Kolybelnaya escrita por themuggleriddle


Capítulo 42
O Captain! My Captain!




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Durante a noite, Londres não era completamente silenciosa. Os terrenos de Hogwarts eram silenciosos, apenas com os grilos, cigarras e corujas fazendo os seus barulhos, além de um lobo ou outro, mas a capital não... Apesar de não haver tanto barulho, havia os sons da cidade: um carro passando ao longe, alguém falando mais alto na rua, uma lata de lixo sendo derrubada por um gato. Era como se fosse algum tipo de estática produzida por grandes cidades, algo que estava sempre presente, já parecendo natural a quem o ouvia.

Naquela noite, a estática de Londres pareceu sumir por completo dos ouvidos de Tom Riddle. Nem mesmo seus passos pareciam ecoar contra as calçadas de concreto. A única coisa que o rapaz ouvia era uma versão abafada de sons e, bem no fundo de sua mente, o barulho que ouviu quando o médico legista caíra no chão após a maldição de Dolohov.

O silêncio abafado se intensificou quando o garoto entrou em seu apartamento. No escuro, ele sabia que devia ouvir os sons da rua, mas estes estavam ausentes. Sabia que devia estar ouvindo a respiração suave de Hermione, que estava adormecida na cama, mas era como se ela nem estivesse ali. Sua mente estava bagunçada e aérea, cada passo parecia ser dado em uma superfície acolchoada e seus movimentos estavam estranhos. Quando se sentou na beirada da cama, mal sentia o colchão abaixo de si e o som das molas rangendo não chegou a fazer cócegas em seus tímpanos. Era como se ele não estivesse realmente ali.

“Tom?”

A voz veio de longe. Distante e estranha, abafada pelo véu de confusão, mas que começou a ficar mais clara a medida que seu nome era repetido. Tom, Tom, Tom... Ele sempre detestara aquele nome. Ninguém o chamava de Thomas e tinha um Tom em cada esquina de Londres. Três letrinhas e um som tão simples. Mas ali, o barulho do ‘T’ produzido pela língua estalando contra os dentes centrais parecia um anzol o puxando para a realidade outra vez.

“Tom?” o chamado agora estava mais nítido, assim como o peso leve em seu ombro. Dedos suaves, uma mão macia. “Está tudo bem?”

O rosto de Hermione estava iluminado pela metade pela luz amarelada que entrava pela janela. Os postes de luz tentavam imitar o tom da luminosidade que entrava pela janela da casa em Hornsea todo o fim de tarde, mas o resultado era bem diferente.

“Está,” ele falou, automaticamente. Sua voz estava estranha. Fraca e vazia. Ele havia soado assim quando voltou para o orfanato depois de visitar Little Hangleton. Martha achara que ele estava doente, Alexei dissera que não havia nada de errado.

“Estava na Borgin & Burke’s até agora?”

Os olhos da bruxa estavam atentos. O castanho parecia quase negro naquela luminosidade, mas ele conseguia ver que alguma coisa estava sendo construída dentro da mente dela. Ela desconfiava de algo.

“Não,” o rapaz respondeu e ela ficou em silêncio, mordendo o lábio inferior. Em uma situação normal, Tom talvez quisesse beijá-la ali, mas não agora.

“Eu quero saber onde você estava?” A voz de Elston estava receosa agora, hesitante.

“Não sei.”

A garota puxou o ar e o soltou devagar. A mão que estava em seu ombro se ergueu, alcançando o seu rosto e o acariciando com delicadeza. Tom queria se inclinar contra o toque, mas seu corpo não respondia. O barulho do crânio do médico contra o chão do necrotério voltara e agora ele podia ouvir, mais ao fundo, soluços. Seu pai não se importara de chorar e soluçar na sua frente, depois que o Sr. e a Sra. Riddle morreram.

“O que houve, Tom?”

