Snuff... Dont Cry, My Angel. escrita por Máh Scary Monster


Capítulo 1
Snuff


Notas iniciais do capítulo

Eu amo muito, muito Slipknot, embora não seja fãn de Destiel essa música é EXTREMAMENTE deles, necessitava escrevê-la.
Demorei muito para postá-la pois queria que ficasse bonitinha, mas ando tão sem tempo que acabou ficando assim... Espero que gostem!
ps: contudo, estou cogitando essa idéia, eles são um casal até que bonitinho =3



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E lá estava Dean, completamente perdido nesse mundo, meio ausente disso tudo, não sabia o que poderia acontecer. Apesar de estar sendo protegido por uma criatura que ele não fosse capaz de acreditar, até então, isso o confortava. Na verdade, causava mais dúvidas ainda pois não sabia sua relação com o soldado do Senhor, ele estava muito confuso em relação a esse novo parceiro que havia arrumado, ou melhor, sido presenteado pelo céus.

– Algo errado, Dean? - Castiel perguntou logo depois do barulho das suas asas invisíveis. Isso assustava Dean, ele detestava.

– Não. - Ele suspirou - E você? Está bem? Apareceu aqui do nada... - Tomou o que restava da cerveja, deixando a garrafa de lado e passou a encarar Cass.

– É... Er... Estou bem. - Respondeu desajeitado.

– Cass, está aprendendo a mentir? - Perguntou erguendo uma sobrancelha se preparando para abrir um sorriso.

– Estou. - Eles sorriram - Desculpe por isso... - Castiel deu os ombros - O que está bebendo agora? - Perguntou meigamente

Dean pigarreou: - Whiskey... - Virou o copo fazendo uma careta - Ah! O álcool, o veneno necessário da alma. Quer provar anjinho? - E apontou a garrafa para Cass após mais um gole.

– Não. - Ele balançou a cabeça - Obrigado. - Disse sorrindo.


Dean finalmente teve coragem e o encarrou seus olhos, conseguindo pela primeira vez notar a áurea reluzente e dourada em torno do corpo humano de Castiel, era deturpador mas muito bonito, os olhos azuis encararam os seus esverdeados e semi-cerrados, mas logo foram desviados, Dean deu um sorriso lateral enquanto Castiel rubro e sem graça ia encolhendo o corpo.

– Há algo que quer me contar, Dean? - Quebrou o silêncio constrangedor que pareceu durar horas.

Bury all your secrets in my skin

Come away with innocence

And leave me with my sins

The air around me still feels like a cage

And love is just a camouflage for what resembles rage again...


Enterre todos os seus segredos na minha pele

Desapareça com inocência

E me deixe com os meus pecados

O ar ao meu redor ainda me parece como uma gaiola

E o amor é só uma camuflagem para o que parece ser raiva de novo...



– Estou com medo. - Ele disse virando mais um copo. - Ah! Droga! Eu disse medo? - Falava grosso e firme e ia se levantando da cadeira, trêmulo.

– Todos estamos, não há razões para sentir-se envergonhado, isso é uma guer... - Ele gesticulava um pouco

– Cass! Pare de falar, só por um minuto. - Dean foi caminhando em direção ao anjo com o dedo indicador levantado. - Não é disso que estou falando, é do meu destino, sabe?... Não tinha planos para meu fim. - Ele sorriu irônicamente. - Você, Sam, Bobby, todos já fizeram demais pra mim, eu cansei de ser um extorvo. Talvez eu deva aceitar... E... - Dean nem pensava antes de falar, a língua parecia mais rápida do que a mente e ele pouco importava se Castiel estava, ou não ouvindo, era como um monólogo que ele queria há tempos. A cada segredo revelado, um alívio era tirado de suas costas largas.

Mas Cass o interrompeu:

– Vai se entregar? Assim tão fácil? Chegou até aqui Dean. - Os olhos azuis percorria o andar perdido de seu amigo.

– Por favor, me deixe fazer a coisa certa, isso não acabará enquanto eu estiver vivo.- Ele parou e o encarou também.

– Não posso deixá-lo partir, não agora!

– Isso não é uma permissão Castiel! - Ele gritou e logo em seguida deu um suspiro longo - Ando tão exausto e você não pode me impedir. - Sem perceber a voz grossa estava mais alta do que de costume, ele sentia-se tonto, talvez fosse os litros de bebida que havia ingerido, talvez fosse a presença daquele ser sobrenatural, ele não sabia. Queria sair de perto dele, ir embora, mas ao mesmo tempo, não conseguia se mover. E parecia que Castiel estava lutando contra a mesma coisa, ele sentiu uma vontade de sumir, não aguentava esses dramas de Dean mas não conseguia mover um centímetro se quer. Algo o preendia naquele quarto de hotel.



