Tendo Um Fim Doce...um Amargo Não Conta! escrita por Iulia


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Hi pessoas mais lindas do mundo e de Panem! O.k, vou me explicar. Antes vou dizer para não me matarem, ainda é domingo. O problema é que estou entrando em semana de prova. E prova fode minha vida. E teve festa. E festa me dispersa. Tem aquele povo, que você quase não vê, e as tias que querem conversar e diz que você não sai do quarto.. Ai eu fui conversar. E desde sexta eu estou estudando. E juro por tudo que eu ficava correndo pro quarto pra escrever pelo menos um parágrafo. E tentei ficar até tarde ontem, mas eu taav morta de tanto estudar e de não parar em casa. Me convenci que não ia postar hoje. Mas ai sobrou um tempinho e eu pensei "Melhor escrever um pouco hoje pra amanhã facilitar" Aí consegui escrever e vim postar essa hora. Melhor do que não postar né? Fora que terça é prova de matemática e essa tia não gosta de mim, então me mato pra tirar nota decente. E quase sempre morro de novo porque não tiro. Mas enfim...



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Acordo e ainda está escuro. Passo a mão pelo meu rosto tentando entender o que me levou a acordar às 3 da manhã. Nenhum motivo relevante, de fato. Me viro para o lado e vejo Cato dormindo. Bom, não posso acordar ele para me ajudar a dormir não é?

 Vou ao espelho do banheiro e me vejo suando. Não consigo me lembrar de nenhum pesadelo, mas até meus cabelos estão molhados. Minha mãe costuma dizer que quando o pesadelo é muito ruim nós acabamos nos esquecendo dele. Se é verdade? Deve ser, geralmente as coisas que minha mãe fala  fazem sentido.

 Passo algum tempo observando Cato deitado na cama com um braço pendendo no chão e resolvo sair. Minha primeira ideia é a cozinha. Lá provavelmente está cheio de Avoxes, mas eu apenas não posso suportar a ideia de prejudicar Cato nos Jogos por causa da minha estranha ansiedade. Talvez tomar um copo de água resolva. Não que eu não possa pedi-lo daqui mesmo, claro.

 Quando chego na cozinha, vejo que se algum Avox deveria estar aqui, vai perder outro membro por incompetência, desobediência, ou qualquer outro sinônimo de tortura aqui na Capital. Apenas a brisa gelada proveniente da janela do fundo ocupa o recinto além de mim.

 Vou até a geladeira encostada no fundo da cozinha e abro. O frio de dentro dela alivia um pouco minha indefinida sensação de estar perdida. Pego um copo na bancada ao lado e o jarro na geladeira. Sento-me na bancada como costumava fazer em casa e começo a bebericar lentamente a água gelada.

 Eu realmente sinto como se tudo isso fosse loucura. Eu penso no poder da Capital, me colocando dentro de um trem e me fazendo fingir ser selvagem e louca para pessoas de faces modificadas com o dinheiro que nós não temos. Penso nas imagens que mostram do Distrito 13, penso nas Teleguiadas me cercando e me picando com seus ferrões doloridos e seu zumbido insuportável. Penso na estação de treinamento do 2, com suas crianças crescidas para matar e pra morrer. Com o pensamento de amar a Capital. Penso em toda Panem, que se curva cada dia mais à uma Capital que tem força o suficiente para nos derrubar à cada minuto.

 Qualquer pessoa sensata não acreditaria que existe qualquer chance do 13 vencer essa guerra. Mas eu não sou sensata. Quer dizer, o 13 teve força e coragem o suficiente para manter sua população viva e ainda se manter livre das mãos da Capital. Eu provavelmente não terei muita utilidade nisso tudo. Eles não precisam de uma psicopata com suas facas e um garoto desdenhoso com uma espada na mão para convencer pessoas. Eles só precisam do inabalável amor do Distrito 12. Mas como eu definitivamente não preciso ser uma espécie de prisioneira da Capital ou Avox, eu vou virar extremamente necessária para o 13.

