X-THEM escrita por Vamp Bella Swan


Capítulo 6
Inconsciente


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!!!!!!!!!
Desculpem a demora!
Não me matem...



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Inconsciente

Edward

Eu sabia o que realmente estava a acontecer. Estava muito confuso.

Quando entrei naquela nave, que agora estava completamente destruída, pensei que estava apenas a ir em segurança para o tal Instituto de Mutantes, mas afinal enganei-me. Não conseguimos sequer chegar ao Instituto. Fomos atacados pelo aranhiço, que fez a nave cair com força.

Depois de os ovos eclodirem, entrei em desespero. Sim, em desespero. Em toda a minha existência, nunca tinha entrado em desespero. O Filho do grande mafioso Carlisle Cullen, o Mão de Ferro, o Todo Poderoso, considerado o vampiro mais impiedoso que alguma vez existiu, entrou em desespero quando viu os três ovos do aranhiço gigante a eclodir.

Senti ainda mais quando a aranha gigante, que julgávamos morta, se levantou a pata enorme da frente em direção á Bella. Eu podia acreditar. A minha musa, que estava de costas para todos nós, eu e a equipa X-THEM, foi atravessada pela pata gigantesca da aranha.

Berrei o seu nome e peguei na arma que estava atrás de mim. Apontei para a pata e disparei. O monstro rosnou alto. Vi a minha Bella cair no chão com os olhos fechados e agi mais depressa. Larguei a arma e peguei no cabo que tinha usado contra as crias do aranhiço. Corri até ele e espetei o cabo nela.

A aranha começou a ser eletrocutada e eu corri para a musa que estava caída no chão. Peguei nela e pu-la no meu peito para lhe tirar a pata do corpo. Abracei apertadamente e olhei para o resto da equipa. Estavam a tirar a aranha dali para fora. Uma rapariga de cabelo branco/cinzento chegou-se ao nosso lado e pegou na maldita planta.

Um rapaz com asas brancas, veio na minha direção e baixou-se ao nosso lado. Assim que o fez, todos os outros se chegaram também ao nosso lado. Depois de analisarem o ferimento da minha musa, tentaram pegar nela, mas eu não deixei. Disse-lhes que se ela tivesse de ir a algum lugar, seria eu a levá-la. Eles concordaram, claro. Não tinha sido o Edward Cullen a falar naquele momento, mas sim o Todo Poderoso.

Peguei nela e saímos dali. Dirigimo-nos para outra nave. Depois desta viagem, eu juro que volto para casa de carro. Nem que seja a última coisa que eu faça. Não queria mais, em situação alguma, de modo nenhum, voltar a andar numa coisa daquelas.

Entramos na nave e o rapaz com asas brancas dirigiu-se a uma capsula. Abriu-a e de dentro dela saiu uma maca. Virou-se para mim e disse-me para a pôr ali. Disse também que em pouco tempo iria-mos descolar. Ele abriu uma outra capsula e tirou o kit de primeiros socorros.

A aranha tinha atravessado a minha musa na barriga então ele rasgou o fato que ela estava a usar e vimos o que é que a atormentava. Um buraco enorme atravessava-lhe a barriga e á volta do buraco, estava a começar a ficar preto. Olhei para o rapaz. Ele estava concentrado em cuidar da minha Bella.

- Porque é que á volta está a começar a ficar preto? – Perguntei-lhe.

- É o veneno da aranha e alastrar-se pelo corpo inteiro.

Agora é que eu entendi tudo: a minha musa estava sob efeito do veneno da estupida aranha.

Poucos minutos depois entraram todos, muito apressados na nave. Vieram todos vê-la. Viram o que é que estava a acontecer e foram pôr-se a postos para descolar-mos. O rapaz que estava a cuidar dela levantou-se e disse que já tinha feito tudo o que podia e que agora o que tinha de ser feito teria de ser feito no hospital do Instituto.

Fomos sentar-nos nas cadeiras, eu a sem o querer fazer. Queria ficar ao lado da minha musa.

A viagem demorou pouco tempo. Pouco tempo, porque um homem que tinha garras nos punhos carregou no turbo. A parte do turbo até foi fixe, mas agora não havia tempo para essas coisas.

Fomo-nos aproximando de um edifício enorme. A mulher que estava ao lado dele, a que tinha cabelos branco/cinzentos, pegou num comando e carregou num botão. Um portão enorme abriu-se no teto da extremidade sul do edifício. Era uma garagem.

O homem estacionou a nave, estabilizou os motores e eu saltei do banco indo numa velocidade vampírica para o lado da minha Bella. Um rapaz abriu a porta da nave e eu peguei na Bella.

Todos saímos juntos. Enquanto andávamos, a equipa ia dando ordens quase aos berros. Olhei para o rosto do anjo que estava no meu colo e dei-lhe um beijo na testa. Eles indicaram o caminho para o hospital e quando lá chegamos estavam lá enfermeiras prontas, assim como médicos e o Professor X.

