One Shot Always escrita por Priih_Cullen


Capítulo 1
Capitulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, Oi, Oi...
Essa One Shot era para ser postada no dia das mães, mas eu tive motivos para demorar a fazê-lo. O dia das mães caiu exatamente no dia do aniversário do meu filho mais velho,e como eu estive ocupada, só tive tempo de terminar agora.hehehe
Espero que gostem, fiz com muito carinho. Pensando em cada mãe leitora que tenho e em cada dificuldade que nós temos quando somos mães de primeira viajem. Parece tão surreal não é?! É uma dádiva ser mãe...
Mom Bella e Daddy Edward...
Enjoy...



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‘’Ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra.’’

(Barbosa Filho)


Espreguicei-me ao sentir o sol batendo em meu corpo nu através da janela entreaberta.

Sorri preguiçosa ao sentir o torpor do reflexo da noite maravilhosa que tivemos ali entre nossos lençóis emaranhados que cobriam parcialmente nossos corpos exaustos.

Girei meu corpo acomodando-se em meu marido que estava ali deitado ao meu lado num sono gostoso, toquei meus lábios em sua boca quente.

E lembranças da noite anterior invadiram minha mente.

Edward havia me tomando na cozinha e logo em seguida no quarto, com o famoso sexo de reconciliação depois de uma semana sem nos falarmos, por uma briga infantil.

Mas um chorinho vindo da babá eletrônica tirou-me das minhas alienações.

Vesti uma camisa dele que estava jogada na poltrona e a calcinha que estava amontoada na cama junto com as cobertas.

Deslizei na cama com cuidado e sai dali nas pontas dos pés com medo de acorda-lo.

Nossa noite havia sido tão perfeita. Edward foi maravilhoso, como sempre fora.

E eu sair do quarto como uma boba, suspirando apaixonada pelo corredor.

Estanquei na porta entre aberta olhando para o enfeite que havia ali sorrindo ‘Aqui dorme uma princesa’, uma onda rosa invadiu minhas vistas assim que adentrei no cômodo.

Sorrateiramente eu me aproximei do berço, e fiquei observado à cena.

Sophie mexia as mãozinhas tentando pegar a borboleta lilás do seu móbile. Enquanto balbuciava algumas silabas desconexas em sua linguagem infantil.

–Hey... Bonequinha?! Sophieee... – chamei seu nome e me agachei para que ela não me notasse. Porém do ângulo que eu estava dava para vê-la perfeitamente bem por entre as frestas das hastes do berço branco, rodeado por mini borboletas ,confeccionadas por minha mãe, que aprenderá a fazer em uma dessas reuniões de grupo de ajuda para portadores de deficiência física o qual ela era voluntaria.

–Sophie... – chamei seu nome novamente.

Minha menina olhou para os lados procurando-me, como ela estava ainda no auge dos seus sete meses não conseguia rolar com perfeição, seu pescocinho virava de um lado para o outro a procura de minha voz.

–Sophieee... –cantarolei o seu nome.

Mas a minha bebê ficou impaciente quando rodou os olhinhos e não me viu. Um biquinho trêmulo formou-se em seus lábios rosados de coração. Séria o prenuncio do seu choro.

–Ei, meu amor... É brincadeira, olha a mamãe aqui. – levantei-me ficando em seu campo de visão. Sua boquinha isenta de dentes projetou um sorriso lindo, que se comparado com as belas luzes de Nova York no natal perderiam. De tão belo e verdadeiro que era assim que me viu. – Cadê a borboletinha da mamãe?! – tapei meus olhos com as mãos e abri quando cheguei perto do seu rosto, de porcelana. –Achei a minha borboletinha.

Novamente Sophie premiou-me com um sorriso enorme desdentado, enquanto levava a mãozinha a sua boca.

–Bom dia mamãe...O que a minha borboletinha quer que estava resmungando?! – debrucei-me sobre seu berço apenas para admira-la. Os raios de sol adentravam por entre a janela causando um efeito único na pele clara de Sophie. –Hein?!

Seus bracinhos balançavam freneticamente em seu rosto, impacientemente. Mais uma vez ela choramingou e eu não resisti àqueles olhinhos azuis marejados e aquele biquinho trêmulo em minha direção.

–Pronto à mamãe pega a Sophie...

Peguei seu corpinho rechonchudo em meus braços, aconchegando ao meu, aspirando o cheiro de camomila em seus cabelinhos ralos, loiros.

Sentei-me na poltrona de amamentação, para conversar com Sophie, na realidade eu me via em meu monologo diário, por que eu conversava e a minha pequena apenas balbuciava, ou ria dos ‘nossos papos’.

Enfim entediada da nossa conversa, Sophie começou a esfregar o seu rostinho no meu seio coberto com a camiseta do seu pai. Com muita dificuldade ela ergueu-se em meu colo, puxou a gola da camiseta e quase enfiou o rostinho ali, sua mãozinha impaciente encontrou rapidamente o meu mamilo, e ela sorriu triunfante. O que me fez jogar a cabeça para traz e gargalhar, porém achei lindo a sua determinação. E olha que ainda é um bebê e já me deixa assim, boba, nas nuvens, imagina quando for maior?! Serei a mãe... Na realidade já sou a mãe, mais babona do mundo.

–Isso tudo é fominha é meu amor?! – e como se quisesse dizer sim, suas mãozinhas puxavam incansavelmente a camiseta. Como Sophie estava com fome – já que ela não havia acordado a noite e nem a madrugada , graças a Deus, que pelo menos o pai e eu tivemos uma noite maravilhosa-, assim que abaixei a camiseta deixando o meu seio exposto para ela, Sophie sorriu e tratou logo de abocanha-lo numa sugada forte. O que me fez retesar pelas sucções intensas.

–Calma docinho, assim você machuca a mamãe... – a intensidade de suas mamadas ia diminuindo à medida que eu conversava com ela. Ela afrouxava ou largava o meu seio para corresponder a minhas palavras doces ditas em voz infantil.

– Mas eu sou muito linda mamãe, sim... Sophie é linda.

Sem querer parecer piegas, mas Sophie tornou-se o meu raio de sol assim que nasceu. Ela era a pessoinha mais linda e importante na minha vida e na de Edward. Apenas com um sorriso conseguia derreter o mais frio e grosso coração de gelo.

Eu ficava encantada do jeito que a Sophie fazia as pessoas rirem.

Minha filha com um simples olhar, fazia o xerife da cidade gargalhar e olha que o meu pai era o homem mais durão de toda a redondeza. Seu apelido era ‘’Charlie mão de ferro’’ porém, com Sophie ele era apenas um vovô bobão que deitava no tapete da sala da casa de minha mãe e brincava com a neta.

Sophie mamava enquanto dava aqueles suspiros gostosos de satisfação que preenchiam todo o ambiente. Eu sorria involuntariamente para aquele gesto tão comum de qualquer bebê. Porém, em Sophie era esplêndido.

Assim que a minha manhosinha acabou com todo o leite do seio esquerdo e viu que ali não sairia mais, começou a alisar o seio direito como se dissesse ‘’mamãe esse peitinho acabou, quero o outro.’’

Girei aquele corpinho cheiroso, quentinha e meio sonolenta e ofereci o outro peitinho, completando assim seu café da manhã, por hora.

Estávamos nós duas em nossa bolha. Mãe e Filha, numa troca mutua de amor, que um grau de intimidade como amamentação pode transmitir.

Aproveitávamos o calor e o cheiro do corpo da outra, Sophie suspirava enquanto tomava todo o seu desjejum o que me fazia sorrir, para a grandeza que eu mesma contribui para trazê-la ao mundo. Uma parte minha e uma parte do homem que eu amava. Não havia combinação mais perfeita que essa.

