Commentarius Angeli - Um Testemunho escrita por Francisco Lima


Capítulo 28
Capítulo 28 - Juntos, Contençor e Protetor.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me quem estiver acompanhando esta fic por favor, acontece que nenhum dos computadores da minha casa estão funcionando bem, estou a semanas sem conseguir abrir uma pagina de internet, nem o Word estava funcionando, por isso não consegui postar antes o capitulo, mau conseguia escreve-lo.
Desculpem mesmo, e espero que gostem do capítulo.



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Capítulo XXVIII – Juntos, Contençor e Protetor.

O termo hábito de um cristal, esta relacionado com o desenvolvimento relativo dos diferentes tipos de faces. Um exemplo é o cloreto de sódio, que cristaliza a partir de soluções aquosas somente com a face cúbica. Mas, se o cloreto de sódio cristalizar a partir de uma solução aquosa contendo uma pequena quantidade de uréia, os cristais obtidos assumiram uma formação de faces octaedras. Ambos os cristais pertencem ao sistema cúbico, mas diferem no hábito.

            - Está prestando atenção na aula? – Me perguntou Wallace.

            - O quê? É... Estou! – Eu respondi.

            - Entendeu isso sobre habito de cristal? – Wallace perguntou em voz baixa olhando com o canto do olho para o professor que ainda explicava a matéria.

            - Habito de cristal? – Eu perguntei me virando para Wallace. – Não, nem percebi que ele comentou.

            - Pois é, você parece não estar prestando atenção em nada mesmo! – Ele comentou.

            - E você prestou atenção? – Eu o questionei.

            - Sim, só estou perguntando por que você não esta parecendo bem hoje! – Wallace explicou.

            - Obrigado, é eu estou com outras coisas na cabeça! – Respondi.

            - Esta bem, mas cuidado, sabe como esse professor é, e é melhor prestar atenção porque a prova desta matéria promete para o fim do semestre. – Ele me aconselhou.

            21 de Outubro de 2011, agora são 23h18min. Cheguei agora pouco da faculdade.

            Dorothy ainda esta na casa de Vinicius, mas parece que ela já esta bem melhor. Eu estava falando com Allan pelo celular hoje à tarde, Thais pediu a ele para adiar seus treinos com o tele transporte, Pascal também adiou o meu treinamento com Thomas. Estou imaginando se eles não estão realizando um treinamento em um nível que ainda não podemos participar. Na verdade acho que isso seria bem a cara dos dois.

            Há também outra possibilidade, embora ninguém tenha comentado o assunto enquanto estávamos na casa de Vinicius, por isso não tenho certeza, mas estou desconfiado de que talvez Pascal e Thais estejam procurando por aquele maníaco que apareceu no noticiário noturno há alguns dias atrás, ou melhor, por aquela maníaca, parece que as vitimas concordam de que se trata de uma mulher. Desde a primeira vez que eu vi o caso ser noticiado no jornal ela já realizou outros dois ataques a dois grupos de pessoas. Ela corta suas vitimas de modo a limitar seus movimentos, às vezes os danos chegam a ser permanentes, em alguns casos mais isolados ela chega a atingir alguns órgãos, e há vitimas que tiveram seus olhos perfurados. O que há de mais incomum é que ela sempre chama o resgate para socorrer suas vitimas. Seriam sempre tentativas de homicídio seguidas de arrependimento? Se Thais e Pascal estiverem atrás dela, tenho certeza de que isso logo irá acabar.

            Ainda estou tendo aqueles sonhos com o anjo de vidro, as cenas se repetem, mas eu nunca sei como cheguei até aquele lugar, eu sempre acordo antes de sair de onde está o anjo de vidro, e não me lembro de nenhuma outra pessoa além de mim no lugar onde está esse anjo. Ainda não comentei com ninguém sobre este sonho, mas decidi falar com Thais assim que tiver a oportunidade.

            Bom diário, eu vou comer e estudar um pouco antes de dormir, afinal Wallace tem razão, o fim do semestre está chegando e a prova do professor Paiva promete ser avassaladora!

            23 de Outubro de 2011, são 3h47min.

            Eu me encontrei com Allan esta noite. Eu ainda estava no trem quando ele ligou no meu celular  e pediu que eu o esperace no ponto de ônibus. Allan estudava em uma universidade da capital, e costumava chegar no estação de trem meia hora mais tarde do que eu. O ponto de onius fica em frente a uma padaria, combinamos então que eu o eperaria lá, ao menos enquanto eu o eperava podia beber um refrigerante. Adimito que também estava tentado a comer uma coxinha ou um risole de presunto e queijo que eu tanto gosto, mas tenho tido dores no estomago e o medico me orientou a evitar comer frituras porenquanto, na verdade nem o refrigerante eudeveria ter bebido, mas parece  que quando você precisa evitar comer ou beber alguma coisa, a necessidadede de fazer isso deixa de ser insignificante e torna-se gigantesca.

