The Dragon Tail escrita por Heldia


Capítulo 2
A marca e a mensagem sem sentido - Grace


Notas iniciais do capítulo

*0* bem, aqui está o segundo capitulo, espero que gostem.
Não se esqueçam de comentar



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                 - Grace. Grace! GRACE! ACORDA!

                Grace abriu os olhos e se levantou desconfortável. A primeira coisa que pensou naquele momento era que precisava levantar cedo.

                E depois lembrou: Para que?

                - O que houve? – ela perguntou. Pelo que ela sabia, eles estavam debaixo de uma ponte. Não havia motivo para acordar. A não ser... – Apareceu algum policial?

                - Você não lembra que dia é hoje?! – perguntou o gato quase chorando. É. Grace tinha um gato. Um gato de pelo preto que falava e tinha asas. Longa história, de fato. E ela estava muito cansada para lembrar.

                - Não. – Grace respondeu se espreguiçando e se levantando desconfortável de cima da grama que ela havia dormido. Não que ela ligasse, já havia dormido em lugares mil vezes piores. – Dia de fugir antes que sejamos presos?

                 - Não, este foi ontem. – respondeu o gato revirando os olhos. – Tanto que tivemos que sair daquele hotel e pararmos aqui. Odeio quando isso acontece.

                - Então... Dia de que?

                - É o seu aniversário... – disse o exceed, que agora que Grace notara, segurava uma caixa enorme no braço.

                - Como você comprou isso?!

                - Eu não roubei. – falou ele rapidamente antes que ela pensasse alguma coisa. Grace já podia ter feito muita coisa errada, mas roubar, ela nunca roubara. – Sabe aquele seu “amigo”, Nad... Ou Tary... Não lembro...

                - É Nad... Você pediu dinheiro emprestado? Mais?

                - Não! Eu só contei do seu aniversário e ele te deu esse presente. Mas pediu para dizer que era meu, então acho que fiz burrada...

                - Obrigada. – disse ela e abraçou o gato antes que ele terminasse a frase. – Obrigada, Okky...

                Okky sorriu e abraçou Grace de volta. Depois ele entregou o presente a ela.

                Grace era uma garota diferente das normais. Ela tinha uma história confusa e difícil e ter que dormir debaixo de uma ponte não foi a pior coisa que ela passou. Só do jeito que se vestia, já assustava as pessoas, o cabelo preto cortado curto, o casaco de couro e o jeito que se vestia... Okky sabia que Grace não era assim antes, também sabia o que ela mais queria em toda a vida.

                - Uma guitarra? – perguntou assim que viu o presente. - Mas... Elas... São... Caras...

                - Pare com isso. Foi um presente. Meu e do Nad. Você tem 16 agora, não é?

                Então, Grace começou a chorar.

                - O que foi? Você não gostou?!

                - Eu adorei! – ela disse. – Mas... É que, eu tinha até esquecido...

                Okky sorriu.

                - Só não quebre com sua força, tá. – brincou ele conhecendo a dona. – Foram muitos anos que Nad economizou para esse presente.

                - Diga a ele que eu agradeci.

                - Claro! Vamos então?

                - Para onde? Não temos lugar para ir...

                - Mas também não podemos ficar o dia inteiro aqui nesse lugar, vamos andar e procurar um hotel que a gente possa pagar!

                E Okky começou a voar para um lado e Grace o seguiu, colocando a guitarra nova nas costas. Eles haviam andado um pouco quando ela sentiu alguma coisa no braço dela.

                - Ai. – disse ela caindo no chão e segurando o braço.

                - Grace! – gritou o gato indo até ela e parando em frente. - O que houve?

                E então a dor parou, e Grace pode voltar ao normal.

                - Eu não sei... Meu braço...

                Ela tirou o casaco e olhou para o braço. Não podia acreditar no que via.

                - Hã... Grace... – disse Okky. – Tem algo no seu ombro...

                - é... Uma marca... De uma guilda...

                - VOCÊ ENTROU EM UMA GUILDA E NEM ME CONTOU?!

                - Ei, eu só... – ela arregalou os olhos. – Suas costas!