–Nossa quem está toda largada ai no colinho, mamando o peitinho da mamãe... É a Sophie é?! A minha bolinha preferida?!

Edward entrou no quarto com toda a sua beleza,de banho recém-tomado com os cabelos ainda molhados, gotas escorriam por seu peito nu, vestia uma calça de moletom azul. E toda a sua glória e magnitude de macho alfa.

Ri com a lembrança da noite anterior. Ele sabia o motivo do meu sorriso e me contemplou com um sorriso torto de perder o folego, extasiando-me mais ainda com uma piscadela.

Mas os nossos olhares complacentes e cheios de significado foram interrompido por um par de olhos azuis, idênticos o do pai, que largou o meu mamilo apenas para olha-lo e resmungar pela falta de atenção do Edward.

–Bom dia coisa mais linda do papai.- Edward falou daquele jeito lindo que só ele, apenas ele, tinha. E Sophie ficava toda derretida pelo paizão.

–Bom dia amor. – sussurrou roçando seus lábios levemente nos meus em um projeto de selinho. Pois a loirinha impaciente se esticou toda para o pai.

–Bom dia! Dormiu bem? – perguntei na tentativa de soar sexy e me amaldiçoei por aquilo.

–Hm...Melhor impossível. – sorriu safado.

Mas logo sua atenção foi totalmente roubada, por uma loirinha com cabelos bagunçados pela noite e mais ainda pelo meu cafune enquanto mamava, Sophie olhava para ele com fascínio.

–Nossa Sophie como você é traíra. – falei falsamente magoada. A menina praticamente se jogou nos braços do pai quando ele fez apenas menção de chegar próximo dela.

–Oi papai...Você dormiu bem?! Hm... Diz para o papai Sophie.

Edward começou aquela conversa deliciosa que se não fosse pelos resmungos de Sophie pareceriam monólogos.

–Hey...Sophie não quer mais não?! – apontei para o meu seio ainda descoberto, mas a menina olhou para depois virar o rosto e se concentrar em ‘morder’ o queixo do pai.

Entendi aquilo como um ‘’não quero’’, mas foi só cobrir para a menina começar a fazer manha e se jogar em meus braços.

Então a peguei e deixei completar a sua segunda rodada de café da manhã. Sua boquinha sugava forte em meu seio e sua mãozinha gordinha alisava o local. Seus olhos sempre grudados nos meus. Sophie foi o inesperado mais esperado, a melhor surpresa e mais linda em nossas vidas. Sem Sophie a nossa vida era incompleta, como se faltasse algo.

Passei meu indicador por suas bochechas rosadas, seguindo o contorno do seu nariz arrebitado e o canto dos lábios em forma de coração e suas sobrancelhas loirinhas perfeitas. Minha bonequinha parecia uma obra esculpida e única de tão linda e perfeita.

Eu amava fica admirado aquele rostinho e olhar naqueles olhos tentando desvendar o que se passava em sua cabecinha.

Sophie era uma enorme dádiva em minha vida e nada e nem ninguém nunca tomaria seu lugar. Era gratificante senti-la assim tão aconchegada a mim. Como pode uma pessoa amar tanto um serzinho que sequer fala?!

Ser mãe é mais do que carregar um óvulo fecundado por nove lindos meses, é mais do que amamentar, cuidar e orientar. Ser mãe é algo inexplicável. As palavras se perdem na expressão da palavra Mãe. Nenhum dicionário nunca poderá definir a magia do seu significado e nenhum idioma, consegue traduzir o mesmo sentimento. Que é ser mãe.

Sabe aquela expressão ‘eu morreria por fulana’’?! Eu pensava, quem em sã consciência morreria por outra pessoa?! Quão tola seria, por fazer uma atitude heroicamente patética?!

Agora eu sei o que é isso. Eu morreria por Sophie se fosse preciso, eu me atiraria em meio a um tiroteio para que nem o rastro da bala tocasse em minha pequena, por Sophie eu morreria como também mataria qualquer um que ousasse a fazer mal ao meu bebê.

–Um dólar por seu pensamento.

Só então me dei conta que ele ainda estava ali, lindo. Sentado num puff de florzinha cor de rosa, alisando os meus joelhos.

Toquei em seu rosto sorrindo. Ele foi o grande responsável por esse presente maravilhoso.

– Hm...Pode passando o dólar então... –ele sorriu largamente mostrando-me seus dentes pequenos perfeitos. – estava apenas pensando no presente maravilhoso que você me deu.

Olhei para Sophie.

–Posso te dar mais se quiser. – gesticulo com as mãos apontando para o bebê que prestava atenção a tudo – mesmo que não entendesse nada-.

–Edward...

–Já sei... Já sei...Se acontecer, tem que ser algo natural.

Quando Sophie se deu por satisfeita, sentei-a em meu colo e comecei a dar leves batidinhas nas costas para que ela arrotasse.

–Isso mesmo, amor. Sem presa. Nós dois trabalhamos e acabamos de ter a Sophie, então nada de planos de mais bebês, vamos aproveitar essa coisinha aqui. – beijei seu pescocinho cheiroso.

–Você tem razão. – falou Edward, mas seu olhar apaixonado estava direcionado a Sophie que insistia em por a mãozinha na boca.

Muitas mulheres sentiriam ciúmes dessa relação. Edward quando chegava do trabalho corria apaixonado procurando pela filha. Eu amava isso. Era doce e adorável da parte dele. E ela sentia o mesmo, seus olhos vagavam pela casa quando o papai não estava.

Ajeitei minha roupa quando Edward a pegou e levantei sentindo minhas pernas doerem um pouco.

–Quer ir tomar um banho enquanto dou banho nessa bagunceira?!

–Humhum...

Beijei os seus lábios em agradecimento, Edward era além de um homem maravilhoso um pai solicito que sempre estava a postos para qualquer coisa. Mesmo que essa coisa fosse trocar uma fralda de cocô.

–Volto já!

–Estaremos aqui esperando.

Corri para o banheiro largando as peças de roupa que eu vestia pelo meio do quarto – apenas a camiseta e a calcinha- e entrei de baixo da água fria. Deixei o liquido frio percorrer todo o meu corpo, ainda morno.

Depois do banho revigorante corri para o closet tirando de lá uma peça de roupa qualquer. Meus amores estavam a minha espera – principalmente o Edward para o café da manhã-.

Passei creme de amêndoas pelo corpo meticulosamente em todas as partes que pudesse aparecer. Seios, barriga... Tudo que a gravidez de Sophie mudou em meu corpo e se eu pudesse evitar as estrias que são consequências do estiramento de pele eu faria.

Devidamente vestida, com um short jeans e uma camiseta branca, entrei no quartinho infantil onde a aura era apenas de amor e felicidade.

Estaquei na porta do quarto quando fui tomada pelas risadas deliciosas da minha pequena família. Uma felicidade sem igual tomou conta do meu coração, causando-me vertigem. Era amor demais em meu coração por esses dois. Meu peito inflava a cada vez que os via juntos.

Uma súbita vontade de chorar diante a cena a minha frente me açoitou. Uma coisa corriqueira que Edward fazia diariamente, mas até então meus hormônios de lactante me bagunçavam completamente.

Edward trocava a fralda de Sophie sentado na poltrona com a menina agitada em sua coxa. Ninguém, mais tinha controle sobre suas pequenas ações, nossa pequena era totalmente agitada e por vezes era perigoso troca-la no trocador.

–Ei sapequinha, assim o papai não vai conseguir cobrir essa perereca... Pois é Sophie, ninguém fora a mamãe , o papai e as vovôs Esme e Renée podem ver essa perereca.

