Amizade Colorida escrita por Bê s2


Capítulo 7
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Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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--Aconteceu alguma coisa Professora? –perguntou Harry preocupado.

--Sim, Sr. Potter. –Ela só chamava o garoto pelo primeiro nome quando estavam as sós. –Srta. Granger, preciso que me acompanhe.

Hermione olhou preocupada para os amigos e seguiu a professora, mas Harry e Rony foram atrás. Neville e Gina seguiram para a torre.

--Srta. Granger, lamento informar, mas...

--Quem morreu? –perguntou a garota objetiva, com medo da resposta.

--Ninguém. –ela suspirou aliviada. –Ainda. Sentem-se.

Os amigos se sentaram e ela continuou.

--Sua irmã, Marina Granger, está internada e muito doente, Hermione.  –A garota empalideceu. –Os médicos trouxas não conseguem descobrir o que ela tem. Seus pais entraram em contato com os Weasleys, que me avisaram.

--O que ela tem? –Hermione chorava e sua voz estava fraca.

--Segundo Molly Weasley ela está com sintomas de Gripe de Trasgo. Mas ela é uma trouxa, então descartamos essa possibilidade...

--Ela pode não ser trouxa.

--Como assim, Hermione? –a professora perguntou.

--Assim que eu soube da existência dela eu refiz minha árvore genealógica, e encontrei uma tia, há sete gerações com um perfil possivelmente bruxo. Ela morava na França e se casou com um advogado. Bom, resumindo: ela passou dos 11 aos 18 anos estudando em uma escola desconhecida. Mas eu não achei nenhum registro de Granger aqui em Hogwarts. Os pais dela eram comerciantes. E bom, eu pensei que como sete é o numero mais poderoso, a magia tivesse pulado essas sete gerações. E quanto à escola eu pensei em...

--...Beauxbatons! –Completou a velha senhora. –Vamos levar a menina imediatamente para o St. Mungus, o caso dela é grave e ela pode não sobreviver.

A morena chorava encostada no ruivo que também segurava as lágrimas.

--Como já é quinta feira os senhores podem acompanhá-la. Vamos imediatamente.

O trio teve pouco mais de 10 minutos para trocar de roupas e viajarem via Flu, acompanhados da diretora, para a Toca, onde os Grangers estavam.

Minerva Mcgonagal teve que voltar logo para a escola, mas antes transfigurou um copo em uma chave de portal direto para o hospital bruxo. Rony levava a pequena Nina, ardendo em febre, no colo. Hermione, Harry e a Sra. Weasleys pegaram a chave de portal e foram pro hospital. Os Granger, por serem trouxas, não poderiam ir com um meio mágico, então foram de carro acompanhados do Sr. Weasley.

--Dá licença! –Rony exclamava para uma enfermeira que atrapalhou sua passagem. –É uma emergência!

Assim que a enfermeira viu quem formava o grupo, se afastou rapidamente.

--Por favor, precisamos de um curandeiro imediatamente! –Hermione pedia para a recepcionista.

Eles foram encaminhados para uma sala no segundo andar. Hermione, por ser parente, entrou com a pequena e Ron foi junto. Não largava a menininha, a tratava como se fosse uma irmã mais nova.

O curandeiro começou a examinar a menina. Deu a ela uma poção que a fez dormir e abaixou sua febre.

--Vocês são os pais?

--Não. –Hermione respondeu. –Ela é minha irmã, e ele é meu amigo.

--Sim, eu sei quem vocês são.

--Ótimo. –respondeu o ruivo seco. –O que ela tem?

--Diagnosticamos gripe de trasgo aguda. Ela ficará internada por três ias e sairá sem nenhum dano. Mas eu preciso que respondam algumas perguntas, por favor. –Ele pegou um pergaminho e uma pena. –Nome completo.

--Marina Granger.

--Idade? –respondia a morena.

--Um ano e sete meses.

--Tipo de sangue?

--Trouxa.

--Trouxa? Mas nós não atendemos pacientes trouxas. E trouxas não pegam gripe de trasgo! –O curandeiro olhava curioso pra garota.

--É uma longa história. Meus pais são trouxas, mas há indícios que influenciam para que ela seja uma bruxa.

O médico assentiu e anotou tudo. Quando terminou disse:

--Acho que é só isso. Assine aqui, por favor, Srta. Granger. –ele apontava uma linha no pergaminho. –A menina será encaminhada para a pediatria e eu aviso assim que tivermos noticias.

O curandeiro acomodou a menina em uma maca pequena e levou-a, flutuando, para fora da sala. Hermione desabou nos braços do ruivo.

--Calma, Mione. Ela vai ficar bem! –A garota soluçava e ele acariciava o topo de sua cabeça. –Ela é teimosa que nem você. Ela vai sair dessa.

Eles foram para a sala de espera e contaram o que tinha acontecido e que se tratava realmente de gripe de trasgo. Os pais da garota chegaram logo e foram colocados à par dos acontecimentos. Hermione e a mãe choravam em um sofá, juntas. O Sr. Granger exibia um ar preocupado e perguntava sobre a doença para Molly Weasley.