            - Olha aquele rapaz  do cachorro chegando ai! – Um homem falou no balcão quando viu que Allan e aproximava.

            - Boa noite Lex! Como esta o Allan? – O homem perguntou antes de um gole de cerveja. Lex latiu para ele e balançou energéticamente o rabo depois de já ter ajudado Allan a se centar no balcão.

            - Boa noite Sr. Zé, o Lex parece contente em conversar com o senhor de novo! – Allan falou depois de me comprimentar. – Ele  sempre fica muito animado em velo.

            - Pelo visto o Lex é bem popular! –Eu falei.

            - É sim! – Allan respondeu. – Notou que ele comprimentou o Lex ao invéz de me compimentar?!

            O homem riu com o comentário de Allan, ele comentou que Lex lembrava um cachorro que ele teve  a alguns anos. Ele até convidou Lex para beber com ele, acontece que o bisteca, o  cachorro que ele teve, adorava beber água de côco e Lex já estava tão conhecido naquela padaria queja tiha uma tijela de água para ele. O Sr. Zé pagou para servirem água de côco na tigela do Lex  enquanto ele bebia sua cerveja.

            - E então Allan, por que pediu que eu o espera-se? – Perguntei. – aconteceu  alguma coisa?

            - Vamos esperar o Lex terminar  a sua água de côco econversamos sobre isso noponto de ônibus. – Allan sugeriu,  e então falamos sobre assuntos peuliaresantesde sairmos da padaria, daí então ele entrou no assunto propriamente dito.

            - O problema não é exatamente algo que aconteceu! – Ele me respondeu. – Na verdade o maior problema é que nada aconteceu, Thais e Pascal não deram nenhum sinal esta ultima  semana. E Marília me ligou ontem, ela disse que Thais havia pedido à ela para nos avisar para tomarmos cuidado. Ainda há outros grupos como aquele que sequestrou Dorothy, e parece eu anjos como nós ainda são alvoz em potêncial.

            - Mas eu pensei que eles  a queriam por causa do ceifeiro! – Eu falei.

            - Eu também achava isso mas não é isso a verdade! –Ele me respondeu. – Pelo que a Marília disse não faria tanta diferença para os demônios nos matar coma ajuda de um ceifeiro. Na verdade o anjo dentro de nós apenas procuraria por outro portador, por outro receptáculo, como sempre foi.

            - Mas se não é para matar os anjos, para que à querem? – Eu perguntei.

            - Marília me disse que a natureza de um anjo é muito similar a de um ceifeiro. – Allan me explicou. – então talvez seja possível aprizionar um anjo eusar de eus poderes assim como dorothy fez com o ceifeiro, dessa forma os demônios poderiam contar com os poderes dos anjos sem precisar esperar que eles mesmos se corrompessem e caísem!

            - Então eles querem aprender como  Dorothy aprisionou o ceifeiro em seu  olho para tentar fzer o mesmo com anjos! – Eu  falei.

            - Sim, e se isso der certo vão capturar o maior número de anjos sem o controle de seus poderes para poderem  então atacar e dominar outros anjos, cada vez mais poderosos, até que consigam dominar os arcanjos, como Raphael e Gabriel! – Allan concluiu.

            - Nossa é bem mais complicado do que parecia. – Eu comentei.

            - Pois é, os demônios estão se orgânizando de uma forma mais cooperativa, cada grupo se tornou uma unidade controlada por um grupo central, ou um outro grupo que por sua vez é ligdo aoutro com poder mais centralizado,  deve ser algo assim! – Allan falou jáparecendo não as informações muito claras na mente.- bom paree que com relação a isso ainda não há muita certeza peloque Marília me falou.

            - Mas você  queria me encotrar aqui só pra falar isso? Não podíamos ter essa conversa pelo telefone?

            - Na verdade Vinicius me  pediu para ficarmos sempre juntos quando possível. É mais ceguro. – Allan explicou.

            - Bom, então porque você nãovai dormir láeem casa então? – Perguntei.

- Até que seria divertido, mas não vamos poder fazer isso todas as noites. – Allan comentou  comum sorriso.

- Bom, mas ao menos pelo fim de semanda, seria legal ter alguém comquem conversar sobre os tempos da escola. – Eu comentei.

