A Nightmare escrita por nsilvac


Capítulo 22
Relembrando


Notas iniciais do capítulo

Outra fic com Myprerrogative: http://www.fanfiction.com.br/historia/249857/You_Got_Me



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Peeta chegou mais perto de mim, com a respiração ofegante.

– Você quer relembrar nossas noites especiais? – ele sorriu torto.

– Sim... - falei chegando um pouco mais perto dele ficando na ponta dos pés.

Peeta me deu um beijo selvagem e feroz, foi descendo sua mão do meu pescoço até minha cintura e apertou-a, senti um arrepio e uma necessidade louca por tê-lo. Dei um pulo e entrelacei minhas pernas em sua cintura. Peeta me encostou na parede e beijou meu pescoço. Inclinei a cabeça para traz e Peeta beijou meu queijo. Coloquei minhas mãos na sua nuca acariciando seus cabelos e depois puxei-os fazendo ele olhar pra mim. Tirei minhas pernas de sua cintura e o empurrei para a cama. Andei até Peeta e fiquei em cima dele. Desabotoei os botões da minha blusa e Peeta me olhava com malicia e desejo. Seus olhos azuis estavam provocantes. Me inclinei até ele e comecei a beijar seu pescoço. Peeta tirou meu sutiã e desabotoou meu shorts jogando-o para longe. Fui até a borda da camiseta de Peeta e a tirei, atirando-a também em algum lugar. Eu mordia os lábios de Peeta e ele apertava a minha coxa como resposta. Fui até os botões de sua calça e desabotoei ajudando ele a tirá-la e jogar no chão. Desci os beijos até sua barriga definida e num ato veloz, ele me virou ficando em cima de mim. Peeta beijou meu colo, meus seios, minha barriga, até chegar no meu shorts, tirando-o e jogando para trás. Peeta hesitou por um segundo quando colocou as mãos na minha calcinha, mas assenti com a cabeça para ele tirar. Peeta tirou minha calcinha, abriu minhas pernas e apertou minhas coxas, ele olhou para mim pedindo permissão e eu fiz que sim com a cabeça, sabendo o que ele ia fazer. Ele passou sua língua em minha intimidade me levando a loucura.

– Peeta... Mais... Por favor... - pedi a ele.

– Assim? - perguntou ele colocando sua língua em minha entrada.

– OH! Isso assim...

Peeta continuou me enlouquecendo até que eu não aguentasse mais, eu precisava dele, de nossos corpos juntos, naquele momento era eu e Peeta, não tinha Gale.

– Eu te quero Peeta, agora. – pedi.

Peeta tirou sua cueca, abrindo ainda mais minhas pernas e colocando seu membro dentro de mim, lentamente.

– Ah... - arfei quando ele já estava todo dentro de mim.

Ele começou a fazer movimentos de vai e vem até chegarmos no clímax e eu sentir um liquido quente dentro de mim. Peeta saiu de dentro de mim, mas continuou em cima.

– Você se lembrou? – disse ele me olhando nos olhos.

– Sim e eu gostei muito.

Ele me beijou, mas foi um beijo calmo e suave. Peeta desabou ao meu lado ofegante. Puxei o lençol da ponta da cama para nos cobrir. Peeta me puxou aninhando-me em seu peito e ficamos ali por um tempo até escutarmos alguém bater na porta. Peeta levantou da cama e já tinha colocado a cueca.

– Não vai! – disse segurando Peeta pra não abrir a porta.

– Por que não? – perguntou ele olhando pra mim.

– Porque eu não quero que você saia daqui. – puxei Peeta pelo braço que voltou a deitar ao meu lado

Abracei-o novamente e escutamos a porta abrir. Me enfiei de baixo do lençol deixando só a minha cabeça para fora. Era Haymitch.

– Ah não! De novo não! – disse ele tapando os olhos.

– Qual é! Você não respeita a minha privacidade. – disse Peeta me cobrindo mais com o lençol.

– Ele já nos viu assim? – perguntei envergonhada.

– Sim. – ele respondeu e ficamos em silêncio por um tempo. – Haymitch, você pode sair pra Katniss colocar a roupa dela? – disse Peeta apontando com a cabeça para a porta.

– Tá bom, tá bom... – Haymitch bufou e saiu do quarto.

– Que vergonha! – sussurrei dando risada.

– Da outra vez ele viu o roxo que eu deixei no seu pescoço... E disse pra eu ser menos selvagem. – Peeta tentou conter uma risada, mas não conseguiu e eu o acompanhei.

– Vão se trocar ou não? – disse Haymitch do outro lado da porta.

Não respondemos. Levantei da cama enrolada no lençol e peguei minha calcinha e sutiã. Ainda enrolada no lençol, acabei me atrapalhando e tropecei numa das pontas que arrastavam no chão me fazendo desiquilibrar.

