Ties Of Power escrita por Heatville


Capítulo 11
Demon


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito né? XD Sorry pra quem lê.
A fic já tá em reta final e agora é só emoções.
Espero que gostem do capítuloe desculpem os erros, vou tentar ser mais rápido da próxima vez.



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Era um cômodo escuro e vazio e as paredes eram nuas, exceto por um luxuoso espelho circular, cuja moldura era rica em detalhes florais talhados em puro ouro. Um homem estava estagnado de fronte ao objeto fitando-o com aflição acompanhada de preocupação.

- Você fracassou. – O espelho disse e nele refletia a figura de uma linda mulher negra.

A mulher vestia um fino vestido de cetim na cor esmeralda e sua beleza era exuberante, porém nos olhos a mulher carregava um semblante de puro ódio.

- A culpa não foi minha, Selina. – Ymir abaixou a cabeça possuidora de uma espessa barba branca, contemplando o chão.

- Me poupe desse seu papo, Ymir. – Selina descarregava um olhar severo contra o homem. – Se a culpa não foi sua, foi de quem?

- Do meu servo... – O homem girou nos calcanhares e iniciou uma caminha no quarto.

- Servo? Por esses motivos eu trabalho sozinha. – A bruxa cuspiu as palavras com desdém.

Ocorreu uma pequena pausa na conversa e então o homem recomeçou.

- Eles vão até você. – Ymir largou enquanto completava círculos na sala. Ele referia-se ao grupo de bruxos.

- Se eles chegarem aqui eu acabo com eles. – A bruxa fechou o punho e esmagou alguma coisa invisível.

- Eles são mais astutos do que parecem, eles passaram sobre mim o dono do cristal da sorte. – Ymir parou mais uma vez e transferiu um olhar para o espelho.

- Eu sou Selina, A Perspicaz e rainha da inteligência, eu tenho meus truques. – Ela delineou um sorriso branquíssimo na pele escura.

Ymir refletiu os pensamentos nas palavras da bruxa e começou mais uma vez.

- Eu tenho um plano. – Disse ele tentando exibir o sorriso na face pálida. – Eu peguei a bota da menina, assim eu posso rastreá-la.

- Me dê. – Selina ordenou.

- Por quê? – Queixou-se Ymir.

Ele recebeu um olhar furioso da outra e então atendeu a ordem. Estalou os dedos e do outro lado do espelho a bota de Jess se materializou.

- Vou esperar para ver. – Ymir não conseguiu sorrir, tinha outros problemas a tratar. – Eles têm meu cristal agora.

- Primeiro. – Selina ergueu no ar um dedo possuidor de anéis portadores de pedras preciosas. – Você não vai esperar. Segundo. – Ela ergueu mais um dedo. – Eu vou pegar o cristal.

- Como vai pegar o cristal? – Ymir interrogou a mulher.

Selina deixou a pergunta no ar e sua bela figura parou de transluzir no espelho. A mulher voltou após alguns segundos, só que agora carregava uma pequena caixa também de ouro, com algumas pedras, que após avaliar Ymir concluiu que eram safiras.

- Vou enviar um companheiro para eles. – Ela sorriu e então abriu a caixa.

Um som sibilante saia da caixa e nela algo negro se movia com lentidão.

- Ele também vai cuidar de você. – Ela gesticulou a mão e estendeu o dedo indicador para a caixa.

O que havia na caixa era uma fina e pequena cobra negra, um demônio. Ele avistou o dedo da mulher e então deslizou até ele.

Selina esticou o braço e levou o demônio até a bota. A criatura sabia o que fazer, e o que parecia, sentiu o cheiro do calçado da garota.

Selina gesticulou o braço através do espelho, e o que era para ser sólido era como uma fina película. Ela atravessou o braço e deixou a fina serpente cair no outro lado, posteriormente retirando o membro do espelho.

- Um demônio? – Ymir arqueou a sobrancelha sem cor.

- Ele já sentiu o cheiro da garota, ele vai atrás dela. – Selina pausou. – Mas antes ele cuidará de você.

Ela sorriu e então continuou.

- Ymir, quando as pessoas fazem coisas erradas elas devem ser punidas. – Selina explicou com calma como se falasse com uma criança.

- Selina pare com isso agora! – Suas apalavras foram interrompidas por uma onda de tremor que invadiu o castelo.

- Não querido. – Selina esboçou o sorriso novamente e estalou os dedos erguidos.

Tudo começou a tremer, Ymir quase perdeu o equilíbrio, só que foi rápido e se apoiou na parede de pedra.

- O que você está fazendo? – Ymir gritou, o espanto tomou conta da sua face.

Selina não respondeu apenas soltou uma alta gargalhada que ecoou pelo recinto que Ymir estava.

