Commentarius Angeli - Um Testemunho escrita por Francisco Lima


Capítulo 15
Capítulo 15 - Dias Corridos.


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: O TEXTO EM ITÁLICO NÃO É DE MINHA AUTORIA, ZACARIAS 1:9/ 1:10/ 1:11, SÃO VERSÍCULOS DO LIVRO DE ZACARIAS DA BÍBLIA SAGRADA.



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Capítulo XV – Dias Corridos.


“Zacarias 1:9: E então perguntei: Senhor meu, quem são estes? E disse-me o anjo que falava comigo: Eu te mostrarei quem são estes.

“Zacarias 1:10: Então respondeu o homem que estava entre as murtas, e disse: Estes são os que o Senhor tem enviado para percorrerem a terra.

“Zacarias 1:11: E eles responderam ao anjo do Senhor, que estava entre as murtas, e disseram: Nós já percorremos a terra, e eis que toda a terra está tranquila e quieta. ”

(Versículos da Bíblia Sagrada, tirados do livro de Zacarias).


Anjos “patrulham a Terra” eles podem estar em toda parte, em qualquer lugar a qualquer hora, agindo com justiça, ajudando aqueles necessitam, protegendo aqueles que merecem, e até aqueles que não merecem às vezes, pois talvez seja esta ajuda que os faça um dia merecer.

8 de Setembro de 2011.

Pascal estava certo, Raphael podia resolver o problema da falta de tempo. Me encontrei mais uma vez com eles e com Thomas no mesmo lugar do treino de ontem. Desta vez, Raphael se transportou conosco até lá, e de alguma forma, talvez usando seus poderes ilusórios, fez com que o tempo, parecesse demorar mais para passar. Como naquela tarde da ilusão que ele criou de um suicida.

Pascal carregava três discos de madeira do tamanho de calotas de rodas de carro, e Thomas tinha duas latas de spray nas mãos. Pascal lhe orientou a desenhar dois círculos no chão, um com tinta azul, e outro menor com tinta branca dentro do primeiro. Vinicius estava sentado em uma cadeira olhando para nós.

– Você vai participar também? – Eu perguntei para Vinicius.

– Hoje não, eu na verdade só estou aqui para cuidar do decorrer do tempo deste treinamento, mas já que estou aqui, espero poder assistir um bom treino Micael! – Vinicius falou.

– Wagner, venha cá! – Chamou Pascal com vós autoritária. – Hoje você não vai sair de dentro deste círculo azul.

Olhei para o circulo erguendo uma das sobrancelhas, então e voltei para ele para perguntar o que iriamos fazer, embora em já tivesse uma ideia em mente. Pascal entregou dois discos de madeira para Thomas, que domou distancia dos círculos que estavam desenhados no centro do pátio da fabrica abandonada.

– Sua arma serve para cobrir grandes distâncias, mas mesmo sendo este um espaço amplo, ainda deve ser considerado pequeno tendo em vista que você é um contençor. – Disse Pascal.

– Sou um contençor? Como assim? –Eu quis saber.

– Gabriel ainda não lhe explicou como é a estrutura de um grupo de anjos? – Perguntou Vinicius, um pouco surpreso por eu até então não ter tido consciência do fato de ser um contençor.

– A garota ainda não tinha tido oportunidade para isso, sabe como é, ela é uma vestibulanda. – Explicou Pascal. – Você deve se lembrar de quando Thais lhe explicou sobre o numero sete!

– Claro que me lembro! – Eu não poderia esquecer, foi naquela mesma noite que Allan foi dominado por aquele demônio, e além disso ela não parava de falar no numero sete.

– Bem todos os grupos angelicais são constituídos por sete membros, dentre os quais sempre há um contençor, e em nosso grupo trata-se de você! – Pascal falou. – Agora pense, sua arma é um Arco, o que isso diz sobre você para nossos inimigos?

– Que é perigoso tentar se aproximar de mim, porque eu sou um forte combatente a grandes distâncias? – Perguntei confiante.

– Que você deve ser vulnerável a ataques a curtas distâncias! – Ele falou secamente. – Foi como eu disse ontem, sua arma esta diretamente relacionada com sua maior aptidão, e por consequência esta associada também a suas limitações.

