Músicas Para A Vida escrita por Polly S


Capítulo 33
Capítulo 02/13 - Trouble? Just a Little;


Notas iniciais do capítulo

Hey Girls... Desculpem o atraso. Minha vida está uma bagunça terrível e eu tive uma crise de criatividade. Apenas hoje pude terminar o capítulo, fazer a capa e vir postar rapidamente para vocês.
Espero que não fiquem muito zangadas. Quem me dera ter 24 horas do meu tempo para escrever... mas, infelizmente, não tenho.
Espero que gostem do capítulo. Ele está bem simples.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/222257/chapter/33

http://s1172.beta.photobucket.com/user/SwordCastle1180/media/trouble_zps5e50ca15.jpg.html

Carrie fitou os amigos e disse:

- Que foi? To com alguma coisa na cara?

- Ahnrã. – os dois fizeram em uníssono balançando a cabeça em sincronia.

- Tipo... estranha demais. – Nessie disse desconfortável fazendo a amiga rolar os olhos.

 - Eu só vim me despedir. Tchau. – disse como se desejasse uma boa segunda vida aos mortos.

Nessie engoliu em seco.

- Er... tchau. – disse ela.

Jacob não sabia se ria ou se chorava. Estava mais perdido que bala em tiroteio.

Carrie deu ombros para a amiga.

- NESSIEEEEEEEE! – uma voz gritou e Sue apareceu arfante e vermelha com Seth vermelho de vergonha a uma bela distância da mãe. – Que bom que te encontrei a tempo... – então ela notou Carrie e Jacob – Olá, Jacob. Carrie adorei seu cabelo, ficou ótimo.

- Obrigada. – Carrie agradeceu com um cumprimento de cabeça.

- Disponha sempre. Nessie, preciso conversar com você. URGENTEMENTE!

E puxou a adolescente antes que ela pudesse concordar.

Seth olhou para Carrie e a mesma se sentiu incomodada com o olhar do amigo.

- Que foi?

Ele pensou em dizer nada, mas sabia que seria mentira.

- Você ta diferente. – ele disse fazendo Jacob rolar os olhos.

- É, resolvi mudar um pouco o visual.

- Você fica bonita com ele, mas eu acho mais bonito você no natural. – ele disse sinceramente – Você tem belos cachos. E você é magra, minha mãe disse que preto deixa a pessoa mais magra do que ela é, sem ofender, mas você está raquítica com essa roupa.

Jacob tossiu para abafar a risada.

Carrie deu ombros.

- Não ofendeu. Obrigada pela sinceridade.

- Será que o Drew não vai achar meio estranho? – Jacob perguntou.

Carrie, pela primeira vez, hesitou.

- Não sei. – ela disse.

Ela não queria dizer que Drew, provavelmente iria surtar e manter Dannie longe dela, mas parecia que ele estava com ela só pelo fato de ela ser bonita e Dannie gostar dela. Porque ele não ria das piadas que ela contava e nem gostava quando ela usava salto alto.

- Bem, eu to com fome, mas aqui tudo é caro. – Seth disse – alguém tem cinco dólares aí?

Jacob tirou uma nota de dez do bolso e deu a ele.

- Não precisa pagar. – avisou.

- Valeu, mas você sabe que eu não iria pagar mesmo... – Seth disse brincando. – Soube da última? Tem uma novata chegando na escola. O nome dela é Rachel. É espanhola se não me engano. A mãe é daqui, e até onde eu soube, é órfã de pai.

- Quem é a mãe dela?

- É a filha do dono do posto de gasolina.

- Susan Bradson. – Carrie disse. – Ficou viúva há alguns meses. O marido levou um tiro durante um assalto ao banco espanhol em que trabalhava.

Os dois olharam para ela curiosos.

- O que? Eu tenho ouvidos, a culpa não é minha se falam demais! – ela se defendeu.

Jacob encarou-a com uma sobrancelha arqueada.

- Duvido que tenha sido por acaso. – ele disse – você, minha mãe e Leah conseguem ser suficientemente fofoqueiras para não deixar nada passar em branco. Inclua Nessie nessa categoria também.

