A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 21
Banho de sangue em Little Hangleton


Notas iniciais do capítulo

Oláá leitores lindoooos....
Bom, desculpem a demora, mas aqui vai mais um capitulo com o começo da guerra...
Espero que gostem



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POV Lord Voldemort

Diverti-me torturando Malfoy, mas não o matei, apenas queria que Elizabeth pensasse isto, esta seria sua tortura, sua pequena punição.

Eu poderia matá-los se não me fossem úteis. Elizabeth, principalmente, com tudo o que ela sabia sobre o futuro e Malfoy por trabalhar dentro do ministério. Assim que lhe dei uma chance de viver Malfoy se agarrou a ela com tudo o que podia, disse a ele que não queria derramar sangue bruxo e, portanto o deixaria viver com algumas condições, ser meu primeiro infiltrado no ministério, manter-se longe de Elizabeth e reunir nossos antigos amigos. Deveríamos nos encontrar em algumas horas no cemitério de Little Hangleton.

Malfoy não falhou em sua primeira missão. Encontrei todos os meus antigos amigos de Hogwarts e foi bom vê-los, Avery, Mulbicer, Lestrange, Black, Rosier, sem hesitar curvaram-se a mim, assim que lhes falei de meus ideais, ansiando mais poder ou por medo, eles me seguiram. A partir daquela noite, todos tinham a marca negra em seus braços esquerdos e Greyback conjurou a marca negra no céu encoberto de Little Hangleton.

– Milorde. - começou Mulciber. - Quando poderemos começar a colocar os sangues ruins no lugar que merecem?

Girando distraidamente a varinha entre os dedos, observando o túmulo de meu pai com desdém, eu sorrio e arqueio uma sobrancelha.

– Por que não agora? O vilarejo de Little Hangleton é repleto de trouxas, destruam-nos todos, não quero nenhum trouxa em meu vilarejo.

No mesmo momento meus comensais começaram a aparatar em fumaças negras, uma forma de magia para se deslocar que eu mesmo os ensinara. Quando todos já se foram, eu volto para a mansão Riddle, ou melhor, a mansão do Lord Voldemort e vou diretamente para o quarto onde Greyback a trancou.

Encontro Elizabeth em um canto do quarto, sentada abraçando os próprios joelhos, a cabeça tombada nos braços em um sono profundo. Surpreendo-me ao perceber que mesmo depois de tanto tempo, mesmo sendo incapaz de amar, ainda me importo com ela. É claro que ela precisa ser punida, mas agora... Vou até ela e a coloco em meus braços, carrego-a até a cama e a deito ali. A morena sussurra algumas palavras inaudíveis, enquanto eu a cubro com os lençóis.

– Tom... - ela sussurra ainda dormindo o que me faz sorrir de canto.

Deixo-a ali, tenho uma guerra para começar e não posso me distrair com ela, não agora.

[...]

Nos últimos dias estive muito ocupado com a guerra e não tive tempo de falar com Elizabeth. Segundo Bellatrix, que tem vigiado Dumbledore em Hogwarts, o velho está recrutando bruxos para lutarem contra mim e meus comensais, mas eu também não estive parado. Agora, tenho o controle sobre grande parte dos dementadores e tenho recrutado também. Malfoy tem sido útil no ministério, pegando informações para mim e enfeitiçando com a maldição imperius, alguns dos bruxos que trabalham ao lado do ministro.

É uma noite fria, quando chego à mansão depois de libertar alguns bruxos das trevas de askaban, que agora serviam a mim.

– Boa noite Lorde das Trevas. - diz o elfo doméstico Willy fazendo uma reverência.

Afrouxo a gravata e tiro o paletó, subo as escadas, dois degraus por vez, não sei se ainda vou encontrá-la acordada, portanto, abro a porta silenciosamente.

– Willy, você precisa me soltar é sério, eu não aguento mais ficar trancada aqui... - diz Elizabeth, que está deitada debaixo de vários edredons, ela se apoia no cotovelo esperando ver o elfo doméstico, mas seu rosto é inexpressivo quando nossos olhos se cruzam. - Ah... É você.

Ela volta a afundar a cabeça no travesseiro e suspira.

– Posso saber até quando pretende me fazer sua prisioneira? - pergunta fitando o teto, seus longos fios negros ondulados contrastam com o branco do travesseiro.