As palavras subiram pela sua garganta, mas ficaram trancadas em algum lugar no meio do caminho. Riddle nunca pensara que sentira vontade de confessar algo, mas ali era como se cada relato quisesse escapar por entre os seus dentes. Ele não podia falar nada. Hermione não entenderia.

Com esforço, o bruxo ergueu a mão e tocou o rosto da garota. Como foi que ele virara aquela confusão de pensamentos e opiniões? Ele tinha tudo muito claro em sua mente, pelo menos sete meses atrás, mas agora... Agora tudo era confuso e complicado. No fundo, Tom queria pedir ajuda a alguém, mas a quem? Ao pai morto que o visitava nos sonhos? Ao fantasma de uma garota morta há mais de mil anos?

O beijo que se seguiu foi estranho. Hesitante e pouco confortável. Riddle queria entender por que ele estava se sentindo assim... Não fora ele quem erguera a varinha e murmurara a maldição. O médico era uma ameaça. A lógica dizia que ele fizera o certo, mas todo o resto estava estranho. Assim que se despediu de Dolohov, alguma coisa caiu sobre si e pesava até agora.

“Eu não sei,” ele murmurou, sentindo suas palavras tremerem em sua língua ao mesmo tempo que seus olhos ardiam. Depois de Little Hangleton, ele sentira a mesma coisa e era horrível relembrar isso. “Eu não sei, Hermione...”

A bruxa franziu o cenho e logo seus braços estavam ao redor dele. Era um abraço carinhoso, apesar de um pouco hesitante, e era ótimo sentir a bochecha de Hermione contra a sua cabeça, as mãos dela em suas costas. Mas havia tensão no corpo dela, algo não estava certo. Ele não estava certo.

Certa vez, quando criança, Tom havia visto um homem brincar de fazer truques de mágica nas ruas de Londres para tentar ganhar alguns trocados. Ele se lembrava do homem puxando de dentro da boca uma tripa de lenços, um amarrado ao outro... Ele puxava e puxava e puxava e os lenços continuavam saindo. As palavras, Riddle decidiu, eram como os lenços do mágico. Uma confissão atrás da outra: as reuniões com os meninos da Sonserina, Morfino, os Riddle, os ideais, Dolohov, o médico... Alguns soluços se entrelaçaram às palavras enquanto ele sentia seu corpo tremer e seus olhos arderem mais e mais.

Quando terminou, os braços de Elston ainda estavam ao seu redor, mas as mãos dela haviam parado de acariciar-lhe as costas. Ela permaneceu estática por alguns minutos, antes de seus dedos retomarem o carinho, mas o silêncio continuou. A estática de Londres também continuava abafada ao fundo.

E o sono logo chegou, pesando em seus olhos junto com o desconforto. Parte de si estava com medo de dormir, de encontrar seu pai outra vez em um sonho e de ouvir o homem pedindo uma explicação... Não, o pior seria não ouvir nada de Tom Riddle Sr., o pior seria vê-lo o olhando com medo outra vez. E agora, Tom se perguntava quando foi que ele não queria mais que o medo estivesse presente no olhar do trouxa, mas tal resposta não surgiu em sua mente a tempo.

***

O cheiro de grama molhada estava forte no jardim dos Malfoy. Hermione tentava se concentrar naquele odor agradável para tentar se manter calma, mas aquilo não estava funcionando muito.

A casa que se erguia à sua frente era sua velha conhecida, apesar de que, da última vez que esteve ali, havia sido arrastada para dentro dela, sem tempo para apreciar o jardim bem cuidado e os pavões com belas penas em tons de azul e verde que perambulavam por entre os arbustos e flores. Mas, mesmo sem ter um bando de Sequestradores com uma varinha contra a sua garganta, Hermione sentia seu coração bater mais rápido, ecoando até mesmo dentro de suas orelhas. Pela primeira vez em meses, a memória do peso do corpo de Bellatrix Lestrange sobre o seu voltou à sua mente e ela sentiu seu estômago revirar, a cicatriz em seu braço formigar.

