Para Sempre. escrita por Amizitah


Capítulo 11
Capítulo 11 - A volta de uma pessoa querida.


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna
Cá estou euzinha com maaaais um capítulo da minha fanfic!
Achei tão tenso o ultimo capítulo que decidi postar esse hoje e deixar a minha outra fanfic esperando mais um pouco ^^
Eu sei, eu seeei que ta que muitos de vocês estão ansiosos pela volta de um certo grisalho.... maaaas sejam pacientes que um dia ele volta! KKKKKKKKK ADORO FAZER MEUS LEITORES SOFREREM HAHAHAHAHAHA!
Okay, aproveitem esse capítulo de hoje, presenteio vocês com a volta de um velho personagem que a tempos não dá as caras e uma noticia sobre um certo alguem que deixarão vocês mais aliviados - pelo menos espero né -.
Bjks para todos os leitores que me acompanham - que ainda são poucos mais tudo bem, continuarei esperando por mais-.
Ami ~



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Sentia meus sentidos entorpecidos, mas sabia que não estava sozinha onde quer que eu estivesse naquele momento. Alguém me carregava em seus braços, fazendo minhas pernas balançarem de um lado para o outro e o mais estranho foi o formigamento que podia sentir no meu corpo.

De onde vinha essa sensação? Não poderia ser o Ryo... Ele está... Morto não está?

– Caramba, eu nunca pensei que a situação chegaria a este ponto... – A voz estava muito próxima de mim, provavelmente era a pessoa que me carregava.

– Ninguém esperava isso Yuuto-san, mas o Lance passou dos limites com ela, nem imagino pelo oque ela passou... – Essa voz era mais suave e fina, com certeza de uma mulher.

– É... Pelo menos tudo isso já acabou. Só imagino como ela vai ficar quando acordar – a voz perto de mim deu uma pausa – Por falar no Lance... Oque exatamente aconteceu com ele depois daquilo?

– Oque é mais provável? Ele com certeza deve estar morto agora. Bem que mereceu... – Respondeu a mesma voz feminina de antes.

Morto? Será possível?

– Tampe essa boca. A nossa missão era levar ele vivo para Konoha, vamos levar uma bela bronca por causa da morte dele – A voz era diferente das duas que eu ouvi... E estranhamente familiar.

– Eeeh? Você finalmente resolveu falar alguma coisa heim? Ficou calado dês de que nós dois chegamos aqui... – a pessoa que me carregou parou de andar – Me diga uma coisa... Esse seu silêncio tem algo haver com a Terasu? Você tem agido estranhos dês de que o nosso líder citou o nome dela na missão...

– Isso não é da sua conta – ele fez uma pausa - E nem da sua Arisu.

ARISU?!

– Eita, mas eu não fiz nada!

– Sei... Então pare de ficar me olhando como se eu soubesse de algo – a voz dele saiu trovejante.

– Tudo bem, tudo bem. Mas tenho que admitir você esta fora do normal... Principalmente quando ela desmaiou no meio daquela cratera...

– Já disse para você tampar essa sua boca grande! – rosnou.

Mexi-me involuntariamente no colo do homem por causa daquela voz.

– Parece que vocês estão acordando ela – senti a voz do homem que me segurava ficar mais próxima.

Ouvi um chiado vindo da voz do outro homem.

– Vamos acabar com isso logo... Esse cara é mais pesado que eu pensava...

Ryo!

– Não fale assim dele! Ele deu tudo de si na batalha... – Arisu pareceu estar triste - Ele não merecia...

– Pare de chorar por causa dele Arisu. – O homem que me carregava me colocou no que parecia ser uma cama improvisada – Me de o Ryo... Eu cuido dele agora.

– Oque você vai fazer com ele?! Não me diga que... – Arisu parecia estar perto de minha cabeça.

– Fique quieta, você faz barulho de mais, duvido que a Mitsue consiga descansar com o seu choro – murmurou ele – Cuide dos ferimentos dela que eu cuido deste daqui. E você, o “senhor emburrado”...

– Pare de me chamar assim droga...

– Tanto faz. Vá a Konoha e avise ao nosso superior da nossa situação. Nós já estamos a caminho.

– Sim - Senti um vento passar por mim quando ele terminou a fala.

– Tudo bem... Eu vou começar a cuidar dela, mas só para seu esclarecimento, eu não sou mais uma ANBU para receber ordens suas Yuuto – falou ela antes de colocar as mãos no meu rosto.

– Ok, ok. Vocês dois são muito teimosos viu. – Ele se calou por um tempo antes de continuar - Arisu, Cuide dela direito.

– Entendo... – murmurou ela.