– Calma Katniss. – disse Peeta sem conseguir parar de rir.

– Não tem graça. – eu também não parava de rir.

Coloquei meu shorts e minha blusa, Peeta ficou só com a calça e avisamos para Haymitch entrar. Estávamos sentados na cama, um do lado do outro. Haymitch nos olhava com os braços cruzados.

– Você não têm vergonha não? – perguntou ele pegando a camiseta de Peeta do chão e atacando na cara dele.

– Até parece que você nunca fez isso com a mãe da Johanna... – Peeta sussurrou, mas Haymitch ouviu.

– O quê? – Haymitch estava indignado com a resposta de Peeta.

– Nada... Continua... – pediu Peeta.

– Já mandamos arrumar as coisas de todos, menos as suas. – ele olhou para Peeta. – Vamos para o Distrito 13 nessa madrugada.

– Fazer o quê lá? – perguntei me levantando da cama.

– Pediram para levar vocês pra lá, mas não sei pra quê. – respondeu Haymitch dando um gole da garrafa que ele carregava na mão.

– Tá, deixa que eu arrumo minhas coisas... Você pode me dar licença? – disse Peeta apontando para a porta.

– Deixa só eu conferir se ela não tá com nenhum roxo. – Haymitch me puxou tirando os cabelos do meu pescoço.

– Me solta! – disse tirando as mãos dele de mim.

Haymitch saiu do quarto e bateu a porta com uma força desnecessária. Olhei para Peeta que segurava mais uma risada.

– O que foi? – eu disse começando a rir.

– A marca... Ele queria ver se eu deixei... – Peeta deitou na cama rindo sem parar.

Não me aguentei e me joguei em cima dele. Peguei um travesseiro e comecei a bater em Peeta com ele.

– Para de rir. – disse batendo com o travesseiro e rindo.

– Katniss... – disse ele tentando me segurar e me fazer parar de bater nele.

– Ah! Você não consegue né! – disse me levantando da cama

. - Você tá me desafiando? – perguntou ele sentando na cama me olhando sério.

– Se você considerar isso um desafio, então... Sim, eu estou. – disse olhando pra ele me abraçando no travesseiro.

Peeta continuou me olhando até que ele veio até mim em um pulo e me pegou nos ombros.

– Quem não consegue agora? – perguntou ele me jogando de volta na cama.

– Você! – disse desafiando-o.

– Tá, agora tenho que arrumar as coisas Kat... – disse ele jogando o travesseiro que ele tinha pegado de mim e jogando na minha cara.

Peeta pegou todas as suas roupas e começou a colocar nas malas e eu, atrás dele batendo nele com o travesseiro. Ele parecia não estar sentindo aquilo, me ignorando totalmente.

– Você é um fracote. – eu pulei e fiquei em suas costas.

– Não sou fracote. – disse ele andando até o closet para pegar o resto das roupas comigo nas costas.

– Tá bom, eu paro. – disse saindo de suas costas vencida.

– Finalmente. – disse ele rindo.

– Vou falar com a Annie. – disse indo até a porta.

– Te vejo mais tarde? – perguntou ele passando as mãos no cabelo.

– Sim. – pisquei pra ele e sai do quarto.

Fui pelo corredor e chamei o elevador. Quando as portas abriram, Johanna e Cato estavam nele, se beijando.

– Ah... Hm... Hãn... Desculpa. – eu disse constrangida.

– Você não sabe bater na porta? – Johanna perguntou.

– Isso é um elevador... – respondi entrando.

Ficamos em silêncio até chegarmos no andar do nosso quarto. Johanna se despediu de Cato com um beijo e fomos até a porta. Antes mesmo de eu bater, abriu a porta. Era Finnick saindo do quarto.

– Eai meninas. – Finnick saiu do quarto. – Te vejo mais tarde Annie. – disse ele entrando no elevador com Cato.

– O que aconteceu aqui? – Johanna perguntou olhando para Annie.

– Nada... – disse ela.

– Você já sabe que vamos pro Distrito 13? – perguntei me sentando ao lado dela.

– Sim, mas ainda não sei fazer o quê. – disse Annie.

Estávamos todos curiosos pra saber o que iríamos fazer no Distrito 13, íamos levar malas, roupas e tudo mais. A curiosidade estava me matando. Deitamos e ficamos conversando até dar a hora de ir encontrar os outros no saguão do hotel para irmos pra estação de trem. Todos estavam juntos e Haymitch veio com o carro. Cato e Johanna ficaram o tempo todo fazendo piadinhas e rindo pra lá e pra cá.

