Kizuna escrita por teffy-chan


Capítulo 22
Capítulo 22 - O Descontrole do Rei


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Um aviso: Preparem suas caixinhas de lenços de papel, porque esse capítulo deve causar muuuuuito hanaji!
Espero que ninguém morra de anemia lendo isso O__õ
Sem mais delongas, vamos à fic! /o/
Boa leitura^^



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No dia seguinte, a ausência de Tadase se repetiu durante a Reunião dos Guardiões. Yaya falou na hora que era melhor eles cancelarem a reunião de novo, como fizeram ontem, mas Nadeshiko acabou convencendo os demais de que era melhor adiantar pelo menos o trabalho que eles sabiam que precisavam fazer, para não acumular muitas tarefas mais tarde. No entanto, sem Tadase para lhes dizer o que precisava ser feito, os demais ficaram um tanto perdidos, de modo que só assinaram os documentoss mais urgentes, e depois de meia hora foram embora. Nadeshiko deixou-se ficar para trás, usando como desculpa o fato de precisar guardar os documentos na sala de arquivos. Não queria ter que aguentar um interrogatório dos amigos pelo caminho de casa de jeito nenhum.


– Ahhh droga, não acredito que, mesmo sem o Tadase por perto, nós tivemos que trabalhar! A Yaya queria ter escapado da reunião hoje também! - a Às bufou, reclamando pelo caminho até a saída do Royal Garden
– Ordens da Rainha, fazer o que... quando o Rei não está, é ela quem manda - ironizou o Valete - Mas Yaya-chan, você parece que voltou a ficar animada de novo... resolveu aquele "probleminha", foi?
– Aquilo não foi um probleminha, foi um problemão, isso sim! - Kukai respondeu no lugar da Às - E causado por um motivo tão besta, fala sério...
– Mas parece que vocês acabaram resolvendo esse assunto né? - Amu comentou, e Yaya fez um "V" de vitória com os dedos, sorrindo de orelha à orelha
– Talvez vocês devessem contar à Naddy como conseguiram resolver isso... parece que ela e o Hotori discutiram ontem, e agora estão pior do que antes - Nagihiko comentou
– Olha, você vai me desculpar, mas eu não chego perto da sua irmã nem tão cedo! Pelo menos não enquanto essa história estúpida não acabar! - Kukai exclamou - Agora, se a Yaya quiser falar com ela, não me importo
– Aqueles dois precisam mesmo de ajuda, viu... talvez possamos falar com o Tadase-kun sobre isso, que tal? - Amu sugeriu
– É, pode ser uma boa... vamos ver se ele ainda está na escola - Nagihiko concordou, junto com os demais, que resolveram se dividir para procurar por Tadase.

Mal sabiam eles que não encontrariam o amigo nem tão cedo.


Nesse exato momento, Tadase estava escondido entre as muitas plantas que decoravam o Royal Garden. Ele estada indeciso se iria participar ou não da reunião daquela tarde, mas acabou desistindo de ir até lá. No entanto, ficou escondido tempo suficiente para ver os quatro amigos deixarem o local, enquanto Nadeshiko recolhia os últimos papéis sobre a mesa, levando-os de volta à sala de arquivos mais adiante. O loiro estava pensando se aproveitava para falar com Nadeshiko, agora que ela estava sozinha, ou se ia embora também, quando Kiseki falou:


– Ei Tadase, você vai ficar enrolando com esse assunto até quando, hein?! Não ia resolver essa história hoje??
– Psiiiu! Fale baixo, Kiseki, ou ela vai te ouvir! - o loiro sussurrou nervoso - E eu sei que preciso resolver isso, mas... ontem ela também acabou se zangando comigo, você viu. Então não sei se devo pedir desculpas, ou...
– Você, pedir desculpas?! - seu Chara o interrompeu - Mas que absurdo, um Rei não tem porque pedir desculpas! É ela quem deve implorar pelo seu perdão de joelhos!!
– Não seja exagerado Kiseki!
– Mas é a verdade! - o Reizinho insistiu - Onde já se viu, uma Rainha ter esse tipo de relacionamento com um simples vassalo... se aquilo que vimos outro dia for verdade, ela deve pagar caro por essa traição infame, pedir perdão não é o suficiente!
– Kiseki, não diga bobagens - pediu seu dono - Ainda preciso comprovar se isso é mesmo verdade ou não, mas... tenho medo de descobrir a resposta
– Pois então vamos descobrir isso agora! Aproveite que ela está sozinha e vá até lá falar com ela!
– Mas eu já te falei que estou com medo... se aquilo for verdade, eu... não sei se vou aguentar perdê-la - Tadase murmurou cabisbaixo
– Se o problema é falta de coragem, então pode deixar que eu te empresto a minha! - Kiseki falou - Quer saber, aquilo que a Hinamori Amu disse antes é verdade, você precisa ser mais impulsivo, mais decidido, precisa ousar mais, Tadase! - o Chara exclamou um tanto exasperado - O fato é que você precisa ensinar àquela Rainha insolente como se portar decentemente, e precisa fazer isso agora! Chara Change!!