Tudo ficou em silencio, provavelmente o tal de Yuuto tinha ido embora. Talvez, por causa da Arisu, meu torpor aumentou fazendo que eu não pudesse ouvir mais nada, e este torpor me fez cair num sono profundo e sem sonhos pelo oque pareceu ser um bom tempo.

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Acordei com o bip contínuo dos aparelhos hospitalares martelando no ouvido. Abri os olhos de imediato, torcendo para que aquilo fosse somente um sonho, mas quando observei o lugar onde eu estava tive certeza de que não era sonho nenhum e sim a mais pura – e triste - realidade.

Eu realmente estava na droga daquele hospital pela milésima vez! Agora tinha certeza que nada me animaria em quanto estivesse ali.

– Parece que você finalmente resolveu acordar Mitsue! - A não ser a presença dessa pessoa!

– Akio-sensei!! – Quase pulei da cama do hospital na sua direção, mas ele me impediu a tempo com as mãos.

– Acalme-se Mitsue! Você ainda não se recuperou para ficar pulando em mim – ele abriu seu sorriso divertido.

– Akio-sensei! Faz tanto tempo dês de a última vez que eu te vi que fiquei com saldades! – Dei um sorriso de orelha a orelha.

– Percebi – riu - Me desculpe ficar tanto tempo fora, mas tive muitas coisas para resolver fora da vila – Ele colocou sua mão na minha cabeça como sempre fazia – Como se sente?

Sentei direito na cama e observei meu estado. Tinha grandes curativos nos dois braços e uma faixa cobria minha testa e outra o meu tronco. Graças a Deus tinha nada de errado com as minhas pernas, mas ao me sentar, senti uma dor irritante dentro de minha barriga.

Ótimo, outra vez, ferimentos internos.

– Esse chakra só me da prejuízos – resmunguei.

– Não culpe o seu chakra, é você que exagerou. De novo.

Bufei.

– Para variar - me encostei-me ao travesseiro atrás de mim e olhei as palmas de minhas mãos que estavam enfaixadas – Por quanto tempo fiquei desacordada desta vez?

– Sete dias, mas eu só fiquei sabendo três dias atrás, quando voltei á Konoha.

Sete dias?

Levei minha cabeça para trás e comecei a rir, pondo uma das mãos enfaixadas na testa. Arrependi-me logo depois de sentir as feridas internas protestarem.

Akio-sensei ergueu uma sobrancelha.

– Por acaso te deram alguma droga e eu não soube? – falou irônico.

– Não é nada disso! – virei meu rosto para ele com um sorriso.

– Então...?

Voltei a olhar para as minhas mãos abaixando o rosto de leve.

– Lembra-se do casal de ninjas que tentou me sequestrar quando era mais jovem?

– Ah sim, aquele incidente que aconteceu pouco antes da guerra ninja, certo?

Assenti.

– Esse mesmo. É que quando eu perdi o controle de mim mesma naquela noite, eu senti o mesmo calor, a mesma sensação de alguma coisa sair da minha barriga e também desmaiei no final - olhei para ele – E agora passei a mesma quantidade de dias inconsciente no hospital. – Mas apareceu nenhum Kakashi para me salvar desta vez. Pensei chateada.

– Agora eu entendo – sorriu para mim – Provavelmente aconteceu a mesma coisa com você há alguns dias atrás.

Meu sorriso desapareceu.

– Não – respondi – Foi pior que naquela vez.

Akio-sensei se calou. Ficou olhando para minha expressão desolada com preocupação latente.

– Com toda a certeza, foi muito pior que antes – mordi o canto do meu lábio inferior – Dessa vez foi mais doloroso e chocante. Naquela vez eu apenas... Apenas perdi o controle e desacordei. Mas agora eu senti na pele as dores das lembranças e principalmente... – minha garganta falhou – a dor de ver o Ryo morrer na minha frente.

Sem que eu pudesse evitar as lágrimas começaram a correr nas minhas maças do rosto. Akio-sensei paternalmente envolveu meus ombros buscando me consolar.

– Sue-san – me surpreendeu quando ele me chamou por esse apelido. Fazia anos que ele não me chamava assim. – Eu soube que o Ryo está internado no hospital, sendo observado 24h diárias. Ele não morreu ainda, mas a situação dele é bastante grave.

Olhei para o rosto do Sensei.

– Ele esta vivo? Mas eu vi quando ele morreu... Ele levou um corte na garganta. Como alguém sobrevive a isso?

Ele deu de ombros.

– Não sei. Ninguém soube explicar oque aconteceu com ele – o sensei se afastou de mim para secar minhas lágrimas com um lenço – ele foi trazido aqui pelos ANBU algumas horas depois da luta, e o corte já estava fechado, pois ele já estava começando a cicatrizar.

