O dia estava frio, como qualquer outro. Não havia sol brilhando e as nuvens estavam escuras dizendo que logo iria vir uma grande tempestade. Mas para Draco tudo estava bem, o dia estava lindo e a tempestade era apenas um detalhe. A única coisa que ele conseguia pensar era no fato de que a Luna estraia lá e que ela queria falar com ele. Sua alegria era tanta, visivel em seu rosto. 

Então chegaram em Hogsmeade, seu coração pulava do peito e ele estava disposto a tudo. Nem o frio congelante tirou o sorriso do rosto dele. 

- Hein, Draco... Ta me assustando. - comentou Goyle.

Draco riu, mas nem prestou a menor atenção no resto da conversa.

- Draco... o Lorde Das Trevas, estava na sua mansão não é?

- Bem...

- Olha meus pais estavam lá, acho que você não os viu, mas eles me disseram que ele está pensando em algo pra você...

- Como assim, Crabbe?

Ele olhou para os lados, e não respondeu.

- É sério, do que você ta falando?

- Nem eu sei.

Draco não discutiu, achou que o cerebro de Crabbe tivesse sido afetado ou algo do tipo. 

Depois de chegarem na escola e ir para os dormitórios organizar todas as coisas os alunos desceram para o salão principal. Draco de olhos atentos para a mesa da Corvinal sentou-se, o banquete de boas-vindas iria começar.

Alvo Dumbledore falou algumas palavras, e então todos começaram a comer e mais uma vez seus olhos voltaram-se para a mesa da corvinal, então ele a viu. Luna estava lá olhando para ele também com aqueles belos olhos azuis, e seu cabelo loiro preso em um rabo de cabelo diferente, ela sorriu e acenou e ele pode ver que no seu pulso tinha o bracelete que ele havia enviado a ela. Ele acenou de volta e tocou o colar que ela havia dado a ele, seu coração mal cabia no peito de tamanha felicidade.

Deposi do banquete Draco esperou todos os alunos subirem enquanto ele esperava a Luna passar. Finalmente ela apareceu com seu sorriso radiante.

- Draco... - ela sussurrou.

Nada precisava ser dito, os dois ficaram ali parados no meio do salão principal observando um ao outro, nada mais importava.

- Vem... Precisamos conversar. - Luna puxou a mãe de Draco então ambos seguiram juntos para algum lugar.

A sala dos troféus ainda estava a mesma, parecia no entanto mais suja do que o normal "De certo não deixaram ninguém na detenção" pensou Draco sarcastico. 

- Como foi seu natal? - perguntou ela, com seu sorriso encantador.

- Foi chato na verdade... havia pessoas demais. - ele engoliu um seco. - Realmente, fiquei muito feliz com a carta e o presente que me mandou.

Ela sorriu e passou a mão no bracelete, olhou para Draco mais uma vez.

- Sobre aquilo... que você viu antes de ir... Harry e eu não temos nada. Por favor acredite em mim. 

- nunca duvidei de você... - ele desviou o olhar. - mas você não entende Luna, as coisas poderiam ser mais fáceis se...

- Tudo bem... não precisa explicar eu entendo. A única coisa que importa é eu ficar com você, e nada mais.

De repente a vida pareceu tão mais bela para Draco.

- Eu sempre quis ficar com você... nunca abri mão disso.

Ela então o beijou e eles ficaram assim por horas até se darem conta de que não tinham terminado de conversar.

- Eu aceito que não devemos publicar nosso namoro pelo menos não agora. - ela falou.

- Tem certeza, Luna?

- Tenho, é melhor que só a gente saiba. 

- Eu não vou deixar ninguém te machucar, eu prometo. - Draco sussurrou.

- confio em você.

 O resto da noite foi como estar voando em uma Firebolt 3000, foi perfeito.

E nos dias que se passaram eles se encontravam as escondidas, as vezes Luna não podia ir pois estava estudando ao alguma coisa do tipo. Um dia desses Draco pegou ela tentando conjurar um Patrono. Ele não sabia como ela tinha conseguido conjurar pelo menos um escudo protetor não um completo, só quem tem magia avançada conseguia. A não ser que o Potter estivesse ensinando a ela. Não, Draco prefere acreditar na versão da história em que ela é curiosa. 

Ele também tentou conjurar o patrono, mas nenhuma lembrança foi boa o suficiente para algo completo. Não era tão bom assim.

Dolores estava mais diabolica do que o normal, as aulas dela não havia mudado e ainda continuava a puxar o saco de Draco e o resto da brigada inquisitorial. Nofinal da aula ela deixou todos sairem e disse para o pessoal da sonserina ficar. E uma garota da corvinal estava ali também, Marieta Edgecombe.

- e as informações que pedi?

- Bom, eu acho que eles estão fazendo um grupo para treinar feitiços. - falou uma garota

- por que ela está aqui? - perguntei apontando para Marieta.

- Sr. Malfoy, eu vou interroga-la depois. Quem está nesse grupo?

- Harry Potter, Hermione Granger, Os Weasleys, Neville Longbottom, Luna Lovegood...

- QUEM??? - perguntou Malfoy perplexo.

- Ah muitas pessoas, mas não importa todos eles estão tramando alguma coisa.

Draco ficou confuso, talvez ela tivesse se enganado.

- Então pelo que disse... Eles estão praticando feitços, mesmo eu dizendo que não era possivel, mesmo eu dizendo que não poderia formar um grupo sem me consultar... Estão infligindo muitas regras da escola acho que terei de puni-los... - ia dizendo Dolores

- NÃO! - Draco falou sem pensar.

- o que?

- Ah... é que... A gente tem que provar que realmente estam fazendo isso, ou então Dumbledore vai punir a senhora sem querer ofender.

- Alvo não vai fazer isso, mas concordo que temos que analisar. Acho que vou chamar o professor Snape.

- Por que ?

- Ele tem um estoque de veritaserum, então acho que posso interrogar os alunos eles vão me contar a verdade... 

- Não pode fazer isso, é ilegal...

- Não se ninguém souber, não é?

Draco não respondeu, de repente veio a idéia louca de Luna podia sim estar entre esses alunos e isso fez a sua espinha tremer.

Mais tarde naquela noite ele se encontrou com Luna, e em uma conversa que outra ele contou sobre os planos de Umbrigde em relação ao tal grupo de alunos que estam fazendo isso.

- Ela disse, o que? - Luna parecia assustada.

- Que vai puni-los, e que vai usar a poção de Snape para interrogar os alunos envolvidos... Luna se você for um deles, olhe não me diga nada certo? Não quero saber, mas se for um desse alunos eu quero que não tome nada de Umbrigde lhe der, nada ouviu? Ela é perigoda.

Luna estava completamente assustada.

- Mas não vão nos achar... - ela sussurrou.

- O que?

- Nada, não, Draco eu preciso ir a gente se fala amanhã.

- Certo, tome cuidado. 

- vou sim. - ela o beijou e saiu correndo em direção ao corredor.

Nesse mesmo instante Draco viu uma coruja sobrevoar o local, e caiu um pergaminho na sua mão. Estava escrito:

Venha me encontrar o mais rápido possivel

Mamãe.

Apenas isso e mais nada.