As batidas que deu na grande porta da frente foram leves. Ela duvidava que qualquer Malfoy fosse atende-la, mas podia ter a esperança de algum elfo doméstico estar disponível. Não tardou até a porta ser aberta e um par de olhos castanhos enormes aparecer pela fresta.

“Olá,” a garota falou, mantendo a voz baixa e sorrindo, apesar de sentir seus olhos marejados. “Meu nome é Hermione, sou amiga do Abraxas. Eu... Preciso falar com ele. É uma emergência.”

O elfo a olhou dos pés à cabeça, antes de abrir mais a porta e deixá-la entrar. O hall estava escuro e silencioso, todas as paredes cobertas por quadros estáticos de paisagens e grupos de pessoas. Ela quase sentia os olhos dos homens e mulheres nas pinturas fixos nela.

“Tobby irá chamar o Mestre Malfoy, senhorita,” a criatura falou com a vozinha esganiçada, antes de fazer uma reverência enorme e sumir com um estalido.

A bruxa sentiu todos os pelos de seu corpo se arrepiarem. Ela não se lembrava dos quadros trouxas quando esteve na Mansão Malfoy, no futuro, mas o ambiente escuro e o corredor conhecido estavam fazendo com que um mal-estar tomasse conta de si. Ela se apoiou contra uma das paredes, deixando a cabeça pender e pressionando as mãos contra os olhos assim que sentiu as primeiras lágrimas começarem a escorrer. Hermione nem mesmo sabia o que estava sentindo, se era medo ou tristeza ou raiva... Estava se sentindo mal por ter traído seus amigos ou por ter acreditado que Tom Riddle podia, de alguma forma, ser mais que Lord Voldemort? Ou a dor era por se sentir traída por ele?

“Hermione?”

A voz de Abraxas, preocupada e baixa, a fez erguer o rosto. O rapaz estava parado em uma das entradas do hall, enrolado em um robe de seda cinza e com os cabelos loiros bagunçados. Seu rosto já havia perdido o bronzeado que adquirira durante os dias ao sol em Hornsea e agora parecia pálido naquela luz azulada da noite.

“Você ajudou ele nisso?” ela forçou as palavras à saírem de sua boca, vendo o outro franzir o cenho.

“Do que você está falando?”

“Tom matou um homem essa noite,” disse Hermione, vendo os olhos de Malfoy se arregalarem por um segundo, antes de ele suspirar. “Você o ajudou nisso?”

O loiro a olhou de uma forma que ela não soube classificar. Ele parecia... Machucado. Havia algo em seus olhos que não lembrava em nada o garoto sorridente que ele era, algo mais velho e cansado.

“Venha,” ele chamou em um sussurro, gesticulando para ela se aproximar.

Com a varinha apertada entre os dedos, Hermione o seguiu. Atravessaram mais corredores, passaram por mais quadros, alguns mágicos e roncando baixinho, até chegarem à um quarto enorme e bem decorado. A cama estava desfeita e havia uma pequena pilha de livros ao lado desta.

“Quem... Quem foi dessa vez?”

A bruxa virou-se para ver o outro fechando a porta e murmurando um feitiço silenciador.

“Um médico trouxa,” ela falou, limpando os olhos com os dedos.

“Ah. Feliks Ravenwood.” O loiro sacudiu a cabeça, deixando os ombros caírem, derrotado, enquanto ia até a cama e se sentava na beirada desta. “O que mais você sabe?”

“De tudo.”

“E como foi que descobriu tudo?” Abraxas perguntou, erguendo o rosto e a olhando fixamente.

Hermione pôde sentir os segundos de hesitação que antecederam a sua resposta. Ela sabia que a resposta que devia dar, mas, naquele momento, a resposta proibida pareceu querer sair de sua boca: ela conhecia o histórico de Tom por conta das coisas que sabia do futuro.