Sophie balbuciava em resposta.

–Pois é meu amor, nada de mostrar isso...- ele ajeitou a fralda com uma grandíssima destreza e prendeu as abas rapidamente. Mesmo com a menina se mexendo para todos os lados. –papai te ama Sophie. Você e a mamãe são as mulheres da minha vida.

Depois de devidamente vestida, Edward pegou um ursinho qualquer e começou a conversar com ela com voz infantil.

Sorri como boba para a cena perfeita que se formou a minha frente.

E acho que isso também é ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente no bebê ou ao observa-lo sentado no chão, brincando com a nossa filha. É se apaixonar de novo por ele, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas. Como falar sobre ‘’pum’’ ou a cor do ‘’cocô’’. Mais isso era demonstração do seu interesse e isso fazia que eu me apaixonasse mais ainda por Edward.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa única frase.

Nossa manhã passou rápido, aproveitamos à tarde do domingo para passar um pouco em cada casa de nossa família. Afinal se fosse à casa da vovó Esme e não fosse à casa da vovó Renée diriam que estaria havendo favoritismo. Coisa que não havia. Mas por Sophie elas ‘meio que competiam por atenção da neta’ chegava a ser engraçado e nos tomava grandes gargalhas.

–Está na hora de dormir Sophie. – a atenção da gordinha vidrou-se em mim, assim que desci as escadas. A pequena já estava vestida no seu pijaminha azul com bolinhas cor de rosa. Ela estava simplesmente fofa deitada na barriga do pai tentando morde-lo na bochecha. Edward apenas ria encantado com o nosso pequeno milagre.

Sentei próximo a eles com Edward com a cabeça em minhas pernas, involuntariamente minhas mãos voaram para o seu cabelo macio. Assim como um gatinho manhoso, Edward ronronou em minhas pernas.

–Manhoso. –sussurrei.

–Não sou manhoso. – replicou.

–Humhum...É sim.

–Atchimmm

–Eca...Sophie. – retrucou Edward limpado o rosto dos respingos do espirro que Sophie deu em seu rosto. Minha gordinha apenas nos olhou assustada com os olhos arregalados.

–Que espirro foi esse?! E esse narizinho escorrendo mamãe?!

Peguei uma fraldinha de pano e limpei seu nariz, mesmo sob os seus protestos e resmungos. Havíamos chegado a pouco mais de duas horas e Sophie estava perfeitamente bem. Mas como diz Esme –que é médica- para criança ficar doente é só fechar os olhos.

–Pronto mamãe. – sussurrei em sua bochecha.

Suas mãozinhas gorduchas alcançaram meus cabelos, puxando-os com força.

–Ai, ai Sophie, assim você machuca a mamãe, amor. – tirei suas mãozinhas dali e a beijei sorrindo, sendo retribuída pelos os dois melhores e mais lindos sorrisos do mundo.

Quando eu fiz menção de levantar, Sophie soltou um resmungo de insatisfação, demonstrando o seu desagrado por eu ter saído de perto dela. A cada dia que se passava Sophie estava mais apegada a mim, por esse motivo eu deixei de trabalhar na ‘Gallery’ - para trabalhar em casa, ou quando precisava ir a levava, o que a tornava o centro das atenções. E ela adorava, ria para todos, claro em meus braços. Na Gallery, mesmo ela sendo toda sorrisos para todos os funcionários e clientes, o único colo que ela aceitava além do meu, era o de sua tia Alice. Internamente eu adorava isso, pelo menos ninguém raptaria minha filha, não antes dela fazer um escândalo e eu correr ao seu socorro.

Seus bracinhos se esticaram em minha direção e sua boca formou um biquinho fofo.

–Wow...Por que a Sophie esta tão manhosa?! Não quer mais ficar com o papai? – perguntou Edward para a filha, a boca formando um bico lindo também.

–Dois manhosos, por Deus... – levantei os braços em rendição e voltei a sentar. Meu pequeno botão de rosa se jogou em meus braços e por um milésimo de segundo se eu não fosse mais rápida ela teria caindo. –Cuidado Sophie.

Claro que aquela impaciência e irritação de Sophie eram nada mais nada menos do que fome. Então lhe ofereci uma papinha de maçã a qual ela sempre comia e adorava, não só pela comida em si, mas também pela bagunça que ela fazia, sujando tudo ao seu redor. Porém ela não aceitou, e tampouco quis o suquinho de ameixa o qual ela tomava todas as noites.

Peguei minha bebê mal humorada e sentamos no sofá novamente. As mãozinhas gordinhas encontraram seu caminho natural e tão despreocupada aos meus seios.

–Ela esta tão chateadinha não é love?! Será que são os dentes?

–Hmm...Pode ser, a gengiva dela esta ficando esbranquiçada e já sinto algo bem de leve arranhar meu mamilo.

– Quer que eu ligue para Esme?! Perguntar um remédio bom, para que alivie o desconforto que ela deve estar sentindo? – Edward estava visivelmente preocupado.

–Não precisa, eu vou lhe da um remédio para febre e dor...Ela esta febril.- falei ao notar sua cara de espanto. – é normal, Edward.

Ele assentiu, e seu rosto se suavizou.

A paciência de Sophie logo se esgotou. Então lhe dei o que ela tanto queria.

Suas sucções não eram seguidas, ela mamava um pouco e parava, como se algo a incomodasse, alisei seus cabelinhos loiros e comecei a cantarolar para que ela adormecesse. O que não aconteceu. Sophie nem estava mamando, mas não queria largar o meu seio, mesmo com o pai ao lado tentando lhe chamar atenção. Era como se ela quisesse mamar, mas não pudesse.

Edward abraçou-me e levou sua cabeça para o vão do meu pescoço e o beijou.

–Ela fica tão linda assim. –sussurrou passando o dedo delicadamente pelos finos cabelos da filha, admirando-a. –Parece que é moldada a você.

–Nós nos moldamos.

–Ela está com febre. – ele murmurou torturado.

–Sophie vai ficar bem, são só os dentinhos. – Eu tentava me convencer disso, para não ficar nervosa e não deixa-lo nervoso.

Edward pegou o antitérmico e lhe deu mesmo que Sophie tenha cuspindo a maior parte o que nos fez rir de sua careta.

Depois da tentativa falha da mamada Sophie ficou inquieta e chorosa, mas mesmo com muita dificuldade Edward conseguiu fazê-la dormir. Claro que não houve sono tranquilo, a agitação em letargia era visível.

Pelo menos a febre esvaiu e assim que apagamos as luzes dormimos. Bom o Edward pegou no sono, por que eu simplesmente não conseguia dormir tranquilamente sabendo que no quarto ao lado a minha bebê estava adoentada. A cada vinte minutos eu verificava a sua temperatura ou sentia apenas a sua respiração.

Contundo teve uma hora que a exaustão me pregou uma peça e minhas pálpebras se fecharam de tão cansada em que estava. Não sei se passaram horas ou apenas minutos, mas levantei sobressaltada com os gritos agoniados de minha filha.

Saltei em um pulo da cama e corri para o quartinho rosa.

Sophie estava deitada no berço, chorando como nunca tinha visto e ouvido, seu rostinho estava vermelho e a boquinha vermelha quase num tom arroxeado tremulo. Aproximei-me para tira-la dali e quando a toquei, levei um susto com a temperatura super elevada. Quando nós levamos nossa filha para o quarto sua febre era mínima.

–Oh meu Deus, Sophie você esta pegando fogo...

Minhas pernas tremeram assim como as minhas mãos e eu não me confiei em pegar a minha filha naquele momento.

–EDWARD...EDWARD SOCORRO... – Esforcei-me para gritar, por que até isso era difícil do jeito que eu estava nervosa. – EDWARD...