 Se eu não for, acabo morta da mesma forma que serei se perdermos. Talvez até pior. E espera, ainda terei a chance de deixar Snow realmente preocupado com seu estrategicamente bolado esquema de “Você ama a Capital sobre à sua vida. Não erga a cabeça nunca.”

 Era assim que eu pensava até me jogarem naquele inferno de Arena. Ou melhor, me jogarem no inferno. E agora Cato vai voltar pra lá. Voltar pra lá como o cara que chora toda noite que ele não é.

 E eu vou ficar aqui, torcendo pra ele sair de lá e lutando contra certas pessoas ridículas e estranhas que me mandam cartas dizendo que vou ser delas um dia. Bela forma de me torturar. Às vezes me pergunto se tudo que Snow queria era me deixar lastimosa e acabada, como a Vitoriosa viva da única edição em que saíram quatro. Pior do que qualquer louco, pior até do que ele mesmo, trancada em um quarto almofadado e chorando lágrimas que há muito deixei de tentar segurar.

 Não. Snow é só um velho com barbas enormes e embaraçadas tentando mandar em um país em que as pessoas morrem de fome. Perigoso, mas previsível.

 -Clove? O que foi? O que está fazendo aqui no escuro? –eu ouço uma voz confusa e logo escuto o sonsinho do interruptor subindo para ligar a luz. Cato vem andando lentamente até minha direção.

 Eu salto da bancada e começo a guardar o jarro de água já quente e colocar o copo na pia.

 -Nada. Eu acordei e aí vim pra cá.

 -Porque não ficou no quarto?

 -Porque eu não queria te acordar. –digo, quando fecho a geladeira.

 -Você tinha que ter me chamado, baixinha.

 -E você tinha que estar dormindo. Tem treinamento amanhã.

 -E você tem coisas à fazer amanhã também. Se tivesse me chamado já estaria dormindo. Foram pesadelos. Não é, Clove?

 Provavelmente se eu disser que foram ele vai ficar à noite inteira vendo se eu dormi mesmo.

 -Não. –eu tento pensar em alguma mentira plausível para dizer. –Tinha o barulho da Capital e você ronca muito.

 -Eu ronco é?

 -Ronca. Agora vai dormir. Amanhã é a seção com os Idealizadores. Você tem que fazer a minha boneca, lembra? Minha boneca sem pontos nos lugar dos olhos e sem um riso no lugar da boca.

 Nós rimos.

 -Tudo bem. O que você vai treinar comigo antes da entrevista, depois de amanhã?

 É engraçado como às vezes me esqueço que sou mentora. Não faço a menor ideia. Provavelmente os estilistas vão vim e ver se ele está com a postura ideal e checar se ele concorda com o esboço da roupa dele.

 Ano passado eu passei um tempo aprendendo a andar de salto e respondendo as perguntas supostamente feitas por Caesar.

 -Bom... Você não precisa de muita coisa. Talvez a Aurélia venha tentar te ajudar com a postura ou coisa assim... E eu deveria te fazer perguntas, mas você sabe como agir. Quer dizer, é só responder com sinceridade. Fora que ele provavelmente vai te fazer perguntas sobre mim e vai ser estranho te fazer perguntas sobre mim como se eu não estivesse aqui.

 -É verdade. Então, ficamos sem nada pra fazer?

 -É. Na verdade pode ser que ela nem venha, porque tivemos lições de porte o suficiente na Turnê. Se você não aprendeu lá, eu desisto.

 Ele sorri.

 -Não, eu lembro dos berros que davam quando eu me sentava errado. Então, nada pra fazer. Talvez nós pudéssemos ir lá para o andar do 12 rever os vídeos dos Jogos. Eu disse pra Peeta que não sabia quem era Annie e ele disse que Effie tinha os vídeos.

 A última tarde antes dos Jogos dele com Katniss e Peeta vendo as pessoas morrerem. Mas isso provavelmente vai exercitar o controle de Cato. E talvez até exista chance dele, ou melhor de nós, pararmos de desdenhar tanto o casal do 12. Me parece estranho isso. E eu apenas não gosto de Katniss. Nunca gostei da cara de “não me importo com você” dela.

 -Tudo bem então. Mas só o da Annie. Não gosto do andar do 12.

