Escórpio escrita por Rodrigo Lestrange


Capítulo 2
O Chapéu que fala


Notas iniciais do capítulo

Os alunos chegam a Hogwarts, é hora de passar pelo chapéu seletor,os alunos sentem medo, angustia, mas no final da tudo certo, pelo menos para alguns. Neste capítulo decidi o destino de cada personagem espero que gostem.



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Todos os alunos novos foram conduzidos até seus botes na beira de um lago, Escórpio tratou de não sair de perto de Andry, já que não fazia amigos com facilidade. Seu bote era pequeno, havia espaço para cinco pessoas no máximo, mas foram somente ele, Andry e Hagrid. Hagrid se apresentou e começou a falar sobre o castelo, sua estrutura, seus professores, e sobre a floresta proibida, Hagrid falou tanto que os meninos não tiveram tempo se quer de se apresentar.

O tumulto foi grande até a porta do castelo onde um gato os esperava, quando se aproximaram mais o gato se transformou em uma mulher, era a diretora Minerva McGonagall. A diretora se apresentou e os levou para dentro, Escórpio começou a tremer, a hora estava chegando, em qual casa cairia? Sua mente ficou confusa, acabou se perdendo de Andry, e quando percebeu estava ao lado dele, estava ao lado de Alvo Potter. Alvo era um menino de cabelos negros, e bem vestido, Escórpio tinha curiosidade de conversar com ele então se apresentou:

–- Oi, sou Escórpio Malfoy...

–- Sei quem você é. – Alvo era um menino rancoroso, mesmo seu pai dizendo que estava tudo bem com a família Malfoy, algo o impedia de se aproximar de Escórpio – não devemos conversar você deve saber sobre nossos pais, e, além disso, eu sou da Grifinória e você da Sonserina.

–- Não passamos pelo chapéu ainda.

–- E você ainda tem dúvida? – indagou Alvo – Minha família toda foi da Grifinória e a sua da Sonserina, o resultado é mais que óbvio.

Escórpio decidiu não falar mais e esperar ser chamado. A diretora pegou um pergaminho e começou a chamar os nomes.

–- Andry Longbottom.

Andry subiu os degraus lentamente, estava empolgado, viu seu pai sentado na mesa dos professores e decidiu dar um tchauzinho, mas foi ignorado, logo se lembrou de que aquele homem era apenas seu professor e não seu pai. Andry se sentou e o chapéu começou a falar:

–- Curioso. Sua mente é um tanto confusa, tem coragem e determinação como seu pai, mas não pertence à Grifinória, você deve crescer e nos surpreender, bom já me decidi. Sonserina.

Uma salva de palmas nasceu Escórpio estava contente por Andry, mas tinha medo de cair separado de seu amigo. Os alunos da Sonserina receberam Andry, que estava satisfeito com sua casa.

–- Rosa Weasley – continuou a diretora.

Escórpio sabia quem ela era, havia visto ela na estação de King's Cross, era a filha de Ronald Weasley e amiga de Alvo, havia mais um menino que andava junto com eles, mas esse Escórpio não conhecia. Rosa sentou-se e a diretora, pois o chapéu em sua cabeça.

–- Mais uma Weasley? – disse o chapéu – sei bem o que fazer com você, Grifinória.

Palmas e gritos ecoaram pelo salão principal, Rosa foi recebida por Tiago o irmão mais velho de Alvo, ele havia caído na Grifinória no ano anterior e adorava perturbar seu irmão dizendo que ele não conseguiria fazer o mesmo.

–- Alvo Severo Potter – chamou a diretora e no mesmo instante um silencio tomou conta do salão, qualquer mosca que passasse poderia ser ouvida, todos queriam saber o futuro do menino que tinha ganhado o nome dos maiores diretores de Hogwarts.

Alvo estava nervoso, tinha esperado isso por toda a sua vida, e agora estava ali na sua frente. Seu medo de não cair na Grifinória o consumia, lembrou-se de seu pai dizendo que a Sonserina seria boa também, mas isso não podia acontecer, Tiago não o deixaria em paz. Os degraus pareciam ter sumido, suas pernas estavam bambas. Sentou-se e fechou os olhos.

–- Um Potter? Curioso, muito Curioso – começou o chapéu - tem coragem e a determinação de seu pai, mas teme a minha decisão. Como disse a seu pai, sua grandeza é sonseriana – uma gota de suor desceu pelo rosto de Alvo – não tema garoto, todos querem a Grifinória, mas foi na Sonserina que nasceram os maiores bruxos, e vejo que podemos esperar muito de você, você será forte, e ao mesmo tempo tem o que o antigo diretor da Sonserina tinha o amor. Esta decidido, Sonserina.

A cabeça de Alvo estava confusa, não sabia ao certo que estava sentindo. Raiva? Vergonha? Medo? Afinal, o que aquele trapo metido a chapéu sabia sobre ele? Sonserina? Como isso poderia ter acontecido? Por um segundo seu corpo travou, mas depois se juntou aos alunos da Sonserina, evitando olhar para Tiago.

–- Escórpio Malfoy.

Escórpio subiu os degraus de pressa, aquela dúvida tinha que acabar, saberia finalmente a qual casa pertencia. O chapéu foi posto em sua cabeça, e seus pensamentos pararam, um silencio se fez em sua alma, a grande hora havia chegado.

–- Malfoy... Conheço bem sua família, você é corajoso e deseja o poder, tem medo da Grifinória, mas respeita minha decisão, seus pensamentos são calmos e controlados, você será um grande bruxo... Melhor que seja Sonserina.

Se via alegria nos olhos de Escórpio, seu pai sentiria orgulho, sua alma estava em paz, foi para a mesa da Sonserina e sentou-se ao lado de Alvo que estava com a cabeça abaixada. Escórpio não costumava ser mau, mas não conteve a piada:

–- Parece que seremos parceiros afinal.

–- Não diga nada – sussurrou Alvo – se puder nem mesmo olhe para mim.

A seleção de casa não demorou a acabar, o jantar foi magnífico, um grande banquete. Depois da refeição todos foram para seus dormitórios acompanhados de seus monitores. Escórpio ficou maravilhado com o castelo, com seus quadros que se mexiam, com as escadas que mudava de lugar e com todo o resto. O caminho para o dormitório foi longo. Escórpio entrou no salão comunal da Sonserina com as palavras “olhos de serpente” na mente, não poderia se esquecer desta senha. Todos subiram para seus dormitórios onde suas malas os esperavam ao lado de suas respectivas camas. A cama de Escórpio era do lado da de Alvo. Eles se deitaram. Escórpio pensou em falar algo animador, mas achou melhor não, seria ignorado. Ele olhou pela janela, a vista era linda, lá fora se via a lua branca como a neve, e um lago negro que a refletia, isso trouxe de volta sua felicidade, então disse a Alvo.

–- Não se preocupe com o que seu pai irá dizer, aqui será legal, e amanhã será outro dia...




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Notas finais do capítulo

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