Músicas Para A Vida escrita por Polly S


Capítulo 35
Capítulo 02/15 - Sometimes We Get Hurt... (Part I)


Notas iniciais do capítulo

Ok, meninas... esse capítulo está... como dizer... Apenas voltado para os Cullens... E não me matem após lê-lo. Esta curtinho, mas garanto que drama não falta.
Tipo... eu nem sou dramática *ironia detected*.
Não tem capa porque meu avô inventou de configurar o computador e findou instalando vírus. Estou escrevendo do computador da minha mãe e não tem nada meu aqui. Fora que o vírus deu um apagão legal no PC.
Infelizmente o capítulo teve que sair como (Part I e II) porque eu escrevo à mão e dou para uma amiga digitar, aí ela manda pro meu e-mail e eu posto. Só que ela é preguiçosa e me mandou assim. (Ok, ela não é preguiçosa está estudando pra vestibular. Quem tem PSC em sua cidade sabe como é...)
Beijos e vão ler o capítulo.



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Nessie entrou na escola e ficou seriamente feliz por ninguém ali a tratar de modo diferente do que ela estava acostumada. Ou seja: Ela era 100% ignorada.

Jacob já havia ido mais cedo por conta do jogo que teria no dia seguinte, então ela teve que ir sozinha.

A escola não havia mudado muito desde a última vez que ela estivera ali.

Ainda era a mesma escola comum e cheia de panelinhas A qual ela estava acostumada.

Resolveu ir ao Centro de Tutoria para rever seus colegas.

– Ei, Nessie! – era Marvin quem a chamava.

– Ei, Marvin. Que bom te ver! – ela exclamou abraçando o menino franzino. – Como você está?

– Ainda narrando os jogos de Rivercourt! – ele brincou a fazendo rir – Bem-vinda de volta.

– Obrigada! – ela sorriu – estou indo ao centro de tutoria, se quiser pode me acompanhar, adoraria uma companhia amiga e que não me ignorasse.

Marvin sorriu.

– Será um prazer.

Ao passarem pelas mesas de piquenique umas garotas riram ao ver Nessie e uma disse:

– Ei, superstar, que bom que voltou. Assim o Jacob pode deixar de ser corno.

Nessie travou os dentes e não disse nada.

– Não ligue para elas. – Marvin disse só para ela ouvir. – Isso é dor de cotovelo por você ser famosa, talentosa e rica.

– Eu não ligo se elas insinuaram algo contra mim, mas contra o Jacob!? – ela se indignou – Elas estão pedindo por uma surra e eu não sou de deixar ninguém pedindo nada que está ao meu alcance.

Marvin sorriu.

– Eu nunca traí o Jacob. Com quem elas pensam que eu o traí? – Nessie perguntou irritada.

– Garrett Keller. – Leah apareceu. – Bom dia Estrela da Música Adolescente. Bom dia Boca.

– Porque te chamam de Boca? – Nessie perguntou.

Leah segurou o riso. Marvin corou.

– Ah, é desde o ano passado. Eu estava narrando um jogo em Rivercourt quando o Jacob me deu um soco e disse que eu tinha uma boca muito grande. – ele deu ombros – de fato eu tenho. Mas aí o time inteiro começou a me chamar de Boca e aí pegou. Eu ainda acho que Boca é um nome melhor que Marvin.

– Jacob te deu um soco? – Nessie perguntou sem achar graça.

– É. Ele me pediu desculpas por isso depois que começou a sair com você.

– O amor é lindo. – Leah suspirou – Muda as pessoas completamente e as faz virar de ponta cabeça... Ok! Admito, é lindo nos seus amigos. Estou fora dessa por uma década! Ainda não me recuperei da última. E Marvin, é melhor você parar com esses assuntos de nomes que o da Nessie é o mais estranho. Mas tem que ser pra combinar com o amor. O Amor é estranho.

Nessie sentiu pena da amiga.

A traição de Seth, a rejeição deste, mais a traição de Carrie e o abuso sofrido por Felix deveriam tê-la afetado mais do que ela deixa transparecer.

E Leah nunca contou muita coisa sobre isso. O que significava que estava sendo realmente difícil para ela.

Eles entraram na sala de tutoria e Nessie se assustou com a placa: SEJA BEM-VINDA NESSIE B.

E não havia apenas os Nerds da tutoria, mas também as Líderes de Torcida e o time de basquete.

– O QUE? – ela gritou assustada.

– BEM-VINDA DE VOLTA! – todos gritaram.

Havia um imenso bolo em cima da mesa principal e refrigerantes. Assim como docinhos e salgadinhos.

– Quem...? – ela começou, mas Lauren levantou a mão.

– Eu e Leah. – ela disse.

Leah sorriu.

– Você me conhece! – ela disse – sabe que eu não resisto a uma festa. Nem que seja mini.

Nessie sorriu.

– Obrigada, pessoal. – agradeceu.