Carrie abriu a boca indignada e Seth gargalhou.

- Posso amar Nessie com uma loucura ferrada, mas eu não sou um idiota que fica colocando pano em cima de defeitos e qualidades. E ao mesmo tempo que Nessie tem qualidades, ela também tem defeitos.

Seth assentiu.

- E preto é uma cor que definitivamente te deixa com cara de drogada anoréxica. – ele disse a ela apenas para implicar.

Carrie bufou.

- Vou te ignorar a partir de agora, Jacob.

Jacob e Seth gargalharam.

- Oh, o que é isso? – Jacob fingiu estar surpreso. – É um poste? Oh não, só é a Carrie precisando de um rosa no visual.

- Você é um idiota. – Carrie disse pacientemente – seu plano de me irritar quase deu certo Jacob. – ela deu um pequeno sorriso.

Jacob sorriu satisfeito, um vislumbre da paciente, meiga e sorridente Carrie que ele conheceu um dia. Era tudo o que queria.

.........................................

Nessie mexeu no cabelo cacheado e preso por uma liga desconfortável.

- Sue... – ela começou sem saber exatamente o que dizer – Não tem como fazer disso uma situação fácil, e eu...

- Por favor. – Sue implorou – Imagine se fosse você e Jacob nessa situação.

O maxilar de Nessie travou e ela hesitou em sua resposta.

- Ok, eu vou te ajudar. – ela disse exasperada – Mas, por favor, faça a coisa direito. E faça de tudo para que não chegue ao ponto que você está me pedindo, porque a coisa vai ser escandalosa e a ultima coisa da qual eu preciso é meu nome em revista de fofoca dizendo que eu traí o Jake ou algum vídeo bizarro no youtube.

Sue sorriu feliz da vida e disse:

- Obrigada! Obrigada! Obrigada! – ela disse e abraçou a adolescente.

Nessie não viu opção a não ser abraçá-la de volta.

Eu ainda vou me arrepender de ficar ajudando todo mundo” ela pensou resignada.

.................................................

Leah chegou em sua casa e a encontrou deserta.

Um bilhete de sua mãe jazia próximo a porta.

Leah, tive que viajar a negócios. Volto em quatro dias, cuide-se bem, mantenha-se longe de bebidas, drogas e qualquer coisa ilícita (inclusive carros – você só tem quinze anos mocinha). Nada de festas ou garotos até eu voltar. Se for para a casa de alguma amiga sua me ligue para avisar e deixe o número para contato. Beijos, te amo.

Mamãe.

Leah releu o bilhete mais vezes do que poderia contar. A preocupação de sua mãe era nova e a deixou feliz, mas antes que a esperança se assentasse em seu coração ela se lembrou de algo.

Largou a mochila e correu para o escritório.

O cabelo castanho e liso caía pelo rosto então ela colocou atrás da orelha enquanto remexia nas gavetas a procura de qualquer documento.

Se sua mãe tinha algum interesse no dinheiro que estava sobre ela, Leah teria que saber. E urgentemente.

HORAS DEPOIS...

Nada. Ela não achou nada e sentiu um certo alívio por isso. Mas então ela se lembrou.

O cofre!

Ela hesitou.

Tinha medo de olhar e encontrar algo, mas se não encontrasse seria um bálsamo para sua alma.

Ela correu até a sala e afastou o quadro da família.

Ela quase rolou os olhos ao pensar. ‘Família’ aí estava uma palavra que ela desconhecia o significado.

Ela ainda lembrava-se de quando se dera conta de que seus pais não estavam nem aí pra ela.

Flashback

Ela tinha treze anos, quase catorze e estava linda em um vestido vermelho. Era o primeiro baile dela como caloura no Colegial. (n/a:: Nos U.S.A. o colegial é de quatro anos, ou seja, nosso 9 ano (8 série) é onde começa o colegial (freshman, como são chamados os alunos) e termina no 3 ano do EMM (os Seniors, como são conhecidos os alunos, os fodões que estão terminando a escola).

