Imperfeitamente Feitos Um Para O Outro. escrita por Cat e Malu


Capítulo 1
Petralis?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Não se esqueçam de ler as Notas Finais! Beijos, Malu.



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- Está tudo em seu malão, Loon? – perguntou Xenófilio Lovegood, colocando as duas mãos nos dois ombros de sua filha, na frente de sua casa. 

- Sim, pai! Não estou indo para um lugar perigoso, estou indo a Hogwarts – explicou Luna que mal esperava para sair de casa e aproveitar seu último ano em Hogwarts. O sétimo ano.

- Tudo bem – cedeu ele – adeuzinho, Luna. Cuide de seus pertences – ele deu um tchauzinho e piscou o olho. Luna entendeu o recado e fechou os olhos. Sorriu e lembrou-se dos três D’s.

Logo sentiu um desconfortável puxão pelo umbigo, mas realmente ela não se incomodou. Se sentiu mais agitada ainda, o que lhe dava muito mais entusiasmo.

Seus pés bateram o chão e ela se localizou num beco. Após sair dele, muitos trouxas que andavam com seus automóveis ou pelas calçadas, olharam para ela, mas isto simplesmente não a incomodou, e ela só conseguia pensar em como seria se ela pulasse em cima de um dos carros e sentisse o vento bagunçar seus cabelos.

Luna vestia uma grande saia até as canelas com a cor vermelho-berrante e uma camisa florida com detalhes cor-de-vinho. Em seu cabelo, um coque bagunçado e algumas flores acompanhavam o tom de seu vestido. Ela não percebia o motivo dos trouxas olharem pra ela com aquele olhar desconfiado.

Quando ela percebeu que o movimento já estava mais lento, ela simplesmente pegou sua varinha de sua mochila e estendeu o braço na rua.

Então um vento instantâneo e poluído bateu seu rosto. Um ônibos roxo (tão berrante quanto sua saia) apareceu do nada e parou exatamente na frente do braço dela.

Ainda com um sorriso sereno no rosto, Luna abaixou seu braço e guardou a varinha.

- Bom dia, senhor Lalau – cumprimentou ela o moço que saiu da porta, muito novo e cheio de espinhas na sua cara. Parecia um tanto mal cuidado – Belo crachá! – ela apontou para o cartão pendurado no peito do moço que tinha seu nome e sua foto - poderia ajudar com o malão, sim?

Ele assentiu e pegou o malão dela. Enquanto isso, ela entrava no Nôitibus e contemplava cada centímetro daquele cubículo.

As pessoas deitadas, cada uma delas, cumprimentou Di-Lua com um aceno e um breve sorriso no rosto e ela os respondeu.

- Bom dia! Vocês viram como hoje as borboletas andam deixando os jardins ainda mais coloridos? Oh, que lustre magnífico – ela olhou para o ultimo andar do ônibus e observou atentamente a luz que brilhava e iluminava todo aquele lugar. Só parou de olhar quando Lalau a cutucou por trás e entregou-a um papelzinho.

- Aqui é sua cama, moça – e apontou para a cama do lado de uma senhora que tinha uma grande pereba no braço e uma feição triste.

- Bom dia! Nossa, o que aconteceu com a senhora? Parecem ser obras dos Petralis. – Luna tentou puxar assunto

- Petralis? – perguntou Lalau e a senhora em coro.

- Sim! A espécie que diziam que estava extinta! Estavam errados. Encontrei um dia desses no meu jardim. Meu pai me mandou manter distância, e disse que o efeito colateral era este que a senhora tem – e apontou para o braço da senhora, que olhava agora assustada para a loira.

- Essa espécie não existe!  - negou Lalau

- Existe. Se a senhora quiser que eu a ajude, eu trouxe uns remédios em meu malão e...

- Menina, isso no meu braço foi um acidente mágico. Um erro de feitiço. Estou a caminho do Hospital St. Mungus.

- Sim, mas tem certeza? Petralis têm a capacidade de embaralhar seu cérebro também, sabem. – informou Luna arregalando os olhos e sussurrou: - dizem que são “primos” dos Zonzóbulos – e então ficou balançando a cabeça positivamente com os olhos ainda arregalados, como se continuasse a afirmar uma barbaridade – Porém, eles têm um ponto fraco! Li sobre eles, sabe. São interessantíssimos.

