I Promise escrita por Laranja
Notas iniciais do capítulo
Uhu o/
Sai correndo do escritório. Sem explicação alguma aos meus superiores. Estava tão ansiosa. Passei todos esses anos esperando essa notícia e acreditando que ocorreria.
Peguei meu carro e fui em direção ao hospital. Trânsito, trânsito e mais trânsito. Minha pressão deveria estar muito alta e eu não conseguia parar de tremer. Entrei numa rua qualquer e fui correndo ao meu destino.
Entrei pelas portas do hospital e me apresentei.
- Me desculpe senhorita – disse a atendente com um tom calmo e acolhedor. - Mas – Sr. Lloyd saiu faz dois dias.
A fitei completamente sem resposta. Sequei meu suor e tentei segurar o choro. 11 anos. 11 anos desde que o vi acordado. 11 anos desde que conversei, beijei, o abracei. Agradeci e voltei ao meu carro. Já sabia meu próximo destino. Porém, havia um problema. A casa de Marcos não ficava muito longe do hospital, mas com esse trânsito – que não se mexia – demoraria demais. Observei as motos passando ao lado dos carros e jurei que compraria uma. O telefone no meu bolso vibrou. Peguei meu telefone e dei uma olhada. Era uma mensagem de Alexandre, perguntando onde eu estava. Logo que terminei de ler ele me ligou:
- Oi – disse calmamente – Tudo bom?
- Sim... E você? – respondi.
- Estou bem... O que está acontecendo?
- Am?
- Alice, seu chefe acabou de me informar que você sumiu do trabalho. Sem dizer aonde ia e o que ia fazer. Sua voz está agitada e nervosa. Diga o que houve. – sua voz me fez lembra a de Marcos.
Isso não ajudou em nada.
- Preciso resolver umas coisas.
- Que coisas? Precisa de aju...
- Não! – o cortei. – Estou bem, confie em mim.
- Está bem, qualquer coisa liga – disse Alexandre, desligando o telefone.
Quando finalmente cheguei, a sensação de que ia vomitar veio a tona. Tive que me concentrar para isso – de fato – não ocorrer. Caminhei atrapalhadamente até a porta e toquei a campainha. Seu José, pai de Marcos, atendeu a porta.
- O que deseja?
- Ah, oi. Sou a Alice, nam... Amiga de Marcos. Soube que ele saiu do hospital.
- Me desculpe, mas ele não pode receber visitas de amigos agora. Apenas de parentes. A fase de adaptação é complicada. – falou José educadamente.
Queria pular no pescoço do velho e falar que era namorada dele. Ou era. Mas assenti o mais calma possível e o observei fechar a porta.
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