So if you love me, let me go.

And run away before I know.

My heart is just too dark to care.

I can't destroy what isn't there.

Deliver me into my fate

If I'm alone I cannot hateI don't deserve to have you...

My smile was taken long agoIf I can change I hope I never know

Então se você me ama, deixe-me ir.

E corra para longe antes que eu perceba.

Meu coração está negro demais para se importar.

Não posso destruir o que não está lá.

Me entregue para dentro do meu destino

Se estou só, não posso odiar

Eu não mereço ter você...Meu sorriso foi tomado há muito tempo atrás

Se eu posso mudar, eu espero que eu nunca saiba

Dean tomou fôlego e ergueu novamente os olhos para Castiel, não aguentou, percebeu que durante todos esses dias, semanas, meses, tinha se segurado para não fazer alguma besteira, mas agora era tarde demais ele deu passos largos em direção ao anjo e tocou seus lábios frios e grossos.

Beijou como se pudesse matar a sede que o corroía, beijou e não se importou nem um pouco com o Castiel sem reação e tentando entender o que ele estava fazendo. Ele o beijou, como se fosse o último beijo que daria pelo resto de sua vida.

Cass perplexo ainda tentava reagir e lutava por uma luz de compreensão, mas só conseguia descrever, era algo úmido, quente, mas que causava uma sensação boa em seu peito, uma sensação que nem em anjo caído ele havia sentido. Aquela novidade era extremamente bem-vinda.

Dean o puxou pela nuca com as duas mãos e deixou sua língua percorrer toda a boca que ia se cedendo lentamente. Tomou fôlego e apoio a testa contra à de Castiel, fechou os olhos e sussurou:

– Merda! O que estou fazendo? - Ele respirava com dificuldade.

Já o soldado do Senhor demorou um pouco para abrir os olhos, mas nem ousou em dizer:

– Por favor, Dean... Não pare! - E agora ele que havia colado seus lábios no do caçador.

O anjo ia apenas seguindo os movimentos e às vezes sem perceber gemia dentro da boca do outro. Dean não conseguia se controlar, e quanto a Cass? Esse nem pensava em parar, era bom sentir seu coração acelerado e o seu peito cheio de glória.

Aquele ser sobrenatural talvez não sabia o significado de um belo beijo demorado contra seus lábios, talvez não sabia porque ficava todo arrepiado quando Dean mordiscava seu lábio inferior e sendo sincero para ele mesmo, ele não queria saber mais de nada.

Quando Dean se deu conta estava colocando Cass contra a parede e o despindo lentamente. Parte por parte de suas roupas. Jogou o pesado sobretudo beje no chão, afroxou com apenas uma mão a gravata azul-marinho e tirou a camisa branca social.

– Dean! O que.. ? Você?... Aah! - Gemia e sentia-se tão bem que não podia lidar com tanta felicidade e isso o impedia de formular qualquer frase inteira e sensata. Já Dean, ele parecia estar sendo tomado pelos seus instintos, as mãos percorria a pele macia do corpo de seu anjo em movimentos rápidos e delicados, a boca era sufocada por beijos intensos, e ele não queria pensar em nada que viria depois, era esse seu último desejo em vida.


I still press your letters to my lips

And cherish them in parts

Of me that savor every kiss

I couldn't face a life without your light

But all of that was ripped apart

When you refused to fight

Eu ainda aperto suas cartas aos meus lábios

E as mantenho em partes

De mim, partes que aproveitaram cada beijo

Eu não pude encarar a vida sem a sua luz

Mas tudo isso foi tirado

quando você recusou a lutar



– Ah! O que está fazen...do? - Castiel perguntou tentando respirar, enquanto puxava os cabelos curtos de Dean que estava começando a chupar os seus mamilos.

Ao ouvir a voz, Dean parou:

– E... Eu... Não... Sei. - Ele estava parado contemplando aquela cena, muito envergonhado.

Ambos apenas com suas calças, Cass sendo pressionado contra a parede com as mãos para o alto preso pelos pulsos graças ao punho forte do caçador. Os dois quietos, com a respiração e o coração descompasado.

O anjo colocou as mãos quentes em torno da face de Dean e disse ternamente:

– Por favor... Continue... - Piscou meigamente.

– Mas.. Eu... - Dean tentou dizer algo com sua voz rouca e baixa.

– Eu quero... E quero muito! - E voou na boca de Dean, que pressionou com mais força seus lábios enquanto esfregava seu pênis contra o do anjinho, que pela ereção parecia extremamente satisfeito com a situação.