Pu-la numa cama e levaram-na para dentro de uma sala. Eu tentei entrar mas não me deixaram. Tentei mesmo usando a força, mas mesmo assim não me deixaram entrar. O Professor X pediu-me para que o acompanhasse numa volta ao Instituto, eu disse-lhe que era demasiado doloroso estar assim tão longe dela, mas ele insistiu.

- Sabes Edward, as coisas mais difíceis, são aquelas que têm de ser feitas em primeiro lugar.

- O que é que o senhor quer dizer com isso?

- Daqui a algum tempo saberás. Diz-me, Edward, tu compreendes o que aconteceu ali naquela nave? – Perguntou-me ele.

Eu olhei em volta. Estávamos num jardim. Haviam ali muitas pessoas e eu sabia exatamente o que é que elas estavam a pensar ao ver-me ali. Pensavam coisas nojentas e algumas pessoas simplesmente olhavam para mim e para o Professor e compreendiam que para eu estar ali é porque algo estava errado. Desviavam a cara e continuavam a fazer o que estavam a fazer.

- Sim e não. Sim, porque pelo que a Bella de disse eu sei um pouco sobre ela e acho que consegui perceber o porquê de termos sido atacados com aquela violência. Ela fez questão de o dizer algumas vezes, enquanto estávamos ali a tentar impedir que a aranha nos matasse, até mesmo quando os ovos eclodiram ela o disse. Não, porque não consegui perceber como é que a aranha não estava morta depois de a Bella ter disparado contra a cara e de lhe ter, praticamente, arrancado metade da cara. Estou confuso.

Enquanto eu ia falando, íamos andando e íamos também em direção a um edifício. O Professor suspirou.

- Edward, tu sendo o sucessor dos negócios do teu pai, deves saber do que é que é feita a Terra. Existem criaturas que muito provavelmente nunca ouviste falar. O que vais ver agora, são criaturas que tu achas que são mitológicas, criaturas que só existem porque estão no topo da cadeia alimentar e que resistem a tantos anos por causa de outras criaturas.

Entrámos no edifício e seguimos o corredor. Entrámos numa sala com muitas janelas. Não… aquilo não eram janelas, aquilo eram compartimento onde estavam criaturas horrendas e muito perigosas.

- A maior parte destas criaturas está aqui porque a Vamp as pôs aqui. Até mesmo as mais perigosas e enormes. – Ele puxou-me para um compartimento. – O último monstro que a Vamp apanhou, foi este. Matrium Matrix. É uma criatura com 150 metros de altura, invisível. Agora espera um pouco. – Espera-mos um pouco e ele ficou visível. Ele rosnou alto e eu arregalei os olhos. Um dinossauro?

- Um dinossauro?

- Um descendente de um Tiranossauro Rex.

- Porque é que me está a mostrar isto?

- Para veres o quão brava, valente e perigosa a Vamp é. Edward, o que aconteceu naquela nave, foi um deslize. Aconteceu-lhe uma coisa que nunca lhe aconteceu na vida e deixou de se preocupar com o Ripper para te proteger.

- Para me proteger? O que é que lhe aconteceu?

- Teve um Impritin. Contigo.

- Um Impritin? O que é um Impritin?

- É quando neste caso, a Vamp te viu. Mais nada importou, é ser qualquer coisa que tu necessitasses. Uma amiga. Uma irmã. Uma protetora. (N/A: Retirei estas últimas quatro frases do filme Breaquing Dwan Part 1) Mas agora ela está inconsciente. Ela protegeu-te como pôde e está assim porque fez o seu dever: Proteger-te. Edward, ouve bem: não desperdices o tempo que tens com ela, receio que em pouco tempo as coisas iram mudar.

Assenti, como se dissesse que entendia o que ele dissesse. Mas espera aí…

- Como assim mudar?

- Há uma grande atividade no subsolo e ainda não sabemos o que é que isso irá originar. Ainda por mais, temos o lado obscuro para combater.

- Ajudá-los-ei como conseguir.

- Sábias são as tuas palavras. – Ele sorriu. – És mesmo filho do teu pai.

Sorri.

- Vamos voltar. – Disse ele. – Tenho a certeza que a queres ver o quanto antes.

Assenti. Voltamos para o hospital e todos ainda lá estavam. Não demorou muito tempo para que aparecessem a dizer que ela estava fora de perigo. Respirei fundo, relaxando.

- Posso vê-la?

- Podes.

Entrei na sala operatória e vi-a.

Quieta e ligada a aparelho esquisitos, muito diferentes dos do Carlisle. A minha musa estava em a vida e a morte e isso metia-me medo. Sim, medo. O Todo Poderoso com medo. Pela sua companheira faria tudo, assim como ela por ele.

Peguei-lhe na mão e apertei-a como se dissesse que eu estava ali para ela. Que estava ali com ela.

O que é que seria de mim, daqui para a frente, se ela não acordasse?


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Notas finais do capítulo

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