Antes que pudesse protestar, uma coroa dourada materializou-se na cabeça de Tadase, que acabou entrando no Chara Change contra sua vontade. Quase que imediatamente, ele se levantou, saiu do meio das plantas, caminhando com passos firmes e decididos até a mesa onde eles costumavam assinar os documentos e tomar chá. Por coincidência ou não, Nadeshiko saiu da sala de arquivos naquele instante, e já ia pegar sua mochila para ir embora, quando avistou o Rei.


– Tadase-kun... - ela murmurou surpresa ao avistar o loiro - Err... v-você deveria ter vindo antes, os outros já foram pra casa. Eu já vou indo também, então com licen...
– Não tão rápido - o Rei se colocou no caminho dela, impedindo-a de avançar - Você não vai à lugar algum. Ainda temos um assunto pendente para resolver, não é?
– Você realmente quer conversar sobre isso agora? Achei que, depois de ontem, não tínhamos mais nada pra conversar
– Pois você se enganou. Parece que você se esqueceu qual é o seu lugar como minha Rainha, então preciso refrescar sua memória - ele respondeu sério - Você tem sido uma Rainha bastante insolente, se portando daquela maneira tão desonrosa... como se atreveu a se envolver daquele jeito com um mero serviçal?! Não tem vergonha?? Você é uma Rainha... minha Rainha, e de mais ninguém. E se você se esqueceu disso... parece que terei que te fazer lembrar desse fato, nem que seja à força.


E sem mais aviso, Tadase começou a despir-se numa velocidade espantosa. Em questão de segundos arrancou a capa de Guardião, o paletó preto, a gravata, e a camisa branca que usava por baixo, aparentemente sem sentir vergonha alguma.


– M-M-Ma-Mas o que raios v-você pensa que está f-fazendo??? - Nadeshiko gritou assustada. Ao contrário do Rei, ela sim estava extremamente envergonhada, e sentia seu rosto esquentar numa velocidade alarmante
– Eu te falei, não foi? Você é minha Rainha, e de mais ninguém. E eu vou refrescar sua memória e te fazer lembrar disso, custe o que custar - ele falou sério, andando na direção dela lentamente. Só então Nadeshiko reparou na coroa dourada sob seus cabelos loiros
– Você... está no Chara Change... ahh não, isso é mal, muito mal! - ela murmurou preocupada, finalmente compreendendo a situação, e tentando à todo custo desviar os olhos do peitoral nu do garoto - E-Espere Tadase-kun, o que v-você está p-pretendendo fazer??
– Acho que você sabe muito bem o que eu pretendo fazer - ele respondeu com um sorrisinho estranho que não combinava com ele - Eu te farei minha, antes que algum outro faça isso. Você é minha Rainha, Nadeshiko... minha, e de mais ninguém.


Quanto mais Nadeshiko recuava, mais Tadase andava na direção dela, tentando encurralá-la. Continuaram nesse joguinho por mais alguns instantes, até que a garota não reparou nos degraus da escada atrás dela, e acabou tropeçando, caindo esparramada no chão. Tadase se aproveitou do tombo que ela levou, e jogou-se em cima dela, prendendo a garota contra o chão. Ele a encarou por alguns instantes, com um olhar estranhamente afiado, como se ela fosse uma deliciosa sobremesa que ele estava prestes a devorar em uma só mordida, e segurou-a pelos pulsos, impedindo a garota de tentar fugir dele, ou mesmo resistir. Ainda observando-a com um olhar feroz que não combinava com ele, aproximou seus lábios dos dela e a beijou. Nadeshiko arregalou os olhos por um momento, assustada com o fato de ter um garoto seminu em cima dela beijando-a, mas logo os fechou devido à vergonha do que Tadase tentava fazer consigo. Ele adentrou seus lábios com a língua, sem pedir permissão, arrancando um gemido rouco da Rainha. Quanto mais ele aprofundava o beijo, menos ela conseguia reprimir suas exclamações e gemidos, e mais o garoto parecia gostar disso. Explorou todo o interior da boca da garota, sentindo a textura macia e aveludada da língua dela tocando na dele. Quando começou a ficar sem ar, ele interrompeu o beijo, e encarou-a por alguns segundos, ofegante, enquanto ela também tentava se recompor. Observou o rosto enrubescido da menina debaixo dele por alguns segundos e, quando recuperou o fôlego, voltou a beijá-la, dessa vez no pescoço. Distribuía beijos carinhosos, e um tanto sedutores ao longo do pescoço dela, parando ocasionalmente para tocar aquela pele cheirosa e macia com a própria língua, e para mordiscar o lóbulo da orelha dela. Sempre que fazia isso, a garota deixava escapar um gemido particularmente alto, então Tadase repetiu esse ato mais algumas vezes, tanto para provocá-la, quanto para começar a despí-la sem que ela percebesse. Soltou um dos braços dela e, com apenas uma das mãos, retirou a capa de Guardiã, o paletó preto, e a gravata que ela usava. Quando começou a desabotoar a blusa branca, porém, a Rainha finalmente deu-se conta do que ele estava fazendo, e segurou seu pulso com a mão livre, impedindo-o de continuar:


