It Was Panic! At The Disco escrita por thisistherealryanross
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas. Os capítulos vão ficar mais curtos a partir de agora - bem mais curtos, eu creio. Me desculpem, gente, de verdade. Minha criatividade está sendo sugada para as outras fics ;--;
Aqui está.
Um mês se passou. Gabe todos os dias sentava em frente à janela e observava os pingos da chuva escorrendo pelo vidro. Mas, naquela quarta-feira do mês de março, havia sido diferente. Não estava chovendo ou ventando, por incrível que pareça. O dia estava claro e ensolarado.
POV do Gabe:
– Tchau, Ry.
Fechei a porta e caminhei até a praça. Parei em uma Starbucks no caminho para pegar um café. Chegando no lugar desejado, sentei em um banco e observei algumas crianças brincando. Devo ressaltar que elas eram lindas.
Não tardou para que eu percebesse ninguém menos do que Bill lá. Ele estava com uma mulher a seu lado. Uma mulher. Eu não conseguia acreditar. Era tudo o que eu menos precisava. Havia ido até a praça para relaxar e acabei me deparando com aquela cena.
Levantei rapidamente do banco e saí da praça.
–----------------------------------------------------------------------
– Já voltou?
– Já.
– Eu preciso sair. Você fica bem sozinho?
– Sim.
– Tudo bem, então tchau.
Ryan saiu do apartamento, e eu, após alguns poucos minutos, saí também.
–------------------------------------------------------------------
Bati na porta. Ele abriu e não percebeu de imediato que era eu. Quando ele conseguiu perceber, já era tarde demais; eu segurei sua nuca para que ele não tentasse fugir e o beijei.
Ele tentava lutar. Conseguiu se soltar e me encarou bravo. Deu um tapa no meu rosto.
– O que você pensa que está fazendo, seu imbecil?
Não dei ouvidos: voltei a o beijar. Ele mais uma vez tentou lutar. Por vezes eu ficava sem fôlego e parava, mas não dava tempo para ele me arrastar para fora de sua casa. Enfim, ele se rendeu. O guiei até o corredor, onde tinha a entrada para seu quarto, ainda o beijando. Abri a porta e a fechei depois de termos passado. O encostei sem força na parede e beijei seu pescoço.
Depois, o joguei na cama. Tirei sua camisa e beijei sua barriga, voltando depois para sua boca. Comecei a abrir o zíper de sua calça.
– Para - ele disse.
– Você quer que eu sei.
– Eu mandei parar. Que merda você está fazendo aqui, bastardo? Vai embora da minha casa.
– Ei, calma aí né.
– Seu cu. O que pensa que está fazendo?
– Eu penso que eu estou tirando a sua roupa e vendo um corpo lindo - obviamente.
Deu um tapa em minha testa. - Ah, vai tomar no seu rabo. Sai de cima de mim.
Pegou sua camisa e a colocou de volta. Saiu do quarto e eu fui atrás. Depois, parou em frente à porta.
– Anda, vai embora.
– Eu não vou a lugar algum.
– Sai. Da. Minha. Casa. - Falou pausadamente.
Sentei e coloquei os pés em cima do sofá. Peguei uma revista e comecei a folheá-la, para provocá-lo.
– Ei, essa revista é nova?
William caminhou até mim e tirou a revista de minhas mãos.
– Ei, qual é!
– Eu mandei você ir embora, ficou surdo?
– Desculpa, eu não consigo ouvir - gritei.
– Você quer que eu vá aí te pegar à força?
– Quê? Eu não estou ouvindo! - Gritei novamente.
Novamente foi até mim, mas dessa vez, me agarrou pela camiseta e me levou até a porta.
– Até nunca mais.
E bateu-a.
Saí feliz de sua casa: eu havia feito mais do que simplesmente beijado sua boca; e eu adorava vê-lo irritado. Era uma das coisas que eu mais gostava nele.
Ele havia se rendido, e agora eu não desistiria tão facilmente. Eu iria atrás dele, custava o que custasse. Não me importava nem um pouco se ele queria ou não, eu iria fazer de tudo para consegui-lo de volta.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!