 -Você não gosta de quem tem lá não é?

 -É. Não gosto da palhaçada que tem lá. Essa coisa de amor pra sempre é muito forçada. Me dá vontade de sair correndo sempre que começam com aquilo. Só o da Annie, pra você virar amigo do Conquistador e voltamos pra cá.

 -Tá bom então. A gente pode inventar alguma coisa pra fazer aqui.

 -É. Agora vai dormir, Cato.

 -Se você ficar aí vai ficar com sono pra sempre. E aí no dia que fomos assistir você vai estar dormindo. E não vai ter graça assistir isso sem você.

 -Como se assistir qualquer coisa dos Jogos Vorazes fosse legal. –murmuro, andando até o quarto.

 -Você entendeu, Clove. Eu também não gosto mais dos Jogos, tudo bem? Só falei por falar.

 -Não gosta mais? Como assim? –eu digo, fechando a porta do quarto.

 -Estar lá me convenceu que não é tão legal. –nós rimos. Não tem graça, mas é melhor que chorar. –E você vivia com raiva de mim ano passado porque eu dizia que era legal. E até hoje fica com raiva.

 -Fico só um pouco. Agora vamos dormir.

 Logo eu consigo adormecer de novo. Não consigo me lembrar do que me levou à acordar tão assustada de madrugada. Um pesadelo terrível demais até para uma pessoa que viu a cabeça do Tresh rolar pelos pés.

 O despertador programado por mim toca às 9 horas. Uma hora para Cato. Eu o cutuco com o pé e ele continua dormindo. Me sento na cama e sacudo ele. Me dá vontade de deixá-lo perder o Treinamento. Todo dia essa tortura. Gostaria de saber como ele fazia pra acordar ano passado sem uma idiota que fica o sacudindo.

 -O que é, Clove?

 -O que é. Ainda me pergunta o que é. É o treinamento, garoto, você já devia estar saindo do chuveiro.

 -Ah tá bom. –ele se levanta e vai para o seu quarto tomar banho, deixando a porta aberta. Me levanto para fechá-la e quando estou prestes à fazê-lo, vejo uma cena pouco recomendável. Justin está agarrado à uma menina da Capital de cabelos da cor do arco íris. Bom,  a única coisa que vejo é o cabelo dela, já que a boca está bem ocupada.

 Fecho a porta rapidamente. Belo jeito de ajudar a mãe. Parece que eles quebraram alguma coisa, escuto o barulho de vidro se partindo.

 Eu poderia ficar dormindo, mas depois de uma coisa desse nível logo de manhã, vou direto para o chuveiro tomar um banho frio para tirar o grude do meu cabelo que restou da noite anterior.

 Quando acabo de me arrumar, decido dar um jeito no meu quarto para poupar os Avoxes de mais isso. Ao acabar, abro a porta e vejo justamente um Avox loiro, o mesmo que me levou para as catacumbas de lançamento ano passado, catando a porcelana quebrada por Justin e sua nova admiradora.

 Dou um meio sorriso para ele e vou para a sala. Eu poderá ajudá-lo a catar, mas isso o traria problemas. Imagino que a Capital deve gostar tanto de cores para tentar esconder um pouco dessa coisa sinistra e escura que eles são por dentro.

 Quando chego, todos estão lá. Cato e Layran na mesa e Justin com a garota da Capital no sofá. Espero que ela vá embora logo, ou eu vou ter que ficar presa no meu quarto o dia inteiro para evitar o nojo e constrangimento que essas cenas trazem.

 Me sento imediatamente do lado de Cato e ele aponta com a cabeça para Justin beijando novamente a garota. Eu dou de ombros e sorrio. Como sempre Layran não fala conosco. Apenas continua a comer, e comer cada vez mais. Me pergunto se a estratégia dela é adquirir massa muscular ou ficar gorda de vez.

 Olho no relógio e faltam dez para às dez. Já está na hora dele ir. É melhor que ele vá agora, aproveitando que Layran ainda está comendo aqueles bolinhos com glacê em cima.

 -Já está na hora, Cato.

 -Vem comigo. Vamos falar com o Peeta.