– M-Mas o que pensa que está fazendo, hein?! está querendo me deixar s-sem roupa, é, seu Rei depravado?? - ela gritou assustada, o mais séria que pôde, embora seu rosto enrubescido não metesse medo agora
– Eu te falei, não foi? Falei que faria você ser minha hoje a qualquer custo - ele respondeu simplesmente, parando de beijá-la para encarar a Rainha nos olhos
– Peraí... q-quando você disse "ser sua", você quis dizer...?!
– Exatamente - ele confirmou antes que ela completasse a frase - Agora chega de papo, e vamos continuar
– Não!! N-Não faça isso, por favor, Tadase-kun... e-eu não quero que você me veja assim!! - ela exclamou, segurando o decote da blusa com a mão livre, vermelha até as orelhas
– Tudo bem, não preciso olhar. Vou apenas tocar em você - ele respondeu como se aquilo resolvesse o problema
– Não foi isso que eu quis dizer! E-Eu não quero que você... ahh! - antes que ela pudesse concluir a frase, Tadase juntou seus dois pulsos, segurando-os com apenas uma das mãos, enquanto desabotoava lentamente a blusa dela com a outra - E-Espera... o que você está fazendo... m-me solta! Mas como... daonde foi que você tirou tanta força, desgraçado?! - ela começou a se debater, tentando inutilmente se soltar dele
– Ei, uma Rainha como você não deveria usar um vocabulário tão grosseiro! - ele censurou
– Grosseiro é você, que está despindo uma garota contra a vontade dela! Ou melhor, grosseiro é pouco, você um pervertido mesmo! - ela gritou de volta - Fazer isso não vai resolver nada, Tadase-kun... por favor me solte!
– Já falei que não vou soltar. Que diferença faria fazer isso agora ou depois afinal? - ele perguntou enquanto terminava de abrir a blusa dela - Você é minha Rainha, Nadeshiko, e não pode me negar uma coisa dessas. Estou fazendo isso agora porque parece que você esqueceu o seu lugar. Mas isso acabaria acontecendo cedo ou tarde mesmo, afinal, um dia, quando formos maiores de idade, nós vamos nos casar, não é mesmo? Então não faz diferença consumar nosso relacionamento agora
– Peraí... você disse... c-c-ca-casar?! – ela repetiu rouca, corando até a raíz dos cabelos
– Mas é claro! Somos um Rei e uma Rainha afinal, é mais do que óbvio que isso vai acontecer um dia! - ele exclamou como se não fosse nada de mais - Um dia nos casaremos, e quando isso acontecer, dominaremos o mundo, e o governaremos juntos! Mas, enquanto isso não acontece... eu irei consumar nossa relação.


Quando ele terminou de falar, Nadeshiko percebeu, tarde demais, que ele havia acabado de desabotoar a blusa dela, deixando à mostra o delicado sutiã lilás bordado com rendas que ela usava. Ela soltou um grito assustado, e tentou inutilmente cobrir-se com a blusa do uniforme, mas era impossível, pois Tadase ainda segurava firmemente seus dois braços com apenas um dele.


– Ehhh... sugoi! Já tinha reparado antes, mas... você tem um corpo realmente incrível, Nadeshiko - Tadase comentou, observando-a com mais atenção do que o necessário, o rosto um tanto corado - Você é realmente perfeita pra ser minha Rainha, em todos os aspectos. Minha Rainha... e de mais ninguém.


Ele voltou a beijá-la no pescoço, ocasionalmente provando da pele macia e sedosa da garota com a língua, e fazendo-a ofegar com mais frequência, enquanto sentia aquela deliciosa fragância de cerejeiras que o corpo da garota exalava penetrar suas narinas. Agora, com uma das mãos livres, ele a deixou passear pela parte do corpo dela à mostra, tocando aquela pele tão delicada, que parecia aquecer seus dedos com um simples toque. Nadeshiko sentia seu coração bater descontroladamente, quase pulando para fora do peito, e tinha certeza de que Tadase também podia sentí-lo agora que estava tão próximo à ela. Tentava inutilmente conter seus gemidos, que se tornavam cada vez mais altos. Sentia-se seriamente dividida: Um lado dela estava envergonhado e com medo, e desejava mais do que tudo no mundo que ele parasse com aquela deliciosa tortura, para que ela pudesse se vestir e sair correndo dali o mais rápido possível; E o outro lado estava adorando aquilo, somando agitação e até uma certa excitação ao medo e à vergonha, e implorava para que Tadase prosseguisse, lhe causando mais e mais dessa deliciosa comoção. Não importava muito qual dos dois lados ela resolvesse ouvir, afinal, estava imobilizada e não tinha muita escolha a não ser deixar que ele continuasse. E de repente, Nadeshiko lembrou-se de uma coisa que vinha querendo saber há semanas, mas que Tadase simplesmente não sabia como lhe responder. Bom, o "Tadase normal" realmente jamais responderia isso, mas o "Tadase versão Chara Change" provavelmente não teria problemas com isso... se ela teria que aguentar isso até o fim, devia pelo menos aproveitar para esclarecer essa dúvida que tanto lhe atormentava.