– Dumbledore criou um grupo de bruxos para me deter e você... É muito valiosa, estou apenas protegendo-a. - digo cruzando os braços e me encostando ao batente da porta.

– A Ordem da Fênix. - ela sussurra mordendo o lábio inferior, pensativa, mas logo se dirige a mim com um olhar petulante. - Eu sei me cuidar muito bem.

Vou até a poltrona de couro negro que fica ao lado da cama de casal e me sento, ficando assim mais próximo dela. Ela me lança um olhar de puro ódio, a luz da vela na cômoda ao lado da cama oscila, assim como a lamparina, sua magia é quase palpável, Elizabeth desconhece o quanto é poderosa.

– Sentiu minha falta, Elizabeth? - pergunto com um sorriso de escárnio no canto dos lábios.

– Talvez... Mas de Tom Riddle e não dessa criatura vazia e cruel que se tornou. - ela praticamente cospe as palavras. - Abraxas era meu amigo.

– Com certeza um amigo muito íntimo, mas não faz mal, não posso dizer que não estive com outras bruxas nestes anos. - ela dá de ombros, se senta na cama, mas continua emburrada. - Você é talentosa, mas se quer continuar perdendo seu tempo com o Malfoy...

– Você o matou, do que está falando? - ela pergunta num tom de voz rude.

– Não, eu não o matei. - ela me encara com seus olhos verdes inocentes arregalados. - Apenas era isto que queria que pensasse... Uma pequena punição para saber que você é somente minha.

Ela olha para mim com os olhos estreitos.

– Não sei se o odeio mais por sumir por 13 anos, por voltar e matar meu jardineiro, me manter presa durante sabe-se lá quantos dias ou por fingir que matou Abraxas fazendo com que eu me sentisse péssima por isto.

– Fraca. - acuso-a por ter sido tão tola a ponto de se deixar levar por estes sentimentos tão desprezíveis, amor, amizade.

– Monstro. - ela me acusa, mas eu apenas sorrio.

– Você sabia que eu era assim antes mesmo de me conhecer. - defendo-me.

Ela dá de ombros ainda com os olhos estreitos.

– Enfim, corra para seu Malfoy, não dou algumas semanas para que volte para mim. - digo convencido, mas sei que é a verdade.

– Está mesmo me deixando livre para ficar com o Abraxas? - ela pergunta surpresa.

– Desde que se contente com minhas medidas de segurança, não quero que Dumbledore chegue até você. Se eu vou enfrentar este garoto Potter que você diz ser tão perigoso, preciso tê-la ao meu lado.

– Sim, você precisa e eu estarei.

Levanto-me e dirijo-me para a saída do quarto.

– Quero todas as informações que tiver sobre a Ordem da Fênix.

– Sim milorde. - ela diz obedientemente.

– E Elizabeth, não pense que Malfoy vai deixar Ângela para ficar com você.

– Eu sei que ele vai. - ela diz, mas sua voz falha traindo-a e mostrando que ela não tem tanta certeza assim. - Ah Tom...

Elizabeth se ajoelha na cama, eu a observo de cima a baixo, usava apenas uma blusinha de alcinha preta e uma infantil calcinha branca com um ursinho que me faz sorrir de canto. Ela vai até a beirada da cama, me puxando e me surpreendendo com um beijo em minha bochecha.

– Estou feliz que tenha voltado, sim, eu senti sua falta. - ela cora e olha para baixo, gosto desse seu lado meigo, mesmo que saiba o quanto ela é poderosa e possa ser incrivelmente perigosa, ainda mais por me conhecer tão bem. Sorrio de canto voltando a olhá-la de cima a baixo com um sorriso malicioso e divertido. - E não me olha assim.

Sinto-me tentado a tomar seus lábios, mas sei que ainda terei tempo para isto. Como disse sei que não demorará muito para que ela volte para mim, afinal não deixarei assim tão fácil que ela e Malfoy fiquem juntos, antes disto, preciso alertar minha velha amiga Ângela Malfoy, de que não pode confiar assim tão cegamente em sua antiga amiga de escola. E enquanto isto, eu devo treinar minha leal serva, Bellatrix Black.

– Boa noite Elizabeth.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
então né, foi só um sustinho, eu não ia deixar o Tom matar o Abrax, não me matem kkkkkkkkkk
Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo
beijoos