Eu gritava de um lado e Sophie berrava de outro. Meu bebê deveria estar sentindo algum tipo de dor e só a alusão disso me torturava.

Meu marido entrou correndo desesperado, olhado de mim para a filha. Encostou-se a ela e se assustou também com a sua temperatura.

–Está muito quente filhota. – meu marido falou, avaliando-a. Ela a pegou nos braços e a embalou, mas os berros de Sophie ficaram mais sôfregos. –Bella, pega ela que eu vou ligar para Esme.

–Vem filha...- ergui os meus braços para ela, o qual ela veio de bom grado com aquela carinha de dor. Meu coração se estilhaçava, nesse momento não tem como não se sentir impotente.

Sentei em sua poltrona de amamentação e para tentar acalmá-la oferecendo meu seio, mas ela recusou o que não era do seu feitio.

–Bella, mede a temperatura dela. – Edward me entregou o termômetro e mesmo agitada Sophie me deixou por o aparelho de baixo do seu braço.

–O que é que o meu botãozinho de rosa tem?!- eu tentava soar calma, mas eu estava mais do que preocupada. Eu estava desesperada.

Seus olhinhos úmidos e boquinha trêmula faziam meu coração de mãe palpitar erraticamente. Qualquer dor que a Sophie tivesse eu preferia que me atingisse em dobro. Eu odiava o fato de não poder fazer nada.

O termômetro apitou e seus olhinhos me fitaram quando eu abaixei a mão e tirei o aparelho. Desesperei-me ao ver o grau. Acho que até berrei.

–Quanto? – perguntou na expectativa ao meu lado tocando em seus cabelinhos suados.

–Ai meu Deus, Edward... 39,5º. – minha voz subiu algumas oitavas.

–Porra. - esbravejou. – Vamos dar um banho frio nela, para a temperatura baixar.

–NÃO...Banho frio não vai fazer baixar a febre. –Porra seria tão mais fácil se ser mãe viesse com manual de instruções. E eu como mãe de primeira viagem tinha que agir por meus instintos. -meu Deus, Edward ela pode ter uma convulsão.

–Liguei para o celular de Esme , mas ela está fora da área, vou tentar de novo.

Edward saiu com o celular na orelha e eu nem esperei sua resposta. Tirei o macacãozinho do seu pijama e a vesti com um macacão mais leve, cobri seu corpinho com uma manta e entrei em meu quarto para tirar aquela camisa surrada do Edward de meu corpo e vestir um jeans qualquer e uma camiseta.

Deixei Sophie na cama e comecei a trocar de roupa.

Edward entrou como um furacão no quarto com o telefone no ouvido e tentando vestir uma calça. Seria cômico se não fosse trágico.

Quando estava vestindo ele sentou-se do lado da filha tocando suas mãos e o rosto.

–Mas as mãos e os pés dela estão frios, mas a testa e as bochechas dela estão pegando fogo mãe. – ele disse ao telefone, depois minha mente esvaiu e eu não conseguir entender mais o que ele falava minha atenção era toda para minha filha doente e chorosa.

Saímos como loucos para o hospital em que Esme estava de plantão. E eu como uma boa mãe de primeira viagem chorei a cada mínimo toque que faziam em seu corpinho mole.

Esme aproveitou para fazer alguns exames de sangue, e Sophie não gostou nada daquela agulha penetrando em sua pele. A dor ou o susto foi tão grande que o grito de Sophie ficou entalado e ela não conseguia chorar de nenhum jeito e acabou ficando roxa e os seus lábios escuros. Preciso dizer o quanto eu fiquei desesperada?! Esme com toda a calma do mundo foi até suas costinhas e alisou só ai meu botãozinho de rosa pode realmente chorar.

Fiquei aliviada ao saber que o que a minha filha tinha era a droga da otite média aguda, que é uma infecção no ouvido médio causada por bactérias e, eventualmente, por vírus. Por isso que ela não conseguia fazer a sucção em meu seio, e a todo o minuto que tentava sugar forte ela passava a mão no ouvido e cabeça, por que fazia pressão.

A pediatra que era amiga de Esme deu uma injeção em minha menina para a inflamação e passou um antibiótico para isso.

Saímos do hospital com uma Sophie sem febre e sonolenta. E graças a Deus, meu botãozinho de rosa estava melhor.

Quando chegamos em casa, Sophie ainda aceitou mamar um pouco, embora sempre soltava o meu peito para levar a mãozinha até o ouvido e a cabeça.

Tombei minha cabeça para trás e fechei os olhos, com ela ainda sugando do meu peito. Eu estava cansada, nervosa, mas acima de tudo chateada.

–Que carinha é essa?- Edward sentou na cama e levou minhas pernas para o seu colo. Como não obteve respostas, voltou a perguntar. –Por que você está chateada, Bella?!

–Você realmente não ver?! Eu sou uma péssima mãe.

–Hãm?! Por que isso?! Por que você está dizendo isso? – um soluço alto rompeu de minha garganta e eu tive medo de que aquilo incomodasse ou acordasse a minha filha que acabara de dormir.

–Minha filha estava doente eu nem ao menos sabia de que.

–Você não é médica, Bella. Não tinha como saber o que era.

–Como não Edward?! Ela estava com dificuldade até para mamar. Porra era só uma dor de ouvido, se eu soubesse ela...

–Você não é médica e nem tem bola de cristal...Não pensa mais nisso. –aconchegou-se ao meu lado e beijou o meu ombro.

–Eu sou uma...Péssima mãe.

–Isabella, olha para mim, por favor!

Fiz o que ele me pediu e eu fui tomada por um mar de olhos azuis que me olhavam intensa e ternamente.

–Eu jamais, em todo universo... Está me ouvindo?! –assenti com os olhos marejados. - eu jamais poderia ter escolhido uma mulher, linda, forte, carinhosa, apaixonada, inteligente, gostosa, maravilhosa com dois pés direitos que não fosse você, e por esse motivo, EU escolhi a mulher mais perfeita para mim, a qual eu amo para ser mãe dos meus filhos. Não poderia ser diferente, tinha que ser com você.

Sorri para ele, por que eu também não via um homem melhor para ser pai de minha filha que não fosse Edward.

Ele me beijou, e passou os braços por cima dos meus ombros e por Sophie que mamava alheia a tudo.

....

Dois anos depois.


Sophie não era mais um bebezinho que só queria ficar no colo, só quando estava com excesso de mimo.

Falava pelos cotovelos – do jeito infantil dela, mas falava, e a na maioria das vezes eu entendia o que ela queria dizer, outras apenas assentia sem fazer a menor ideia, mas eu adorava o jeito que ela interagia com o mundo a sua volta. Eu ficava tão feliz ao ver seu sorriso inocente por coisas mínimas.

Hora do banho então, para o meu pequeno botão de rosa era uma festa, principalmente quando tinha o seu pai por perto, para brincar e cantar para ela.

Sophie não mamava mais em meu seio, agora ela aprendeu a pedir o seu ‘’bicoito’’ ou o seu ‘’cucu’’.

E saber que nunca mais aquela boquinha tão pura sugará o leite que vem de mim, me entristece... E me alegra ao mesmo tempo.
Ela cresceu!

–Papai...Bicoito de cocolhate.

–Biscoito de chocolate?! – retorquiu Edward.

Sophie balançou a cabeça freneticamente apontando para o pote de biscoito que ficava dentro do armário na cozinha.

Eu apenas observava a interação dos dois, sorrindo. Eu não poderia ter uma família mais linda que essa.

–Não pode filha, agora a Sophie vai comer sopinha que a mamãe fez. Bem gostosa.

