No clã Yamanaka tudo estava as mil maravilhas; e em Konoha apesar do dia ter amanhecido frio agora no inicio da tarde o sol já brilhava forte.

  Ino tinha levantado hoje um pouco mais cedo do que estava acostumada, depois de meses longe de casa era difícil se acostumar até com o seu próprio futon.

  Ela se dirigia a área de treinamento, queria ver como os novos Gennin’s estavam se saindo, estava tão imersa em pensamentos que nem percebeu a presença que se aproximava dela rapidamente.

- Ino. Quando você chegou de Suna?

- Que susto Chouji, e eu cheguei de Suna ontem a noite, depois de ir na sala do Kage fui direto pra casa.

- E não esta cansada?

- Estou mais quem disse que consegui dormi?

- Sei... Acho melhor eu ir comer os meus salgadinhos.

- Já ne. Mais vê se não se empantufa.

  Então a Kunoichi segue seu rumo, e ao chegar no campo de treinamento observa o progresso dos que no futuro protegeria Konoha, imediatamente ela se recorda do seus primeiros dias como Gennin recém admitida. “Este foi o tempo mais magico da minha vida, colocar aquela bandana pela primeira vez em minha cabeça foi único.”

  Hoje ela era Chuunin e trabalhava também para a ANBU, estava feliz com sua vida em Konoha, porém sentia falta de uma coisa importante, que nunca ela sabia que esta parte da sua vida nunca poderia estar com ele na sua vila natal: O Kazekage de Sunagakure no Sato.

  Como ela foi se apaixonar justamente por ele?

  Essas são perguntas que andam sempre rondando a cabeça da Yamanaka, porém ela nunca encontrou uma resposta totalmente coerente.

  Depois de andar sem rumo por quase toda Konoha, tão concentrada em seus pensamentos que nem respondia os comprimentos das pessoas, ela chega em casa.

  Já estava escurecendo e como na noite passada ela tinha dormido mal, resolve adiantar a hora do descanso e vai para o futon, mas igual na noite anterior Ino só conseguia se revirava no futon de um lado para o outro, já estava ficando impaciente quando de repente ouve baterem na porta de dua casa, ela acha estranho por que seu pai também estava em missão e ainda faltava três dias pra ele retornar para casa.

  Descalça a loira caminha até a entrada e com o maior mal humor abre a porta já pronta pra repreender quem quer que fosse.

- G-gaara?

- Oi. Posso entrar?

- Claro. – “O que ele quer comigo? Acho que quando ele terminou tudo já tinha deixado claro que não queria me ver nem pintada de ouro.”

- Ino... – e em tom muitíssimo baixo completa. – Você me perdoa?

- O que Gaara? Eu não ouvi nada.

- Ino me perdoa por eu ter agido como um idiota e ter te tratado daquele jeito?

  Ino fica tão chocada que não consegue nem responder, pois apesar dele conversar, não gosta de falar dessas coisas que pra ele eram “tolas”.

  O Kazekage já não sabia mais o que fazer, então resolve complementar a frase para que quem sabe assim ela ficasse sensibilizada e o perdoasse.

- Eu fiquei louco de ciúmes ao ver aquele homem falando com você daquele jeito, eu confio em você, apesar de ter parecido o contrario; eu não confio é nesses caras que mesmo sabendo que você é minha mulher, te trata como uma mulher solteira.

- Gaara... – Ela suspira, O Kage de Suna já tinha certeza que tinha acabado de perder a mulher da sua vida, quando de repente Ino se joga nos braços do namorado quase que chorando.

- Meu amor já estava sentindo muito sua falta, apesar de ter saído de Suna só a quatro dias.

- E você acha isso pouco? Depois  que resolvi uns problemas vim o mais rápido que pude pra te buscar.

- Isso é pra você aprender que quando digo que te amo e quero ficar só com você, é por que é verdade. E os outros homens que se danem; não estou nem um pouco interessada neles. Meu amor o único que pra mim interessa é você.

- Ino aceita se casar comigo?

- É o que eu mais quero meu amor...

  Ao concluir a frase eles iniciam um longo beijo, pois estavam tranquilos e confiantes que no futuro próximo eles sempre poderiam contar um com o outro e que o amor deles nunca acabaria.