minha única vontade era mergulhar nesse corpo.

— Tem certeza? — consegui perguntar.

E por mais que temia isso, se ela pedisse, eu iria parar. Só por ela.

— Tenho, por favor...

Murmurou, e me afundei no corpo úmido, quente e maravilhoso de Astoria.

Estávamos ofegantes, suados, púrpuros. Engoli seco. Não sabia o que fazer agora.

Deitei ao seu lado e a coloquei encostada a meu ombro.

Se fosse a outras épocas, o correto seria eu propô-la em casamento.

Ela aceitaria, é claro. E ficaríamos fazendo plano ate o fim no seu ano letivo, ou seja, daqui a dois anos.

Poderíamos nos casar antes, mas que marido aceitaria ficar meses sem ver a esposa? Fora que ninguém aconselha se casar antes da maior idade.

Mas pelo que tínhamos dividido agora, pelo menos um indicio de compromisso era o certo.

Mas eu não iria propor nada a Astoria, nem aguardar por dois anos, porque agora com a mente clara, tinha certeza que mal estaria vivo ate o fim desse ano.

Se não cumprisse minha missão.

— Acho melhor nos vestirmos. — disse.

— Vamos ficar mais um pouco, ah Draco, vamos dormir aqui?

— Não.

Ela obedeceu, se levantando e pegando suas roupas. Permiti-me olhar novamente seu corpo, e quase a chamei novamente para cama.

Seguimos em silencio ate as masmorras, dentro do salão comunal, ela seguiu para seu quarto murmurando um simples: boa noite. E para minha surpresa, desde que voltei para escola esse ano, foi minha primeira noite de sono tranqüila.


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