Meu marido ainda tentou persuadi-la, tomando um pouco de sua sopa de legumes, mas Sophie estava irredutível.

–Papai...Sophi não quê popa...Sophi quê cocoito. – falou calmamente, como se dissesse o obvio.

–Filha a sopinha esta gostosa, é a da mamãe.

–Não é não, Sophi não quê popa do papai.

Uau! Sentir-me lisonjeada por minha filha tão pequena conseguir detectar o gosto de minha comida e saber diferenciar da gororoba que o pai faz.

–Filha, o papai dá o biscoito. – bufou.

E eu continuei escondida apenas observando os dois.

–Não conta nada pra mamãe. – ele sem nenhuma dificuldade levantou o braço e pegou o pote com a guloseima. –Promete?!

–Pometo.

Quando ele lhe deu a bolacha, eu entrei de fininho e eles nem me viram entrar já que estavam compenetrados no ‘’crime’’.

–QUE COISA MAIS FEIA.

A cara do Edward e de Sophie foi impagável – pena que eu não tinha uma câmera- os dois me olharam com os olhos arregalados e as bocas abertas em perfeito ‘’O’’ . Edward com o pote de biscoito e Sophie com o biscoito de chocolate pronto para levar a boca.

–Amor, eu posso explicar...

–Mamãe, papai...

–Não quero explicações. Sophie me da o biscoito, isso é hora do jantar. – minha pequena relutou um pouco, mas acabou me entregando. –E você...- apontei o dedo para Edward. –mas tarde nos falamos.

Com jeito Sophie acabou comendo o prato todo da sopa e ainda pediu o ‘’cucu’’, já Edward ficou três dias sem sexo, por ser a terceira vez que ao invés de dar o jantar dava o que a filha queria.

...

Edward sentou ao meu lado no sofá tentando a todo custo a reaver sua ‘pena’, mas fui irredutível , se fizesse novamente seriam sete dias sem me tocar.

Claro que ele ficou maluco e não faria mais.

Continuamos a assistir um pouco mais de tevê, quando passou um desenho de uma menininha dançando balé e Sophie começou a rodar. Não sei quem precisava mais de babador, eu ou Edward.

No dia seguinte matriculamos nossa pequena numa escola de balé, e eu ficava louca a cada vez que vestia a meia- calça e o tutu cor de rosa na minha menininha. Parecia uma rosa desabrochando.


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Cinco anos depois

Assim que desci do carro para buscar a minha linda bailarina, ela correu em minha direção chorando, abraçando minhas pernas.

Agachei-me em sua direção e como Sophie nos seus cinco anos já estava grandinha para que eu pudesse bota-la no colo.

Um biquinho perfeito formou-se em seus lábios extremamente vermelhos, iguaizinhos ao do pai. E seus braços voaram para o meu pescoço agarrando-me fortemente.

–O que foi minha vida? Hãm?

Seus soluços fortes e sofridos faziam com que o meu coração doesse.

–Você está sentindo algo?- perguntei assustada.

Leah sua professora olhava em nossa direção, cabisbaixa. Sinal que algo seria havia acontecido. Leah é sempre sorridente.

Fiz um pouco de esforço e a coloquei em meus braços.

–Meu amor, você esta assustando a mamãe.

Sua cabecinha ficou no lugar que ela mais amava ficar desde que nascera, o vão do meu pescoço.

–Mamãe... - sussurrou entre os soluços.

–Oi meu amor, fala a mamãe esta aqui.

–Promete que não vai morrer nunca?

–Por que, está falando nisso Sophie? A mamãe não vai morrer.

– Eu não quero que você suma ou vire estrelinha. –voltou ao seu choro agoniado.

–Não fique assim amor, mamãe não vai virar estrelinha. – aquele choro sôfrego doía meu coração.

–A mamãe do Jaike sumiu e depois virou estrelinha a Hannah me disse mamãe...

–Oh...- foi a única coisa que eu conseguir balbuciar em pensar no menino de cabelos negros agora órfão de mãe.

–Ela foi muito má mamãe, muito má, ela sumiu , virou estrelinha e deixou o Jaike sozinho... Se você sumir mamãe eu sumo também... – falava enquanto soluçava.

Como falar sobre morte com uma menina de cinco anos sensível?! Que estava sofrendo por que a mãe do seu melhor amiguinho morreu e estava sofrendo também.

–Amor, a mamãe do Jake estava bem dodói, o coração dela estava bem fraquinho, por isso ela não podia vir busca-lo na escola e nem sair do hospital. Você lembra da tia Meg?!

Meg era irmã de Carlisle a pouco menos de um ano havia sofrido um infarto e veio a falecer. Nunca escondemos nada da nossa pequena, mas falávamos carinhosamente, para ela desde cedo entender que assim como a vida existe a morte.

–Lembro sim mamãe. – murmurou um pouco mais calma, ainda com o rosto colado no vão do meu pescoço.

–Então?! A tia Meg não foi morar com papai do céu?! – ela assentiu. – A Rachel também foi morar com papai do céu... Uma mãe nunca deixa seu filho, sabe por que?!

Ela negou com a cabeça.

–Por que mesmo que o papai do céu chame uma mamãe, ela sempre estará presente aqui. – levei minha mão até o seu coração. – e ela suspirou alto em meio ao soluço.

–Eu amo muito você bonequinha.

–Eu também amo você mamãe, muitão.

Entramos no carro e seguimos para casa. Assim que chegamos Sophie correu para o colo do pai onde chorou até dormir.

Os dias se passaram e Sophie como qualquer criança de sua idade acabou por esquecer aquilo. Mas em compensação qualquer dor de cabeça que eu tinha ou gripe ela ficava ao meu lado para que eu não virasse estrelinha.

Sophie pediu para o Jake brincar uma tarde com ela por que segundo ela, o seu amiguinho andava muito ‘’tristoinho’’

Resultado: o seu avô Billy levava todos os dias Jacob para que Sophie e ele brincassem.

Era bom ver a minha filha feliz, o seu sorriso era o meu sorriso, a sua felicidade era a minha também e Sophie estando feliz, isso já me bastava.

...

–Hm...Eu estava com saudade de ter um tempo de qualidade com a minha esposa. – Falou Edward roucamente enquanto mordia e lambia o lóbulo da minha orelha.

Sentir o meu corpo arrepiar, quando meu marido me jogou na cama sem nenhuma delicadeza.

Apoiei-me nos cotovelos e sorri mordendo os lábios para a visão deliciosa que eu estava tendo. Edward arrancando a calça ficando apenas de boxer preta.

–Bella eu já estou duro só com você me olhando com essa cara de ninfeta vadia e ainda morde esses lábios deliciosos. Vou gozar antes de estar dentro de você.

Edward subiu na cama lentamente enquanto abria minhas pernas com as coxas, infiltrando-se ali. Fazendo com que eu sentisse toda a sua potencia roçar em meu sexo quente.

Meu marido puxou meus cabelos – sem exercer muita força- colando sua boca na minha, em um beijo faminto, luxuriante e cheio de significados e promessas.

–Eu te amo Bella. – gracejou em meio ao beijo de tirar o folego.

–Hm...Eu amo mais.

Serpenteei meu corpo de baixo do seu causando um atrito maior em nossas partes intimas.

Edward grunhiu devorando minha boca enquanto suas mãos estavam em todas as partes do meu corpo. Eu queria mais do meu marido, puxei os cabelos de sua nuca trazendo-o mais para minha boca. Nossas línguas dançavam uma dança erótica e deliciosa.

–Mamãe...

Cessamos nosso beijo abruptamente com um muxoxo. Estava tão bom. Meu corpo clamava pelo do Edward.

