A manhã seguinte amanheceu com um frio cortante. Draco levantou cedo e vestiu-se para a saída para Hogsmeade. Um jeans simples, um suéter verde com prata (presente da sua mãe no natal do ano passado) e uma jaqueta de couro por cima. Já era tarde mas mesmo assim poucos alunos no quarto estavam acordados, pensou em descer para tomar o café no salão principal mas esperou Crabbe e Goyle acordarem. O dia parecia estar sem vida, como a prória alma de Draco ele nunca pensou que fosse brigar com a Luna e ainda mais por causa do Potter. 

Depois dos dois se vestirem, o trio saiu da sala comunal da Sonserina e foram para o salão principal tomar um bom café da manhã para irem até Hogsmeade e enfim descansar da vida agitada.

- Não esqueçam que eu quero os passos do Potter seguidos. - ele disse aos alunos sentados na mesa que prestavam bem atenção. - Sem distrações e sem besteiras. Não sejam descobertos. - Avisou Draco e eles assentiram em resposta.

Filch já os aguardava na porta com um longo pergaminho com os nomes dos alunos que poderiam ir. Todos passaram tranquilos e seguiram rumo a cidade. Draco não viu Luna em nenhum momento, procurou Fabricy e não a encontrou imaginando que ela de alguma forma estaria atras dela. Todos os alunos se sepraram, inclusive Crabbe e Goyle foram para lugares diferentes, Draco seguiu para o Três Vassouras. Pediu uma cerveja amanteigada e sentou-se numa mesa no canto do bar, que estava lotado. Desejou poder estar com Luna, desejou que não tivesse tido aquila briga com ela, ele queria que ela estivesse com ele. Dizem que ninguém é 100% feliz, mas Draco discorda dessa afirmação. Com a Luna ele vira a pessoa mais feliz e alegre que possa existir no mundo. Sem a Luna, ele se sente como se fosse um fracassado um sem moral, e sem sangue. Ele queria notícias, queria que Fabricy aparecesse na porta com a Luna, ou simplesmente que ela aparecesse com noticias boas dela. 

A porta do bar se abriu novamente, e Fabricy entrou, tremendo com um longo casaco roxo, demorou alguns instantes para encontrar Draco e quando o viu correu até a mesa.

- Oi Draco. - seu entusiasmo era pertubador. - Vou pedir uma dessas. - apontou para o copo em cima da mesa.

Mais uns instantes e ela o olhou, bebendo a cerveja e olhando para janela.

- Então? - perguntou Draco por fim, depois de alguns instantes.

- Ah. - ela voltou seus pensamentos encarando o copo. - Nada demais, se eu fosse você se preocuparia com alguém melhor. - ela pegou a mãe dele, mas instantaneamente ela a retirou.

- Pode me dizer o que aconteceu?

- Ah, não sei por que você quer tanto saber o que a Di-Lua fez. - ela esperou respostas mas não obteve nenhuma. - Ok! Eu andei atras dela, ela comprou alguns doces, passeou um pouco pela cidade foi ao banheiro, ela chorou baixinho mas eu pude ouvir pois estava na cola dela, depois ela saiu andou pela cidade e seguiu para o cabeça de javali. - Ela terminou, cruzou os braçios e esperou Draco se recompor.

Ela tinha chorado, ela estava triste e depois foi para um lugar horrivel como aquele bar. O que ela estaria fazendo lá?

- Mais nada? - Perguntou Draco com a voz fraca.

- Não. Mas a questão do choro ela chorou bastante sabe e murmurava algumas coisas inaudiveis. 

ele olhou para o chão, incapaz de acreditar em ver a Luna sofrer.

- Que se dane ela Draco, você pode se preocupar comigo agora. Que estou com frio e alguém poderia me esquent...

Mas Draco não a ouviu, saiu porta afora deixando a garota falar sozinha, enquanto seguia para o cabeça de javali. 

Chegando lá ele percebeu que havia várias pessoas saindo de lá, alguns conhecidos outros não. Entre eles Harry Potter. Ele procurou ao redor e não encontrou nenhum membro da Brigada Inquisitorial de guarda. Ele não encontro Luna.

Correu para cidade procurando os membros da Brigada, e encontrou-os na frente da Zonko's e sentiu a raiva crescendo dentro de si.

- o que foi que eu disse? - ele gritou assustando todos.

- ah, Draco... Nós.

- Vocês são todos uns idiotas, isso sim.

A raiva se aponderou dele, os alunos tentando dar desculpinhas e outros bajulando ele mas ele não os ouvia. Só estava com raiva e irritado por ter confiado a eles uma tarefa de tamanha importancia.

- Não tivemos culpa, ele sumiu...

- Seus idiotas, era só não terem saido da cola dele, e nem pra isso vocês servem mais. Inuteis.

- Olha, vamos nos redimir seguindo ele por todo o castelo... - falava a voz aguda a antipatica da Pansy. 

Draco segurou o impulso de pegar a varinha e soltar feitiços neles, não valia a pena.

Já era a hora de voltar para o castelo, todos andavam em direção a Hogwarts. Ele tentou encontrar Luna, mas sem sucesso.