– Agradeça mesmo. A gente ficou a madrugada quase toda aqui. – Carrie brincou – O Jake e os meninos que ornamentaram tudo. Claro que o trabalho de te distrair ficou para ele. Acho que ele nem gostou! – Carrie ironizou ao ver Jacob corar.

– Eu adorei a distração. – Nessie disse marota, porém corada.

Lauren rolou os olhos.

– Ok, isso foi ótimo. Cullen-Black, você e eu vamos ensaiar até você decorar todos os passos da torcida. Em quatro semanas será o Campeonato Regional de Líderes de Torcida e se ganharmos, teremos a chance de ir a Estadual, e então a Nacional.

– A coreografia está perfeita! – Carrie disse entusiasmada.

– Vamos parar de falar de trabalho e comer que é melhor? – Jacob surgiu abraçando a esposa pelas costas. – Muito surpresa, pouco surpresa, já esperava? – ele perguntou brincalhão.

– Muito surpresa. – ela sorriu. – Obrigada, amor.

– Tudo por você... Ahn, sua mãe ligou. Ela descobriu algo muito interessante sobre o Ronan, mas não disse o que era.

Nessie franziu a testa.

– Vamos visitá-la depois dos treinos, ok? – ela sugeriu.

– Perfeito. – ele disse beijando-lhe a testa.


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Bella não sabia se ria ou suspirava em exasperação.

Ronan era tão... Swan!

O que significava que ele era diferente para dizer o mínimo.

Para começar o bebê só queria dormir com barulho, o que fazia ela e Edward ficarem cantando alto e tocando um pandeiro que era mais útil que o chocalho do bebê. Depois, não gostava de dormir no berço. Só queria a cama, ou um colo (de preferência da mãe). E por ultimo... ele tinha uma puta garganta.

Como um bebê daquele tamanho poderia ter tanta potência em sua voz. E ele só estava chorando, ou melhor... Espalhando para os sete ventos que ele não gritava durante o choro... Ele conseguia colocar Chester Bennington e Ozzy Osbourne no chinelo com sua voz potente!
– Um cantor de Rock! – Edward disse orgulhoso.

– Cantor de rock uma ova! – Bella disse cansada. – Vamos Edward balance esse pandeiro!

Edward sorriu e balançou o pandeiro.

– Crianças recém-nascidas gostam de barulho? – ele perguntou.

– Não as normais. – Bella respondeu andando de um lado para o outro. Coisa que surpreendia Edward. Ela fora submetida a uma cesariana no dia anterior e já estava de pé no dia seguinte como se não tivesse sofrido nada.

– Como assim ‘não as normais’? – ele perguntou.

– Quando Nessie nasceu ela detestava qualquer tipo de barulho. Tínhamos que conversar por bilhetinhos e mensagens de telefone. Ela só veio se acostumar ao barulho depois que a Rose passou a colocar Mozart pra ela escutar. E no início nem foi fácil... Acho que isso influenciou muito no que ela é hoje... nessa paixão louca que ela tem pela música. O primeiro som que ela escutou e gostou quando nasceu foi o “Brilha, Brilha Estrelinha” do Mozart...

Edward sorriu.

Alguém bateu na porta e o médico entrou com um sorriso divertido nos lábios.

– Boa tarde, senhora Cullen. – ele saudou – Olá senhor Cullen. Podemos examinar esse garotão?

– Pode sim. – Bella disse colocando o filho no berço do hospital e ligando alguma música clássica no Iphone.

O médico passou cinco minutos examinando o bebê e disse:

– É. Tudo está em perfeita ordem. Poderão ter alta até sexta-feira. Que é o dia em que tiraremos os seus pontos.

– Obrigada. – Bella agradeceu.

Alguém bateu na porta e Nessie entrou.

– Que bom que chegou, filha. – Edward disse entregando o pandeiro a ela. – Balança até não agüentar mais.

Confusa, Nessie fez o que o pai ordenou e disse:

– Eu vim dar uma olhada em vocês... Estamos no horário de almoço e tudo o mais... Porque esse barulho todo?

– Pra fazer o seu irmão dormir. – Bella disse fazendo a menina entender e rir.

– É um Swan mesmo... – Nessie disse divertida fazendo os pais rirem. – Jake mandou um beijo pra senhora mamãe. E mandou um ‘oi’ pra você papai.

Edward assentiu sem tirar os olhos do bebê.

O doutor pigarreou.

– Você é Nessie Cullen?

– Nessie Cullen Black. – ela corrigiu.

– Minhas filhas foram nos seus shows. – ele disse – Elas são grandes fãs suas.

Nessie corou. Sério que até no hospital isso acontecia?

– Oh, bem... – murmurou sem jeito.

– Poderia assinar um autógrafo para eu dar a elas? – o médico perguntou.

– Claro. Quais os nomes delas? – Nessie disse pegando a prancheta que o médico lhe estendia olhando os olhares divertidos dos pais.