–Fica quietinha que ela para de chamar. – sussurrou com a testa colada na minha.

Eu assenti.

–Mamãe... – sua voz era chorosa. Sexo com o marido poderia esperar.

–O que foi docinho? – perguntei, enquanto batia na perna para que Edward saísse de cima de mim.

Ele fez cara de ‘ você vai me deixar assim?’ e a Sophie me chamou novamente.

–Eu quero ficar com você mamãe.

–Sai Edward, eu prometo que depois continuo... Já estou indo meu amor.

Edward suspirou alto, levando as mãos aos cabelos desgrenhados. Saiu de cima do meu corpo bufando.

–Porra...- gemeu, quando tocou em sua grande ereção. – Bella, você sabe o quanto eu amo a nossa filha, mas ela tem que parar de ser tão empata foda. – ele riu, e eu não podia deixar de rir junto.

–Ela só esta ansiosa para o aniversario dela na próxima semana. – defendi a minha bebê que estava atrás da porta.

–Humhum...E os outros dias? Admita amor. A Sophie é pós-graduada em empata foda.

–Vai cuidar disso ai, que eu vou abri a porta. – apontei para sua ereção maravilhosa e o meu pobre marido bufou indo para o banheiro.

–Vou cuidar mesmo, literalmente vou ficar na mão. –retrucou se trancando no banheiro.

Respirei fundo duas vezes e ajeitei minhas roupas que estavam levantadas e um seio de fora.

Abri a porta e lá estava meu anjinho sentadinha encostada na parede com a Blue sua ursinha de pelúcia .

–Hey, meu amor. –chamei e ela levantou com a Blue e pulou em meu colo.

Sophie era pesadinha, mas qual mãe não faz essas pequenas estripulias e mimos?!

Ela ainda era a minha bebê.

–Mamãe?

–Oi.

–Por que suas bochechas tão vermelhas mamãe? –perguntou alisando o meu rosto.

–O papai estava contando uma piada para a mamãe e ai eu...Eu ri. – falei sem graça lembrando o real motivo pela coloração em meu rosto.

Entrei com ela em meu quarto e nos deitamos na cama.

– Mamãe eu quero tudo rosa. – abriu as mãos para demonstrar.

– Eu já falei para sua tia Alice, tudo em tema de balé. Hm...E será lá no Studio.

–Yupiiiii...-levantou os bracinhos e atirou-se em meus pescoço.

Ficamos conversando sobre o aniversario que ela queria algo simples. Minha filha de quase cinco anos dizendo que queria algo simples. Deus ela esta tão crescida.

Edward voltou para a cama de banho tomado e de calça de moletom preta.

–Será que ai tem um cantinho para que eu possa deitar com as minhas garotas?

–Tem sim papai, deita aqui no cantinho, por favor! – falou seria.

–Obrigada meu anjo, por disponibilizar esse cantinho para o seu velho pai.

Edward se aconchegou ao lado de Sophie, fazendo com que ela ficasse no nosso meio.

–Papai conta uma estória pra gente dormir? – pediu virando os olhinhos azuis para encarar o pai que a olhava como bobo.

–Hm...Claro que sim, mas a mamãe conta melhor...

–Mas eu quero você, por que a mamãe e eu vai dormir. Né mamãe?!

–É sim, meu amor. –puxei seu corpinho cheiroso e infiltrei meu nariz em seu cabelo enquanto minha pequena depositava a cabeça em um seio e a mãozinha segurando o outro. – vai papai conta a estorinha. – o incentivei sorrindo.

–Hm...Ok, pode ser qualquer uma?

Assentimos freneticamente.

–Era uma vez...O Jaspion...

–O tio Jazz? – perguntou Sophie nos fazendo rir, mas ela se mantinha seria. Mas não era de se estranhar, como ela saberia sobre esse super-herói da década de 80?

–Não meu amor, Jaspion o super-herói não é?! – perguntei confusa, também não lembrava essa estória de Jaspion nenhum.

– Continuando... O Jaspion partiu para uma para uma jornada no espaço e...

–Papai isso é chato. Quero mais não. –falou sonolenta.

–Ah...Mas quem conta estorinha é a mamãe Sophie o papai canta para você dormir. – Edward falou fazendo biquinho.

–Tá bom...Posso dormir aqui?! – Olhou para o pai com os olhos pidões.

–Pode sim, minha princesinha.

–Eu te amo papai.

–Amo você também pequena. – beijou os cabelos da filha que já estava aconchegada em meu seio.

–Amo você mamãe, muitãão. – bocejou alto.

–Filha isso não é justo. Você disse que me amava, mas na hora da mamãe você disse muitão...

–Mas ela é a mamãe, papai.

–Tá bom, Sophie...

Ri baixinho do seu ciúme.

–Amo muitãao você também papai. – confessou com voz de tedio.

–Que feio Edward...Tsc, tsc...Fazendo chantagem sentimental com a pobre criança. – rolei os olhos e meu marido deu de ombros rindo.

Edward deitou, jogando seus braços em nós duas.

Eu não poderia ter uma vida mais perfeita a não ser ao lado das duas pessoas que eu mais amo nessa vida.

–Boa noite, amor. – roçou os lábios levemente nos meus.

–Te amo....Bons sonhos docinho.- beijei os cabelos da minha filha com o cheiro de xampu infantil, ali era o meu lar.

...


Acordei com os burburinhos no primeiro andar, as risadas gostosas dos dois amores da minha vida. Hoje era o aniversario da Sophie e eu tinha que correr com as coisas.

Tomei um banho frio o mais rápido que pude e vesti um vestido leve, o look apropriado para o verão.

Desci as escadas vagarosamente sorrindo ao prestar atenção na conversa dos dois.

Sophie estava sentada na sua cadeira com duas almofadas por baixo, para ela alcançar a mesa.

Edward estava encostado a pia com uma xicara de café nas mãos e na outra um cookies que eu trouxe da casa dos meus pais. Nossa filha comia a mesma coisa, mas no seu copinho havia leite.

–Sophie promete para o papai amor...promete?!

–Papaiii...

–Filha, promete que nunca vai namorar?! Beijo na boca é nojento. Eca, Sophie.... – o pai fez uma careta, a qual me fez ri.

–Não é nada. – nossa filha falou dando uma mordida no cookie despreocupadamente.

A cara que Edward fez foi cômica, ele levava a mão a cintura, depois no rosto e por fim na cabeça, puxando seus cabelos desengrenados.

–O que foi que você disse Sophie? – apoiou-se na bancada e levou as mãos ao peito, como se fosse ter uma síncope em breve.

–Beijo na boca né nojento nada papai. – continuou despreocupadamente levando os biscoitos até a boca.

–Ai meu Deus...- Edward lamentou. Levei às mãos até a boca para abafar minha risada. O pobre do meu marido estava pálido. – Sophie, olha para o papai, sim?! Amor como você sabe que beijo na boca não é nojento?

–Por que você e a mamãe se bejam papai. – levantou as mãozinhas como se dissesse ‘’Não é obvio papai?’’

–Filha, mas é muito nojento...Eca...O papai e a mamãe nem gostam. – fez careta, balançando a cabeça.

–Então por que a mamãe diz ‘É tãaaao bom, Edwardi’’ – falou suspirando.

–Sophie, pelo amor de Deus, namorar é nojento. Olha filha, promete para o papai que você nunca vai namorar, que nunca vai deixar o Jacob beijar nem na sua mão.

–Ele beija a minha mão papai. – retrucou Sophie inocentemente doce.

Era hora de entrar em cena antes que a minha bebê mesmo na ingenuidade fizesse seu pai ter um infarto.

–Bom dia amores da minha vida.