– Nee... T-Tadase-kun... eu quero... ahh! Q-Quero te... ahn... t-te perguntar uma coisa - ela murmurou fracamente, sem mais conseguir refrear suas exclamações e gemidos
– Humm? O que foi? - ele indagou, sem tirar a boca do corpo dela um só instante
– Por que você... s-sempre parece agir diferente quando... ahn... q-quando me vê s-sem blusa? Por que você parece ter... ahh! P-Parece ter essa fixação... p-por sutiãs?
– Ah, isso? - ele se levantou um pouco para encará-la - Simplesmente porque eu gosto, isso me atrai. Não é bem por sutiãs, e sim pelo que tem embaixo dele, entende... acho que você pode chamar isso de fetiche
– O que...?!
– Aliás - ele a interrompeu - Isso está me atrapalhando. Por que você não me mostra como se tira essa coisa, hein? Você disse que ia me ensinar um dia, não foi? Bem, me ensine agora
– Não... n-não, não posso fazer isso!! - ela exclamou, tão vermelha quanto um sinal de trânsito
– Ah, é? Não vai me ensinar, né? Tudo bem então, eu arranco essa coisa fora nem que seja à força! - ele respondeu de cara amarrada, segurando uma das alças do sutiã dela
– Não!! P-Por favor favor não faça isso Tadase-kun!!
– Tudo bem, não se preocupe com isso. Depois eu lhe compro um novo pra compensar esse
– Não é esse o problema!! - ela gritou - Primeiro, não é por aí que se tira! E segundo, eu não quero... n-não quero que você veja o que tem por baixo! Você está me assustando, e me deixando envergonhada... por favor não faça isso!
– Que chato... então não quer que eu tire isso, né? - Tadase repetiu mal-humorado, soltando a peça de roupa íntima dela - Tudo bem, acho que não preciso tirar... vamos pular essa parte e terminar com isso de uma vez.


Ele começou a descer com a língua pelo corpo dela, lambendo a parte do tórax que estava exposta, e lhe arrancando longos gemidos. Nadeshiko podia sentir claramente sua pele roçando no peito nu do garoto, seus corpos se tocando, cada vez mais próximos, enquanto a mão livre dele agora passeava por suas pernas, vez ou outra adentrando sua saia, sentindo-a tremer sob seu toque. Ele subiu um pouco a mão, passando-a pela cintura e o abdômen dela, fazendo a Rainha soltar uma exclamação e deixar escapar uma risada.


– O que foi? Por que está rindo? - ele indagou confuso
– É que... hahahaha... v-você está me fazendo cócegas! Hahaha... n-não me toque assim, ou eu... hahahahaha pára com isso! - ela exclamou, rindo mais alto
– Ehh... então você sente cócegas aqui? - ele falou curioso, tirando a mão do abdômen dela - Não sabia disso... será que você também sentirá cócegas se eu te tocar com a língua ao invés de usar a mão? Vamos descobrir.


Ele tornou a abaixar a cabeça, deixando sua língua passear pelo corpo dela, percorrendo o tórax, indo até o abdômen, brincando com seu umbigo. Subiu um pouco a mão livre, tocando onde antes estava a língua, e arrancando um gemido longo da garota. Quando começou a descer um pouco mais com a língua, ela forçou-se a parar de gemer, e disse:


– Ei, Tadase-kun! Não está mesmo... p-pretendendo ir até o final com isso, está?? Nós não... ahn... n-não podemos fazer esse tipo de coisa... e-eu não... ahhh!
– Engraçado, pra alguém que reclama tanto, você bem que parece estar gostando - ele comentou, enquanto a tocava despreocupadamente - Não se preocupe com nada, Nadeshiko, deixe tudo comigo. Prometo que serei gentil, então seja uma boa Rainha e aguente até o final, está bem?
– Não, não está tudo bem! Você está querendo me desonrar, é?! Pare com isso de uma vez, seu Rei tarado!!
– Desonra seria se você fizesse isso com outro homem. Mas eu já te falei que um dia nos casaremos, então não tem problema apressar um pouco as coisas - ele respondeu como se aquilo fosse um ótimo argumento
– M-Mas Tadase-kun... v-você não pode me... ahh!!