Ela havia sido convidada pelo capitão do time de basquete. Marcus Vincroy, aluno do ultimo ano. E provavelmente ele a beijaria no fim da noite. Seria tudo perfeito! E no dia seguinte ela poderia ir a casa de Nessie e contar tudo para ela e para Carrie, então as três ririam feito bobonas e  gritariam chamando a atenção de Bella que iria perguntar o que foi e riria quando soubesse do ocorrido. Perfeito até o ponto final.

Ela desceu as escadas para esperar Marcus.

Harry a olhou e disse:

- Olhe só pra você. Está linda, princesa.

Leah sorriu.

- Obrigada, papai. – ela disse emocionada.

Ele olhou para o vestido e franziu a testa.

- Leah, acho melhor trocar o vestido, ele te engorda. – ele disse. – Você viu as chaves do carro, querida?

Leah não soube o que dizer.

- Não. – disse.

Seu pai havia dito que, o vestido que ela havia escolhido, lhe deixava gorda!

- Leah eu vou sair! – Victória passou por ela.

- Ela também vai. – seu pai lhe disse. – Ahn... pra onde você vai mesmo?

- Para o baile da escola. – ela disse com a voz tremendo. – Eu disse pra vocês ontem.

Victória e Harry se entreolharam e deram ombros.

- Não prestei atenção. – Victória disse – Deve ter sido quando eu estava fazendo a unha, você sabe que eu nunca presto atenção em nada quando estou fazendo a unha.

Leah engoliu em seco.

Uma unha era mais importante que ela.

- Nós vamos sair. – Victória avisou. – Não chegue muito tarde.

E sem nem lhe desejar boa sorte, ou beijar-lhe a testa os dois saíram deixando a filha magoada e lutando contra as lágrimas.

Fim do flashback.

Munindo-se de coragem ela afastou o quadro e digitou a senha do cofre: CLEARWATERS.

O cofre se abriu.

Haviam joias, dinheiro e milhares de papéis. Leah pegou os papéis e leu um por um. A maioria eram escrituras de posses, testamento de familiares que não conheciam os verdadeiros Harry e Victória e lhes deixavam tudo.

Não tinha como falir com aquilo. Mesmo que a empresa de seu pai falisse ele ainda possuía uma herança intocada de quinze bilhões de dólares (que estavam na tutela dela até ela completar a maioridade), mas o que a fez ficar chocada foram as fraudes cometidas por seus pais. Roubaram empresas até deixá-las quebradas e o pior de tudo foi o documento que ela encontrou com seu nome.

Se ela assinasse, todo aquele dinheiro iria para Victória rapidamente. Tudo mesmo.

Seus joelhos fraquejaram e ela caiu chocada e sem sentir nada no sofá.

Raiva.

Mágoa.

Humilhação.

Dor.

Ódio.

Tristeza.

Amor.

Eram emoções conflitantes dentro dela. Ela amava seus pais, mas sentia tanta raiva deles.

Raiva era um sentimento mais fácil de lidar do que a dor.

Sua raiva era tanta que sem pensar atirou toda a papelada no fogo da lareira.

Vacatória que se virasse depois. Porque se dependesse de Leah, a mulher poderia ir para o inferno mais cedo.

Seu ódio era tanto que imaginou como seria atirar Victória em uma lareira da mesma maneira que jogara bilhões, trilhões de dólares.

Levantou-se e pegou sua bolsa saindo de casa, para voltar dez minutos depois com uma sacola repleta de tinta spray vermelha.

Pichou a casa inteira.

E na parede da sala escreveu: VACA MENTIROSA.

Na parede da cozinha escreveu: VACATÓRIA.

Subiu as escadas pichando tudo de vermelho. Principalmente, o quarto de Victória.

Destruiu seu quarto, e cada cômodo daquela casa.

Victória que arcasse com os prejuízos.

Jogou suas roupas na mala de qualquer jeito e saiu de casa, indo para a única casa que conseguia pensar no momento: A casa de Carrie.

 ........................................................

Carrie estava deitada em sua cama, com a cabeça pendendo para o lado de fora, olhando tudo de cabeça para baixo.