Então o tremor tomou força e agora provocava grandes abalações. Ymir olhou para ver se a fina cobra estava lá, mas havia sumido de vista. O bruxo sabia que o castelo não resistiria e tentou correr, mas foi em vão e então ele vacilou e caiu e com ele o espelho que se partiu em mil pedaços.

- Não! – Ele gritou e fechou os olhos, tudo balançou e então o castelo sucumbiu desabando com Ymir no interior.

...

Um pouco longe dali três barracas e um grupo de adolescentes ladeavam uma fogueira que cujas chamas tremeluziam na noite gelada. Os bruxos estavam novamente em uma campina, não a mesma, um pouco distante e rumavam para o segundo castelo, o de Selina.

Todos vestiam grossos casacos que Heather havia trago para a ocasião, Jess se mirava em um pequeno espelho em forma de coração, já Kess queimava um pequeno graveto nas chamas alaranjadas da fogueira. Zac também portava um graveto só que este na ponta deste levava uma banana, que Zac na esperança de assá-la, colocou ali. Leena estava inquieta e tinha os olhos claros voltados para a noite sem estrelas. Sophi e Robert estavam abraçados, fitando as labaredas serpentearem entre os troncos queimados e Heather fazia perguntas ou respondia para os colegas.

- Uma bota? – Heather indagou arqueando uma de suas sobrancelhas ruivas. – Por que diabos Ymir iria querer uma bota?

- Me pergunto isso até agora. – Sophi se manifestou, ainda com os olhos pregados nas chamas.

- Isso é muito estranho, ele deve ter outros planos... – Heather balançou a cabeça negativamente. Não era nada bom.

Zac parou por alguns segundo e trouxe a banana totalmente negra até os lábios.

- Éca! – Disse o garoto cuspindo o pedaço que havia pegado com os dentes. – Acho que passou do ponto.

- Você acha? – Kess abriu um sorrisinho no canto da boca.

Por segundos o grupo todo parou e ficou antônito, admirando a irmã de Jess.

- Que foi? – Queixou-se a garota com as madeixas loiras.

- É que... – Jess começou desfocando seus olhos para o objeto de reflexo, para a irmã. – Você sempre é tão má com ele.

- Ah. Bem... É que ele me ajudou a pegar os monstros de ontem. – As bochechas de Kess coraram levemente, mas o grupo todo conseguiu notar.

- Hmmm... - O grupo todo disse em uníssono.

Agora as orelhas de Kess estavam em brasa, e as de Zac também.

- Fala sério pessoal. – Kess fechou a cara e jogou o graveto que segurava, nas chamas  que o engoliram por completo.

O tempo passou-se. A noite foi ficando mais gelada com o decorrer dos minutos, embalada de risadas e a tentativa de Zac de assar frutas.

Os garotos estavam com suas atenções pregadas neles mesmos e não notaram que algo se mexia no gramado. Uma pequena cobra negra serpenteava entre a grama lavada de sereno, que permitia mais velocidade para a criatura.

A fina cobra achou que tinha encontrado sua vitima e manteve o seu curso, mas havia se enganado. Chegou bem próximo de Leena e entrou pela abertura da calça e escalou a perna da garota que estava apoiada na grama úmida. A serpente conseguiu êxito e andou por toda a superfície do corpo da garota até chegou a sua cabeça. Ali a cobra entrou pelo o ouvido da loira. A camada que revestia o demônio era quente e a criatura por ser muito leve conseguia circular por peles humanas, sem ser sentida.

Leena estremeceu e não notou que agora era questão de segundos para esquecer de quem verdadeiramente era.

- Amanhã chegaremos ao castelo de Silena e vamos conquistar mais um cristal... – Heather interrompeu o silêncio.

- Me dê o cristal. – Leena cruzou o olhar com o de Heather.

- Por que você quer ele? – Heather indagou.

- Me dê. – Leena manteve a expressão tão sólida quanto uma rocha.

- Não... Não tem motivo. – Heather aumentou o tom da voz e o grupo parou para observar os acontecimentos.

- Se você não me der... – Leena tentou expor um sorriso na face, mas quando foi realizar o ato, seu rosto de contorceu como se tivesse levado um choque forte. – Por favor.

- Não Leena, ele está bem guardado e lá vai ficar. – Heather levou um pequeno susto quando Leena estremeceu.

Leena abaixou a cabeça e assim minutos se passaram. O grupo sabia que havia algo de errado porque vez ou outra Leena dava pequenos pulos ou começava a se coçar com as unhas, machucando a si própria.

- PARA! – Leena gritou pro nada e arregalou os olhos.

- Leena você está bem? – Kess tentou ser solidária e apoiou a mão no ombro da outra.