Ela soltou outro longo gemido quando sentiu a mão veloz e curiosamente experiente dele percorrer rapidamente seu corpo, descendo por suas costas, passando pela cintura, até tocar suas pernas. Estava muito ofegante, o rosto inteiramente rubro. Ela arfava ruidosamente, seu peito subindo e descendo rapidamente devido ao descopasso de sua respiração. Sentiu-o brincar com seu umbigo novamente, usando a língua, e provavelmente teria sentido cócegas de novo se não estivesse tão preocupada com a mão dele, que teimava em adentrar sua saia. Sua preocupação aumentou ainda mais quando ele começou a puxar sua saia para baixo, tentando removê-la de seu corpo, enquando descia um pouco mais com a língua. A garota desistiu de tudo naquele momento, se preparando para entregar-se por completo às carícias do Rei, quando ouviu o som de uma pancada próximo dali. Levou algum tempo para conseguir tomar coragem para abrir os olhos, e avistou dois Shugo Charas próximos dali, um caído no chão, com um enorme galo na cabeça, provavelmente inconsciente, a outra voando acima dele, segurando o que parecia ser a alça de uma xícara de chá quebrada, visto que haviam vários cacos espalhados em volta do outro Chara. O Shugo Chara nocauteado era Kiseki, e a que voava, ainda encarando-o para ter certeza de que ele estava mesmo desmaiado, era Temari.


Assim que Kiseki perdeu a consciência, o Chara Change de Tadase se desfez. Provavelmente era esse o motivo que levara Temari a nocautear o Reizinho. Tadase ergueu a cabeça, vacilante, tentando se lembrar dos últimos acontecimentos e do que havia feito. Viu-se sem camisa, em cima de Nadeshiko, que também estava parcialmente despida, e o encarava com uma mistura de vergonha, receio, raiva e alguma outra coisa que ele não sabia identificar em seu olhar, e corou furiosamente, meio que em estado de choque. Agora que o Chara Change do garoto havia terminado, sua força física artificialmente grande também o deixou, de modo que ela conseguiu soltar seus braços dele. Meio hesitante, e ainda atordoado com tudo que estava acontecendo, ele se levantou, e Nadeshiko fez o mesmo, colocando os braços ao redor do tórax de forma protetora.


– Ano... Nadeshiko-chan, eu... o que eu acabei de fazer foi...? Q-Quero dizer, o que eu estava fazendo... e por que minha cabeça dói tanto que parece que levei uma pancada...? - Tadase indagou desnorteano, levando uma das mãos à cabeça, quando um turbilhão de memórias invadiu sua mente, passando rapidamente diante de seus olhos como em um filme - Ahh não... eu fiz... e-eu fiz mesmo aquelas coisas...?!
– Pode apostar que fez. Mesmo eu te falando pra parar, você continuou... m-me tocando, e fazendo aquelas coisas comigo - ela murmurou em resposta, sem encará-lo, enquanto abotoava a blusa apressadamente - Sei que foi por causa do Chara Change, mas você... m-mesmo assim, você... você podia ter me... m-me...!


Ela não ficou pra terminar a frase. Assim que terminou de fechar a blusa, pegou rapidamente suas coisas e saiu correndo dali o mais depressa que suas pernas bambas lhe permitiram, com Temari em seu encalço.






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Durante a noite daquele mesmo dia, na casa da Família Hotori...


– Não acredito que isso realmente aconteceu... como fui fazer uma coisa dessas?! Eu praticamente à ataquei! - Tadase murmurava exasperado, andando de um lado para o outro em seu quarto - E agora, o que eu faço... o que eu faço?! Ela deve estar morrendo de raiva de mim, e com razão!
– Tadase! Pare de andar de um lado para o outro, está me deixando tonto! - seu Chara exclamou - Como se não bastasse a pancada que aquela insolente da Temari me deu, você também fica zanzando por aí feito uma barata tonta... assim vou acabar tendo tonturas!
– O que eu faço Kiseki?! - Tadase perguntou, sem dar atenção ao que o Chara disse antes - Fiz todas aquelas coisas e passei dos limites porque estava no Chara Change, mas... como vou resolver isso afinal?! Nadeshiko-chan deve estar morrendo de raiva de mim... sem falar que ainda tem aquela história do Souma-kun pra resolver
– Mas você já não tinha resolvido isso?! Você mostrou à ela quem é que manda, não foi?? - Kiseki exclamou
– Não é assim que as coisas funcionam, Kiseki! - o Rei gritou de volta - Não é forçando ela a fazer essas coisas que vou resolver esse assunto! Eu passei muito dos limites hoje... acho que deveria me desculpar com ela por isso, mas... por causa daquela história do Souma-kun, sinto que não sou eu quem devo me desculpar... ahh droga, não sei o que fazer!! - ele bagunçou os cabelos loiros com as mãos, tamanha era sua frustração
– Tadase, ficar aí se preocupando e reclamando não vai resolver nada! - o Reizinho falou - Você está muito nervoso agora, não vai conseguir resolver nada desse jeito! Por que não descansa um pouco, esfria a cabeça, e amanhã, quando estiver mais calmo, tenta pensar numa solução?
– É... talvez você tenha razão. Estou pensando nisso há horas, e não consigo resolver nada mesmo - o garoto suspirou derrotado - Já está tarde, é melhor mesmo eu ir dormir. Boa noite, Kiseki - ele apagou a luz, indo se deitar em seguida.