Os dois gemiam alto naquele quarto escuro, iluminado apenas pela luz das ruas em volta do hotel. Castiel desajeitado empurrou o pesado corpo de Dean com força e ambos caíram na cama macia ao lado da porta, Dean desabotoou com dificuldade os botões de ambas as calças enquanto se virava ficando por cima do outro, mordendo seu pescoço e orelha.

Até que teve coragem de sussurar:

– Não precisa fazer isso se não quiser... - Ele disse passando a língua em torno da barriga definida de Castiel, provocando-o.

– Eu... Eu... Quero. Se for para ter essa sensação, quero que seja com você.

Os olhos de Dean brilhavam de alegria e satisfação, Cass passou a mão com delicadeza na sua cabeça e sorriu. Dean continuava beijando sua barriga, pescoço quadril e mamilos. E o anjo ia respondendo com gemidos e risos abafados.



So save your breath, I will not hear.

I think I made it very clear.

You couldn't hate enough to love.

Is that supposed to be enough?

I only wish you weren't my friend.

Then I could hurt you in the end.

I never claimed to be a saint

My own was banished long ago

It took the death of hope to let you go

Então guarde o seu fôlego, eu não irei escutar

Eu acho que fiz tudo muito claro.

Você não poderia odiar o suficiente para amar.

Isso era para ser o suficiente?

E só desejo que você não fosse minha amiga, assim eu poderia te machucar no final

Eu nunca clamei para ser Santo

Meu interior foi banido tempos atrás

Isso custou a morte da esperança para deixar você ir

– O que... Você... Está sentindo? - Dean disse passando a língua em torno do pênis latejante de Castiel.

– Ah! - Gemidos altos - Ah! É quente, estranho... E sinto mil borboletas voando dentro do meu estômago. Ah! Ah! - Os olhos de Castiel se encheram de lágrimas, Dean estava preste a começar a chupá-lo quando parou na hora.

– O que houve? Eu te machuquei? - Perguntou assustado.

– Então... Isso é o humanos chamão de... Amor? - Sussurou.

O caçador não conseguiu esconder o sorriso. Suspirou alto e sentiu um calafrio de felicidade e alívio percorrer sua espinha, o beijou rápido.

– Sim, Cass... Esse é o amor, aquilo que nos bagunça e nos deixa muito bem. - Os dois sorriram e continuaram. Eles rolavam na cama, se beijavam, se mordiam.

Dean posicionou Castiel de quatro sobre a cama, arranhava suas costas e puxava o cabelo curto e negros de sua nuca. Até que lentamente introduziu seu pênis. Os movimentos ao pouco tornaram ritmados e o que era dor, tornou-se um enorme prazer. Era a melhor sensação que qualquer ser poderia descrever. Ia se tornando um prazer incontrolável, fazendo com que eles se curvassem dando passagem ao ápice. Dean nem ligava para seus gemidos altos, para a bagunça. Ele estava num exctâse tão grande que quis aproveitar cada segundo daquela noite.

Os dois chegaram ao prazer juntos, cansados, suados, e sorrindo discretamente. Dean tirou lentamente seu membro dentro de Cass que acabou caindo exausto na cama e foi ao seu encontro, deitando sua cabeça no peito abrasado do anjo. Castiel puxou o lençol amassado cobrindo seus corpos nús, ajeitou-se ao lado de Dean e fazia carinho nas bochecas, beijava a testa, até que o caçador adormeceu serenamente.


Por apenas algumas horas os dois tinham se esquecido de Lúcifer, guerrar sobrenaturais, brigas e entraram em algo que ambos não sentirá a muito tempo, felicidade, ternura, proteção... E o tão duvidado... Amor!



So break yourself against my stones

And spit your pity in my soul

You never needed any help

You sold me out to save yourself

And I won't listen to your shame

You ran away - you're all the same

Angels lie to keep control

My love was punished long ago

If you still care, don't ever let me know

If you still care, don't ever let me know

Então se quebre contra as minhas pedras

E cuspa sua empatia na minha alma

Você nunca precisou de nenhuma ajuda

Você me vendeu por inteiro para se salvar

E eu não escutarei a sua vergonha

Você fugiu como os outros

Anjos mentem para manter o controle

Meu amor foi punido tempos atrás

Se você ainda se importa, nunca me deixe saber

Se você ainda se importa, nunca me deixe saber


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Notas finais do capítulo

Agradeço a minha nova colega Lara que ficou jogando RPG comigo e me dando várias idéias! Obrigada!