– Entendi! – Respondi olhando para o chão.

– Agora para lhe explicar como funciona a organização de um grupo de anjos deixe-me ver... – Pascal parou para pensar por alguns segundos enquanto coçava o queixo. – Entenda cada grupo como uma equipe, ou uma célula. Todos os grupos tem em sua estrutura um contençor, um membro defensivo, mas com certo caráter ofensivo de certa forma, ele tem a função de dar cobertura aos outros membros do grupo, por isso sempre são membros com maiores aptidões para combates a grandes e medias distâncias. Lúcia exerce est mesma função no grupo de Thomas.

Isso me fez lembrar do dardo que ela disparou diante de mim na noite em que nos conhecemos. Eu não fazia ideia de onde aquele disparo tinha partido, provavelmente ela o disparou de uma boa distância.

– Acho que estou entendendo. – Eu respondi.

– Não é tão complicado assim! – Pascal comentou e então retomou sua explicação. – É claro que não podemos descartar a possibilidade de que haja uma falha na defesa do contençor e para garantir sua proteção todo contençor age em conjunto com um protetor, que normalmente é alguém com maior aptidão para lutas a curtas distâncias. Em nosso grupo, este posto será ocupado por Allan.

– Allan? Ele vai agir em conjunto comigo? – Perguntei.

– Não sei se esse é o jeito mais certo de dizer, afinal você irá agir em conjunto com todo o grupo, mas Allan estará sempre em sua companhia, digamos que seja isso! – Ele esclareceu com um pouco de dificuldade. – Allan é um lutador poderoso, mas por mais que suas habilidades estejam acima da media para um iniciante como ele, seu estilo de luta será sempre desenvolvido em função da dependência de iniciativa do seu oponente em decorrência de sua deficiência, o que naturalmente caracterizará seu estilo como defensivo.

– Bom, pelo que vi das ultimas vezes acho que ele não é tão defensivo assim, ele me pareceu bem ofensivo! – Eu comentei.

– Isso é muito bom, mas não muda o fato que por sua natureza, Allan irá se desenvolver melhor como um guerreiro do tipo defensivo. – Ele reforçou sua afirmação anterior. – Bom vamos ao seu treinamento. Thomas vai carregar dois desses discos a volta do circulo azul, e você deverá acertar os discos com suas flechas.

– Esses discos vão suportar minhas flechas? – Eu quis saber.

– Você ainda não tem experiência para adicionar mais força ou densidade a elas por vontade própria, mas sua preocupação é valida, porem o mais provável é que o resultado seja igual ao que seria se estivesse usando um arco comum, Thomas saberá absorver bem o impacto das flechas.

– Esta bem então! – Eu concordei entrando no circulo azul. Estendi minha mão esquerda e me lembrei dos momentos em que meus amigos e eu fomos ameaçados, então tentei despertar o poder que sentia dentro de mim em um único instante, como se o fizesse explodir, então senti um grande calor que surgia na palma da minha mão. Este calor então aumentou muito rapidamente e uma luz forte como a de um flash brilhou ofuscando meus olhos, esta luz então tomou forma e fez surgir em minha mão o arco galês de madeira branca, com a empunhadura de metal e couro preto que recobria a peça inteiriça de madeira, o braço de armadura que recobria meu braço quase que por inteiro, além da luva de três dedos em minha mão direita.

– Cara, isso é muito legal! – Exclamei contente.

– Esta bem melhor, eu já posso dizer que minha dedicação como tutor não foi ao todo desperdiçada! – Pascal falou com seu tom irônico. Como sempre, ele não era a pessoa mais indicada para incentivar alguém.

Thomas segurava os discos de madeira em cada uma das mãos, e corria em volta do circulo azul, eu tinha que observa-lo se mover a minha volta e ao som de um apito tocado por Pascal, ele parava em algum lugar e estendia um dos discos para cima, e eu tinha três segundos para acertar o alvo usando apenas um único disparo por vez. Fizemos isso por algumas horas até que Raphael e Pascal encerraram o treino. Eu perguntei a Raphael como ele controlava o tempo a nossa volta, se era mais um tipo de ilusão. Raphael me explicou que na verdade ele criava uma pequena distorção em nossa dimensão, fazendo com que o tempo se delatasse.