Edward enlaçou a minha cintura e me beijou delicadamente na testa.

–Bom dia meu amor.

–Parabéns, pra você...Nessa data querida, muitas felicidades... – comecei a cantar a famosa musiquinha de felicitações, quando a minha pequena – não tão pequena- pulou em meus braços.

–Bom dia mamãaaae...

–Bom dia meu amorzinho. – ela agarrou o meu pescoço e beijou-me estalado em meu pescoço.

–Amo você bonequinha.

–Eu também. – ela deu um sorrisinho contagiante, que já bastava para iluminar minha vida.

"Mãe é aquela pessoa com quem contamos para as coisas que importam acima de tudo."

(Katherine Butler Hathaway)


–Mamãe e a minha festa?

–Tia Alice já esta nos esperando no Studio de balé. Edward , você vai conosco ou vai buscar Esme primeiro?!

–Minha mãe vai com Carlisle.

–Mamãe, vou vestir minha roupinha.

–Humhum... Vai lá minha Anna Pavlova – Desci minha filha dos meus braços e tomei um gole do café da xicara que Edward estava tomando. – Sophie, o tutu esta na cama, veste com cuidado amor.

–Tá mamãe. – eu poderia jurar que a minha filha estava revirando os olhos.

–Filha não corre você pode se machucar. – retorquiu Edward ao ouvir os passos apressados pela escada.

–Tá bom.

Nos dois sorrimos e Edward continuou a comer seu cookie, enquanto eu apenas bebericava um pouco do seu café.

–Hm...Edward?!

–Oi swety.

–Você sabe que um dia a Sophie vai namorar não é? – falei prendendo o riso.

–Uma hora dessas da manhã, ouvir você falar merda Bella, é foda. Okay? – bufou.

–Edward...Você sabe que um dia a nossa pequena vai crescer não é?!

–Mas eu não queria. – fez um biquinho quase infantil e eu o abracei.

Edward agarrou a minha cintura e depositou a cabeça no vão do meu pescoço, onde ficou aspirando ao meu perfume.

–Tão cheirosa baby...

–Você acha?!

–Humhum... – passou o nariz em toda a minha clavícula e distribuiu beijos do meu pescoço ao meu rosto.

–Edward... – esse homem quando me tocava deixava-me sem chão, eu não reconhecia tempo ou espaço quando estava ao seu lado. Os toques de Edward fazia-me flutuar. Calmamente sua boca encontrou a minha, primeiro ele me fez perder o equilíbrio com um simples roçar de lábios e logo em seguida perdi noção de tudo que nos rodeava.

Eu era dele, ele era meu e isso já me bastava.

Nossas bocas se conectaram atrativamente e ali aprofundamos o nosso beijo. Edward me beijava com doçura e adoração. Por um momento esqueci-me de Sophie que logo estaria ali.

Sua boca colada na minha dançando num mesmo ritmo. Nossas línguas dançando a dança mais erótica do mundo. Éramos assim completamente apaixonados. Edward era o meu homem, a minha vida e com ele trouxemos a luz da nossa existência, o fruto desse amor.

Levei minhas mãos até sua nuca querendo-o mais para mim, como se assim nós dois pudéssemos nos fundi. Entendendo o meu desejo e ao meu pedido mudo, Edward segurou minha cintura puxando-me para mais perto. Colando seu corpo másculo e cheiroso no meu.

Aprofundamos nosso beijo, nossas línguas brigavam por espaço, uma briga deliciosa e sem precedente.

–Mamãnhê?

Cedo demais nossas bocas se desconectaram, e foram sessados por vários selinhos e sorrisos.

–Quando eu digo que Sophie é a maior empata foda do mundo...

Realmente Sophie escolhia as piores horas para aparecer.

– Vamos minha bailarina?

–Vamooos...- levantou os bracinhos sorrindo. Aquele sorriso torto igualzinho ao do pai. – papai eu quero colo. – falou com os braços esticados como se fosse obvio demais.

....

Assim que chegamos ao Studio Ballet, Sophie se juntou as outras crianças para ensaiarem primeiro. Obviamente o pai babão a seguiu para ver sua filhinha seguir os passos tão delicados da dança assim como ela. Doce e forte.

Corri para o salão do estúdio e sorri ao encontrar tudo perfeitamente organizado e lindo. Criado com muito carinho por minha cunhada preferida Alice. Rosalie que não me ouça.

Olhei encantada ao meu redor, tudo simples mais requintado. Uma verdadeira comemoração para uma mocinha bailarina.

O tema escolhido foi ballet vintage, pelos gloriosos tempos do balé clássico que encantava em teatros antigos e com a casa cheia. As bilheterias lotavam para assistir um clássico como aquelas da época da Anna Pavlova. Vintage!

A mesa era de uma candura, graça e leveza sem igual, um bolo de babados branco e rosa coroado com uma flor de açúcar ganhava destaque na mesa perfeita. Biscoitos de amêndoas em forma de laço, cupcakes cor de rosa com recheio de framboesa decorado com lindas bailarinas em poses da dança e Marshmallows de morango. Alice cuidou de cada detalhe. E até a limonada era cor de rosa para contrastar com o ambiente criado para a minha doce e voluntariosa Sophie.

Obvio que os avós estavam lá. Charlie deixou a delegacia sob cuidados do seu braço direito. Renée havia deixado a sua pequena floricultura e Esme e Carlisle saíram do plantão no hospital direto para o estúdio de balé. Alice, claro estava lá desde cedo com o pobre do meu concunhado Jasper que tinha uma cara tediosa até ver a Sophie e correr com Edward para assistir o ensaio. Rose e Emmett quase choraram quando falaram que não poderiam ir, pois moravam numa cidade distante e também não poderiam se ausentar do trabalho.

Quando Sophie disse que sentia falta do tio grandão, Emmett relativamente chorou nos fazendo rir, já que falávamos pelo viva- voz.

Depois de muitas filmagens e fotografias no ensaio todas as meninas do corpo de balé e suas instrutoras se juntaram a nós.

O sorriso de Sophie era radiante, ela era minha luz do sol.

As meninas sentaram-se comportadamente degustando das deliciosas iguarias que minha cunhadinha perfeita me ajudou a escolher no Buffet. Deliciosos.

A festinha foi regada a muita risada, alegria, fotos, e muitos sorrisos.

Eu me sentia tão orgulhosa de ser a mãe de Sophie de tê-la trazido ao mundo. Sem nenhuma duvida era uma dadiva ser mãe daquele pinguinho de gente.

Ficamos mais tempo do que o previsto ali, saímos do estúdio com uma Sophie cansada e sonolenta, pedindo a todo instante o colo do papai.

Depois de guardarmos todos os presentes no carro, seguimos para a nossa aconchegante casa.

Tomei um banho quentinho com a Sophie e a levei para a cama deitando-me com ela.

–Mamãe?! – chamou-me sonolenta.

–Sim, meu anjo?!

–Quando eu for grande e casar com o Jaike...- eu achava a coisa mais linda o jeito que ela colocava o ‘’i’’ no nome do Jake. – O papai e você vai morar comigo e a Clara e a Lara e a Blue?! - as duas ultimas eram suas bonecas e a Blue o bichinho de pelúcia. Quanta inocência.

–Você quer que a mamãe e papai morem com você?!

–Humhum...Quem vai fazer o meu leitinho mamãe?!

–Só a mamãe sabe fazer o leitinho da Sophie não é?!

Não existia garotinha mais linda e inteligente que a minha pequena.

–Mamãe eu te amo. – se aconchegou no lugar em que ela mais amava ficar – meus seios- segurando a minha camiseta e começou a rezar baixinho. A oração que ensinamos desde que Sophie era apenas um bebezinho.

