Músicas Para A Vida escrita por Polly S


Capítulo 5
Capítulo 5 - Then Slowly Grows


Notas iniciais do capítulo

Oie! :D. Eu sei que disse que iria postar na segunda, mas Deus é bom e o cap ficou pronto antes graças ao fim das minhas provas de rec. Antes, porém do cap ser lido eu quero agradecer aos reviews que vocês meninas tem mandado para mim. Quero que saibam que fiquei muito feliz com eles e graças a isso (e a Deus que fez as minhas provas acabarem e me deu um tempinho extra) o cap está saindo fresquinho as 22:41 da noite de sábado. Beijos meninas.



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Eles ficaram em silêncio, apenas contemplando um ao outro. Bella não queria admitir para si mesma, mas a visão dele ainda a tirava o fôlego. Alto, másculo, forte... Caramba! Ele estava um homem de verdade!

- Posso entrar? – ele perguntou.

- Não. – a resposta veio tão imediata que ele se assustou.

- Tudo bem, então. Vamos congelar aqui fora porque eu não vou embora até você e eu termos uma conversa séria. – ele disse enfiando as mãos nos bolsos do casaco.

Ela arqueou uma sobrancelha perfeita.

- Tudo bem, então. – disse repetiu a porta atrás de si, em pura teimosia de não deixá-lo entrar em sua casa. – O que você quer falar antes de eu começar a te castrar?

Ele sorriu de lado.

- Duvido muito você ao menos chegar perto de me castrar, mas acho sua teimosia interessante.

Ela travou o maxilar.

- Não vim aqui para falar sobre nós dois...

Ela ficou surpresa, mas tratou de disfarçar.

- Claro, até porque o ‘Nós’ acabou quando você decidiu ficar com uma seringa e me deixar completamente sozinha em um momento delicado da minha vida. – ela disse secamente.

- Você não me contou isso!

Ela ficou tensa e disse:

- Você que não quis ouvir! – ela atirou – Eu tentei conversar e você só pensava em uma porcaria de seringa.

 - EU TENTEI FALAR COM VOCÊ! – ele gritou – EU TENTEI, MAS VOCÊ É TÃO CABEÇA DURA QUE NÃO ME DEIXOU FALAR COM VOCÊ.

- VOCÊ NÃO INSISTIU! SE ME AMASSE TANTO QUANDO FALAVA QUE AMAVA NÃO TERIA DESISTIDO.

- VOCÊ FINGIU QUE ERA TANYA EM UM TELEFONEMA.

- EU NUNCA FINGI QUE ERA TANYA. NUNCA!

-Não? – ele pareceu confuso.

Então eles perceberam que os vizinhos estavam olhando, Bella rolou os olhos e falou alto para eles:

- Perderam algo aqui? Porque sinceramente não estou vendo nada que pertença a algum de vocês, então me façam o favor de cuidar de suas vidas e não olhar para uma discussão para contar para seus fúteis e inúteis colegas de trabalho que só sabem fofocar!

Os vizinhos entraram em seus carros.

Ela olhou furiosa para Edward e abriu a porta da casa.

- Entra! – rosnou irritada.

Edward quase sorriu. Quase.

Ela sempre bancara a durona, mas no fim sempre cedia.

Claro, ele não deixava de pensar nem por um segundo que era verdadeiramente durona.

A casa não era grande, mas era aconchegante e de um tamanho ideal. As cores da decoração eram cores neutras, mas podia-se ver um pouco da menina rebelde que Bella fora um dia.

A porta do que parecia ser a sala de música estava aberta e lá havia pôsteres de diversas bandas. A velha guitarra roxa dela ainda estava lá, um violão azul cheio de adesivos, um piano de cauda preto, dois baixos – um elétrico e o outro erudito. Então ele se deu conta de que era um improvisado estúdio de gravação.

Olhou ao redor da casa.

