Será Que Ela É Madrasta Mesmo ? escrita por Thais Mills


Capítulo 11
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Então não sei se modifico esse capitulo... ia escrever mais sobre a Thalia, mais se eu soubesse de tudo isso assim não ia nem conseguir pensar



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– Thalia, Hera chega, eu não vou mais ficar fora disso, da pra ouvir vocês lá de fora, eu sabia que isso não seria boa idéia.

– Foi melhor assim, ela precisava saber de tudo, melhor de uma vez.

– Pai, isso é mesmo verdade? Tudo? Hera e eu...

– É Thalia. É tudo culpa minha, eu não queria fazer nenhuma das duas sofrer, mais eu sempre acabo estragando tudo.

– É demais pra mim, não vou mais ficar aqui, vocês dois se merecem.

   Sai correndo daquela sala o mais rapido que consegui minha vida, tudo que sempre acreditei, não era mais nada, era como se tudo que sempre vivi tivesse simplesmente ido pelos ares, e foi. Eu queria culpá-la como sempre, mais não sabia se a odiava ainda mais intensamente, ou se a entendia. Querendo ou não, as parcas foram cruéis comigo com ela, com a minha mãe, com o Jason.

Quando dei por mim já estava do lado de fora do Olimpo, em frente aos jardins, eu não queria pensar mais, eu não queria ver ninguém apenas correr, correr muito sem dar tempo para mais nada.

– Thalia, você esta chorando, o que aconteceu?

– Jason... Nada eu não quero falar com você, eu não quero falar com ninguém, eu nem se quero ser eu mesma, nesse momento.

– Mais...

Eu não o deixei falar, isso só faria com que eu acabasse contando tudo a ele, e eu não podia, não sem eu mesma entender, entrei em um dos jardins sem olhar a minha volta, sem parar de correr, o dia estava tão lindo e meu mundo tão cinza, eu nunca me senti tão perdida, nem mesmo na batalha contra cronos, talvez fosse porque dessa vez eu realmente estivesse completamente sozinha.

– Bum

– THALIA, acorda Thaliaaaaaaaaaaaaaaa.

– O que ela estava fazendo aqui? Ela não sabe que é aqui, que faço meus treinamentos de guerra?

– O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA IRMÃ, CADE O APOLO, ARES EU QUERO TE MATAR.

– Calma garoto ela ainda esta viva, e não é minha culpa, ela não deveria estar aqui Humpf.

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(Hera)


– Eu disse pra você não contar, porque não deixou tudo como estava? Ela nunca precisaria saber

– Eu sou a deusa da Fidelidade Zeus, eu sei que você não sabe bem o que é isso, mais eu preciso ser fiel a mim mesma, não apenas a você, eu precisava contar, e ela já me odeia mesmo que diferença faz.

– Eu sei que faz diferença, você a ama.

– E por acaso você sabe o que é amar?

– Deve ser o que eu senti a primeira vez que te vi ainda na infância? Deve ser o que explica o ódio que sinto de mim mesmo quando te faço chorar, ou a culpa que eu sinto esses anos todos por eles não serem seus de verdade.

– Não é fácil pra mim, ver seus filhos com outras, eu senti muito ódio todas as vezes que eu soube, eu fui cruel com alguns, mais no fundo eu sempre acabo os aceitando, gosto de pensar que eles realmente são meus, e deveriam ser.

Eu odiava dizer o que eu sentia mais ainda mostrar isso, mais eu não agüentava mais eu só queria que eles realmente fossem meus, eu queria bastar para Zeus, mais não nunca seria assim. Deveria me acostumar ao cargo de madrasta má, a ser alvo do ódio da maioria dos semideuses, era o preço a pagar por ser a Rainha do Olimpo, e ter que manter tudo em ordem sempre, permitindo o mínimo de transgressão a ordem possível, alguém tinha que ter o pulso firme ali, e se isso era minha função, cabia a mim aceitar

– Eu não suporto quando você chora

– Eu não suporto chorar

– Você nunca mais vai chorar.

– Tem noção de quantas vezes já disse isso?

– Mais eu nunca fiz isso

Zeus se aproximou do seu trono e pegou sua coroa, eu sabia o que ele pretendia fazer, e não podia deixar, não mesmo ou então...

– Se alguma vez mais eu te trair, então não sou digno da imortalidade, esse vai ser o preço, me tornar mortal eu juro pelo...

Eu pulei em seu pescoço e o beijei antes que ele jurasse

– Você não devia ter feito isso, tinha que ter me deixado jurar, eu não mereço ser imortal e te fazer sofrer.

– E como eu seria imortal sem você? Sem a minha metade?

– Eu te amo, minha Rainha.

E dessa vez foi ele que beijou, sem pressa, com a mesma delicadeza e paixão da primeira vez que nos vimos. Eu sabia que podia confiar nele dessa vez.

– Pai, Hera me ajuda, a Thalia...


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