 Eu dou um chute forte nele por baixo da mesa. Quando ele olha pra mim, eu aponto Layran com a cabeça. Tenho certeza que ela olhou para nós dois segundos atrás. Até Justin parou de se atracar com a menina para nos olhar.

 -Vamos, Cato. –eu digo, me levantando e apertando o botão que chama o elevador.

 Quando entramos vejo que ele está subindo, pra variar. Azar demais.

 -Você não pode falar de suas alianças assim. –eu digo o cutucando.

 -Eu não falei de alianças. Eu só disse que iríamos falar com Peeta.

 -Ela é esperta. Isso vai ser sinônimo de aliança pra ela tanto quanto foi pra mim a aproximação dela com os irmãos do 1.

 -Oh, a fabulosa Clove tão esperta quanto uma Vitoriosa de quinze anos atrás. –ele brinca, olhando para cima.

 -Sou até mais esperta. Olha, paramos.

 O elevador está parado, mas ninguém apareceu até agora. Parece que estamos no andar do 11. Eu me viro para Cato que está olhando confuso para fora. Se passam mais alguns segundos e Chaff e Seedeer aparecem.

 -Olá, 2! –Chaff cumprimenta bem alegre, como se ainda estivesse em casa.

 -Oi, Chaff. –Cato fala, sendo educado.

 -E você, lindinha? Clove não é? –ele diz se aproximando de mim. Pode até ser brincadeira, mas não gosto desse homem chegando perto de mim, como um Haymitch mais abusado.

 -É, Clove. –eu digo, enquanto ele me beija exageradamente no rosto

 -Físico bom, a Clove. –ele fala, olhando de Cato para mim. –Estão noivos não é? Pra quando é o casamento?! –ele grita.

 Logo depois da piada sem graça e grosseira, ele solta uma risada típica de bêbados em festas. Cato dá um sorrisinho, mas eu me mantenho séria. Não vi graça nenhuma e não tenho que ser educada com ninguém.

 Seedeer parece com vergonha de Chaff e se mantém no canto. Ela deu apenas um sorrisinho de cumprimento e me parece o suficiente. Eu não conheço nenhum deles mesmo. Talvez ela até consiga chegar no 13.

 Assim que o elevador para, Chaff me dá outro beijo e Seedeer sai rapidamente.

 -Hum, porque me trouxe até aqui?

 -Por que eu vou chamar o Peeta. Eu vou falar pra ele que nós vamos pra lá amanhã.

 -Cato, isso soa idiota. E o que eu vu fazer enquanto você fala? Ficar te beijando é? Eu podia ter ficado lá.

 -Relaxa, baixinha. Eu vou chamar o Peeta e nós vamos nos falar como velhos amigos.

 Que é o que vocês estão virando, penso. Cato até parou de chamar Peeta de Conquistador. Ou ao menos parou de chamar tanto. Talvez longe da garota do fogo as coisas até melhoram um pouco.

 Cato sai e eu fico olhando o Centro de Treinamento. Os tributos não estão tão empenhados como estavam ano passado. É provável que saibam que não adianta mesmo. Eles vão morrer e acabou. Alguns até estão em boa forma, como Finnick e Gloss, mas ou outros...

 -Oi Clove. –diz Peeta sorrindo, com uma Katniss sorrindo falsamente atrás de si.

 -Oi, 12. –eu digo, sorrindo e acenando fraco com a mão.

 -Como vai sua família? Ela é bem simpática. –Aposto que Katniss acrescentou um “diferente de você” na mente estranha dela.

 -Eles vão bem. Pelo menos ninguém de lá veio para os Jogos.

 -É, eu gosto de pensar assim.

 Cato logo entra na conversa e eles conversam por um tempo até eu já me sentir cansada disso. Meu rosto vira automaticamente para a área de lançamento de facas. A única coisa boa de ir para os Jogos é treinar facas. Sinto saudade disso.

 -Se a Clove aceitar, talvez nós passemos lá amanhã para ver os Jogos da Annie. –Cato diz, tirando minha atenção das facas.

 -Oh, nada formal isso. É, nós passamos lá amanhã, então. Acho melhor vocês irem treinar. Boa sorte com a seção. –eu digo, me virando para sair.