                - QUE?! MEU DEUS TIRA ISSO DE MIM! EU NÃO CONSIGO VER!

                - É o mesmo que o meu... Por que...

                Então Grace tocou na marca no braço dela e sentiu uma voz vinda até ela. Uma voz suave como a de um anjo, mas também assustadora como a de um fantasma.

                - Rápido. – disse – Toque na marca.

                - Hã?

                - Só... Toque!

                - Hã... Como? Está nas minhas costas...

                - Argh! – gritou ela e tocou nas costas dele.  – Tá ouvindo?

                - To... Que medo...

                - Cala a boca agora que eu quero ouvir.

                ... Criança da Fairy Tail... Sou Mavis Vermilion... Vá até a cidade de Magnólia... Rápido... se quiser entender o que está acontecendo... Você entenderá quando chegar lá... Você é obrigada a isso... Então nem tente fugir... Deverá voltar para o lugar de onde você nem deveria ter saído... Voltar para casa...

                - Grace... – disse Okky. – O que isso...

                - Significa? Não sei.

                - Nós vamos?

                - Não. – respondeu ela.

                Silêncio.

                - Por que não?

                - Não quero.

                - Você não pode fugir.

                - Mas eu não quero.

                - Mas pode ter algo em relação com...

                - NÃO QUERO!

                Silêncio. Grace olhou para o gato e logo depois, ele parecia estar morrendo de medo, caiu no chão.

                - Tá... Desculpa... Mas por favor... pare com isso...

                Ela parou. Okky se levantou e olhou para ela assustado.

                - Desculpe. – ela disse. – Só estou brava. O que aconteceu com você...

                - Eu estou bem.

                - Não parece... Mas deixa para lá. Essa voz não pode me obrigar a nada. Vamos continuar.

                - E a marca?

                - A gente tapa ela. Para mim não importa.

                E Grace continuou andando, como se não fosse importante. Quando ela sentiu mais uma dor e automaticamente desmaiou no chão.

                - Grace! – gritou Okky. Mas então, o mesmo aconteceu com ele e desmaiou ao lado dela.

                 O que aquela maga não sabia, mas que havia descoberta agora era que ela não tinha uma saída, voltar para casa era a única opção.

                Quando ela acordou, Grace tivera a sensação de ter viajado milhares de quilômetros em apenas 15 minutos. A garota não se sentia muito bem, já que, por algum motivo, nem querer estar ali, ela queria. Quem quer que fosse a voz, ela sentia vontade de chutar o dono dela e faze-lo gritar: “a equipe rocket está decolando de novo!”.

                Quando ela já estava abrindo os olhos, deu-se de cara com uma enfermaria. Será que Okky havia trago ela para lá? Ela então viu uma mulher de cabelos azuis, cozinhando alguma coisa do outro lado. Só havia Grace que estava em uma cama, ela se sentou e a mulher se virou para ela:

                - Não se esforce, por favor.

                Grace observou a mulher e continuou sentada.

                - Quem é você? Onde eu estou? Onde está meu gato?

                A mulher sorriu e trouxe uma caneca para ela. Grace apenas olhou para o liquido e soube que não deveria beber aquilo.

                - Meu nome é Wendy. – disse a mulher, que entregou à caneca à Grace. – Beba, é uma poção para fortalecimento.

                Ela não sabia o porquê, mas soube que podia confiar naquela mulher chamada Wendy, ela apenas bebeu a poção e de repente, se sentiu melhor.

                - Obrigada. – disse ela, o que era estranho, Grace raramente dizia “obrigado” ás pessoas.

                 - Não precisa agradecer. – disse Wendy. – É bom te ver de novo Grace-chan.

                -Ver de novo? Já nos conhecemos? Como sabe meu nome?

                Wendy pareceu chateada.

                - Nem se lembra de mim, Grace-Chan? Que pena, entenderá tudo logo.  Seu gato está te esperando lá fora. Já pedi ao mestre para completar sua inscrição.

                - Inscrição?! Para que?!

                - Para o que? Para a guilda, é claro! Soube que tentou não vir, mas bem, isso não é possível querida, você nasceu aqui. Bem-vinda à Fairy Tail!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Ficou boa? Não se esqueçam de comentar