Havia fotos de Nessie por todo o canto. Fotos dela quando bebê. Bella adolescente com seus curtos cabelos tingidos de negro segurando sorridente a bebê após o parto. Os aniversários da pequena. Nessie sem os dentinhos da frente formando uma fofa janelinha. Bella e Nessie brincando em um parque. Bella, Nessie e Rose juntas parecendo cantar uma música bem divertida, já que Bella e Nessie tinham violões em suas mãos e sorriam. Nessie com Carrie e mais uma garota morena, Nessie com seus avós abrindo um presente, Nessie com seus tios, outra foto fazendo careta para Tanya, outra com todas as suas tias e a mãe...

- O que você veio fazer aqui? – Bella interrompeu seus pensamentos com uma pergunta seca e direta.

Ele a fitou.

Pode ver todas as transformações dos anos nela.

O sofrimento nos olhos, o ar de realização, o corpo mudara estava com curvas mais acentuadas, o rosto mais maduro e sério... Tudo mudou exceto o sentimento que ele sempre vira nos olhos dela. O amor. Só que este parecia ter sido duplicado.

Ele abriu a boca para falar, mas a porta se abriu na hora.

- Eu não posso acreditar que você teve o descaramento de matar aula Nessie! – Rose brigava entrando com a ruiva bufando atrás dela.

- Foram apenas os dois últimos tempos! – ela protestou.

Rose então notou Bella e Edward.

- Que bom! Assim mato dois coelhos em uma tacada só. – a loira disse.

Edward arqueou uma sobrancelha.

Rose não mudara nada, aliás, mudara sim, em uma coisa. Não tinha mais as mechas hiper coloridas no cabelo. Ele agora estava longo, cacheado e apenas com um velho resquício de uma mecha preta em seu cabelo.

- O que foi dessa vez Rose? – Bella perguntou exasperada olhando para seu relógio.

- Bem... Lá estava eu fotografando algumas menininhas bonitinhas para o meu arquivo porque eu vou usar quando tiver dinheiro suficiente para comprar um lugar para abrir a minha galeria, já que o divórcio me deixou quebrada de dinheiro e Alice Withlock me liga dizendo que minha sobrinha estava matando aula na Starbucks em Seattle com os amigos.

Nessie olhou para Edward e pareceu ter uma idéia brilhante, porque sorriu e disse calmamente de modo animado:

- Na verdade, eles estavam me ajudando a encontrar a gravadora do Edward a minha frente. Carrie me disse que ficava em Seattle.

- Fica em Seattle. – ele disse confuso, afinal, Carrie sabia muito bem onde era a gravadora dele. Já estivera lá milhares de vezes... Então ele percebeu que ela estava tentando se safar.

- Pois é. Eu estava procurando porque eu queria mais informações sobre aquela conversa de “gravar um disco”.

Ele piscou.

Se ele ajudasse ela a se safar ganharia uma estrela adolescente em seu estúdio?

Ele adorou a idéia.

- Carrie me informou que eu tinha que falar com sua mãe sobre isso. Pensei que já tinha falado com ela, por isso me atrevi a vir.

Ele piscou discretamente e ela entendeu.

- Como assim? – Bella parecia perdida. – Onde entre matar aula e gravar um CD entrou a parte de você me contar sobre isso?

Nessie mordeu o lábio.

- Eu queria te contar depois da questão de domingo, mas eu findei esquecendo já que eu fiquei frustrada e chorando baldes no meu quarto.

Bella suspirou.

- Nessie esse é um assunto que precisamos pensar com calma. – ela disse.

- Que pensar o que! – Rose reclamou, ela puxou a sobrinha e a segurou pelos ombros – Você quer realmente gravar esse CD?

- Eu pensei muito sobre isso. – ela mentiu na cara de pau olhando nos olhos azuis da tia – E eu decidi que é o que eu quero.

Edward sorriu.

Bella engoliu em seco.

- Nesse caso quem sou eu pra te contrariar? – Bella disse e se virou para Edward. – Qualquer acordo burocrático você pode passar no meu escritório. Fica na 5˚ com a Manson’s.

- Lá só tem um monte de casas e uma escola de música! – ele fingiu não saber

Ela arqueou uma sobrancelha.

- Ah ta. – ele disse.

- Você continua sendo um idiota. – ela disse e se virou para Nessie – Conversamos mais tarde.