- Não toque em mim! – Leena não poupou as forças e empurrou Kess, que por pouco não caiu na fogueira.

- Mas que m... – Kess estava apalpando o lugar aonde recebera o empurrão. – O que você ta fazendo?

- Me deixa em paz! – Leena se pos de pé e contorceu o pescoço.

Heather viu. Ela viu algo se mover por entre a pele do pescoço da loira e sabia o que aquilo significava. Comportamento estranho e movimentações na pele só podia ser uma coisa. Demônios.

- Robert, prende ela! – Heather gritou e apontou para Leena.

- O quê? – Uma interrogação se formou na cabeça do garoto.

- Robert! Agora! – Heather gritou mais uma vez e foi atendida.

Robert estendeu o braço direito e com o esquerdo posicionou os dedos sobre as têmporas. Concentrou-se e então o corpo de Leena paralisou. Robert fez com que os braços da garota colassem nas laterais do corpo e as pernas se unissem.

- Ela está possuída. – Lágrimas se formavam nos olhos esverdeados de Heather.

Heather estava aflita, não só pelo motivo da amiga estar sendo comandada por um demônio, mas foi assim que ela perdeu uma protegida e da mesma forma os seus poderes.

- Como assim possuída? – Sophi se pos de pé e Heather acompanhou.  Em seguida todos já estavam de pé.

- Olhe. – Heather andou em volta da fogueira e foi até o corpo imóvel de Leena. Esticou o pescoço da garota e mostrou o volume na pele. – Demônio.

- Não toque em mim. – Leena tentou se mover e não conseguiu, a força de Robert superava a dela.

- Vamos tirá-lo, por favor, salve ela! – Jess se debulhava em lágrimas e estava pendurada no pescoço de Kess que também permanecia aflita.

- Zac, pegue o cristal na mochila. – Heather limpou as lágrimas com as costas da mão e apontou para a barraca que ficava no meio de outras duas.

- Tudo bem. – Zac confirmou com a cabeça e entrou na barraca.

- Me dê o cristal, por favor, parem com isso sou eu Leena! – A voz de Leena havia voltado ao normal e em seu rosto sua expressão pedia piedade.

- Não ouça ela. – Heather enviou um olhar para Robert que quase caíra no truque. – Ele está sendo sorrateiro, está usando ela.

- Vocês são pirralhos imundos, vou matar um por um. – Mais uma vez a voz sobrenatural estava presente.

- Faz parar... – A voz de Jess estava abafa pelo motivo da garota estar com a cabeça enfiada nos braços da irmã.

- Ela tem medo. – Kess formou as palavras nos lábios, quase em um sussurro.

Jess colocou a cabeça para fora da proteção da irmã e se arrependeu do que viu. Os olhos de Leena estavam revirados e ela soltava alguns gritos.

- Ahhh! – Jess voltou a soluçar e Kess a envolveu novamente em um abraço apertado.

- Eu não vou conseguir aguentar por muito tempo. – Robert informou. Em seus olhos se formavam pequenas veias sanguíneas e sua cabeça estava com a coloração avermelhada.

- Achei. – Zac havia posto a cabeça para fora da barraca e nas mãos portava o cristal da sorte.

- Cuidad... – Kess tentou alertar, mas era tarde de mais.

Zac perdeu o equilíbrio em uma pequena pedra que se encontrava perto da fogueira e então desabou. O cristal voou pelos ares e foi na direção de Leena. O demônio havia esperado o momento certo e então se libertou do poder telecinético de Robert, que não aguentou nenhum segundo a mais e desmaiou. Leena agarrou o cristal no ar e sorriu com desdém.

O demônio foi lento de mais, o grupo também estava atento. Kess soltou Jess e andou sorrateiramente em volta de Leena, Sophi e Heather seguiram o exemplo da gêmea. Zac abraçou Jess e observou a cena.

- Vou ter que matar uma por uma? – Mais uma vez o sorriso de desdém estava instalado na face da loira.

- Vai. – As três garotas disseram em uníssono e pregaram os olhos farfalhantes no demônio, que estava no meio do trio.

Sophi ergueu os braços e algumas raízes com espinhos se envolveram nos pés de Leena.

- Isso não fez nem cosquinha perto do que você vai receber. – Leena fechou o punho e afundou-o no rosto de Sophi que cambaleou para trás, tonta.

- Sua vaca imunda! – Sophi massageou as bochechas.

Kess retirou do bolso uma adaga reserva e foi se aproximando do demônio pelas costas e o atacou. Kess conseguiu derrubar Leena, que deixou o cristal escapar. As duas loiras rolaram entre as raízes possuidoras de espinhos e só pararam quando Leena bateu a cabeça de Kess em uma pedra, desmaiando-a.