- Pouco me importa – a senhora deu de ombros, mas Luna não se sentiu ofendida, provavelmente era mais um daqueles bruxos desinteressados no perigo do mundo.

O Nôitibus parou bruscamente e Lalau anunciou:

- Loirinha, é sua parada. Caldeirão Furado – Luna olhou pela janela e viu o restaurante-hospedária em frente.

Deu um tchauzinho animado para a senhora, que a respondeu mostrando a língua.

Luna riu e deixou o ônibus. Logo após pegar o malão e respirar fundo, adentrou o Caldeirão Furado.

Quando entrou, uma grande mesa lotada estava logo em frente a porta e ela reconheceu a família Weasley, Harry Potter, Hermione Granger e Neville Longbottom.  

No momento que ela passou pela porta, todos silenciaram e olharam para ela. Um silêncio desconfortável, apenas quebrado por Neville.

- Luna! Estou contente em vê-la! – ele correu e abraçou a loira entusiasdamente

- Ol.. Ai! O que será isso? – Luna sentiu um espinho entrar na sua barriga e se afastou de Neville

- Desculpe. É a minha Mimbulus mimbletonia. Lembra-se dela? Levei comigo ao quinto ano em Hogwarts. O ano que lhe conheci. Amei sua roupa – explicou ele, sorrindo e apontando para o corpo da loira.

- Oh, claro! Como pude me esquecer? E obrigada, Nev. – Luna também sorriu e beijou delicadamente a bochecha do moreno.

- Loony! – A loira ouviu alguém gritar do outro lado do cômodo e viu Gina balançando os braços feito uma louca e sorrindo

- Gina! Que saudades! – Di-Lua abandonou Neville e correu até os braços da ruiva, que a abraçou fortemente.

- Loira! Você não me escreveu estas férias. Porque? Senti saudades! – falou a ruiva agora segurando as mãos de Luna.

- Não tive tempo! Desculpe! Apareceram alguns Heliopatas no meu jardim, e meu pai se preocupou com as flores! – explicou Luna – também senti sua falta, cabelos de fogo.

- Luna, querida! Como vai a senhorita? – Sra. Weasley veio cumprimentar a loira.

- Excepcionalmente comum, e a senhora?

- Bem, obrigada! Vamos, sente-se. Aposto que estás faminta! – ela apontou para a mesa farta e Luna pode ver que Ron, entre mastigações deu um tchauzinho e estreitou os olhos, representando um sorriso.

- Saudações, Ronald... e Hermione! – agora Luna correu também aos braços da morena.

- Olá, Luna! Você está linda! E não pude deixar de reparar... Heliopatas são aqueles tais espíritos de fogo, estou enganada? – ela estreitou os olhos e apontou para Luna.

- Não! – a loira riu.

Atrás de Hermione, Harry já estava de pé, esperando o abraço da loira.

- Luna! – Harry abraçou-a e Luna pôde perceber que ele olhou por um segundo a ruiva do outro lado da mesa.

- Harry! Como você está? – Luna agora tentava se afastar de Harry.

- Bem, obrigado. Este ano você ganhará a licença para aparatar?

- Sim, mas não tão cedo. Infelizmente, meu aniversário é somente em Agosto. Oito de agosto, para ser exata.

- Oh, também tive este azar! Gina quer que você sente do lado dela, eu acho. – ele falou agora apontando pra Gina e quando Luna se virou, Gina parecia estar prestes a explodir.

- Bobo! Eu quero que você sente aqui! – ela deu ênfase ao “você” – nada pessoal, minha loira.

- Oh, todos têm ciúmes. – indagou a loira e sentou-se ao lado de Hermione enquanto Harry ia em direção ao assento do lado da ruiva.

- Jajá iremos partir por pó de flu. Luna, amor, coma alguma coisa! Depressa! Já vão dar 10:15, e o trem sai as 11:00! – apressou a Sra. Weasley.


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Notas finais do capítulo

Então, vocês devem tar pensando "Ah, não teve nada de Draco e Luna neste bendito capítulo". Sim, não pus nada, ainda. Mas aguardem, Drunáticos. Daqui a Pouco vocês verão a fanfic pegar fogo! Erros? Acertos? Gostou? Não gostou? Oras, mande uma review! Beijos, Malu!