– Meredith e Emma. São gêmeas. Elas estão indo para a faculdade em janeiro.

Aquilo a pegou de surpresa. Ela pensava que as meninas tinham no máximo doze anos...

Ela assinou um “Um grande abraço para as queridas Meredith e Emma, que possuem um pai maravilhoso. Com amor, Nessie Cullen Black”.

O médico sorriu.

– Elas irão surtar quando contar sobre você. – ele disse animado.

Nessie limitou-se a sorrir.

– Olá Cullens. – era Garrett entrando. – Nessie... – ele se ajeitou – Olá, pensei que estivesse na escola.

– E estava. – Edward respondeu duro, não gostando do jeito dele para cima de sua filha. Ela era sua filhinha, sua garotinha. E era casada. Que Garrett demonstrasse respeito ou Edward não gravaria mais nenhuma música com ele. – Vamos indo, Garrett.

– Ah, pai, será que o senhor pode me dar uma carona pra escola? – Nessie pediu indo dar um beijo na mãe e acariciar Ronan.

– Claro. Vamos.

Nessie deixou o pandeiro em cima da mesa e saiu com Garrett e Edward.


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Nessie sinceramente detestava o modo como Garrett a tratava.

Ora bolas! Ela era uma mulher CASADA! Ele não tinha que agir como se desse em cima dela 24 horas por dia.

Ela bufou enquanto saía do quarto da mãe.

– Edward! – o médico chamou – preciso conversar com você sobre uma coisa. E particular, por favor!

– Claro. – Edward respondeu tenso por deixar Nessie com Garrett.

Nessie escorou-se na parede do corredor para esperar o pai.

– Então... Você é Líder de Torcida... – Garrett comentou.

– Como sabe? – ela perguntou.

– Está usando uma jaqueta feminina do seu colégio. Como você é péssima em esportes, posso deduzir que é Líder de Torcida.

Nessie suspirou.

– É. Eu sou Líder de Torcida. Mas uma completamente ignorada se quer saber.

Garrett sorriu charmoso.

– As melhores são assim.

Nessie apertou os punhos e respirou fundo.

– Garrett pare! – ela pediu.

– Parar com o que?

– Você age como se desse em cima de mim o tempo inteiro. Não gosto disso.

– E se eu desse? – ele perguntou.

Nessie o encarou, tensa. Não estava gostando nada do rumo que a conversa tomou.

– Eu quero que você pare com isso. – ela pediu.

Garrett suspirou.

Já não era nenhum segredo que ele era apaixonado pela adolescente. Até as revistas de fofoca especulavam um caso extraconjugal de Nessie com ele, mas a garota sempre fora direta e dura ao dizer que nunca trairia Jacob, que o amava e que jamais iria fazer algo como aquilo com ele, porque ela mesma sabia como era ser traída e blá, blá, blá...

– E se eu não quiser? – ele desafiou – Você não pode mandar em mim.

– Não. – ela confirmou – eu não posso, mas posso muito bem fazer você se arrepender da graça se não parar com isso agora.

Garrett sorriu.

Deus! Aquela menina era uma Gata Tinhosa!

Ele olhou bem para o rosto dela.

As bochechas levemente coradas pela irritação, os belos olhos castanhos, as sobrancelhas loiras que mostrava qual era a cor do cabelo dela ao nascer... As poucas sardas no nariz... ele contou quatro. Os lábios bem delineados e brilhantes pelo brilho labial que ela usava... o perfume caro e suave... Maçã, da Carolina Herrera. Então ele não resistiu.

Puxou-a pela nuca e a beijou.

Nessie gritou com a boca esmagada.

Socou o ombro dele e empurrou-o. Gritava, mas eram gritos abafados pelos lábios de Garrett.

Garrett tinha lábios macios, mas não eram os lábios de Jacob.

Em apelo ela ergueu o joelho com força, batendo no “ponto-fraco” dele que logo soltou dela gritando de dor. Segurando seu “ponto-fraco” com lágrimas nos olhos.

O rosto de Nessie estava furioso e molhado.

Ela nem havia percebido que estava chorando.

– Nunca mais. Nunca mais ouse encostar em mim. – ela disse furiosa. Sua voz mal saindo pela fúria.

Ela virou-se para ir embora, mas deu de cara com um enfermeiro sendo empurrado com força e as costas de Jacob desaparecendo no corredor.

– JAKE! – ela gritou desesperada. – JAKE!



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Notas finais do capítulo

Ok, eu vou dizer que fiquei decepcionada com a quantidade de Reviews do último capítulo... Quem mandou sabe que eu respondi todos. E essa é uma nova meta minha. Responder todos os Reviews que me aparecerem. Então façam suas perguntas, sugestões (de músicas, de um acontecimento e etc.) e apostas que eu prometo responder (e quem sabe soltar um SPOILER da fic). Ok? Beijos pra vcs, girls.