The Best Swimmer escrita por AlohaHawai


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Vcs podem me matar, é sério, se quiserem nem precisam mandar reviews, pq esse capiulo ficou uma DROGA! Devo ter feito ele em uns 10 minutos, só pra não deixar de postar nada. É que meu, minha vida tá corrida dms, eu até pensei em desistir da fic... Mas nossa, n posso fazer isso! Então peço que me desculpem de novo e sl, gostem do capitulo...



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— Finalmente convencemos essa chata. — disse Spenser e deu uma risada alta

Eu ainda estava meio chocada, mas consegui voltar à cabana antes que eles saíssem. Voltei a me deitar e fechei os olhos, fingindo que ainda estava dormindo. Eles não podiam descobrir que eu havia escutado. Ouvi a cabana se abrir e passos sobre o chão molhado e coberto de neve.

Não conseguia acreditar. Tudo bem que estranhara o fato de eles terem me querido como aliada, mas imaginei que como eu morava em um Distrito Carreirista até teria uma chance. Mas nunca imaginara que eles queriam me matar, e muito menos que esse havia sido o plano deles desde o Centro de Treinamento.

Uma coisa estava certa, eu precisava fazer alguma coisa. Não conseguiria dormir bem imaginando que a qualquer hora alguém enfiaria uma faca em minhas costas, era completamente torturante.

Então depois de pensar e pensar, resolvi que ia fugir. Tudo bem que eu não aguentaria muito e precisaria de comidas. Decidi que quando escurecesse, pegaria uma das mochilas grandes, colocaria o tanto de comida possível, um saco de dormir e o resto que estava em minha própria mochila. Seria meio difícil e com certeza eles iriam querer me matar quando descobrissem, mas eu não passaria sequer uma noite nesse maldito acampamento.

Fiquei mais um tempo dentro da cabana, mas depois resolvi sair. Os garotos estavam sentados em um circulo, havia uma fogueira no meio deles e todos estavam com pacotinhos de comida nas mãos.

— Bom dia. — abri um sorriso e fingi estar bocejando. Me aproximei deles, peguei uma lata com comida enlatada, o que era terrível, mas era o que tinha, e depois me sentei — Parece estar mais frio.

— E está. Esses caras devem estar brincando com a gente. — disse Tom bufando, em seguida ele revirou os olhos.

xxx

Provavelmente já haviam passado das cinco horas da tarde, isso porque o sol já estava sumindo. As coisas estavam tediosa, como sempre, e eu já estava me sentindo bem acostumada com isso. Era uma chatisse. Olhei em volta, havia alguns pássaros voando por cima das arvores, mas nada além disso, não havia sequer um daqueles barulhos assustados e amedrontadores que você imaginava escutar quando estava em seu primeiro dia da arena.

Pense em um jogo chato, era esse. Eu nunca havia visto um Hunger Games desse jeito. Tinha cem por cento de certeza que após isso, o Idealizador chefe, Fox, seria executado pelo Presidente Snow. Isso sempre acontecia. Quando algum jogo era chato, como esse, o Idealizador presente morreria e outra ocuparia o seu lugar.

Tite estava sentada em frente à fogueira. Seus olhos estavam meio inchados e pude ver que seu nariz estava vermelho, como um tomate. Dei uma risadinha baixa e logo fui me sentar ao seu lado.

— Você está bem? — perguntei

Parecia ser falsidade minha, sabe, após ter descoberto que eles queriam me matar, e agora vir toda bonitinha para cima dela, mas eu não poderia culpa-la. Uma hora isso teria um fim, e o jeito mais fácil de acabar de uma vez, seria matando um por um.

— Mais ou menos. — ela disse por fim — Sei lá, acho que tenho saudades de casa.

— É, eu também. — suspirei — Da minha mãe, da minha irmã...

— Eu tenho um namorado, sabe!? — ela olhou para mim com olhos brilhantes — Ou tinha, vai saber.

— Tinha?

— É. Nós terminamos um pouco depois que meu nome foi anunciado. — ela deu de ombros e olhou para baixo — Eu não queria que ele ficasse preocupado comigo, e muito menos se sentisse mal caso eu morresse... Queria que ele tivesse uma namorada, e fosse feliz com ela.

Olhei para Tite, provavelmente de boca aberta. Ela parecia estar sendo tão sincera comigo, que eu nunca imaginaria que ela era uma daquelas “carnificinas” que não ligavam em matar as pessoas. Ela realmente tinha uma vida naquele distrito, e como qualquer garota bonitinha, ela tinha um namorado.

— Todos nós tínhamos uma vida.

Ela olhou para os lados, como se estivesse procurando alguma câmera. Mas era obvio que ela sabia que estávamos sendo filmadas. Estávamos em um reality show, qual é.

