Papai Noel e a Tecnologia escrita por Verdana


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Papai Noel não me pertence \o/ Porque se pertencesse, eu iria ter brinquedos pra c******!
A fic tá curtinha porque foi feito meio que ás pressas.
\o_ Feliz Natal \o/ pra todos! _o/



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  Ah, daqui a alguns dias será Natal! Aquele dia feliz, em que todo mundo esquece dos problemas e se diverte com os amigos e a família! Um dia maravilhoso para as crianças, que se divertem com seus brinquedos novos! E por falar em brinquedos, o Pólo Norte está bem agitado ultimamente! O Natal se aproxima e Papai Noel e seus ajudantes estão muito ocupados. Mas isso não significa que a alegria não reina na grande fábrica do Papai Noel! Logo iremos ouvir o seu clássico e batido "hô, hô, hô" e saberemos que Papai Noel está com seu bom humor habitual.
  - MAS QUE *&#$!
  - Fique calmo, senhor...
  - Não é o fim do mundo!
  - É sim! - ralha Papai Noel com seus duendes - Vejam só o que essas crianças pedem! Um Playstation 2! Eu nem sei do que ele é feito! A Mary Elizabeth Rinald Tophson está pedindo um I-Pod! "I-pod" a gente fabricar uma coisa dessas? Onde estão os pedidos de bonecas e carrinhos? O QUE HOUVE COM O MUNDO!?
  - Mudou, senhor... O que iremos fazer?
  - O que fazemos todo ano!
  - Tentar dominar o mundo?
  - Não! Ir às compras...
  Sim, crianças. Papai Noel não consegue mais fazer os presentes pedidos pelas criançinhas de todo o mundo. A tecnologia foi mais rápida e hoje em dia ele é obrigado a ir nos shoppings da vida, com seus duendes, comprar os presentes.
  - ôa, ôa! Cuidado quando estaciona, Rudolph! Não queremos bater no carro de ninguém!
  - Vamos logo, senhor! As crianças estão esperando!
  - Estou indo, estou indo! - Papai Noel desce do trenó, seguindo seu duende até a entrada do shopping. Não está com suas roupas normais, para não chamar atenção, assim como o duende está com um gorro cobrindo a ponta das orelhas - O que não faço pelas crianças...
  E no Palácio da Justi... Digo, no Palácio dos Games...
  - HUAHAUHAUHAHUHA!
  ... o vendedor tem um dia feliz.
  - Fernando, que felicidade é essa?
  - Chefe, esse senhor aqui pediu todos os Playstations 2 do nosso estoque! HAHUAHUHAHAHAHUHA!
  - ... HAHAHAUAHuAHHAUHA!
  - Posso saber qual o motivo de tanta graça!?
  - Senhor, você acha mesmo que os pais iriam esperar até o ultimo dia de Natal para comprar o presente dos seus filhos? Nosso estoque já acabou!
  - E os pais compram!?
  - ... HAHUAHUHAHAHAHUHA!
  - HAHUAHUHAHAHAHUHA!
  - Ai... Senhor, se os pais não comprarem os presentes, as crianças vão ficar sem!
  - Mas e o Papai Noel?
  - O senhor já é bem grandinho pra ainda acreditar nele, senhor! Todo mundo sabe que ele não existe!
  Nunca mais se ouviu falar de Fernando depois disso.


  De volta ao Pólo Norte, Papai Noel está em seu quarto tendo uma crise existencial, coisa que não acontece desde a morte da Mamãe Noel. Os duendes tentam consolá-lo, mas nada dá efeito. Eis que um duende aparece com uma cesta de cartas e um sorriso no rosto.
  - Senhor, senhor!
  - QUE É? - grita o "Papis" de dentro de seu quarto.
  - Cartas! Cartas normais! Não e-mails, mas cartas!
  Papai Noel sai correndo e olha a cesta que o duende trazia consigo. Ele olha para todos os duendes e grita:
  - O que estão esperando? Vamos trabalhar!
  - YEAAAAAAAAH!

  Na noite de Natal, várias crianças ganharam não brinquedos eletrônicos, mas sim brinquedos feitos à mão com muito amor por Papai Noel e seus duendes. As que ganharam presentes eletrônicos de seus pais gostaram dos presentes, mas olhando para o trenzinho de Fulano, a "filha" de Sicrana e a mini-cidade de madeira de Beltrano e Beltrana, eles largaram seus brinquedos auto-brincantes e se juntaram aos amigos.
  E lá em sua casa, Papai Noel ria feliz, enquanto ele e seus duendes mandavam um e-mail com dúvidas para os fabricantes de videogames e outros brinquedos que eles não tinham a capacidade de montar.
  Afinal, toda criança merece um brinquedo feito com amor. E o melhor momento de receber amor é no Natal!

  Feliz Natal para todos!


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