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Na manhã seguinte, na casa da Família Fujisaki...


– Droga... como pensei, está muito alto, o uniforme não esconde isso - Nadeshiko murmurou, olhando-se no espelho de seu quarto. Ela observava com atenção uma marca vermelha em seu pescoço, próxima à orelha, e que se prolongava para baixo, adentrando a gola do uniforme escolar
– Ano... s-será que você não consegue disfarçar passando maquiagem nessa coisa, Nadeshiko? - Temari sugeriu timidamente
– Talvez, mas... isso não vai fazer essa coisa sumir, se a maquiagem sair, terei problemas - a Rainha respondeu, ainda encarando-se no espelho, levemente corada - Eu podia soltar o cabelo e usá-lo pra esconder isso, mas... não, eu não ficaria bem de cabelo solto, as pessoas me confundiriam com meu irmão, sem falar que estranhariam eu estar de cabelo solto sendo que todos os dias eu uso rabo-de-cavalo. Talvez seja melhor... eu não ir à escola hoje afinal - ela murmurou cabisbaixa - Se eu for pra escola, terei que vê-lo, e... não quero fazer isso ainda
– Mas vocês precisam resolver essa história de uma vez por todas, você sabe - sua Chara lembrou
– Eu sei, mas não significa que precisa ser hoje! - a Rainha rebateu - Se ontem, você não tivesse nocauteado o Kiseki, encerrando o Chara Change do Tadase-kun, eu... não sei o que poderia ter acontecido comigo. Te agradeço por ter me salvado ontem, Temari... mas você bem que podia ter feito isso um pouqunho mais rápido, não podia não??
– T-Talvez, mas eu esperava que o efeito do Chara Change acabasse sozinho, sem eu precisar interferir - a Chara riu sem graça - Bom, mas se você vai faltar, então é melhor tirar logo esse uniforme e pensar em uma boa desculpa pra convencer sua mãe a não ir pra escola
– Ei, Naddy! - ouviu-se uma batida na porta do quarto dela, e em seguida, seu irmão entrou - Ohayou. Se não e apressar, vai acabar se atrasan... ué que cara é essa??
– O-Ohayou, Nagi... não se preocupe comigo, pode ir na frente, eu vou depois - ela respondeu nervosa
– Tem certeza? Você está com uma cara estranha, o que acont... Naddy... o que é essa marca no seu pescoço?? - ele se aproximou da garota, fechando a porta atrás de si - Naddy... por favor não me diga que isso é o que eu estou pensando que é...
– Ah... p-provavelmente - ela desviou os olhos do irmão, cobrindo a marca com as mãos, sentindo seu rosto esquentar
– Ahh cara... foi o Hotori quem fez isso com você, né?? - ele perguntou, tentando controlar sua irritação, enquanto a garota acenava a cabeça em sinal de afirmação - P-Por acaso é... bom, essa não é... a primeira vez que ele faz algo assim, é?
– Bom... é a primeira vez que acontece em um local tão visível - ela respondeu envergonhada, quando de repente, uma estranha ideia lhe passou pela cabeça. Se seu irmão já tinha visto aquilo mesmo, não custava nada perguntar - Nee Nagi... quero perguntar uma coisa: Por acaso você ainda faz... a-aquelas tarefas estranhas de Valete pro Tadase-kun quando ele entra no Chara Change?
– Ah sim, toda quarta-feira. Tem coisa que não muda, sabe?
– Sei... e o Tadase-kun não tem... exagerado com isso, ou mandado você fazer algo de diferente?
– Não, é só o mesmo de sempre, por que?
– É que... quando ele fez isso em mim, Tadase-kun estava no Chara Change - ela explicou - Então eu pensei... q-que talvez ele tenha agido assim por estar no Chara Change. Você sabe como ele exagera com as coisas sempre que se transforma, não sabe? Então, queria saber se ele só agiu daquele jeito por estar no Chara Change, ou se foi... por vontade própria...
– Ele estava no Chara Change quando aconteceu?! Ahh não, espera aí... - um horrível pensamento passou pela cabeça do garoto, e ele teve que concentrar todas as suas forças para conseguir perguntar aquilo - Olha, Naddy... vou entender perfeitamente se você não quiser falar sobre isso comigo... na verdade, nem eu quero falar sobre assunto, mas eu preciso perguntar: Por acaso, quando isso aconteceu, o Hotori... ele não... quero dizer, ele não passou dos limites com você, ou... f-fez algo que você não gostou... fez?
– Etto... m-mais ou menos - ela respondeu em um sussurro, de cabeça baixa, e ouviu o irmão dar um murro na parede, numa tentativa de extravasar a raiva
– Esse seu "mais ou menos"... quer dizer que ele foi muito longe, e fez... c-coisas que vocês nunca tinham feito antes, ou... q-que ele foi... sabe... até o final?
– A-Acho que é... a primeira opção - ela murmurou, extremamente embaraçada - Antes que algo realmente grave acontecesse, Temari nocauteou o Kiseki, e graças à isso o Chara Change dele se desfez... e então, ele parou. Mas, se a Temari não tivesse feito isso, eu... não sei o que poderia ter acontecido
– Ok, é isso, vou matar aquele desgraçado hentai - Nagihiko dirigiu-se à porta, mas a Rainha o deteve
– Espera aí Nagi, não é assim que se resolve as coisas!! - ela exclamou nervosa, segurando o garoto pelo braço - Bater nele não vai resolver nada, nem mudar o fato de que isso aconteceu!!
– Eu não vou bater nele, eu vou matar ele, não me ouviu?! - o Valete gritou de volta, tentando se soltar da irmã
– Matar ele também não vai mudar o fato de que isso aconteceu!! - ela exclamou, segurando-o com mais força - O que eu preciso agora é de conselhos, e não de um assassino de aluguel!
– Não vou te cobrar nada, não se preocupe, mato ele de graça
– Mas eu não quero que você mate ele, caramba!! - Nadeshiko deu um forte puxão no braço dele, e colocou-se de frente para a porta, bloqueando a passagem - Se não tem nenhum bom conselho pra me dar, então não faça nada e não se meta nesse assunto!
– Quer um conselho? Tudo bem, eu tenho um pra você: Não vá pra escola hoje, vai ser um tremendo caos se te verem com essa coisa no pescoço - ele apontou aborrecido para a marca no pescoço da garota - Direi à mamãe que você ficou com febre por causa daquela chuva que pegou outro dia, e que precisa faltar hoje. Enquanto estiver em casa, use roupas com gola alta, ou até um cachecol se for preciso, mas não deixe ninguém ver isso. Ninguém vai suspeitar do cachecol, já que, você está supostamente "com febre". Tente não sair do seu quarto até eu voltar pra casa, e pense em alguma solução pra esse assunto, entendeu?
– Sim, entendi... obrigada - Nadeshiko agredeceu, ainda um tanto encabulada - Você parece entender bem desse tipo de coisa, hein?! - ela observou
– É, bom... digamos que tenho certa experiência com esse tipo de assunto - ele coçou a cabeça sem graça, desviando os olhos dela
– Sei... não vou nem perguntar aonde foi que você arranjou essa "experiência" - ela murmurou com uma gota na cabeça
– Como "aonde", com sua melhor amiga, é claro - ele falou na cara de pau, e Nadeshiko fez um tremendo esforço para não formar uma imagem mental de Amu e Nagi fazendo coisas que levassem à esse tipo de situação - Mas isso não vem ao caso. Eu preciso ir pra escola agora, já estou atrasado... então nos vemos depois
– Tá bem. Ah, e se você ver o Tadase-kun, não ouse fazer nada com ele, ouviu?! Nem comente sobre isso com ninguém!
– Tá, eu sei, eu sei... mas, se mudar de idéia sobre acabar com ele, me avise - ele respondeu, ainda irritado - Até mais, Naddy.