Depois de algumas horas, Jane Granger adormeceu no ombro do marido. Molly e Arthur voltaram para casa, pois o ruivo trabalharia no dia seguinte. Harry e Rony ficaram com a amiga.

--Vamos tomar uma água, Mione. –Sugeriu Harry –Sabemos que ela já está bem. Vamos.

A morena olhou para o pai que disse para a garota ir.

O curandeiro tinha acabado de aparecer, depois de horas, dizendo que a menina estava medicada e bem. Ela receberia alta, provavelmente, no sábado pela manhã.

--Você ta melhor? –perguntou o ruivo hesitante. Eles entravam na cafeteria do hospital.

A morena acenou com a cabeça, os olhos inchados de tanto chorar.

--Vem cá. –Ele abraçou a morena pela cintura. –Não fique assim, Mione.

O aperto foi mais forte. Eles se sentaram e Harry pediu três sucos de abóbora. E voltou para a mesa onde os amigos estavam abraçados.

--Hã...o suco... –ele estava embaraçado.

Rony e Hermione se separaram e beberam o suco, cada um perdido nos próprios pensamentos.

--Acho bom vocês irem pra Toca. Devem estar cansados... –Sugeriu Hermione.

--Claro que não! Vai você, deve estar exausta. –respondeu o Ruivo.

--Não. Meus pais são trouxas, não entendem de poções. Vou ficar com eles. E não estou cansada.

--Eu fico com você.

--Eu também. –disse Harry.

--Pode ir pra casa, Harry. Você deu uma aula hoje. –Rony sugeriu.

--É, Harry. Ela está bem. Vão os dois e...

--Não. Eu fico. O Harry vai. –o ruivo estava irredutível.

Os dois concordaram. Harry queria mandar uma coruja pra a namorada, explicando o que acontecera. O Menino-que-Sobreviveu aparatou dali mesmo, e Rony e Hermione voltaram para a sala de espera.

Eles se sentaram lado a lado no sofá. A morena encostou sua cabeça no ombro do ruivo, assim como sua mãe fazia com seu pai, e logo adormeceu. Filipe Granger olhava desconfiado pro casal, mas não disse nada. Rony não percebeu o olhar do mais velho. Estava mais preocupado em acariciar a cabeça da garota.

Na sexta feira os pais de Hermione ficaram ao lado da filha, que se recuperava bem. A jovem voltou para sua casa e tomou banho, trocou de roupa, mas logo voltou. Outro que aparentou estar muito preocupado era Rony. Ele realmente se apagara a menina, e passou o tempo todo ao lado da amiga.

No sábado, pela manhã, Nina já estava recuperada e recebeu alta do hospital. Hermione agora explicava com mais calma a história da possibilidade da irmã ser bruxa para os pais. Ela voltou para a casa, enquanto Rony e Harry foram pra Toca. Filipe e Jane Granger não paravam de agradecer a ajuda de Molly e Arthur. Eles conversaram bastante e os ruivos convidaram a pequena família ‘quase-trouxa’ para o natal na Toca, o que eles aceitaram felizes. Agora era definitivo: com metade da família dotada de poderes mágicos, os dois teriam de se adaptar e conviver com os bruxos.

Sim, metade da família. Estava confirmado: Nina Granger era uma bruxinha. E das poderosas! Colocou fogo nas roupas do curandeiro quando este se aproximava para lhe dar uma poção.

Hermione estava sentada em sua cama na casa dos pais. Ela olhava para algo impossível de se ver. E pensava nele. Novamente nele. ‘Como Rony amadureceu! Ele foi tão cuidadoso com a minha irmã...’. Ela estava muito feliz e orgulhosa da atitude do ruivo. Do seu ruivo.

--Hermione! Você vai se atrasar! –Jane batia na porta do quarto dela. –Você tem aula amanhã, filha!

--Já vou, Mãe.

A morena se levantou e colocou uma roupa trouxa simples. Calça jeans, blusa branca e All Star preto. Era domingo e ela tinha que aparatar para a Toca e de lá ela iria para Hogwarts com os amigos. Sua irmã já estava totalmente recuperada e pronta pra outra.

Depois de pronta ela se despediu dos pais e da irmã e foi para a casa dos Weasleys. Chegando lá foi bombardeada de perguntas sobre o estado de saúde da pequena Nina. Depois de responder todas, ela subiu para o quarto de Rony com ele e Harry.

--Ela está bem mesmo, Mione? –Ron estava preocupado. –Mamãe levou um susto quando seus pais apareceram de carro aqui.

--Ela está bem sim.

Hermione foi ao encontro dos dois amigos e os abraçou bem forte chorando. Eles retribuíram o gesto e ela, soluçando, disse:

--Obrigada, vocês dois. Por tudo. Meus amigos de verdade. Amo vocês demais!

--Nós também te amamos, Mione. –disse Harry.

--Muito. –completou o ruivo.

--Ei, vocês três! Mamãe ta chamando. Disse que é pra vocês descerem e irem rápido, Mcgonagal está esperando. –Jorge falou entrando no quarto.

Os três se separaram e desceram.


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews? *-*



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