“Ele me contou,” a bruxa murmurou. “Sobre... Sobre o médico e os Riddle. Sobre os Cavaleiros de Walpurgis e Vol-“ Granger sentiu os olhos arderem mais e um soluço escapou. Voldemort nunca fora tão próximo desde que chegara ao passado e falar o nome dele em voz alta a arrepiou. “Voldemort.”

Malfoy franziu o cenho e a observou com cuidado. Ele se levantou da cama e andou até ela, parando na sua frente e segurando o rosto dela em suas mãos. Abraxas não tinha os olhos inquisitivos de Riddle, mas ela podia jurar que, ali, ele estava vendo mais do que devia.

“Hermione,” o rapaz falou, sério, apesar de manter a voz baixa e suave. “Tem... Tem alguma coisa que você não está me contando?”

O silêncio engoliu a resposta da bruxa. Ela sabia o que devia dizer, mas também sabia o que queria responder. A verdade sobre a sua situação era conhecida apenas por Ollivander, mas ela queria contar... Queria expor os fatos para Malfoy na esperança de que ele pudesse fazer algo para desviar o curso da história. Ela sabia, no entanto, que aquilo era uma responsabilidade muito grande para um rapaz de dezoito anos.

Mesmo assim, Harry tinha dezessete anos e carregava uma responsabilidade muito maior em seus ombros desde um ano de idade.

“Não,” ela sussurrou, dando um passo para trás e se afastando do toque dele. “Eu não... Eu não posso continuar aqui.”

“Como é?” Os olhos claros dele se arregalaram. “Por quê? Mas... Tom lhe explicou a situação, não? Ele... Eu acho que ele se arrependeu. Em relação aos Riddle-“

“Abraxas,” Hermione chamou o nome dele, mantendo sua voz firme e tomando coragem para se aproximar novamente. Ela queria tanto contar. Sabia que Malfoy entenderia, ela podia ver nos olhos dele que o caminho tomado por Tom não era mais o que ele desejava... Ele amava Tom Riddle e temia pelo que iria acontecer com ele. “Eu preciso ir. Não posso explicar, mas...”

“Você pode explicar por que mentiu sobre o seu nome?” o loiro perguntou, baixinho, e Hermione sentiu o coração parar por um segundo. Seu rosto devia ter ficado apavorado, pois logo o garoto soltou uma risada sem humor. “Eu não sou tão... burro quanto as pessoas pensam, Hermione.”

“Como...?”

“Puro-sangues tem mania de ir atrás das origens de muita gente,” ele explicou, encolhendo os ombros. “Depois do ataque em Hogsmead, eu... Andei procurando. O nome Elston é antigo, mas... Não havia nenhum Elston inglês morando na França perto da época em que você apareceu por aqui. Não há registros de nenhuma Hermione Elston. Eu assumi que, por conta da guerra, você apenas escolheu um nome aleatório para fugir e se esconder, mas eu já não sei...”

A bruxa o encarou, sem palavras. O nó em sua garganta estava apertado, segurando as palavras bem fundo dentro de si.

“Você ama o Tom, não é, Brax?” ela perguntou, odiando-se por estar chorando outra vez.

“Você sabe que sim,” ele murmurou.

“E você faria qualquer coisa por ele?”

“Sim... Já deixei isso bem claro para ele.”

“E você faria algo que fosse contra os planos dele? Para salvá-lo?”

Malfoy não respondeu de imediato. Seu rosto se contorceu em dúvida, seus olhos pareceram ganhar um brilho extra.

“Salvá-lo do que?”

“Você sabe do que,” ela sussurrou. “Você sabe que Voldemort será o fim de Tom. Uma vez que o Lorde das Trevas se consolidar, você não terá mais o Tom... E isso irá piorar. Ano após ano, ele vai deixar de ser humano e virar uma coisa... Uma coisa horrível e despedaçada.”