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Mais tarde, durante a reunião dos Guardiões daquela tarde...


– Finalmente Sua Majestade o Rei resolveu dar o ar de sua graça aos seus féis súditos! - Yaya exclamou brincalhona - Mas, dessa vez, é a Rainha quem está ausente... que isso, é revesamento, é Tadase??
– Não... não sei porque ela faltou - o loiro respondeu, sem sequer conseguir forçar um sorriso. Pretendia esclarecer as coisas com Nadeshiko naquele dia, e passou a noite anterior e o dia inteiro pensando nisso. Só não esperava que a garota faltasse
– Ontem procuramos por você na escola toda, mas não te encontramos em lugar nenhum... e também reparamos que a Nadeshiko demorou pra ir embora - Amu comentou - Por acaso isso significa que vocês se encontraram e fizeram as pazes, Tadase-kun??
– Não exatamente - ele respondeu de modo vago
– Ahh por favor, não me diga que ainda estão brigados por causa do que aconteceu no outro dia! - Kukai exclamou cansado - Escute bem, Tadase, e preste atenção no que eu vou dizer: Aquilo que você viu outro dia não passou de um acidente, ela levou um tombo na escada, e eu caí junto com ela, não foi nada mais do que isso! Nadeshiko é minha amiga e nada mais do que isso, sem falar que eu não sou de ficar roubando a namorada dos outros, principalmente dos meus amigos! Sei o quanto vocês se gostam, acha mesmo que eu armaria uma sujeira dessas pra cima de vocês?! Ainda mais porque.. - ele fez uma pausa, pensando se deveria ou não falar aquilo. Respirou fundo, tomando coragem, e prosseguiu - B-Bem, por que eu inventaria de ter um caso com uma amiga afinal, se a garota que eu amo é a Yaya, hein?!