 Antes Cato me segura e me beija, como ele adora fazer quando tem gente olhando. Não que eu não goste, mas não precisava disso. As pessoas acabam pensando que só o que só fazemos da vida é ficar nos agarrando.

 Quando ele me solta, eu dou um sorrisinho para ele e para os amantes do 12, que estão o esperando, e entro rapidamente no elevador.

 Volto para o 2 e não encontro Justin lá. Talvez ele tenha finalmente chegado à conclusão de que ninguém quer ver isso. Talvez tenham ido para o quarto.

 Não existe muita coisa para um mentor dos Jogos fazer. Nós podemos beber, como Haymitch, ficar agarrando pessoas, como Justin ou atacar os tributos, como Layran fez ano passado. Ou dormir. Só temos coisas para fazer quando os Jogos começam e nós temos que ir assistir com as pessoas poderosas da Capital e tentar convencê-los de patrocinar nossos tributos.

 Eu decido observar as ruas da Capital, mas tanta cor e estridência cansa. Me sento no sofá e assisto aqueles programas ridículos. Eles falam muita besteira. “É um erro mortal misturar listrado com quadriculado de tamanhos muito diferente.” Como eles usam essa palavra... Mortal...

 Chega a hora do almoço e eu me vejo desejando que um daqueles Avoxes pudesse se sentar comigo para me obrigar menos a encarar Justin e a garota da Capital. Decido voltar para meu quarto sem esperar a sobremesa.

 Depois de uma hora dentro do quarto, ouço uma batida e abro para ver Cato, que logo se deita na minha cama.

 -E aí, como foi lá? –eu pergunto quando ele para de me beijar.

 -Foi... Foi normal.

 -O que você fez?

 -O que eu disse que ia fazer. Eu fiz você. Mas pra deixar mais óbvio eu escrevi seu nome.

 -E como eu sai?

 -Um pouco menos bonita do que é na vida real.

 Eu rio.

 -Mas não fiz bolinhas no lugar dos olhos nem risco no lugar da boca.

 -Então tá bom. Média de nota? –eu pergunto.

 -Não. Talvez 10. Eu fui bem.

 -Que bom que se garante. A menina do Justin ainda está ai.

 -Qual o nome dela?

 -Se ela desocupasse a boca pra falar... Ele estava com ela no almoço e quando não estava mastigando, estava agarrando ele.

 Ele ri.

 -Deve ter sido um dia legal hein.

 -Não imagina o quanto.

 -Eu vou tomar banho e volto para cá.

 -Tá bom. –eu digo. Ele se levanta, me dá um selinho e fecha a porta atrás de si.

  Quando ele volta, eu estava passando os canais na minha televisão sem nenhum interesse, já cansada de andar pelo quarto mexendo nas coisas. 

 -Você quer ver as notas aqui ou lá na sala? –ele sussurra no meu ouvido, me assustando.

 -Ai que susto, Cato! –eu digo, o empurrando. -Vamos pra sala. Quero ver a cara da Layran quando ver a nota dela.

 Ele me beija, me põe no ombro como um saco de farinha e me leva para a sala.

 -Você adora fazer isso. –eu digo rindo, quando ele me coloca em cima do sofá.

 -É. É engraçando como você é pequena.

 Nós nos sentamos e os outros dois aparecem. Parece que ele já despachou a garota.

 O programa começa. 


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei o que estão pensando "É culpa dessa garota infernal que disse que ia melhorar no próximo só que não melhorou!" Pois é, eu confundi, melhora só no próximo. E se não melhorar no próximo, melhora quando ele for para os Jogos. E assim a vida vai. E infelizmente talvez o próximo chegue quase nesse horário do domingo que vem. Talvez, se eu puder agilizar, agradeçam. Sim, eu sou muito tagarela. É porque você não me conheceu na real life. Eu amo muito vocês héin meus muffins! Me deixem Reviews e ganhe um abraço do Cato! É, é promoção! UM REVIEW E UM ABRAÇO DO CATO! Lol, a Clove pira! Mas ta valendo ainda! Beijo sabor torta de maçã!