12 de Setembro de 2011.

Não escrevi nos últimos dias já que nada de diferente o que escrevi anteriormente tem acontecido, até aqui temos seguido o mesmo treinamento sem qualquer alteração.

15 de Setembro de 2011.

Thomas começou a correr mais rápido e Pascal também esta correndo a minha volta agora. Ambos estão usando apitos e quando um deles apita eu tenho que acerta o disco de madeira que o outro carrega.

Ambos correm muito mais rápido do que eu poderia acompanhar e é difícil mantê-los longe do circulo azul. Na verdade desde que começamos o treinamento eles conseguem entrar no circulo todos os dias, eu tinha começado a diminuir o numero de invasões de Thomas, mas agora que Pascal também está me cercando proteger o território do circulo azul voltou a se tornar uma tarefa muito difícil, como se impedir a aproximação de Thomas não fosse difícil.

19 de Setembro de 2011.

Agora Thomas e Pascal têm usado suas habilidades em se transportar, Thomas tem feito apenas transportes de distâncias muito curtas, coisa de poucos centímetros, mas ele o faz muito rapidamente, assim como fez no dia em que lutou com Allan. Thomas se transporta tão rápido que às vezes parece que vejo dois dele ao mesmo tempo. Pascal também se transporta muito rápido, mas não com intervalos tão curtos quanto os de Thomas, porem a diferença de espaços percorridos é enorme.

22 de Setembro de 2011.

Incrível como um jogo de futebol onde a queda e subida de posição na tabela do campeonato pode gerar tanto assunto, ao passo do assunto ser discutido por todas as horas do seu dia de trabalho. Torcedores rivais nunca admitem que os gols foram legítimos, assim como sempre insistes que o juiz da partida favoreceu o time vencedor da partida. Porem quando os lances polêmicos envolvem seus times do coração, eles s defendem dizendo que a arbitragem do campeonato sempre esta favorecendo um ou outro clube então nada mais justo do que os ajuda-los uma única vez, como se um erro justificasse o outro. Assim sempre serão os torcedores, e assim sempre será o nosso povo. O que é divertido é claro, afinal o futebol esta entre nossos principais entretenimentos. Tirando é claro por alguns “falsos torcedores” que insistem em marcar batalhas entre torcidas organizadas, e enquanto essas “desinteligências” como diria Pascal, acontecem, estes imbecis sequer assistem à partida.

Quanto ao treinamento eu tive progressos hoje, estou conseguindo mantê-los mais afastados do que nos últimos dias.

27 de Setembro de 2011.

Embora não tenha dito nada, acho que Pascal esta ficando mais animado com meu treinamento, eu acho que estou indo bem. Vinicius me elogiou pelo progresso das ultimas semanas.

Thomas também parece mais animado, embora não tenha sequer chegado a dois metros de distância, ele agora tem conseguido se transportar por espaços maiores.

29 de Setembro de 2011.

Meus reflexos estão muito melhores do que no inicio do treinamento, mas ainda há o que se melhorar. Hoje foi um dia de evolução, deixei o espaço do circulo azul para trás, agora o território sobre minha proteção é consideravelmente menor, mas isso o torna mais difícil de proteger, não pela distância dos alvos, mas pela aproximação dos dois, percebi que quanto mais próximos eles estão de mim, mais difícil fica para que eu tenha tempo para envergar o meu aro e mirar em meu alvo.

Já faz mais de vinte dias que comecei a treinar com Pascal e Thomas, e pelo que me foi dito, o treinamento e Allan com Thais começou no mesmo dia que o meu. Falei com ele hoje pelo celular antes da primeira aula na faculdade. Pelo que ele me disse, Thais esta tentando fazer com que ele consiga transportar um pedaço pequeno de carvão de uma mão com punho fechado para a outra. Isso me parece mais com um tipo simples de truque de mágica, mas sei que o que Thais faz, definitivamente não é ilusionismo.

1 de Outubro de 2011.