Heather aproveitou o vacilo de Leena e correu na direção do cristal só que foi interrompida quando Leena agarrou seus cabelos ruivos. As duas estavam em pé próximas ao cristal, que estava no chão. Heather segurava a mão de Leena que envolvia os cabelos da outra.

- Você é fraca. – O demônio sussurrou no ouvido de Heather. – Eu mesmo já levei uma de você e agora vou levar mais uma.

Um estilete de lágrima deslizou entre as sardas do rosto de Heather.

- Você não tem poderes, não pode contra mim, você não é digna... – O demônio continuou e Heather se manteve na escuta.

Zac auxiliava Jess ao fazer curativos na testa ferida de Kess. Jess derramava lágrimas por toda a cabeça de Kess e isso não ajudava muito na medicação.

- Você nunca vai roubar a Leena da gente sua nojenta. – Era a vez de Sophi retribuir.

Sophi agarrou também as madeixas loiras de Leena e uniu todas as forças em um puxão de cabelo que arrancou tufos da outra. De imediato o demônio largou as mexas de Heather e caiu no chão com um baque surdo.

Sophi reuniu mais forças para desferir um chute na barriga de Leena e então Heather gritou e o demônio também.

- Sophi, por favor, não faz isso comigo. – Leena implorou e uniu as mãos aonde fora acertada. – Isso dói.

- Não é ela. – Heather alertou. – Não bata, Leena pode sentir as dores depois.

Sophi confirmou com a cabeça e no mesmo movimento, mais uma vez, raízes romperam da terra só que dessa vez sem espinhos. As raízes serpentearam em volta das pernas e dos braços de Leena e a aprenderam contra o solo.

Heather foi à busca do cristal e quando o localizou voltou para onde o corpo da garota estava preso no chão.

A ruiva se agachou ao lado do corpo de Leena. Heather posicionou o cristal na testa de Leena e murmurou algumas palavras que o grupo não entendeu.

Algo na pele de Leena começou a se movimentar e segundos após saiu pelo nariz da garota. Heather estendeu a mão e então a pequena serpente negra deslizou até esta.

- Zac faça um circulo com sal em volta da fogueira, Jess ajude-o. – Heather passou as informações rapidamente e continuu a murmurar as palavras para a cobra em sua mão.

Jess e Zac seguiram as informações e buscaram cada um, um pacote de sal. Eles como dito, fizeram um circulo branco em volta da fogueira e Heather assentiu com a cabeça.

Heather se aproximou da fogueira e nela lançou a cobra negra. Com uma explosão a cobra fez um ruído muito alto, desproporcional para seu tamanho. Imagens negras começaram a se formar no alto das chamas da fogueira. Quatro imagens produzidas com uma fumaça negra tremeluziram na noite. A primeira era um homem no chão com a camisa totalmente ensanguentada, era o pai de Jess e Kess. A segunda era uma garota com os olhos revirados e ao lado uma menina, era ruiva e pedia para parar, em vão, era Heather. Zac viu a figura dos pais brigando e posteriormente a imagem mudou para um garotinho sozinho e aflito em seu quarto, derramando lágrimas de desespero. A imagem de Sophi não a afetou muito, ela não saia o que aquilo significava; Eram dois adolescentes, o primeiro tinha os cabelos até os ombros e o segundo estava ajoelhado aos pés desse. O garoto de cabelos longos disse que o segundo havia fracassado e então estalou os dedos e o mesmo caiu morto.

- Dêem as mãos. – Heather tentou ignorar a imagem e agarrou as mãos dos garotos.

Os quatro deram as mãos e juntos iniciaram novamente a pronunciar palavras desconhecidas, mesmo sem entender, eles falaram em alto som e com velocidade. Com o tempo as imagens foram se dissipando no ar e segundos depois não restava mais nada.

Jess caiu de joelhos e novamente começou a chorar, Zac foi ao encontro dela e acolheu-a em abraço afetivo.

- Meu Deus. – Sophi olhou para Heather em busca de explicações, mas a ruiva permaneceu calada.

- O que aconteceu? – Era Leena que até o momento permanecia inconsciente. A garota abria os olhos com dificuldades e com uma das mãos massageava a cabeça.

- Isso é uma longa história. – Heather parecia ter voltado a si, também. – Vamos acordar os desmaiados e eu vou medicar todas as escoriações de vocês, e enquanto eu faço tudo isso eu te conto o que aconteceu. – Heather pressionou o cristal com toda força, na própria mão.


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Notas finais do capítulo

Resposta do por que o Ymir tinha pegado a bota, tá ai! Beijos, deixem reviews quem leu, thanks! Até o próximo.



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