Foi quando ouviu a campainha tocar, sua mãe foi atender.

Ouviu uma voz fina, esganiçada que não conseguia falar nada coerente devido aos soluços.

Só uma pessoa sabia fazer isso: Leah.

Em sua pressa de sair da cama ela acabou caindo, machucando os braços, a bunda e as cochas.

- Merda! – xingou se levantando e correndo para o andar de baixo onde encontrou Leah chorando como se tivesse visto  a mãe morrer na sua frente.

Alice a abraçava e murmurava palavras de consolo, o que não combinava muito com seu olhar feroz e que prometia violência.

- Querida... – Alice murmurou para Leah. – Eu vou buscar um chá quente pra você, tudo bem? Carrie vai ficar aqui com você.

Carrie se apressou em ficar ao lado da amiga.

- O que foi? – perguntou a loira para a chorosa amiga ao seu lado. – O que aconteceu, Rosie?

- Aquela filha da puta da Victória! – xingou a moça. – Ela só tava me usando para conseguir ficar com o dinheiro todo pra ela.

- O que?

Sem rodeios e soluçando mais que o normal, Leah contou o que descobrira e fizera.

- VOCÊ QUEIMOU TREZENTOS BILHÕES DE DÓLARES? – Carrie berrou surpresa. – VOCÊ É MALUCA OU O QUE? O PAÍS ESTÁ EM CRISE, MULHER!

Leah deu um sorriso amargo.

- Bancar a histérica não vai ajudar, Carrie. – avisou. – Não adianta fingir histerismo. Não vai me animar.

Carrie calou-se.

- Ok, desculpa. – pediu. – Você pode ficar aqui em casa. Adoraria te ter por perto.

Leah fungou e abraçou a amiga.

- Obrigada.

Carrie afagou as costas da amiga.

- Nessie não pode ficar pegando um avião toda vez que tivermos um problema. – disse a loira – Acho que ta na hora de crescermos um pouco e deixar de depender um pouco dela.

Leah olhou para a amiga confusa.

Carrie se ajeitou no sofá.

- A nossa vida inteira a gente ficou correndo atrás da Nessie pra ficar ajudando a gente quando tínhamos algum problema. Exceto com o Jacob, mas deu pra entender. Nessie se acostumou a ser a Mãe da nossa amizade. Sempre cuidando, sempre dizendo a coisa certa, sempre se preocupando quando na verdade ela não deveria fazer nada disso. Ela é a madura do grupo, nós não. Podemos não ser tão inocentes como ela, mas ela sempre foi mais adulta que nós duas. Está na hora de virarmos adultas também e enfrentar de frente os nossos problemas.

Leah direcionou seus olhos para as cicatrizes nos pulsos de Carrie.

- Jean se foi, Carrie. – murmurou a morena com a voz embargada – Vamos seguir o seu conselho. Vou enfrentar Victória de frente quando ela vier. E você... volte a ser a pessoa que foi antes dessa bizarrice começar. Eu prefiro a minha amiga Carrie Jean. Do que a Carrie revoltada e gótica que eu tenho convivido há alguns dias. Vamos ser adultas e lidar com isso de uma forma adulta.

Carrie assentiu mordendo os lábios.

- Vou tentar. Prometo. – a loira disse.

.........................................................

- WOOOOOOOOOW! – Jayden gritou ao fim dos ensaios.

- Nova performance para o show em Houston. – Nessie disse – Eu senti um vento estranho no meio da música.

Louisa sorriu maliciosa.

- Você sentiu o ventilador. – disse apontando para o ventilador que ficava no chão, apenas em uma parte do palco. – E você ficou de perna aberta nele. O vento estranho estava refrescando suas, ahn, partes de menina!

Uma onda de risos se espalhou pelo palco. Nessie ficou vermelha feito ketchup.

- Ninguém merece vocês. – ela grunhiu.

Olhou para sua banda e pensou em como agradecer a seu pai por ter colocado pessoas tão belas, talentosas e únicas em sua vida. Amigos, pode-se chamar assim.

Jayden com sua guitarra tinha um estilo de roupas bizarras, mas que, inacreditavelmente, era o que o deixava charmoso e memorável.