Todos ali soltaram uma exclamação de espanto, não por estarem surpresos em saber disso, mas sim pelo fato de Kukai ter finalmente admitido. Yaya corou furiosamente, vermelha até a raíz dos cabelos ruivos, e derrubou sua xícara de chá, que derramou o líquido por toda a superfície da mesa, mas ninguém pareceu se importar com isso naquele momento.


– Então você realmente... gosta da Yuiki-san no fim das contas? - Tadase perguntou um tanto surpreso
– S-Sim, eu gosto! Eu amo a Yaya, algum problema com isso?! - Kukai exclamou, seu rosto tão vermelho quanto o de Yaya
– Ora, então você finalmente decidiu reconhecer isso, Souma? Não pensei que você diria que gosta da Yaya-chan em uma situação como essa - Nagihiko comentou
– Ué, e você já não sabia disso, Nagi?! - Amu perguntou
– Tinha certeza de que eles se gostavam, mas... não dá pra ter certeza absoluta enquanto os dois não admitirem, não é? - o Valete respondeu
– K-K-Ku-Kukai!!! O que você está dizendo na frente de todo mundo assim... n-nã-não tem vergonha não, seu tonto??? - Yaya gritou nervosa, levantando-se da cadeira
– Acredite ou não, estou morrendo de vergonha... mas essa é a verdade afinal. Eu te amo, Yaya... você sabe disso - Kukai sorriu sem graça, segurando as mãos da Às entre as dele
– S-Sim, claro que a Yaya sabe... também te amo muito, muito mesmo, Kukai. S-Só não pensei que você gritaria isso aos quatro ventos assim de repente, a Yaya não estava preparada pra isso! - ela exclamou, terrivelmente embaraçada
– Owwwwwwnnnn kawaiii!!!! - Amu gritou, se sacudindo de um lado para o outro na cadeira - Ahh droga, Nadeshiko não está aqui pra fazer coro comigo... você não sabe o que aconteceu com ela, Nagi??
– Ela disse que não estava se sentindo bem hoje de manhã, por isso faltou - o garoto respondeu, sem conseguir evitar de lançar um olhar mortífero ao Rei
– Ahh puxa, espero que ela não esteja resfriada - Amu comentou preocupada - Talvez eu possa passar lá depois da escola pra visitá-la
– Ela disse que estava com febre. Deve voltar pra escola em um ou dois dias - o Valete respondeu - Mas talvez fosse bom mesmo você ir visitá-la, Amu-chan... acho que a Naddy precisa conversar com uma garota agora, eu não posso ajudar com esse assunto...
– Que assunto? Ela não estava com febre?? - Amu indagou confusa
– Hein?! Ah, sim, com febre... e-eu quis dizer que uma garota saberia cuidar melhor dela... sabe, como dar remédio, cozinhar alguma coisa, ajudá-la a se trocar, essas coisas... eu não posso fazer isso - Nagi explicou, tentando disfarçar
– Fujisaki-kun. Essa "febre"... deixou ela muito... sabe... m-muito abalada? - Tadase perguntou baixinho, tentando falar em código pra que ninguém percebesse a verdade
– Ah, pode apostar que deixou sim... mais do que você imagina - o Valete respondeu de cara amarrada
– E ela te contou... como pegou essa "febre"? - o loiro indagou hesitante
– Contou o suficiente pra eu deduzir o resto sozinho - Nagihiko respondeu, encarando-o com o canto dos olhos - Não ande sozinho na rua, Hotori, pro seu próprio bem... porque eu estou louco pra acabar com a raça do desgraçado que "passou essa febre" pra minha irmã
– Ué, não sabia que febre era contagiosa - Kukai comentou, sem entender do que eles falavam
– Essa é. Mas não se preocupe com isso, Souma, você não corre perigo de contaminação... eu acho - Nagihiko falou - Agora, eu quero saber... o que você está esperando pra limpar esse chá que você derramou, hein Yaya-chan?!








*** Próximo Capítulo: Reencontro na Alameda das Cerejeiras ***


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Notas finais do capítulo

Olá de novo!
E aí, tá todo mundo vivo? Ninguém morreu por falta de sangue não né??
Desculpe o capítulo ter ficado grande, era pra ter parado na parte em que a Nadeshiko saiu correndo do Royal Garden, mas a autora baka aqui escreveu duas vezes o mesmo número do capítulo, então tive que juntar com o próximo =P
Deixem review onegai e façam de mim uma autora feliz!!! *o*
Kissus e até semana que vem ^__^