Foi uma eternidade até chegarmos até a estação de trem. Acabei dormindo no caminho. Chegamos e a estação estava cheia de pessoas com câmeras, filmadoras e essas coisas. Saímos do carro e todos começaram a gritar meu nome e o dos outros. Todos estavam histéricos. Haymitch nos empurrou rápido pra dentro do trem que logo partiu.

– Não é bom vocês saírem nas notícias muito cedo. – disse Haymitch indo para o vagão-bar.

– Vão dormir crianças... – disse Effie.

– Crianças? Sério? – disse Finnick.

– É o que vocês são! – disse Effie enquanto nos afastávamos deixando ela falando sozinha.

Entrei no meu vagão, que era separado e depois de muito tempo eu dormiria sozinha. Me deitei e fiquei rolando na cama sem conseguir dormir, olhava no relógio e a hora não passava, aquilo me irritava. Me levantei e fui até o quarto de Peeta com meu pijama e bati na porta.

– Posso entrar? – perguntei quando ele abriu a porta.

– Pode. – Peeta sorriu pra mim.

– Não consigo dormir, vou ficar aqui tá? – disse e já sabia a resposta.

– Tá. – ele se deitou na cama batendo ao seu lado pra eu me deitar junto. – E por que você não consegue dormir?

– Não sei. – disse deitando minha cabeça em seu peito.

Ficamos deitados e eu passando a mão em sua barriga definida, acabei dormindo. Acordei com o barulho de chuva. Olhei para Peeta que ainda dormia. Me levantei com cuidado para não acordá-lo e olhei pela janela do trem, estava a maior tempestade lá fora, muito vento e a chuva estava forte. O trem parou bruscamente fazendo Peeta acordar, a estação estava lotada, que nem a outra. Mesmo com a chuva as pessoas não deixavam de nos ver. Saímos e Haymitch logo nos colocou dentro do carro, ele não queria que nós fossemos vistos. No Distrito 13, os lugares eram todos muito longe um do outro. Ficamos viajando de carro por pelo menos três horas. Pela posição do sol fraco no meio de toda aquela chuva, chutei serem umas dez horas. Olhei e vi que estávamos entrando pelos portões de uma casa enorme que se fecharam logo quando o carro entrou no quintal da casa.

– Quem mora aqui? – perguntei.

– A prefeita do Distrito 13. – respondeu Effie abrindo a porta e logo em seguida um guarda chuva cor de rosa.

Fomos para a parte coberta na frente da casa e Haymitch tocou a campainha. Uma mulher veio nos atender e a mesma nos levou para uma sala de espera onde estava quentinha com uma lareira acesa. O Distrito 13 fazia muito frio.

– Bom dia. – disse a mulher. – A prefeita já vai descer. – ela se afastou.

Ficamos esperando a prefeita descer para enfim conhece-la. Uma outra mulher apareceu na porta da sala de estar e parou no vão da porta.

– Mãe! – gritou Annie correndo para abraçar a mulher.

– Ela é a minha... Mãe? – perguntei confusa.

– Sim Katniss, ela é a Wiress. – Peeta respondeu.

– Me solta! – resmungou a mulher em que Annie estava abraçada.

Eu olhei para Annie que me olhava com cara de confusa. Um homem apareceu ao lado da mulher, era meu pai. Ele abriu os braços e eu e Annie fomos abraça-lo.

– O que houve com a mamãe? – perguntou Annie.

– Apagaram a memória dela... Ela tentou defender vocês e fizeram ela odiá-las. – disse ele nos afastando de seus braços.

– Mas... Ela é a prefeita agora? – perguntei.

– Sim... E vocês que vão ter que fazer ela relembrar de vocês. – respondeu Beetee.

– Ela odeia a gente! – exclamou Annie.

– Sim e vocês tem que fazer ela voltar a amar vocês. – ele disse se sentando ao lado de Haymitch.

– Por que ela é a prefeita? – perguntei curiosa.

– Logo após a morte do Presidente Snow, mandaram mata-la... – começou Beetee a explicar.

– E por que mataram ela? – eu estava ficando cada vez mais curiosa.

– Por que ela apoiou a ideia da morte do Presidente, então, Seneca deu ordem para matarem ela. E como não podemos ficar sem prefeita, fizemos uma votação em todos os distritos e a sua mãe foi escolhida.

– Que crueldade! – disse me levantando do sofá começando a andar de um lado para o outro para ver se esquentava.

– E isso ainda não acabou por aqui. – quando essas palavras saíram da boca de Beetee, um arrepio percorreu todo o meu corpo.



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Notas finais do capítulo

NC por Myprerrogative ;)
Outra fic com Myprerrogative: http://www.fanfiction.com.br/historia/249857/You_Got_Me



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