Ela saiu para trabalhar.

Rose arqueou uma sobrancelha para Edward e disse:

- Seu cabelo ta horrível e sua cara ta pior ainda.

E dizendo isso ela também saiu.

Nessie pareceu constrangida.

- Desculpa por isso. – ela pediu – geralmente minha mãe é mais séria e centrada e tia Rose não fala isso para as pessoas.

Edward arqueou uma sobrancelha.

- Sério mesmo? Porque para mim elas ainda são as mesmas pentelhas que eram quando adolescentes.

- Você conheceu as duas? - ela perguntou surpresa.

- Fui o melhor amigo da sua mãe na infância e parte da adolescencia. Sua tia Rose sempre gostou de apontar os defeitos físicos dos outros e fazer comentários irrelevantes como este que ela acabou de fazer, mas indo ao que interessa...

Nessie suspirou.

- Eu acho que estou te devendo uma não é? - ela perguntou.

Ele assentiu.

- Sei que não se sente apta para fazer algo desse porte, ainda. Eu pretendo fazê-la mudar de idéia. Mas eu gostaria que amanhã ou no fim de semana você realmente passasse lá no estúdio para gravar uma música. – ele pediu, ela abriu a boca, mas ele foi mais rápido – uma única música, um LP só para você. Eu não vou nem manter uma cópia lá no estúdio. A menos que você deixe, é claro.

Ela hesitou.

- Ta bem... Eu vou... Ahn... sexta-feira eu passo lá. – ela prometeu.

Ele sorriu satisfeito.

- Estarei esperando. – ele prometeu. – Eu acho melhor eu ir.

- Claro. – ela concordou indo abrir a porta para ele.

Ele passou por ela, mas antes que ela pudesse fechar a porta, ele disse:

- A propósito... Quando precisar ir ao estúdio... é só falar com a Carrie. – ele fez piada.

Ela riu.

Ela tinha um belo riso.

- Com certeza. – ela disse.

Ele se virou indo embora e ela fechou a porta.

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Só podia ser piada do diabo para atormentá-la! Foi essa a conclusão de Bella.

Ela não conseguiu se concentrar no trânsito o caminho inteiro.

Levou uma multa de quarenta dólares, quase atropelou um bando de jogadores de basquete de Forks... E estava com uma dor de cabeça de estremecer o inferno.

Passou por sua secretária, Katie dizendo furiosamente.

- Não quero ver ninguém. Ninguém pode aparecer na minha sala e nem ligar para mim a não ser que seja da minha massagista, casos de vida ou morte não me interessam, qualquer aluno reclamado pode encaminhar para o James. Ah, e liga para a farmácia pedindo aquele chá e um remédio para dor de cabeça. Agora.

Ela entrou em sua sala batendo a porta.

Katie, completamente surpresa pela chegada turbulenta da chefe que nunca havia agido daquela forma, e nunca havia se atrasado, murmurou:

- Alguém está com a macaca hoje...

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Rose estava realmente concentrada.

Bateu uma foto escondida de duas meninas brincando.

Ela lembrou com carinho da época em que Bella só parecia enxergar a cor Rosa.

Rosa era tudo para a irmã caçula. Seu quarto era todo rosa, seu material escolar era todo rosa, seu uniforme tinha detalhes cor de rosa... Ela se recusava a usar qualquer outra cor. Até descobrir que o roxo era o rosa mais escuro e o preto...

Suspirou.

Ela passava a maior parte do tempo, tentando animar a irmã entristecida, mas ela própria estava triste.

Foram cinco anos jogados fora por causa da obsessão de Royce.

Ela nunca contaria para nenhuma de suas irmãs o inferno que foi ficar ao lado de Royce.

Ele era carinhoso, mas ciumento demais... Chegou a colocar rastreadores no carro e no celular.

Ela não podia fazer a coisa que mais gostava que era tirar suas amadas fotografias sem que ele surtasse com cerca de 90% das fotos que ela tirava.

Inspirou profundamente enchendo os pulmões de ar.