Surpreendi-me.

– Não é natural um corte como aquele cicatrizar tão rápido assim... É impossível. Para ele começar a se fechar demoraria um mês no mínimo – refleti.

– É isso que surpreende a todos. Bem, acho que deveríamos agradecer muito pelo quer que tenha acontecido de especial com ele, por que graças a isso ele esta vivo – sorriu para mim.

– É... – murmurei antes de fungar.

Akio olhou para os lados querendo mudar de assunto, até que se lembrou de uma coisa.

– AH! Quase ia me esquecendo! – Akio-sensei se levantou sorridente e foi até onde estavam as coisas dele.

– Heim? – Cocei a cabeça.

Ele abriu sua mochila e tirou um monte de tralhas dela procurando alguma coisa de importante. Fiquei impressionada com o tanto de coisas que podia caber numa mochila. Ele tirou um punhado de livros, pergaminhos, kit de primeiros socorros, garrafa térmica, lanterna, uma barraca dobrável, binóculos, e por ai vai. Fiquei com cara de tacho observando ele tirar a casa inteira dele da mochila, até que...

– Finalmente achei oque queria! – exclamou

– Achou o navio que tinha perdido na mochila sensei? – ele se virou para mim fazendo uma cara feia. Comecei a rir dele. Como sempre, a falta de organização do sensei era surpreendente.

– Muito engraçado – Resmungou ele em quanto tirava um objeto da mochila.

– Oque é isso? – me inclinei para tentar enxergar o pequeno objeto em suas mãos, mas ele escondeu atrás de suas costas.

– Uma coisa que eu encontrei durante a minha ausência – se aproximou de mim - Mas você tem que fechar seus olhos – piscou.

– Sensei... Eu já tenho 20 anos de idade – cruzei os braços.

– Para de tentar estragar a surpresa e feche logo os olhos – pediu pacientemente.

– Ahh, tudo bem... Mas só por que não te vejo a um bom tempo – fechei os olhos devagar.

Ouvi ele se sentar na cadeira ao meu lado e minha curiosidade só aumentou.

Mordi o lábio tentando não rir.

Sensei pegou minhas mãos enfaixadas e virou a palma para cima, logo depois senti algo se colocado em cima delas com cuidado.

– Ok, abra os olhos – pediu o sensei.

Abri-os de uma só vez e dei de cara com um pequeno vaso de barro cheio de terra e no meio de tanta terra, havia um pequeno talo verde um pouco retorcido e com algumas folhas, e na sua ponta havia um botão ainda verde também. Meus olhos brilharam ao ver aquilo.

– Isso é oque eu estou pensando? – perguntei sem desviar a atenção da plantinha bebê.

– Sim, pelo menos espero – ele riu de leve – Essa é uma tulipa – Olhei para o sensei com os olhos arregalados e ele corou – Bem... eu sei que não é a tulipa florida que você sempre me pediu mas nessa época do ano, foi a única que consegui encontrar... E tenho que admitir que demorou muito para achar... Quase desisti...

Sem deixar o sensei terminar, coloquei a tulipa do meu lado e pulei no pescoço dele, abraçando-o com força.

– Sensei... você é o melhor sensei do mundo! – sussurrei ainda abraçada nele - Obrigada, eu sei o quanto foi difícil para você achar já que a procuramos juntos várias vezes... Obrigada por ter encontrado!

Akio ficou parado no lugar, surpreso com essa reação. Eu não o abraçava fazia bastante tempo. Ainda surpreso, retribuiu o abraço com a mesma força.

Tenho que admitir que fiquei com muitas saudades dela... Principalmente da época em que seus abraços eram uma coisa cotidiana. Mas agora ela cresceu e virou uma grande mulher, não é Sue-san? Pensou o Akio-sensei.

– É o mínimo que posso fazer por todos esses anos que nos esforçamos juntos – Sussurrou o Akio, ainda abraçado a mim.

Apertei o abraço ao sentir as lágrimas, teimosamente, saírem de meus olhos e molharem o uniforme ninja do Sensei.

– Você me fez muita falta Sensei... Você não sabe quanta – sorri.

Akio-sensei colocou sua mão na minha cabeça para me acalmar.

– Eu já estou aqui não é? Fique tranquila, vai demorar muitas décadas ainda para que eu saia do seu lado - ele me afastou com delicadeza olhando-me com os brilhantes olhos negros – Aliás esse é o meu dever como o seu sensei.

Abri um largo sorriso.

– Obrigada, de verdade Sensei.

Passei o resto do dia ao lado do meu sensei, que me fez rir com as histórias de sua viagem e outras coisinhas que me fizeram esquecer o que se passou há apenas poucos dias atrás, numa certa noite...


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