Tinhamos, porque a Capital fez questão de destruir tudo. — ela deu de ombros — Quer saber? Tanto faz.

Assim ela passou a palma da mão no nariz, se levantou e pegou um pouco do bifinho que estava dentro de uns dos sacos. Em seguida, entrou na cabana que estava dividindo com os garotos.

Olhei para os lados, essa seria uma ótima para fugir, todos estavam dormindo. Mas eu sentia que não poderia deixar Tite aqui, sozinha. Quero dizer, estaria ela e os dois garotos, com quem mais ela poderia se abrir? Britney estava morta, e eu sabia que ela era a única que Tite considerava como uma “amiga”.

Balancei a cabeça em forma de reprovação, eu estava ficando louca! A garota estava querendo me matar e eu aqui, sentindo pena dela. Você tem que parar de ser idiota Annie, pensei e revirei os olhos.

Em silencio, entrei na cabana que estava e peguei minha mochila. Coloquei o saco de dormir, o negocio que estava usando como travesseiro e sai. Peguei um pouco de comida e coloquei dentro da mochila, principalmente as latinhas com carne e um pouco dessas framboesas que vinham em saquinhos. Além disso, fiz questão de pegar duas garrafas terminas e enche-las de água.

Não havia ninguém me vendo, e logo que pude, sai em silencio do acampamento. Eu não sabia para onde ia e nem o que fazer, mas se ficasse o mais longe possível deles estava ótimo!

Andei em frente, esbarrando em alguns galhos pontudos e folhas secas que faziam um barulho insuportável. Depois de mais ou menos meia hora, eu já estava bem longe deles, acho que estava indo para o norte da arena, perto das montanhas e do ponto em que acabava.

Andei, andei, andei, andei e andei, o máximo que minhas pernas podiam aguenta, até que resolvi parar perto de um grande pedra cinza. Me sentei sobre as folhas secas, temendo o que havia embaixo delas, e encostei minha cabeça. Minha respiração estava fraca e minha cabeça latejava.

Fechei os olhos, eu precisava descansar um pouco. Logo que minha respiração ficou mais estável e eu estava sentindo que cairia no sono, me preparei psicologicamente para o que viria a seguir, porque de um jeito ou de outro, eu sabia muito bem qual seria o “sonho dessa vez”

O dia estava meio ensolarado, mas havia bastante nuvem no céu. Tudo estava silencioso, como se as pessoas estivessem se preparando para o que estava por vir. Sim, era o famoso Dia da Colheita.

Acordei como todas as manhãs, minha mãe preparou um daqueles pães gostosos e salgados, me serviu um suco de laranja delicioso e depois colocou um vestido florido, transformou meus cabelos em duas tranças e por fim decorou com uma tiara. Eu estava fofa, mas não precisava, tinha apenas oito anos e não seria escolhida.

Depois que fiquei pronta, a esperei e em minutos saímos de casa, seguidas por nossos vizinhos e amigos. Todos se reuniram na praça após as devidas badalas, agora tínhamos que esperar.

Como todo o ano, uma mulherzinha estranha e engraçada apareceu no palco, e em seguida apareceu um filme. Eu estava bem acostumada com isso, e não era nem um pouco significante para mim.

Claro, não prestei atenção em nada. Estava de mãos dadas com a minha mãe, mas fiz questão de levantar a cabeça e procurar alguém na fila de garotos com 13-14 anos. Não era alguém, mas sim ele. Finnick já tinha quatorze anos, e há dois anos tinha o seu nome dentro daquela bola de vidro. Mas eu tinha certeza de que ele não seria escolhido hoje, certeza absoluta.

Ah, como eu era infantil.

Ele estava lá. Com seus cabelos loiros e ondulados voando, um rosto calmo, um sorriso no rosto. Logo que olhei, ele se virou para mim e abriu um grande sorriso, o que fez meus olhos se iluminarem. Repentinamente acenei, o que fez com que minha mãe me desse um tapa de leve na cabeça, fazendo-me parar.

Não prestei atenção em muita coisa, na realidade, estava somente olhando para ele. Era para ele que eu olhava todos os dias, e continuaria olhando para o resto da minha vida.

Até o momento em que minha mãe me mandou ficar quieta, e meus olhos subiram para o palco. A mulher da Capital acabara de tirar o papel da bola de vidro grande dos garotos e estava fazendo um grande suspense para anunciar o tal “sortudo”.

— Finnick Odair. — ela disse. E quando vi o garoto subir ao palco, meus olhos se arregalaram e eu senti um grande quantidade de lagrimas descendo em minhas bochechas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido, fazer o que, e desculpem dnv!! Xoxo, District 4, and may the odds be ever in your favor (;



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