Ela não podia negar... Ficara com medo, por isso pediu o divórcio.

Claro, ela não mentira sobre o fato de ‘o amor acabar’ para Bella, porque realmente ela já não o amava mais. Apenas nutria um carinho fraternal por ele.

- CUIDADO! – gritaram para ela.

Se Rose não fosse Rose, teria levado aquela bolada na cara, mas ela simplesmente largou a câmera que estava pendurada pela alça em seu pescoço e agarrou a bola de futebol americano.

O garotinho de 12 anos olhou-a boquiaberto.

Ela sorriu marota e disse:

- Cuidado ou você vai findar machucando alguém com menos habilidades que eu.

- CARACA, TIA! – um garotinho de dez anos falou para ele – NOSSA A SENHORA JOGA MUITO.

- Ah não foi nada. Meu ex-marido consegue fazer muito mais. – ela disse.

Eles olharam reconhecendo-a.

- Aimeudeus! – uma adolescente de 13 anos a reconheceu. – Você é Rosalie King.

- Rosalie Swan, a fotógrafa. – ela sorriu corrigindo, ela sabia que teria que fazer essa correção muitas vezes – Agora voltem a jogar que eu tenho que trabalhar pirralhada.

Ela andou até o carro e assistiu o término do jogo.

Houve uma época em que ela gostaria de ter filhos com Royce... Nos primeiros 3 meses de casamento.

Agora, se ela pudesse teria filhos, mas com outra pessoa. Adotaria também... Ela sempre achou que a adoção era um lindo gesto de amor.

Ligou o carro e sintonizou sua rádio favorita.

Deu partida indo embora.

Algum dia a música da Nessie estará tocando nessa rádio” ela pensou se animando.

Ela podia não ter filhos, mas fingia que tinha por Bella e Ângela.

Ela adorava poder mimar seus sobrinhos reprimidos.

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Nessie andava de um lado para o outro no estúdio montado em sua casa.

Aceitar ou não?

Argh! A vida deveria ser mais fácil. Como química! Na Química você tem as regras e as fórmulas, é só seguir o que a questão pede e tudo já ia adiante. Mas não. A vida não era como a química. E Nessie lamentava isso eternamente.

Suspirou mais uma vez.

Música. Era disso o que ela precisava.

Música sempre a ajudava pensar.

Sentou-se ao piano e começou a tocar uma música que sua mãe compusera para ela.

http://www.youtube.com/watch?v=CfGtJxvmo_w

Bella era tão talentosa... Se investisse mais em sua música ficaria famosa, seria idolatrada, famosa e muito rica.

Não que Nessie se importasse com dinheiro, mas sabia que muitas das dificuldades de sua mãe no passado não teriam nem aparecido se ela tivesse investido em sua carreira musical, mas ela era grata a mãe por não tê-lo feito.

Pode parecer clichê ou loucura, mas Nessie adorava a vida que levava.

Era zoada na escola por não se vestir bem, ser uma nerd e ser amiga de Seth Black, o filho renegado de Billy Black e Katharine Roe.  Mas ela tinha duas grandes amigas: Uma que podia calar a boca de todo mundo com apenas um olhar ou uma de suas ameaças típicas de Sue Sylvester; e outra que podia pagar para uma pessoa nunca mais zoar com ninguém por pelo menos umas cinco vidas.

Eles eram tudo para ela.

Ela se lembrou de quando era pequena e conheceu Carrie. Estavam com cinco anos cada uma.

Nessie estava sendo apelidada de “Ferrugem sem pai” por Lauren e Jessica, então Carrie apareceu com seu meio metro de altura e disse a frase que Nessie nunca iria esquecer: “Calem as suas bocas malditas, suas retardadas de marca. Ela tem pai sim, só não o conhece. Vocês são duas garotas malvadas que não recebem amor dos pais, por isso ficam fazendo isso com a menina. Cuidem de seus rabos ou vão acabar ficando sem suas tinas de bestialidades”.

Lauren e Jessica bufaram e saíram.

