A Nightmare escrita por nsilvac


Capítulo 26
Guerra de Comida


Notas iniciais do capítulo

Olá,
Mais um capítulo pra vocês!!
Desculpem a demora ;)
Ps: Péssima notícia...
A fic está terminando D:
Mas espero que gostem!!



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POV Katniss

Hoje faz quase um mês desde o casamento da Johanna e ela e Cato só chegam na sexta. A semana nunca demorou tanto pra passar. Essa casa enorme parece fazer aumentar o tédio quando estou sozinha.

Estava deitada no sofá e escutei alguém bater na porta, levantei e fui atender.

– Bom dia senhorita Everdeen. - o carteiro disse quando eu abri a porta.

– Bom dia. - respondi com um sorriso no rosto.

– Essa carta é pra você. - ele me entregou um envelope verde.

– Obrigada. - assinei um papel e fechei a porta.

Abri o envelope verde e dentro tinha uma folha que dizia o seguinte:

Você, Katniss Everdeen,

Está convidada para a festa de boas vindas de Cato e Johanna, na sexta.

Contamos com a sua presença.

Não falte!

Com amor,

Effie Trinket.

– Effie... Só podia ser... - falei pra mim mesma. - Agora eu tenho que ir procurar roupa.

E o Peeta? Não o vejo á três dias e estou começando a ficar preocupada.

Peguei o telefone e liguei. Liguei umas quatro vezes até cair na caixa postal e nada de ele atender. Como vou saber se ele vai nessa festa? Ele deve ir com certeza, mas eu estou com saudades, queria muito falar com ele.

Me troquei e sai de casa. Fui até a loja de Cinna, ele com certeza tem um vestido lindo pronto pra mim.

Cheguei na loja de Cinna e estava vazia. Como sempre ele me chamou para dentro de uma sala para poder preparar o meu vestido.

– É pra festa da Effie, certo? - ele perguntou comçando a preparar os materiais. - Tire as roupas pra eu poder te medir.

– Isso mesmo. Na verdade, eu não sei pra quê ela vai dar uma festa de boas vindas pro Cato e pra Johanna... Eles estão só de lua de mel, não viajaram por cinco anos pro outro lado do mundo. - falei subindo numa plataforma e tirando minha roupa, ficando só de roupas íntimas.

– Às vezes querem te fazer uma surpresa, não sei. - senti que ele não devia ter falado isso.

– Que surpresa? - perguntei curiosa.

– Deixa pra lá. - ele falou passando um pano dourado pelo meu corpo. - Eu não devia ter dito isso. - ele sussurrou para que eu não escutasse, mas escutei.

– Fala logo. - resmunguei.

– Não é nada Katniss.

Ficamos em silêncio o tempo todo que ele trabalhava em mim. Panos pra lá, panos pra cá, quando deu 20h, Cinna terminou de trabalhar no meu vestido.

– Pronto Katniss, seu vestido está pronto. - ele disse com um sorriso enorme.

Desci da plataforma e me olhei no espelho. O vestido era preto com uma faixa dourada na cintura e ia até o meio das minhas coxas mais ou menos, sem muitos detalhes e um decote nas costas, que ia até o fim dela. Era lindo.

Tirei o vestido, coloquei minhas roupas, Cinna o guardou pra mim num plástico preto e fui pra casa. Chegando lá, notei que tinha alguém dentro da minha casa. Abri a porta com cuidado e olhei para a sala, ninguém. Subi as escadas, guardei o vestido no armário e desci. Fui para a cozinha e vi Peeta cozinhando. Parei no vão da porta e fiquei observando ele mexer na massa, com os braços e a camiseta preta sujos de farinha.

– Você entra na minha casa, entra na minha cozinha... Pensei que tinha alguém invadindo. - falei chamando sua atenção.

– Pensei que ia conseguir fazer uma surpresa pra você antes que chegasse. - ele riu quando me viu.

– O que você tá fazendo? - perguntei chegando mais perto do balcão onde ele trabalhava a massa e sentando na parte limpa.

– Uma coisa nova que apendi com o meu pai essa semana.

– E o que é?

– Pão de queijo. Você gosta? - ele olhou pra mim e vi sua bochecha suja de farinha também.

– Sim! Comi uma vez só, mas foi a melhor coisa que eu comi na minha vida! - sorri e coloquei a mão em seu rosto para limpar a farinha.

– Então pode ficar por aqui e me ver terminar.

– Peeta, tem mais farinha em você do que nos pãezinhos. - eu ri.

– Katniss... Não tem só em mim. - ele pegou um pouco de farinha e jogou em mim.

Olhei incrédula pra ele que gargalhava da minha cara. Peguei o saco inteiro da farinha e ataquei nele, deixando-o todo sujo, aprecendo um fantasma. Não satisfeito, ele pegou o leite e jogou em meus cabelos, fazendo a maior melequeira. E assim foi, atacamos comida um no outro até acabar tudo o que tinha perto de nossas mãos. Em minutos, parecia que tinha passado um furacão na cozinha da minha casa.

– Olha o que você fez. - falei olhando pra todas as partes da cozinha.

– Eu não fiz sozinho. - ele pegou o saco de farinha vazio. - Depois você fica sem pão de queijo e reclama.

– Mas eles só precisam ir pro forno agora... Viu, sei mais do que você. - mostrei a língua pra ele e ele colocou os pãezinhos no forno.