Louisa, seu violino (e violão algumas vezes) e cabelos puramente ruivos, olhos verdes, cuja voz era de anjos. Tinha um modo completamente descontraído ao estar em palco, o que a tornava encantadora.

Pandora, back vocal cujo estilo de roupas e a beleza deveriam causar inveja nas mais poderosas pessoas. Sua voz era doce como um violino e forte como um piano.  Tinha uma áurea alegre, o que a deixava... brilhando no palco sendo difícil de passar despercebida.

Max, o baterista. Careca, tatuado e muito dócil. Seu sorriso sincero era sua marca registrada. O que se refletia em sua personalidade.

Grant, guitarrista, e back vocal juntamente com Louisa e Pandora. A pessoa mais brincalhona e engraçada que Nessie já conhecera. Sua alegria e animação se refletiam em sua performance em palco. Descontraído, era uma palavra fraca para ele. Ele arrasava.

Jon, o baixista. Ou saltador como era conhecido por pular feito uma perereca. Jon conseguia contagiar a multidão. Fazia caras e bocas, dançava, e pulava mais que tudo, era energético. Hiperativo. E essa era sua marca.

E havia Jackson, que tocava banjo. Uma pessoa quieta, calada e infinitamente amigável. Sincero e a pessoa que mais conhecia música depois de Jayden.

Ela suspirou e disse:

- Obrigada pessoal. – sua voz exalava sinceridade – Obrigada por terem vindo, apesar de saber que vocês vieram a trabalho e pelo dinheiro, eu agradeço de coração a presença de vocês.

Jayden a abraçou.

- Não viemos só pelo dinheiro, Nessie B. – ele disse – viemos porque gostamos de trabalhar com os Cullens.

- É. – Pan concordou – Tem comida de graça. – ela brincou.

- E ventos estranhos nas partes de menina. – Louisa disse brincalhona com um sorriso imenso.

- ABRAÇO EM GRUPOOOOOOOOO! – Jon berrou animado pulando em Jayden e Nessie fazendo com que todos os outros também se atirassem neles.

- Como é mesmo a nova música? – Pan perguntou – A que a gente ensaiou pra gravar hoje de manhã?

- LONG LIVE ALL THE MOUNTAIS WE MOVED I HAD THE TIME OF MY LIFE FIGHTING DRAGONS WITH YOU!!! – Jon e Grant berraram cantando a música.

Nessie e os outros riram.

- Vamos passar, essa mais uma vez. – Edward pediu ao microfone – Vamos antes de vocês terem mais alguma ideia brilhante.

Nessie sorriu para o pai e voltou a posição inicial.

...............................................

Seth e Jacob estavam tentando não enfiar a cabeça de Quil na cesta de basquete.

- É, sério, cara! – Quil insistiu. – Me conta.

- Porque sua mãe não te contou isso, há, digamos dez anos? – Embry perguntou sarcástico.

- Ela disse que eu era muito pequeno. – Quil se defendeu.

- Como em santa consciência. – Seth começou – você consegue não ser virgem e não saber de onde vêm os bebês?

- Minha mãe nunca me contou? – Quil perguntou sarcástico.

- Pra isso servem as aulas de biologia! – Jacob disse.

- Quem presta a atenção naquela merda? – Quil perguntou – Aliás, vão ficar me enrolando ou vão me contar de onde vêm os bebês?

Jacob suspirou rezando por paciência.

- Olha só... – Seth começou. – Pra vir o bebê, um casal hétero. Homem e mulher, precisam fazer uma coisa chamada Sexo! Casais homossexuais só tem filhos se forem adotados ou virem de um casamento anterior, mas isso não vem ao caso. Dentro de você tem uma coisa chamada espermatozoide... esse espermatozoide entra no corpo na mulher pelo sexo e entra em um ovo chamado óvulo. Esse óvulo vai virar um bebê. Entendeu?

- Mais ou menos. – Quil disse coçando a cabeça confuso.

Jacob bateu em sua própria cabeça.

- Foda-se. – disse ele irritado. – Depois o burro sou eu.