– Ó meu Anjo guarda, que me protege e ilumina, ajude-me todo o dia a ser uma boa menina. Amém.

–Amo você luz da minha existência.

E ali agarrada ao seu corpinho, eu a embalei até que o seu ressonar leve entoasse pelo quarto. Causando alegria em meu coração e calmaria em minha vida.


Slipping Through My Fingers


15 anos depois.


Cedo demais Sophie deixou a infância para tornar-se adolescente e agora uma adulta. O cheiro de Sophie não era mais o infantil, mas ainda assim era o melhor do mundo. Sophie não mais queria que eu cantasse para que ela dormisse, mas queria conversar até altas horas. Não poderia mais carregar no colo, mas quando ela precisava meu colo estava prontinho e quentinho para ela. Mesmo aos vinte anos, Sophie continuava a minha bebê quer dizer a nossa única bebê.

Edward estava mais nervoso do que de costume, sorri para ele e a devolução foi quase uma careta o que me fez rir nervosamente.

Bella isso é tão estranho... – murmurou chateado, enquanto eu ajeitava o nó em sua gravata cinza. Eu apenas maneei a cabeça concordando.

Séria tão estranho sem ela ali. Durante vinte anos, moramos na mesma casa os três. Éramos além de pais e filha, amigos. Sophie contava tudo para nós dois. Especialmente para mim.

Foi para mim que ela correu contando que estava ‘’sangrando’’ embora eu já houvesse falado com ela sobre menstruação, mas a minha precoce menina com apenas onze anos precisava da mãe para acalma-la e dizer que isso era algo natural do sistema reprodutor feminino. Que tudo ficaria bem. Então durante três dias no mês até seus doze anos, Sophie dormia comigo e Edward, por que ela sentia cólica e dizia que o meu cheiro a acalmava.

Obvio que isso lhe angariou o troféu de empata foda do ano, segundo seu pai.

Foi para mim que Sophie contou a sua primeira desilusão amorosa, quando segundo ela Jacob – ela não o mais chamava de Jaike, agora era Jacob- tinha conhecido uma menina a Lily na escola a qual ele não tirava o olho, e uma vez o Jacob num ato de cavalheirismo se ofereceu para pegar os livros pesados da menina que estava com o tornozelo luxado. Por esse motivo Sophie achou que perdeu seu amigo e chorou em meu colo quase que a noite inteira.

Aos quatorze anos minha pequena e linda pré- adolescente me contou a sua primeira experiência de beijo na boca. Jacob havia a surpreendido enquanto estudavam na biblioteca e a beijou. Sophie estava tão feliz que não dormiu a noite pensando no beijo.

Aos quinze Jacob tornou-se o seu namoradinho. (obvio que o meu marido ficou maluco, mas não que uma conversa e uma semana sem sexo não resolvesse. Para enfim ele aceitar) Claro que passou pelo aval e vigilância do ‘’Edward Cullen pai segurança máxima’’, Sophie e Jacob só poderiam namorar na sala com ele por perto. E sempre sobrava para quem é claro?! Sim, para mim. Edward dizia que isso não era o certo – todas as vezes que o Jacob chegava eles ficavam na sala de tevê assistindo e eu puxava o Edward pela mão para irmos a qualquer lugar da casa. Por me chamar de alcoviteira ficou mais uma semana sem diversão ou seja sexo. – Por outro lado tinha Sophie que me pedia ajuda sempre, pois queria conversar com o namoradinho e Edward sempre se intrometia nos assuntos. Eles eram tão lindos juntos. Um casalzinho fofo! Mesmo sob os protestos de Edward que achava o Jacob meio ‘’assanhadinho’’ o que não tinha nada a ver. O filho dos Black era um garoto adorável. E eu tinha plena e total confiança em minha filha.

Aos dezoito anos, Sophie me contou que queria iniciar uma vida sexual e me pediu ajuda para se prevenir. Eu além de mãe era amiga da minha filha. Nessa mesma época ela me contou – no dia anterior do acontecido.- sobre sua primeira relação sexual. Dos medos e inseguranças que ela sentiu na hora, mesmo sem entrar nos pormenores – pois mesmo sendo mãe/ amiga, tudo tem limites- com brilho nos olhos disse que foi a melhor noite de sua vida. Saber que ela confiava em mim para ser sua confidente me enchia de orgulho e amor.

Noivado, aliança, pedido de casamento. Minha princesa estava nos deixando. Cedo demais até. Mas chegou a sua vez de vivenciar tudo aquilo que eu vivenciei ao lado do homem de minha vida. Agora era chegada a sua vez. Era um ciclo doloroso ter que me separar de minha menina, mas inevitável.

O nó que estava preso em minha garganta a qualquer momento poderia romper. Eu estava receosa por Sophie entrar numa nova etapa de sua vida. Porém o ciclo teria que percorrer gradativamente. Assim como aconteceu com a minha mãe, comigo, agora com ela e quem sabe no futuro não muito distante com a filha dela?!

Esses ciclos são feitos para outros ciclos surgirem. Eu pensava nesse mantra a todo o segundo para não chora e por fim não borrar a minha linda maquiagem.

–Vamos ter a casa só para nós dois. – falei tentando soar descontraída. Edward estava tão chateado com isso. Ele me olhou tristonho. Como eu vi que ele não se pronunciaria continuei. – Seremos só eu e você. – beijei o canto de sua boca vermelha.

–Eu preferiria que a nossa empata-foda profissional continuasse com a gente. – ele riu e eu acompanhei, porque assim que ele acabou de dizer aquelas palavras...

–Mamãe...Me ajuda aqui.

Sorri, mas Edward me conhecia tão bem...

–Nós vamos ficar bem. – ele também sorriu de um jeito triste. Aquele sorriso que não chegava aos olhos.

–Eu sei, é que...Vai ser tão diferente sem... – e antes que eu terminasse meu raciocínio...

–MANHÊ...VEM LOGO...

Sorri, sozinha enquanto caminhava para a porta.

“Foi tudo tão rápido. Num piscar de olhos você não precisava mais dos meus cuidados e agora vai casar e ir embora”. –pensei

Mesmo Sophie casando morando a quatro quarteirões daqui. Eu não deixaria de ser sua mãe nunca. E para sempre a minha Sophie seria a minha pequena.

Porque mesmo assim, eu plantei a semente da vida. E por mais que o tempo passasse, Sophie nunca deixaria de ser a minha menina. Sempre, sempre.

Para um filho o tempo nunca passa e Sophie será sempre minha pequenina, o meu pequeno botão de rosa.



"Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira."

Goethe




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Notas finais do capítulo

N/B:
Olá pessoal...Apresento-lhes a beta mais vyada que podem conhecer: Eu.
Sério,eu sou muuuuito fácil de se emocionar, minha nossa. Eu chorei betando a One, quando a Sophie ficou doentinha ,fiquei no desespero. D:
Amei esses pais tão lindos e aplicados. Edward e Bella sempre serão nosso casal preferido não é?! Lindos demais.
Espero que tenham amado a One,assim como eu...Pri sempre nos enchendo de fics com a sua maravilhosa escrita e conteúdo õ/
Comentem e recomendem bastante, ela merece.
Beijos.
Alexia. =D
________________________________xxxx______________________________
N/A: E ai mereço reviews?! recomendações?!espero que tenham gostado! Lembrem-se o meu ÚNICO combustível são os comentários de vocês,não custa nada e nem dói não é?!
Qualquer reclamação/ critica ou elogio http://www.formspring.me/PriihBeatriz
Novidades sobre fics e loucuras da minha vida @PriihCullen
Boa semana!
Beijos!
Priscila =}