Rose entra na escola, muito normal para quem já entrou várias e várias vezes em Hogwarts. E mesmo já tendo estado lá antes, fica maravilhada. Mas fica tão maravilhada que nem escuta o que o Prof. Neville dizia.

E acabou nem notando quando chegaram à porta do salão principal. Só notou mesmo alguma coisa quando o seu primo Alvo a cutucou e disse:

- Papai me contou um segredo. E nesse segredo ele me disse exatamente com essas palavras: Alvo, o chapéu seletor leva em conta o seu desejo. Não conte isso para ninguém. – Quando Alvo estava se virando Rose o puxa e diz:

- O seu pai disse para fazer não contar para ninguém? Se ele disse isso, porque esta me contando? Eu sei que eu sou muito importante... Mas... Porque esta me contando?

- Olha, é nisso que dá você ficar viajando nos seus pensamentos o tempo todo. E não, o meu pai não disse não conte para ninguém. EU estou dizendo isso para VOCÊ.

- Isso... O que?

- Porra! Cara, eu já imagina que você era um pouco retardada e débil mental, mas... Você esta piorando! Eu estou dizendo para você não contar para ninguém sobre o que eu acabei de contar para você.

- O que você acabou de me contar?

- EU VOU TE BATER! E VOU TE ENSINAR A VOAR, TE JOGANDO PELA JANELA MAIS PRÓXIMA!

- Olha a gente acabou de passar por uma janela!

- ROSE!

- Ah! Lembrei você acabou de me contar um segredo, que não é para eu contar para ninguém.

- EXATAMENTE!

Então finalmente Alvo conseguiu se virar sem levar nem um puxão e foi conversar com alguns amigos. Enquanto isso, Rose refletia sobre o segredo que tinha em mãos.

Assim que eles entraram no salão, pela primeira vez na história de Hogwarts, o silêncio reinava. Tinha tensão no ar. E o primeiro aluno é chamado pelo Logbotton (tio Neville!).

- Alvo Potter! – Cara se em algumas linhas acima eu disse que o silêncio reinava, agora eu digo que até a lula gigante virou estatua para escutar.

Pov. Alvo

Sabe, quando o tio Neville me chamou, eu não estava, mais nervoso. Já tinha me decidido, não ia interferir na escolha do chapéu. Se eu for para a sonserina, que fosse eu vou ser o melhor dos sonserinos. Se eu for para a grifinória, serei o melhor grifinório.

Quando o tio Neville colocou o chapéu na minha cabeça, ele começou a dizer (só para mim):

- Hum... Você é diferente dos outros Potters. Tem sim todas as qualidades de um grifinório, mas nunca apesar de tudo seria completamente aceito e, além disso, sentiria que aquele não é o seu lugar. Tem uma grande vontade e sede de aprendizado, daria um bom corvinal. É leal aos amigos até nas piores situações, provavelmente um grande lufa-lufa. Porém vive na sombra dos irmãos, além da própria vontade de mostrar o seu verdadeiro eu. Já me decidi... (ai ele gritou para todo o salão) SONSERINA!

O salão inteiro arfou de susto, mas depois disso os Zabines e os McMilan começaram a dançar uma dancinha R-I-D-Í-C-U-L-A (já dançada pelos gêmeos Weasley) enquanto cantavam:

- Ganhamos o Potter! Ganhamos o Potter! Ganhamos o Potter! – Assim, tirei o chapéu e fui para a mesa dos sonserinos, enquanto o meu irmão me encarava embasbacado e meus primos grifinórios me encaravam indignados. Claro os meus outros primos, das outras casas (sim, eu fui o primeiro a ir para a Sonserina) sorriam orgulhosos.

E eu concordava com eles, estava feliz e seria um bruxo tão bom quanto Merlin, um sonserino.