Pascal pintou em cada disco de madeira três pontos azuis do tamanho de laranjas, agora durante o treinamento eu deveria acertar apenas nestes pontos. Vinicius trouxe um livro sobre parasitologia para ler hoje. Meu exercício não mudou em quase nada desde que isso começou, mas ter que acertar estes pontos específicos realmente aumentou muito a dificuldade do treino.

– Parece que a sua mira não melhorou tanto assim afinal! – Disse Pascal depois de ver que tinha acertado quatro disparos no disco que ele carregava, mas que apenas uma das minhas flechas havia acertado um dos alvos em azul. – Acho que esta flecha você acertou por sorte, afinal não havia mais espaço no disco.

– Você definitivamente não consegue formular uma frase de incentivo não é mesmo? – Eu perguntei já com certo ar debochado, na verdade acho que começamos a implicar um com o outro justamente por estarmos começando a nos tornar amigos.

– Você precisa evoluir mais rápido, para que possamos ajudar Thomas, seu ritmo é muito lento para ele! – Pascal falou e Thomas achou graça e riu até soluçar de sua declaração. Pascal sempre falava conosco usando também a linguagem em LIBRAS para que Thomas pudesse lhe entender.

– Pascal! – Chamou Vinicius apreensivo. – Tem alguém aqui, alguém detectou a distorção desta dimensão e esta tentando entrar.

– O que? – Pascal parecia não acreditar, embora não demonstrasse estar muito preocupado, embora a informação o tenha feito mudar visivelmente de expressão. – Você tem certeza?

– Sim! – Vinicius confirmou e então voltou seu olhar para Thomas. – Parece que nosso visitante tem algo haver com nosso amigo aqui!

– O que está acontecendo? – Perguntei. – É um inimigo? Um demônio?

Thomas adotou uma expressão mais séria ele se voltou para Vinicius e Pascal e então gesticulou em um pedido que antes mesmo de ser concluído já despertou a negação de Raphael.

– Mesmo que fosse um demônio qualquer não ousaria se aproximar daqui. – Vinicius falou.

– Não acha que seriamos capazes de enfrenta-lo? – Pascal perguntou.

– Não é esta a questão, vocês poderiam enfrenta-lo, mas acho que a algo de suspeito nesta aproximação. – Respondeu Vinicius.

– E o que esse nosso intruso tem haver com Thomas? – Pascal perguntou.

– A relação de nosso visitante com nosso garoto aqui tem haver com as ordens as quais pertencem. – Vinicius falou, e embora ele tenha parecido apreensivo até este momento, notei que nesta hora ele virou mais uma pagina de seu livro, o que significa que ele continuava a ler.

– Deixe-o entrar! – Pascal falou com confiança.

– O que? – Eu perguntei com uma evidente surpresa na vez.

– Vai ser bem interessante ter um oponente mais realista em uma sessão de treino você não acha? – Ele respondeu.

– Cara isso é serio, Thomas... – Eu perdi a linha do raciocínio quando me voltei para Thomas, ele estava com uma expressão seria, então eu o vi encarar Pascal e Vinicius e então indicar com a cabeça que concordava com a entrada do inimigo.

– Bem se vocês estão de acordo, vou permitir que ele entre! – Disse Vinicius.

Senti uma leve brisa vinda da direção em que ficava a entrada da fabrica abandonada, mas não senti a aproximação de ninguém. Thomas deixou os discos de madeira caírem no chão e se virou para direção de onde havia vindo aquela brisa. Seu escudo e sua espada já haviam surgido em suas mãos antes que eu pudesse perceber.

– É parece que eu estava certo, quase não foi possível perceber, mas eu consegui sentir a presença de três anjos aqui. – Falou uma voz vinda das sombras do interior da fabrica abandonada, de onde surgiu um jovem, ele deveria ter mais o menos a minha idade, usava sapatos de couro pretos, calça preta social e uma camisa branca com as mangas erguidas até os cotovelos. – E parece que eu encontrei aqui exatamente o que estava procurando! – Ele afirmou com ar sugestivo enquanto olhava para Thomas.

– O que ele quis dizer com três anjos? – Sussurrei para Pascal.

– Ele não pode ver nem sentir Raphael, é como o que Thais fez com aquela comissária de bordo quando impedimos aquele avião de cair. – Ele explicou. – Pelo menos, não enquanto ele quiser se manter ocultado.