Quil ficou indignado.

- Eu não sou burro.

- Apenas lento, inocente, ingênuo e muito desinformado. O que traduzindo na linguagem dos Jovens Norte-Americanos, significa: Burro. – Embry explicou imitando o professor de História que contou como foi grandiosa a vitória da Segunda Guerra Mundial e como ele se sentiu quando seu pai chegou em casa após a guerra. O cara era realmente velho!

Quil bufou.

- Isso é Bullying. – ele acusou.

Jacob rolou os olhos impaciente.

Então teve uma ideia.

Olhou para o lago ao lado da quadra e sorriu malicioso.

- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH! – ele berrou correndo para cima de Quil.

Quil deu um grito de menina assustada quando Jacob o jogou sob os ombros correndo para o lago.

Quando estavam há meio metro, Jacob soltou Quil sorrindo.

- Você grita feito uma menina.

- Não grito nada! – Quil berrou fino.

Embry e Seth caíram na gargalhada.

- Grita sim. Nem a Nessie tem um grito tão fino assim. – Jacob disse e então olhou para os amigos. – Preciso de uma ajudinha aqui. Ele ta fedendo mais que Gambá suado.

Embry sorriu maldoso e foi até Quil que não estava entendendo nada.

Eles não iriam realmente jogar Quil no lago.

O inverno estava se aproximando (n/a:: isso me lembra Guerra dos Tronos, mas deixa quieto), e a água estava mortalmente gelada.

Jake pegou o amigo pelos pés, enquanto Embry pegava pelas mãos.

Quil se sacudiu gritando com sua voz fina.

- Me larguem seus idiotas! – ele berrava – Vou ligar pra Nessie e pra Joan só pra fofocar seus filhos da puta.

- UM, DOIS, TRÊS! – os dois contaram fingindo que iam jogar o amigo no lado.

Quil berrou.

Após fingirem mais três vezes os Jake e Embry colocaram o amigo no chão.

Quil estava branco feito um papel.

- Eu vou matar vocês. – Quil disse, seus olhos vermelhos de raiva.

Jacob, muito esperto, saiu correndo, deixando Embry atônito e quase sendo saco de pancadas de Quil.

........................................................

3 SEMANAS DEPOIS...

Leah ouviu a chave girar na porta e esperou.

Um grito de horror, choque e indignação.

- LEAH! – Victória chamou.

- Na sala! – respondeu calmamente.

- O QUE SIGNIFICA ISSO COM A MINHA CASA? – Victória berrou com o rosto vermelho em fúria.

Leah fitou-a bem nos olhos.

- Porquanto tempo pretendia me enganar com esse papinho de ‘me desculpe, filha, vamos recomeçar’?

Victória arregalou os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, eu queria agradecer a vocês que leram pacientemente o capítulo.
Como disse nas Notas Iniciais, minha vida ta uma bagunça. Sábado dia 20, minha sobrinha-prima nasceu. E nesses 4 dias ela ficou doente e a família ta se revezando pra ficar com ela e com a minha tia (eu sou criada pelos meus avós então, é quase irmã). Segunda feira foi o Lançamento de RED da Taylor *_* e eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse "22" e "State of Grace". E estou fazendo provas de rec, então a coisa ta feia pro meu lado.
Incluindo a troca de psicólogo. Foi detectado um déficit de concentração que me fode na escola. E ainda tem um rolo com um garoto (ele é fofo e eu estou apaixonada, o que sinceramente me assusta). Então, me desculpem mesmo.
Bem respondendo a algumas perguntas que me fizeram pelo capítulo anterior...
As pessoas tem diferentes jeitos de lidar com a dor. Já vi gente virar Hippie por causa de uma perda dolorosa. E Carrie achou um jeito de evitar pensar na dor, o que nós sabemos é um erro.
Não se preocupem, a Nessie logo vai acabar com sua Tour e voltar para sua amada Forks, mas essa viagem veio com um propósito, como foi explicado por Carrie e Leah.
Então é isso.
Boa noite meninas.
Eu vou brincar no XBOX. Tchau e espero reviews.