“Eu não posso fazer nada, Hermione,” disse Abraxas, a voz dele soando esganiçada e estranha enquanto ele desviava o olhar. “Tom sempre fez o que ele quis. Não vai ser eu quem vai fazê-lo mudar de ideia...”

“Ele ama você,” ela falou. “É claro que você pode pelo menos tentar algo.”

“Ele também ama você.”

“Mas eu não posso mais ficar,” a garota respondeu, sacudindo a cabeça e se aproximando, segurando o rosto dele entre as mãos e o fazendo olhar para ela. “Percebi isso hoje. Eu... Me preocupo com Tom e sinto um enorme carinho por ele, talvez eu até o ame, mas eu conheço um lado dele que vai sempre me fazer ter receio. Por favor, não me peça para explicar com mais detalhes, eu não posso. Mas você? Você o ama por completo. Você sabe do que ele é capaz e sabe onde isso vai levá-lo. Diferente de mim, você consegue amá-lo mesmo nos momentos em que ele é Lord Voldemort e vai ser nesses momentos que ele precisará de você, Brax.”

“Eu não estou entendendo, Hermione...” O brilho extra nos olhos do rapaz eram, ela via agora, lágrimas.

“Eu conheço Lord Voldemort,” a bruxa sussurrou, aproximando o rosto do dele e vendo-o franzir as sobrancelhas. “A guerra que me trouxe até aqui não foi contra Grindelwald, mas contra Voldemort. Eu vi... Amigos morrerem e serem feridos por conta dele. Eu fui machucada por conta dele, eu tive que... Fazer coisas horríveis por conta dele.” Hermione respirou fundo. “Eu amo Tom Riddle. Eu amo o jeito como ele se solta com você, o jeito como ele ri quando estamos juntos ou como ele parece uma criança curiosa quando recebe um beijo. Mas no momento em que vejo Voldemort, eu... Eu não posso. Eu achei que não havia mais isso ali, sabe? Mas hoje... Ele falou sobre esse trouxa e sobre com ele foi com Dolohov matá-lo. E, apesar de eu estar vendo Tom Riddle sofrendo por isso, eu sei que, na hora, a última coisa que esse médico trouxa viu foi Lord Voldemort.”

Malfoy permaneceu em silêncio, antes de virar o rosto e beijar a mão da garota. Hermione sentiu as lágrimas escorrendo e um soluço escapou de sua boca quando o abraço a envolveu. Abraxas cheirava a algo amadeirado e levemente floral. Ela sentiria falta daquilo.

“Você não vai me contar mais, não é?” ele perguntou, afagando-lhe os cabelos enquanto ela negava com a cabeça. “Tem algo que você possa me contar?”

“Tom precisa de amor,” a garota murmurou. “Caso contrário, chegará uma hora em que ele vai achar que amar é uma fraqueza e isso vai ser a derrota dele. E vai machucar muita gente junto.”

Ela sentiu Abraxas se afastar e logo os olhos claros dele estavam presos nos seus. Ele estava chorando e, mais uma vez, Hermione se odiou por entregar à ele uma responsabilidade tão grande.

“Você é uma bruxa estranha, Hermione,” o rapaz sussurrou, um sorriso fraco e triste repuxando os seus lábios. “Foi um prazer conhecê-la.”

“O prazer foi meu.”

“Ó capitão, meu capitão... Terminou a nossa terrível viagem,” o loiro falou, rindo fraquinho ao fim.

A bruxa sacudiu a cabeça, antes de ficar na ponta dos pés e beijar de leve os lábios do outro. Ela sentiu um suspiro fraco contra o seu rosto.

“Ela só começou, Abraxas.”


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Notas finais do capítulo

Eu nem sei o que falar desse capítulo, porque pra mim ele ficou estranho pra caramba... Mas espero que gostem apesar disso.

1) O captain! my captain!: poema do Walt Whitman.

Como sempre, reviews são muito bem vindos.