Notei que começava a se movimentar e então me preparei para disparar contra ele, mas depois que enverguei meu arco, não consegui mais soltar a flecha. Então um forte impulso em mirar e disparar em Thomas, que estava a pouco mais de dois metros a minha frente de costas para mim. Lutei contra a força desse impulso e senti com isso uma grande preção como se minha resistência provocasse uma tenção que seria capaz de quebrar os meus braços. Justo naquele momento, eu não esperaria por uma coisa assim. Pergunto-me se foi assim que Allan se sentiu.

Thomas se virou para mim e me olhou com o canto do olho, e então aquela sensação desapareceu. Pascal se demonstrou incomodado nesse momento.

– Obrigado Thomas, eu... – Perdi a fala quando percebi que não conseguia sair das limitações do circulo azul. Eu estava preso dentro dele, junto com Pascal.

– Este círculo pintado no chão esconde outro formado pela combinação de quatro símbolos criptográficos que se repetem varias vezes, e foi feito para mantê-lo protegido no caso de algo assim acontecer. – Disse Pascal com ar incomodado. – Mas só você deveria estar aqui dentro.

– Não nos deveríamos agir em grupo, Thomas não pode faz... – Pascal me interrompeu.

– Esta vai ser uma luta de cavaleiros! – Pascal explicou cruzando os braços. – E lutas de cavaleiros são sempre de um contra um. – Pascal parecia contrariado, mas não iria fazer nada para sair daquele circulo.

Vinicius fechou seu livro, parecia que ele havia decidido prestar atenção para a batalha que estava para começar. O recém chegado sorriu e encarou Thomas.

– Eu estava definitivamente certo, e quem diria, você é um cavaleiro templário.

Thomas pareceu apertar com mais firmeza o cabo de sua espada.

– Pelo visto o que tem em mente é uma luta um a um, para mim nada poderia ser melhor. – O jovem sorriu e então se transportou surgindo frente a frente com Thomas, ele tinha armas iguais as de Thomas e desferiu um ataque vertical contra ele, que se defendeu com seu escudo e recuou.

Os dois entraram em um combate de espadas como aqueles de filmes medievais, a destreza e técnica dos movimentos eram de fato impressionantes, e em um ataque de Thomas que foi bloqueado por nosso intruso, percebi que o símbolo estampado em seu escudo era principal diferença entre suas armas. O oponente de Thomas tinha uma lua minguante estampada em seu escudo. A atenção de Vinicius havia sido totalmente tomada por aquele confronto.

Eu assistia a tudo apreensivo, não queria que Thomas lutasse sozinho. Mesmo ele sendo forte, estava claro que seu rival era também muito hábil com a espada. Levei minha mão direita até minha aljava, mas senti a mão de Pascal segura-la me impedindo de agarrar uma flecha.

– Não vai adiantar, mesmo que queira, esta proteção feita por Thomas não vai permitir que seu ataque saia de dento do círculo, assim como você e eu também não posso sair. – Pascal explicou um tano contrariado. – A única coisa que podemos fazer é assistir essa luta assim como Raphael.

– E você Vinicius, por que não faz nada? – Perguntei.

– Thomas queria esta luta, por isso permiti a entrada deste homem, não seria justo agora interferir. – Ele respondeu, com a atenção fixada na luta.

– Ei Micael, o que sabe sobre os templários? – Pascal me perguntou.

– Não muita coisa! – Eu respondi.

– Então preste atenção na luta de Thomas, há muito que se aprender. – Pascal me respondeu.



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Notas finais do capítulo

ESTOU BEM INSEGURO COM RELAÇÃO A ESTE CAPITULO, ESPERO QUE NÃO O TENHAM ACHADO MUITO MASSANTE. EU TINHA A INTENSÃO DE FAZER ESSA TRANSIÇÃO DE TEMPO EM UM CAPITULO MAIS CURTO, E ACHO QUE POSSO TER ACABADO ESCREVENDO UM CAPÍTULO MUITO CANSATIVO, MAS PROMETO UMA MELHORA PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO. É QUE AINDA HÁ MUITAS QUESTÕES A SEREM EXPLICADAS.