– Sabe nada. - ele falou chegando mais próximo de mim.

– Sei sim. - comecei a andar para trás até esbarrar com o balcão atrás de mim.

Peeta chegou bem perto e me prendeu contra o balcão, me deixando sem ter como sair.

– E o que você vai fazer agora? - perguntei enquanto ele se aproximava do meu pescoço.

– O que você acha? - ele perguntou no pé do meu ouvido e colocando as mãos envolta de mim apoiadas no balcão.

– Não sei. - coloquei uma das minhas mãos em seus cabelos e puxei para ele olhar pra mim, grudando nossas testas.

– Você... Sabe sim. - ele disse perto dos meus lábios.

Senti sua respiração quente e ofegante bater no meu rosto e não esperei mais para beijá-lo. Juntei nossas bocas, sentindo seus labios macios e carnudos, Peeta abriu a boca e eu abri a minha selando nossas linguas, explorando cada canto de sua boca. Ele me pegou pela cintura e me levantou para sentar no balcão sujo. Mordisquei seu lábio e Peeta me puxou mais junto a ele. Peeta passou suas mãos por dentro da minha blusa e passeavam pelas minhas costas até chegarem nas minhas coxas, na parte sem shorts, me deixando arrepiada. Nossas cabeças iam de um lado para o outro enquanto nossas línguas se movimentavam em sincronia. Separei o beijo pois me faltou o oxigenio e Peeta voltou a beijar meu pescoço.

– Que cheiro... É... - disse totalmente distraída com o toque de suas mãos apertando minhas pernas. - Peeta... - tentei falar enquanto ele beijava meu pescoço e eu mexia em seus cabelos. - QUE CHEIRO É ESSE? - falei assustada quando lembrei dos pãezinhos no forno.

– O pão de queijo Katniss! - Peeta saiu de perto de mim e abriu o forno, tirou os pãezinhos e colocou em cima do balcão. - Agora é só esperar esfriar. - ele me deu uma piscadela e sorriu ainda respirando com dificuldade.

– A gente tem que arrumar isso daqui. - desci do balcão e coloquei a mão na cintura olhando a cozinha toda suja. - Eu começo a arrumar agora enquanto você termina isso pra gente comer.

Comecei a limpar a cozinha enquanto Peeta colocava o queijo dentro dos pãezinhos. Ficamos naquela cozinha por mais ou menos duas horas até ficar tudo limpo e podemos comer os pãezinhos.

– Me lembra de nunca mais fazer guerra de comida com você. - peguei o ultimo pãozinho e parti no meio, metade pra mim e metade pra ele.

– Por que não? - Peeta perguntou.

– Porque você é muito grande e forte.

– E o que tem a ver?

– Você faz mais sujeira. - sorri.

– A cozinha tá limpa, agora nós... - ele sorriu malicioso.

– O que você quer dizer? - me fiz de desentendida.

– Vamos?

– Não vou tomar banho com você. - brinquei.

– Não?

– Não.

– Como não?

– Não de não, ué... Não conhece a palavra não? - comecei a caminhar em direção à piscina parando na beirada.

– Conheço. - ele disse e me empurrou para dentro da piscina.

– Eu te odeio.

– Eu sei que não. - ele cruzou os braços na frente do peitoral.

– Tá, agora me ajuda. - estiquei a mão para ele me ajudar a sair da piscina, que já tinha ficado toda suja com a comida que estava na minha roupa.

– Eu não vou cair nessa Katniss... - ele riu e se afastou um pouco da piscina.

– Nessa o quê? - me fiz de desentedida, de novo.

– Eu estico a mão pra você e você me puxa pra dentro da piscina. Essa é velha!

– Peeta. Falando sério. Olha só o meu tamanho e olha o seu. Você acha mesmo que eu tenho força pra puxar você? - por que ele não vem logo me ajudar e eu puxo ele de uma vez?

– Se você me puxar... O que eu faço? - ele perguntou caminhando pra perto da beirada da piscina.

– Qualquer coisa.

– Qualquer coisa? - ele perguntou sorrindo malicioso.

– Sim. - respondi e voltei a esticar a mão pra ele que me deu sua mão. Como ele já adivinhava, puxei ele pra dentro da piscina junto comigo.

– Agora eu faço qualquer coisa.

– É verdade. - sorri sem graça. - Agora vamos sair.

Peeta me pegou pela cintura e me deu impulso para sair da piscina. Fui para dentro da casa, deixando tudo molhado e Peeta atrás de mim.

– Agora vamos tomar banho. - ele disse me agarrando por trás.

– Não vou tomar banho com você, já disse. - falei subindo as escadas.

– Vai sim e ponto. Qualquer coisa, lembra?. - ele disse quando já estávamos no corredor do andar de cima.

– Não vou não. - debati. - Você acha mesmo? Eu só falei aquilo pra poder me vingar de você. - comecei a gargalhar. - E você caiu.

– Se eu estou falando que você vai, é porque você vai. - Peeta me puxou por um dos braços em direção a porta do banheiro.

– Não vou não! - me segurei na beirada da escada lutando contra a força dele e comecei a rir.

– Vai! - ele soltou meu braço, me pegou no colo, entrou no banheiro e fechou a porta.


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Notas finais do capítulo

E então? Ficou bom?
Espero que sim!!
Deixem reviews!!
Obrigada por lerem!
Beijos e até o próximo :D