Nessie agradeceu e perguntou onde aprendeu a falar daquele jeito e Carrie com um sorriso respondeu: “Meu tio Emmett me ensinou, e a minha mãe chamou ele de tina de bestialidade... Bem, não sei o que significa isso, mas deve ser ofensivo”.

As duas ficaram amigas naquele dia.

Leah veio cerca de um ano depois.

Ela era nova e estava sozinha. Nessie se solidarizou com ela e foi conversar.

A primeira coisa que Leah disse, antes de falar com ela foi: “Não estou interessada em bonecas, ou qualquer coisa de menininha fresca.”. Carrie e Nessie logo engataram em uma briga com ela sobre Barbie’s e terminaram todas as três rindo de um estúpido desenho que Carrie fizera da cabeça de Leah.

Ficaram amigas desse modo.

Algo que ela se lembrou também, foi de sua mãe lhe dizendo quando ela compôs sua primeira música aos 13 anos: “Você pode ser uma super estrela da música Nessie... Você tem talento para isso... Só precisa ter coragem para isso.” Nessie retrucou dizendo que era covarde, que preferiria apenas compor para si, mas Bella sorriu carinhosamente acariciando os cabelos da filha e disse: “Nunca diga que é covarde. Você é uma Swan, querida. Seus avós não me criaram para ser covarde e eu também não te criei para ser covarde. Sua coragem está em seu sangue. É com ele que pode contar”. Ela beijara os cabelos da filha e saíra do quarto.

De repente Nessie sabia o que fazer, mas antes, ela tinha que fazer uma coisa.

Pegou o papel e a caneta e começou a escrever a letra de sua próxima música.

A melodia veio rapidamente.

Ela ligou para Leah.

- Fala vadia! – Leah atendeu ao terceiro toque.

- Preciso de você aqui urgente.

- Estou indo. – Leah disse.

Acionou o gravador de áudio e esperou.

Dez minutos depois Leah entrava sem bater na casa das Swans.

- O que foi?

- Você toparia colocar em prática as aulas de canto que minha mãe te deu pra me ajudar com algo?

Leah arqueou uma sobrancelha.

- Só se for agora.

Meia Hora Depois...

http://www.youtube.com/watch?v=U5HhcTVineM

- Pra que mesmo você quer gravar isso?

- Eu preciso ter certeza de que estou fazendo a coisa certa.

- Ok. – Leah concordou confusa com a amiga.

...

Após gravarem a música, Nessie ouviu tudo com um rosto tenso.

- Ficou bom não? – Leah perguntou. – Tudo bem que eu só fiz a segunda voz, mas ficou ótimo. Sério mesmo.

- É. – Nessie concordou meio aérea. – Ficou.

Leah olhou para a amiga.

- Me diz, por favor, que você não imitou os seus pais e experimentou drogas.

Nessie piscou e olhou incrédula para a morena.

- Não. – ela guinchou.

- Sério mesmo?

- Eu juro Leah. Não encostei em droga nenhuma. – ela garantiu.

Leah pareceu ter tirado um peso de seus ombros o que fez a garota gargalhar.

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Carrie estava em seu quarto, de castigo, é claro.

Tinha acabado de sair do banho quando seu celular toca.

- Alô?

- Oi Carrie! Lembra de mim?

Ela engoliu em seco.

- Oi Jacob!

- Eu estava pensando em te ver de novo se é que é possível. Sabe... Fiquei muito... feliz em te dar o seu presente de aniversário no sábado.

Ela engoliu em seco novamente.

Nunca, jamais iria contar a seus amigos o que ela fizera...

Ela era uma tremenda traíra.

E uma tremenda covardona!

- Estou de castigo. – ela disse por fim.

- Que pena! Fica para outro dia. – ele disse antes de desligar.

Ela deixou o celular cair. Seus olhos azuis encheram-se de lágrimas, seus joelhos tremera e suas pernas perderam as forças.

Ela caiu no chão em um choro compulsivo.

Se arrependimento matasse...


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Notas finais do capítulo

Olá garotas... Pois é, mais um capítulo.
Eu acho que esse não ficou exatamente bom, mas é importante para o decorrer a história.
Espero reviews.
Beijos.