- É, a vida antes do mundo adulto e da universidade! – Allan falou e então fez um carinho na cabeça do Lex.

- E a Dorothy, os demônios com certeza ainda devem estar atrás dela, acha que ela está segura? – Eu perguntei.

- Quanto a eles ainda estarem atrás dela concerteza estão! – Allan comentou. – Mas não se esqueça que ela esta na casa de Raphael, ela não estaria mais segura nem se estivesse no pentágono! – Ele falou e deu uma risada enquanto fazia um carinho mais enérgico em Lex que estirava o pescoço para receber os carinhos do dono.

- É verdade, enquanto ela estiver lá não temos que nos preocupar com ela! – Eu falei me lembrando de quando vi Raphael fazer uma demonstração de seus poderes quando conhecemos Ademar.

Nós entramos no ônibus que iria para nosso bairro, nós sempre moramos perto um do outro, mas depois da faculdade estavams nos vendo cada vez menos. Allan ligou para sua mãe para avisar que ia dormir na minha casa, depois fomos até em casa conversando sobre os velhos tempos, sobre amigos que deixaram saudades, sobre amigos que se prederam em maus caminhos pelo tempo.

Allan ligou para sua mãe para avisar que nós aviamos nos encontrado e que ele iria dormir na minha casa aquela noite. Nós estavamos evitando falar sobre os assuntos envolvendo anjos, demônios e outras paranormalidades enquanto estávamos no ônibus. É muito legal ver como Lex consegue ajudar Allan a descer do ônibus, é como se ele conseguisse fazer seu dono ver os degraus para a saída.

Estavamos caminhando a caminho de casa quando Allan pareceu um pouco incomodado. Pra falar a verdade, Lex também pareceu ter tido sua atenção desviada por um instante.

- Já aprendeu a fazer isso também não é garoto! – Allan falou com tom de aprovação para Lex.

- O que ele já aprendeu? – Eu perguntei.

- Preste atenção, não consegue notar algo de incomum? – Allan me perguntou. Estava claro que eu deveria me manter atento a qualquer coisa. – Acho melhor nos desviarmos um pouco do caminho da sua casa! – Ele completou.

Enquanto estavamos caminhando procurei me acalmar para ser capaz e notar o que existia a minha volta, como Pascal me encinou a fazer. Comecei a me sentir incomodado e então tive a sensação de estarmos sendo seguidos. Esta sensação vinha acompanhada de uma infima, mas ainda sim perseptivel sensação gélida, que pareceu aumentar discretamente depois que eu a percebi. Aquela combinação de sensações misturada com algumas impressões intuitivas produziam um certo mau estar, que não poderia mais ser apagado depois de se dar conta de que as estava sentindo.

- Já sei o que esta acontecendo! – Faz tempo que você percebeu isso? – Perguntei ao Allan.

- Não, percebi junto com Lex! – Allan me respondeu.

Nós passamos pelo caminho da minha casa e continuamos caminhando afim de chegar até uma rua mais afastada, embora isso não fosse ajudar muito caso alguém nos visse lutando.

- Você já aprendeu a se transportar? – Eu perguntei para Allan.

- Digamos que eu estou um pouco melhor, mas ainda não consigo me transportar, muito menos levar outra pessoa comigo para outro lugar, se é o que quer saber! – Allan falou e então puxou sua bengala articulada de um bolso lateral em sua mochila. Ele fez um movimento com o pulso e a montou.

- Acha que estavam nos seguindo a muito tempo? – Perguntei.

- Não, mas acho que eles estavam vigiando o bairro! – Allan respondeu. – Já deviam estar vigiando a um tempo.

Lex latiu e pareceu mais apreensivo.

- É garoto, eu também acho! – Allan respondeu.

- Vocês realmente se entendem bem! – Eu comentei com uma risada curta sem deixar de continuar atento.

- Esta pronto? – Allan perguntou. – Eles vão se mostrar!

- Estou...

Antes que eu tivesse terminado de falar, Allan estava segurando sua lança, com suas costas nas minhas, enquanto eu envergava o meu arco com uma flecha pronta para atravessar o coração de qualquer um dos nove inimigos que surgiram saídos das sombras nos cercando.  Lex rosnou para eles enquanto eu e Allan guardávamos as costas um do outro.

- E então, vamos testar suas habilidades como contençor? – Allan me perguntou.

- Pra ser sincero eu estava ansioso para fazer isso! – Eu respondi.

- Que ótimo, assumiremos então nossas posições em nosso grupo, seja o contençor, e eu serei seu protetor! – Allan concluiu.


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Notas finais do capítulo

Finalmente, Allan estará de volta em uma cena de luta rsrs.



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